A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 22
Realmente Ruim


Notas iniciais do capítulo

me desculpeeeeeeeeem!!!!! T.T séeéééério. eu perdi o pen-drive que eu guardava os capitulos e só achei agora pouco, me desculpem meeeeeeesmo. Sério vou compensar, o proximom vai sar bem rapidinho prometo!!!!



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Capítulo 22 – Realmente Ruim.

Outubro de 1935.

Ainda no Tennessee.

Emmett realmente trouxe uma coisa que nem mesmo Rosalie conseguiu: exasperação.

Claro, a Hale fora o motivo da perda de paciência de Edward e Bella, mas com ela a reação era raiva. Já com Emmett era meio desesperador como ele conseguia estressar todos dentro daquela casa.

Assim como aconteceu das outras vezes, Carlisle continuava a fingir enquanto o mais novo membro da família se habituava à nova realidade, assim como Esme, Edward e Bella.

O homem estava passando pelo período mais difícil na vida de um vampiro: o primeiro ano. Ainda como recém criado, os três “filhos” mais velhos tinham de ficar constantemente o vigiando, não ajudava o fato que Emmett, mesmo para um recém criado, era tão forte. Por isso que quem mais o vigiava era Bella, com seus escudos era fácil evitar que sangue fosse derramado, não que isso o impedisse de já ter acabado com quatro homens que acabaram por estar no lugar errado na hora errada e duas mulheres que foram corajosas em se aproximar dos filhos da excêntrica família.

Mas isso era o esperado de um vampiro tão jovem. O que Rosalie viu como a maior fonte de irritação desde que se uniu aos Cullen, o novo objeto de sua afeição viu como a melhor fonte de risadas: o dom de Edward e a máscara de frieza de Bella.

Com o primeiro era bem simples, ele pensava coisas inoportunas e que fariam um humano vomitar ou ficar vermelho como um tomate. Mas já que Edward não era, o vampiro arregalava os olhos e parecia mortificado. E era exatamente as diferentes reações de Edward que causava as risadas de Emmett.

Bella sempre parecia calma, sempre com a expressão perfeitamente composta. A diversão estava no esforço que o recém criado botava para quebrá-la completamente. Qualquer mínima mudança era motivo de comemoração. Irritação, exasperação, incredulidade, nojo, qualquer coisa, sendo que sua primeira reação foi o erguer de uma das sobrancelhas. Mas seu principal objetivo era arrancar uma risada, não um risinho pequeno que podia ser disfarçado, e sim uma gargalhada alta. Até agora nada, mas ele conseguia ser teimoso.

Já Rosalie... surpreendeu a todos quando após três meses da transformação do MacCarty os dois começaram a namorar. Isso rendeu um bufo de Edward: “A dupla Irritante”, como ele chamava.

Na verdade foi tudo tão rápido que os outros, tendo todos nascidos antes ou no começo do século vinte, ficaram meio envergonhados quando chegaram de uma viagem de caça e ele estavam se beijando como dois selvagens no chão da sala.

A relação começou assim mesmo. Um dia Emmett e Rosalie estavam sentados no sofá, olharam para o outro e se atacaram. Abrupto desse modo.

Mas apesar de tanto Esme quanto Carlisle terem pego os dois em várias situações, não se podia negar as mudanças na loura. Estava bem menos irritadiça, mais serena de certa forma.

Eles namoravam em qualquer superfície possível, seja mesa da sala, cama – que foi presente de uma envergonhada Esme – em cima dos capôs dos carros, que, é claro, não sobreviviam e, para horror de Edward, em cima de seu piano.

A relação deles desde o começo foi física, não era muito de surpreender, na verdade.

Emmett era exatamente perfeito para Rosalie. Ele era simples de entender e valorizava muito o físico, era gentil apesar de seu caráter meio abrutalhado de natureza, vivia sorrindo e trazia um sorriso no rosto geralmente franzido de Rosalie.

E Rosalie era perfeita para Emmett, era alguém que se podia admirar a primeira vista, com atitude, competitiva que não suporta que passem por cima dela.

Apesar das mentes superficiais, a relação era tão profunda quanto a de Carlisle e Esme ou a de Bella e Edward.

Mas nem tudo era direto e simples como a mente de Emmett e sua relação com Rosalie.

A família de Emmett, numerosa e praticamente auto-sustentável, dependia do que ele conseguia caçar. A sobrevivência deles dependia do homem que ele já não podia ser e ele não podia deixá-los desse modo.

Depois de uma longa conversa, Edward havia lhe emprestado uma pequena fortuna. O bastante para todos viverem rústica, porém confortavelmente.

Depois disso Emmett nunca mais olhou para trás. O moreno nunca foi de lutar contra situações que estivessem além de seu controle, ele era apenas... feliz por natureza.

Uma coisa era inegável, apesar de todos os... contratempos.

Emmett trouxe diversão àquela casa. Claro, Edward, Bella e às vezes Carlisle se divertiam fazendo pequenas lutas.

