MIC escrita por NT


Capítulo 20
Capítulo 20




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Narrado por Felipe:

 

— Tá cuidando dela né irmão? - Perguntei pro Rafa.

— Não se preocupa mano, não vou machucar a Gabi, eu amo tua irmã.

— é bom mesmo, se não eu vou ter que te matar, e não quero matar meu brother. - dei de ombros. Rimos.

— Pode fica tranquilho, eu não vou fazer nada que ela não queira...

— Eu sei mano... Confio em ti brother.

— Falando nisso... eu e a Gabi... a gente não.. não transou ainda.

— Que? – quase cai da rede.

— é... ela não se sente pronta e eu respeito.

— Sério? Eu achei que vocês já tinham... Que bom. - falei aliviado de certa forma, eu tinha aquele ''que'' de protetor pela minha irmã.

— Por isso que a gente riu antes quando tu perguntou se a noite tinha sido boa.

— Entendi... Ta dormindo com minha irmã a seis dias e ainda não fizeram nada? Ta apaixonado mesmo hein...

— O, nem fala... Mas e tu... eu e a Gabi vimos que tu botou a Monique pra fora do teu quarto ontem... o que foi aquilo? - ele riu.

— Ela tava me assediando sexualmente ora... - ri brincando.

— Sério?

— Sim cara... tava loca pra dá...

— Puta merda! E porque tu coloco ela pra fora do quarto por que seu boiola?

— Porque não me deu vontade de pega ela... Sei lá cara... eu já dispensei a Cristini, agora a Monique por causa da Manu, e ela nem da bola cara...

— Pois é... mas ela fico chateada de te ver com a Monique né?

— Sim... mas eu não sei se foi ciúmes mano... Eu não sei se ela gosta de mim cara.

Nesse momento Manu e Gabi voltaram da cozinha com quatro sanduíches e quatro xícaras de café.

A Gabi alcançou um sanduíche e uma xícara para o Rafa, a Manu sentou na mesa.

— Ah, e eu não ganho Manu? - fiz bico.

— Folgado, tá querendo na boca?

— Me dá?

— Um Sanduíche pode ser...

— Mas foi no sanduíche que pensei safada. - ri dos pensamentos dela.

— Podia ter pensado no café. A mente poluída é a tua não a minha.

Rimos. É incrível, ela é a única pessoa que tem resposta pra todas as minha indiretas.

Tomamos café e logo a Monique chegou. Ela sentou do meu lado na rede.

— Bom dia gente, dormiram bem? - perguntou.

— Aham... – respondemos todos, estávamos segurando o riso porque todos ali sabiam que eu tinha colocado ela pra fora do meu quarto.

— E o café? - ela perguntou.

— Na cozinha, segunda porta do armário aéreo. - Manu disse indiferente.

— E quem vai fazer? - Monique perguntou.

— Você quer tomar? - Manu disse.

— Claro dã. - Monique virou os olhos.

— Então vai lá e faz! Dã. - Manu respondeu séria.

Caímos na risada de vez. Ela se levantou e foi fazer o café. Depois voltou sem xícara nenhuma.

— E o café? - perguntei.

— Não sei ligar o fogão! - ela respondeu.

Rimos novamente. O Rafa foi até a cozinha e pôs água esquentar. Monique sentou novamente ao meu lado.

— Lipezinho, eu to com frio, me esquenta? - Monique falou com uma vozinha safada.

— Hã? Eu? Porque? - encarei ela quase mandando ela se catar.

— Porque eu to pedindo... – ela fez uma carinha doce.

Peguei o edredom que estava ali e coloquei por cima dela e das minhas pernas, Ela encostou a cabeça no meu ombro e ficou encarando a Manu. A Manu olhou para ela e depois para mim e tomou um gole de café, De repente ela se levantou e desceu as escadas da casa. Foi andando ali pelo jardim.

 

Narrado por Manu:

 

Ai que ódio! Aquela menina é uma vadia mesmo! Aaargh! Depois de ver a cena dela e do Lipe juntinhos na rede meu sangue ferveu. Levantei, desci as escadas e caminhei pelo jardim. Eu estava morrendo de raiva. De repente o Tito pulou em mim e começou a me lamber, eu fiquei fazendo cócegas nele por um tempo.

— Tito meu amorzinho, que coisa mais fofa você! - brinquei com ele.

Ele latia discretamente e sorria com meus carinhos.

O pessoal veio até mim.

— Que bonitinho, ele gosta de ti Manu. - Gabi disse.

— Como o dono... - Rafa falou distraído.

Eu olhei para ele.

— Como a dona...dã, a Gabi é a dona do Tito... ela gosta de você, então ele gosta de você... – ele se explicou.

— Que milagre que ele gostou de uma desconhecida pra ele. - Lipe sorriu.

— Eu aposto que ele gosta de mim também... - Monique foi se aproximando.

Ela foi chegar mais perto de nós e Tito latiu forte, ela deu um pulo para trás.

— Ai, que medo! Sai, sai, sai daqui pulguento! - gritou feito uma patricinha nojenta.

— Não vi pulgas nele... - provoquei ela segurando o riso.

