A Different Point Of View escrita por Justine e Mari


Capítulo 10
Casa Comigo?


Notas iniciais do capítulo

oi, eu NÃO sou a Justine, sou a prima dela, me chamo Mariana, eu vou postar os capitulos que ELA escreveu quando ela não puder, por exemplo, no fim do mes ela viaja e se ela me mandar os capitulos eu posto.

Justine: esse tá meio podre, mas.... enfim, to postando antes pke eu já tinha ESSE cap quase pronto, eu ia coloca outro cap antes desse aki que só tá no começo, mas eu resolvi mudar de ultima hora e tá aqui...
sugestões, elogios, xingos... hahaha
bom eu não sei quem foi agora, já que eu quase nunca respondo reviews, só que alguem disse que a narração precisava de uma melhoras, bem, me deem sugestões do que pode ser melhorado que eu vo me esforçar. Eu pessoalmente não vou postar pke eu vo passa uns dias fora de SP agora e outra vez mais pro fim do mes, mas vou manda via e-mail pra minha prima Mari para ela postar.
é isso
e boa leitura



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Capítulo 10 – Casa Comigo?

Final de novembro de 1921...

Ainda em Ashland...

Brincava com o anel de sua mãe, o girando entre os dedos, estava sozinho em casa, Carlisle estava trabalhando e Bella e Esme foram caçar juntas.

Suspirou e depois bufou, suspirar era a única coisa que estava fazendo e isso estava ficando ridículo, queria se casar com Bella e era extremamente irônico que agora, quando finalmente encontrara alguém com quem queria passar o resto da eternidade, mesmo que no caso deles seja literalmente, não conseguisse fazer a droga do pedido.

Aquela casa com certeza estava se tornando um belo túnel do amor. Dois casais constantemente em namoro, apesar de Esme e Carlisle serem ligeiramente mais discretos, mas as demonstrações de afeto por vezes, um pouco sem pudores de Bella e Edward foram atribuídas a pouca idade em que foram transformados e assim, a pouca idade que sempre vão agir.

Era uma boa coisa terem sido transformados em épocas conservadoras e em famílias que se preocuparam em “prendá-los”.

Edward escutou dois passos quase na trilha da casa, ambos ritmados e graciosos, mas o primeiro, que estava mais à frente era mais espaçado e ligeiramente mais leve, o segundo produzia mais atrito, com certeza pelo fato de Esme estar usando a força extra para acompanhar Bella que estava ansiosa para reencontrar Edward.

Guardou o anel e voou até a quem pretendia se dedicar pelo resto de seus dias.

-Olá.

-Olá – respondeu com um sorriso que logo foi tapado pelos lábios de Edward.

Somente quando os dois terminaram, Esme se fez presente.

-Onde está Carlisle?

O relógio marcava 5:30 da tarde em ponto, o serviço de Carlisle terminava às cinco...

-Já deve estar chegando, ele ligou enquanto vocês caçavam e disse que ia demorar um pouquinho para acertar sua transferência.

Agora que Esme já tinha 4 meses e estava mais confiante nessa nova vida, os Cullen se sentiam seguros o bastante para se mudarem novamente, estavam pensando talvez em outro país, Rússia quem sabe.

Bella, Edward e Esme estavam pensando em fazer algum curso enquanto Carlisle trabalhava, começando a ter variados interesses, Bella e Esme estavam ansiosas por isso, quando humanas não tiveram a oportunidade de estudar integramente, uma vez que as famílias as restringiam. Claro que Esme teria de esperar mais um pouco, mas agora que tinha a chance de fazê-lo estava extasiada.

A relação delas estava progredindo, Bella estava começando a parar de pintar a mãe, ainda passava bastante tempo tentando retratá-la como se lembrava, no entanto passou a se ocupar com outras atividades para manter-se ocupada, dentre elas tocar violino enquanto Edward tocava piano.

Essa era outra atividade que Esme gostava, vê-los tocando a alegrava e uma vez se arriscou em pedir que Edward lhe ensinasse a tocar piano, não sabia se conseguiria a mesma graça de Bella se tentasse tocar e dançar aqueles movimentos complicados ao mesmo tempo.