Bella tinha seus livros, sua pintura.

Edward tem sua coleção de carros e a música.

Carlisle tinha sua vocação, o que para ele, era um sonho realizado. Seus livros antigos e seus objetos de artes.

Esme se focava na restauração de casas antigas, adorava decorar antigos ambientes e trazê-los de volta à sua antiga glória.

Rosalie, por incrível que pareça, se interessou por mecânica e estava melhorando nisso.

Mas não tinham um motivo para rir ao ponto de, se fossem humanos, ficarem ofegantes. Emmett trouxe isso.

Seja insistindo em ajudar Esme nas tarefas de casa, o que resultou nos jalecos de Carlisle multicolorido graças a ter misturado roupas brancas com coloridas, seja alguns dos preciosos quadros de Bella sendo totalmente destruídos, o processo não foi exatamente explicado, só tinha alguma relação com uma marreta de carne, que assim que mencionada Emmett teve uma Bella abanando uma mão pequena e branca em sua direção com um raivoso:

–Não toque mais no assunto. Perdi o interesse.

Bastava dizer que a família Cullen apesar das circunstâncias serem mais violentas, graciosas e rápidas devido a que raça pertencem, nunca passou por situação tão normais... ou algo perto disso.

História número um: a tinta.

Bella estava fazendo sua macumba como Emmett denominou quando viu como ela pintava seus quadros. Os potes de tinha, os suportes de pincéis, palhetas, água e um pano voando de lá pra cá parecia bruxaria ele concluiu quando teve de desviar de um pote de tinta vermelha que acabou por explodir quando foi lançada a toda velocidade contra parede em frente a porta do quarto de pintura de Bella.

–BELLA! EMMETT!

Mesmo o musculoso Emmett teve de se encolher quando ouviu a voz irada de Esme, Bella parecia igualmente aterrorizada. Esme não gostou de ter tinha vermelha escorrendo de suas paredes creme impecáveis.

História número dois: o telefonema.

Antes que Edward, o responsável por Emmett aquela tarde enquanto os outros resolviam seus próprios assuntos, pudesse impedir, Emmett já havia atendido o telefone da casa. Ao invés do usual: “Residência Cullen, quem fala?”, Edward não deveria estar tão pasmo quando sequer teve tempo de reagir uma vez que Emmett pensou ao mesmo tempo em que falou... em suma não pensou nem por segundo antes de saudar:

–Funerária Santa Maria, sua morte é a nossa alegria, em que posso ser útil?

História número três: palhaço.

Os Cullen sempre tentam não chamar a atenção, mesmo que muitas vezes não consigam, então usam roupas neutras, branco, cinza, preto, às vezes um creme ou marrom.

Apesar de todos terem roupas com cores mais vivas: alguns vestidos rosas, camisas verdes etc. etc. só as usam quando a situação é possível.

Quando Emmett completou quase um ano, Carlisle pensou que podia fazer um teste com uma rápida passagem pela cidade, longe das multidões.

No geral quando fazia essas pequenas excursões tentavam ao máximo não chamar a atenção. O que não acontecia quando um homem de 1m95 estava com uma camisa vermelho vivo e um chapéu com uma pena roxa gigante.

Emmett saiu de casa e se encontrou com os outros, já vestido assim; resumindo foi um dia bem interessante na cidade.

É claro que houve várias outras ocasiões nas quais os Cullen tiveram a impressão de estar vivendo com uma adolescente problemática.

Mas dava para perceber as drásticas mudanças em cada um ali com a nova presença.

Rosalie, é claro, estava bem mais calma, mais feliz, sorria com mais freqüência. Estava mais leve e não se irritava tão mais facilmente, apesar de ainda dar nos nervos dos Cullen mais novos, o que era algo em comum que tinha com seu parceiro.

Esme pela primeira vez estava vivendo o que era ter de dar educação a alguém. Para ela, Emmett era como um bebe, em muitos aspectos ela estava certa.

Carlisle o ensinava a lutar; era divertido ver o quanto Emmett gostava dessa parte da nova vida; e ele não lutava com aquele instinto assassino que era comum na espécie; mas sim de um garoto que estava apenas sendo o que era.

O novo integrante trouxe o lado mais leve e divertido de Edward, os dois faziam apostas bem brutais, lutavam e Edward tinha de admitir, mesmo para um vampiro Emmett tinha uma força brutal; apesar do mais velho (N/A – sempre que eu faço uma referencia de idade, é por físico não o real, porque se fosse assim então Esme seria mais nova que Bella e Edward, e tudo estaria muito confuso) o irritá-lo tanto, Emmett era o irmão perfeito.

Bella pensava o mesmo. Quando humana até pensou na possibilidade de ter um irmão, só que mais velho. Alguém da família que cuidasse dela ao invés do contrário. Emmett preencheu esse espaço perfeitamente. Divertido, animado e companheiro. Ele não hesita em ajudar, apesar de que em algumas ocasiões ele realmente não precisaria ajudar...

Mas dava para ver que não ia ser realmente ruim.


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