— Argh! E eu com isso! - ela rebateu mau humorada.

Ela foi andando em direção a casa, nós ficamos ali brincando com o Tito mais um pouquinho...

Depois entramos e nos lavamos, fomos almoçar. Depois do almoço ficamos conversando, era sexta feira, uma semana depois de embarcarmos no avião. E dois dias atrás a viagem estava perfeita, agora o saco era a Monique! Que menina estúpida, se acha a boa e é uma vadia! Argh, que raiva dela. [red]:@[/red]

— Ei, que tal a gente ir pra cidade hoje? Passamos a semana toda aqui na fazenda, a gente merece uma boate né? - Rafa sugeriu.

— to dentro. - Gabi concordou.

— Eu também. - Lipe sorriu.

— Com toda certeza. - falei.

— Amém! Tava na hora já... - Monique disse.

— Você não gosta da fazenda, Monique? - Gabi perguntou.

— Ai, isso é um tédio, não tem emoção nenhuma... - ela respondeu.

— Antes de ir pra Espanha você achava legal... - Rafa falou.

— Mas eu era uma criancinha e agora tem coisa muito melhor pra fazer do que passar os dias nesse lugar parado...

Nós ficamos calados... afinal era a opinião dela, não a nossa.

— Então depois todo mundo se arruma e a gente vai... - Rafa quebrou o gelo.

— Aham, to louca pra conhecer a cidade. - Gabi deu um selinho nele.

— Eu também... e quero ver se aquele bar/galeria que vocês falaram é bom mesmo... - sorri pro Lipe e pro Rafa.

— é muito legal lá. - Rafa riu.

— A gente podia levar elas no cinema né? - Lipe sugeriu.

— Cinema? Adoro, o escuro é o máximo... - Monique disse.

— Ah! faz tanto tempo que não vou no cinema! ia ser super legal, mas que filme? - perguntei.

— terror, pra dar um medinho na hora de voltar! - Gabi riu.

— A é... e vai que o carro quebra na volta? Ai sim tu vai vê o medinho! já pensou? - falei rindo.

— A gente ia se esconder em baixo dos bancos do carro eu acho. - Gabi riu também.

— Medrosas... - Lipe riu.

— Ia ser ótimo um filme de terror, e eu pelo menos não teria medo porque o Lipezinho me protege né? - Monique se jogou nele.

— hã? Eu? Sim.. sim..

— Que tal a gente olhar um filme sobre uma menina vadia que só falta abrir as pernas no meio da rua? - Gabi olhou pra mim, eu entendi a indireta da Gabi pra Monique mas aquela tonta não se tocou.

— Perda de tempo amiga... a gente vê isso ao vivo toda hora... - respondi.

Eu e ela começamos a rir, os meninos fingiram que não tinham entendido e a Monique não entendeu nada mesmo...

Depois fomos dormir um pouquinho, por que íamos pra cidade de noite aproveitar, curtir, dançar, zuar, etc, etc, etc.

Acabamos indo todos pro sótão porque lá em cima é cheio de colchões, ai atiramos eles nos chão e deitamos todos lá. Rafa, Gabi, Eu, Lipe e Monique. Sim, ele ficou bem no meio de nós duas. Gabi e Rafa estavam um de frente para o outro, eu olhando para o teto, Lipe também, Monique estava virada para ele.

— Vira pra cá, Lipezinho? - ela disse baixo

— Não consigo dormir de lado... – ele mentiu.

— Hum... ta ok... - ela se conformou.

Ela virou pro outro lado e adormeceu. Gabi e Rafa já tinham pegado no sono também, eu e Lipe continuávamos olhando para o teto. Virei a cabeça para olhar pra ele e vi que ele estava me olhando.

— Que susto! - falei baixo.

— O que? - ele disse confuso.

— Você ai me olhando, eu achei que já tava dormindo...

— Fiquei com medo de dormir. - ele sorriu e me olhou.

— Porque? - perguntei.

— Imagina se eu acordo e tu não ta mais do meu lado?

Me deitei de lado, ele virou também, estávamos bem perto, nossos corpos quase se encostavam, pousei minha mão entre nós dois, no colchão.

— Como assim? - falei confusa.

Ele colocou a mão dele em cima da minha.

— é que parece um sonho tá deitado do teu lado. – ele sorriu, sorri de volta.

— Não vou sair daqui, não se preocupa.

— Ok. Eu... eu... Me da um abraço? - ele disse sem jeito.

— Porque?

— Nada... deixa pra lá...

O abracei. Ele me apertou forte, senti sua respiração em minha nuca, me arrepiei.

Nos separamos, mas continuamos cara a cara. Sorri.

— Arrepiou foi? - ele sorriu de leve, torto como eu adoro.

— é por que ta frio, dã... – menti.

— Vem aqui que eu te esquento.

— Rá-rá Começou o momento pegador já?

— Você que disse que tava com frio... - ele riu baixinho.

Não respondi nada, só sorri. Fechei os olhos e ele colocou seu braço por cima do meu corpo me puxando para perto, dormimos cara a cara, sentíamos ambos a respiração um do outro.


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Notas finais do capítulo

espero que estejam gostando *----*