Edward e Esme também estavam progredindo, Esme lembrava em muitos aspectos, Elizabeth Masen, e Edward estava prendendo a gostar de atenção maternal novamente.

Este não pensava que alguém que tenha vivido tanto como Bella apreciasse de repente a presença de alguém, tecnicamente mais novo que si, lhe tratasse como filha, mas Bella estivera tão presa ao passado, e assim recebeu, talvez não inicialmente, mas de braços abertos uma nova oportunidade de ter uma mãe. Edward era suficientemente jovem para apreciar isso também.

Inicialmente só tratava Esme com cortesia e educação, mas aos poucos, a mulher estava conseguindo fazê-lo recordar da mãe, Esme está fazendo as lembranças de Elizabeth felizes e não saudosas e tristes, ao qual Edward era grato.

Os dois conversavam bastante, Edward fazia dois anos que saíra do estado ensandecido de recém criado e foi com vergonha que admitiu as duas vezes em que não conseguira se refrear a tempo, era incrível para ela mesma, que Esme tenha o consolado quanto o assassinato de outra pessoa, mas se sentia no dever de fazê-lo, já que foi quem melhor a consolou quando ela mesma cometeu um deslize.

Dessa vez não poderiam contar com Carlisle e Bella, nenhum dos dois nunca havia provado sangue humano, então não sabiam como era o remorso de terem tirado uma vida. Nenhum dos dois os culpava, sabiam que ao escolher abnegar o sangue humano o autocontrole viria mais facilmente, no entanto o período duro de recém criado que ambos enfrentariam era o mesmo.

Era agora, observando Esme e Bella rirem juntas enquanto a última tentava ensinar algumas notas no piano à Esme, viu que era sua oportunidade.

O piano já havia chegado há alguns dias, Edward o escondeu perto da entrada da floresta, assim que Bella saísse para caçar com Esme e Carlisle, ele arrumaria tudo e convenientemente o outro casal desapareceria.

Está tudo pronto, filho?

Balançou a cabeça para o loiro que acabara de chegar, estava abraçado a Esme que logo pensou a mesma coisa e este fez o mesmo gesto.

Então vamos lá. Até sua voz mental feminina estava animada.

Os três saíram e Edward não perdeu tempo, assim que não pôde mais ouvir seus pensamentos ou passos começou a arrumar tudo.

-Eu não entendo o motivo de irmos caçar agora, cacei não faz nem três dias e sei que vocês dois caçaram ontem de manhã.

Bella não estava reclamando só não via motivo em sair para caçar tão desnecessariamente.

-Ora, querida, seja mais compreensiva, Esme está com sede.

-Como? Vocês saíram para caçar ontem de manhã – repetiu meio confusa.

-Recém criada, lembra? Vamos, você não teve de passar por isso.

-Tudo bem, tudo bem.

-Desculpe, querida, por ter te tirado de casa desse jeito – Esme não estava arrependida, mas deu mais credibilidade olhando para baixo e mordendo o lábio.

-Ah, Esme, o que é isso, eu não me incômodo nem um pouco.

Agora estava tudo pronto, Edward tirara  o antigo piano e colocara o novo no lugar, o anel estava preso em uma corda de uma das teclas principais, assim que Bella abrisse o piano para ver o que estava acontecendo, a primeira coisa que veria seria o anel.

E bem à tempo, demorara mais para fazer tudo do que esperava e logo já escutou três passos distintos em direção à trilha principal, ou talvez só pensou que demorou muito ou ter ficado mexendo na posição do anel e do piano de cinco em cinco minutos.

Bella entrou sozinha em casa, enquanto Carlisle e Esme davam a desculpa de que queria caminhar um pouco, estranhou, mas não comentou nada.

-Oi...

A cabeça da garota estalou da direção dele e com um sorriso gigante, Bella pulou em cima de Edward que divertido a rodou.

-Olá...

-Estava pensando em tocarmos alguma coisa juntos – e indicou com a cabeça o novo piano, não estava inclinado a soltar Bella ainda, cuja boca estava aberta em surpresa.

-Ah, meu Deus! Eu adorei!

Ele a soltou e Bella correu até o novo piano, era marrom cor de terra, brilhante  e de madeira polida, lindo.

-Que tal Vivaldi? – Edward ofereceu, lhe estendendo uma mão para ajudá-la a se sentar.

Assim que toou a segunda nota, o piano lindo e maravilhoso produziu um som oco e pesado, ficou horrorizada, nunca pensou que um piano daqueles originaria um som tão tosco.

-O que aconteceu, Bella?

-Ahm... espera deve ter alguma coisa nas cordas – não era possível que um piano daqueles fizesse tal coisa, abriu o tampo e seus olhos se voltaram para a corda correspondente da tecla.

Estacou. Um anel de ouro branco estava preso na corda, o aro era trançado em uma complicada trança que um humano nunca perceberia que na verdade eram vários ramos de frésias entrelaçadas umas as outras formando o aro. No topo, tinha um diamante grande e ricamente cortado contornado por mais frésias, elas também emolduravam os pequenos diamantes em volta do maior. Era delicado, de bom tamanho, nada muito extravagante, mas também nada simples. Perfeito.

Ela sentou novamente no banco do piano, dessa vez segurando o anel e voltou seus olhos para Edward que nem estava mais sentado ao seu lado, havia dado a volta e agora estava de joelhos a sua frente com um belíssimo buque, tinha rosas, lavanda, flor de laranja e claro, frésias.

-Edward? – sua voz estava fraca e quase gagueja.

-Bella Marie Swan, eu a amo mais do que já amei qualquer coisa na minha vida, mais do que a minha própria vida e gostaria de me unir a você de todas as formas. Quer casar comigo?

A boca de Bella parecia que nunca mais ia se fechar. Casamento. A única vez que pensara em casamento, fora quando seu pai lhe informou que iria se unir com Nicolay Ivanov, não estava feliz nem satisfeita, mas ia obedecer o pai. Fora isso, nunca em seus 106 anos, pensara em encontrar alguém que amasse e a amasse e se unir a ele conjugalmente. Claro que também nunca pensou que ia se tornar uma vampira, viver todos esses anos e encontrar Edward.

Mas encontrara e se apaixonara, mesmo assim nunca pensou em se casar com ele, para ela que já vira tantos casais de nômades sem anel nos dedos, sua relação com Edward seria para sempre assim: amantes, amigos, companheiros, namorados, mas nunca marido e mulher.

No entanto, via como Edward queria isso, seus olhos dourados em chamas, a expressão ansiosa e feroz.

E pela primeira vez em sua longa vida, pôde se imaginar com clareza em um vestido branco, andando a marcha nupcial de encontro a Edward. E gostara e queria isso.

A única coisa que conseguiu sair de seus lábios quase imóveis foi um singelo e quase sussurrado:

-Sim.

Edward abriu um sorriso enorme, Bella quase se preocupou de que suas bochechas quebrassem, pegou o anel das mãos dela e o deslizou pelo dedo anelar da mão esquerda. Nenhum dos dois sabia nem queria dizer nada, no segundo seguinte estavam se beijando com força.

Ainda não haviam “dormido” juntos, Edward queria fazer as coisas direito e Bella nunca tentou avançar, ela pensava que os dois iam progredir juntos, mas agora com o compromisso de pé, os dois se permitiam avançar mais um pouco.

Bella estava deitada no sofá com Edward em cima de seu corpo quando escutaram passos de dois vampiros se aproximando. Pulando do sofá e ajeitando as roupas a tempo de Carlisle e Esme passarem pela porta e deduzirem pelo estado dos dois que a resposta foi “sim”.

-Parabéns, filha – Carlisle estava emocionado, conforme os anos se passavam, via a frieza que Bella tinha quando o assunto era amoroso e agora aqui estava ela, radiante por ter sido pedida em casamento.

Esme abraçou Bella com força e esta quase teve de pedir que afrouxasse um pouco o aperto.

  Os meses que se seguiram foram ocupados por vários planejamentos, decidiram se casar em uma das mansão Cullen, convidaram os Denali e vários outros amigos que Bella e Carlisle fizeram durante suas viagens.

E assim se passaram nove meses...

1º de Agosto de 1922.

Chicago, Illinois.

A casa dos Cullen estava mais cheia do que o costume, as três irmãs Denali estavam eufóricas por ver Carlisle com uma parceira e mais ainda ao ajudar nos preparativos do casamento do “xodó” delas. Esme, Carlisle, Bella e Edward decidiram realizar o casamento em Chicago, terra natal de Edward.

Bella e Edward haviam escolhido um belo convite. Era uma pasta de couro castanho com retoques e acabamento em metálica cor de cobre dentro estava preso um papel de seda marfim com belos entrelaçados de rosas e frésias.

Carlisle Cullen e Esme Anne Platt

Tem o prazer de convidá-los

Para a cerimônia de casamento de

Edward Anthony Masen e Bella Marie Swan

A cerimônia será realizada no dia 13 de agosto de 1922 às 16h.

Na residência dos Cullen em Chicago Illinois.  

Haviam decidido decorar o local com várias pétalas de rosas brancas e vermelhas pelo chão.

Na entrada havia uma grande guirlanda com flor de laranjeira e rosas. As fileiras de cadeiras estavam decoradas por um grande e mesmo assim delicado arranjo de rosas brancas e vermelhas, havia um leve salpico de ramos de frésias nos arranjos.

O salão da mansão dos Cullen estava quase irreconhecível.

O juiz de paz seria humano, bem como alguns convites para humanos que a educação dos Cullen obrigou a enviar.

Faltavam exatamente doze dias para o casamento, as três irmãs Denali estavam quase pondo a casa a baixo, Eleazar e Carmem conversavam calmamente com Carlisle e Esme, enquanto Edward saiu, “convenientemente” para caçar e deixou Bella exposta as três “loiras loucas”. Agora mesmo estavam acertando se a cor do tecido que prenderia os arranjos seria marfim, mesma cor do vestido de Bella, ou branco perolado.

Tanya queria o branco perolado, dizia que o brilho do tecido ficaria lindo com a quantidade certa de luz natural.

Já Katrina queria o marfim, faria uma bela referencia ao vestido de Bella ao mesmo tempo em que era discreto e elegante.

A primeira retrucava que a atenção devia estar em Bella, não na decoração idiota.

O que quase deu um ataque à Irina, que falou para não culpar a decoração, Bella ia se destacar mesmo se os Deuses reconstruíssem a casa toda.    

-Queridas, por que vocês não misturam os dois tecidos?

Bella lançou um olhar grato à Esme quando as três irmãs pararam de discutir e concordaram com ela.

E era só o que faltavam, os tecidos serviriam para fixar os arranjos no começo das fileiras, um maior, gigante e o mais belo seria suspenso em cima dos noivos, era quase uma guirlanda que ficaria posicionada como se fosse um candelabro, várias faixas de tecido o prenderiam ao teto, intercalando marfim e branco perolado.

No jardim seria feita a recepção e ao lado da casa, Carlisle havia construído uma espécie de complexo junto à casa, as paredes e o teto era no estilo de uma treliça, tão alto quanto o teto dentro da casa, foram dispostas várias mesas ricamente decoradas com flor de laranjeira e frésias, havia uma pista de dança grande e extensa, bem como uma plataforma perto desta, também havia a mesa para o buffet, os vampiros não iam comer, mas graças às vistas humanas, teriam de manter o show.

Então havia o vestido, foi Bella mesma quem o havia desenhado com uma ajudinha de Esme, a única coisa que ela revelou sobre ele foi a cor: marfim. O estava mantendo em sigilo absoluto, mantinha o escudo em volta de Esme constantemente.

Onze dias se passaram como um flash, o casamento seria no dia seguinte, pela expressão de Bella parecia que nada estava acontecendo já a de Edward, uma bomba ia explodir em qualquer momento, mas o sorriso imenso parecia grudado em seu rosto.        

Não que Bella não estivesse ansiosa. Quem realmente a conhecesse conseguia ver o brilho intenso de seus olhos dourados  e ela estranhamente adquiriu o habito de esfregar as mãos, mordia o lábio com mais freqüência, os sinais de nervosismo dela eram discretos e alguém que não fosse realmente observador nunca os notaria.

Desde humana tinha o dom de esconder sentimentos e reações negativas, era bem transparente quanto às outras emoções, mas conseguiu aperfeiçoar depois da transformação, então ninguém poderia adivinhar nada pelo seu rosto se ela não deixasse.

-Querida? – era a voz de Carmem do outro lado da porta.

-Sim.

-Já está na hora...             


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