MIC escrita por NT
Notas iniciais do capítulo
Ainda é narração da Manu, ok. :)
— O que? - ele disse confuso.
— Sair daquele jeito! eu... eu...
— Mas eu voltei ontem a noite Manu... você não percebeu que acordou na sua cama? - ele sorriu sem jeito e passou as mãos no cabelo do jeito que eu adoro. Soltei ele.
— Ah, é mesmo... mas como?
— Eu te coloquei lá ué.
O abracei novamente.
— Obrigada... - Olhei nos olhos dele, ele desviou o olhar.
— Não... não olhe nos meus olhos... - ele falou baixo.
— Porque?
— Não... só quando for sincero.
— Mas é sincero. Estou agradecida mesmo.
— Você agradece todo mundo com esse olhar?
— Felipe... porque? Não estou entendendo. - falei confusa.
— Porque ta me olhando exatamente como olhou pro Carlos ontem.
— O que? Ta doido?
— é... ontem quando o Carlos te ajudou, você também olhou assim pra ele.
— Que isso! Eu só agradeci o cara! Não olhei pra ele como olho pra você. - confessei.
— E como você olha pra mim? Qual a diferença? - ele me olhou.
— A diferença é o que eu sinto quando olho pra você. - respondi.
— E o que você sente?
— Bom dia maninho, bom dia amiga! - A Gabi chegou me salvando.
— Bom dia... - respondemos.
Ficamos em silencio.
— Porque você sumiu ontem maninho?
— Eu queria pensar.
— No que? - Gabi sorriu.
— Eita, curiosa! Em nada e em tudo. - ele respondeu.
— Credo, acordou meio pra filosofo hoje...''eu queria pensar'', ''em nada e em tudo''. - ela zoou.
— Oi pessoal. - Rafa chegou ali.
— Opa. - respondemos.
— Então, o que vamos fazer hoje? - Rafa perguntou.
— Vamos levar as meninas pra cachoeira? - Lipe sugeriu.
— Ta brincando? Me diz como a gente não foi pra lá ainda?! - falei.
— é! Como vocês não levaram a gente lá ainda? - Gabi ajudou.
Eu e Gabi estávamos quase batendo nos meninos.
— Calma, calma, a gente vai lá de tarde então... - Rafa riu se defendendo de um tapinha da Gabi.
— Como elas são brabas... - Lipe zoou.
Acabamos todos rindo. Depois tomamos café ali na varanda mesmo. Assistimos TV e depois almoçamos, esperamos até mais ou menos duas horas e depois arrumamos umas coisas e fomos pra cachoeira.
— Que maravilha, vamos pra cachoeira! - Gabi disse toda feliz nós rimos.
Ela parecia uma criancinha de tanta felicidade... Fomos andando e a Gabi logo cansou.
— Amor, me leva na garupa?
— Vem aqui minha linda. - Rafa respondeu, ela subiu nas costas dele.
— Maninho bem que você podia levar a Manu né...
Eu e ele nos olhamos.
— hã? - falei.
— Vem Manu... - Lipe riu. Eu estava começando a desconfiar da dona Gabriela e do senhor Rafael, eles andavam tentando deixar eu e o Lipe muito próximos...
Ele me pegou pelo braço e eu subi nas suas costas.
— tira uma foto Manu. - Lipe riu.
— ah, boa!
Peguei a câmera e tirei uma foto da Gabi e do Rafa, ficou perfeita, a Gabi pegou a câmera com a desculpa de que ia olhar a foto, eu dei né... Ai sem a gente ver ela tirou uma foto minha e do Lipe, ficou muito foda. Eu tava olhando pra ele e ele pra mim, ficou linda mesmo. Logo depois chegamos na cachoeira. O lugar era lindo. Muito lindo mesmo.
Tinha a cachoeira [silver][jura ¬¬][/silver], e ela era super alta, ai por baixo da queda d’água dava pra ver uma caverna, muito foda. Ao redor era cheio de arvores, e ali era bem raso, Rafa deu uma explicada de como era ali a água, e falou pra gente só não ir mais lá pra baixo porque é cheio de poço, mas aqui em cima onde estávamos não tinha perigo nenhum.
— Que lugar lindo! - sorri.
— Vamos entrar logo então! - Gabi disse indo pra água.
Entramos na água, ela estava fria, mas logo nos acostumamos, ficamos fazendo graça, rindo, jogando vôlei dentro da água, a tarde estava ótima, depois saímos para comer e deitamos nós quatro em cima de umas pedras que eram lisas e gigantes. Deitou o Rafa, a Gabi, eu e daí o Lipe. Cochilamos um tempinho, depois acordamos e voltamos pra água.
— Cara, eu queria morar num lugar assim... olha que maravilha isso aqui! - Eu praticamente falei isso só pro Lipe porque a Gabi e o Rafa estavam se agarrando pra variar...
— é legal aqui né... eu também gosto muito. - Lipe respondeu.
— Já pensou, morar uma vida toda aqui? Eu moraria. - sorri.
— Eu também. - ele disse.
Ficamos conversando eu e o Lipe enquanto o casal se agarrava... Entramos eu e ele na água, a Gabi e o Rafa tinham voltado pra pedra e estavam lá deitados namorando... O Lipe começou a jogar água na minha cara, e eu na dele, éramos duas crianças felizes... Ele chegou mais perto de mim, mergulhou e passou por mim, senti sua boca encostar nas minhas pernas, me arrepiei toda. Ele voltou e me agarrou por trás.
— Frio? – ele sussurrou no meu ouvido.
— O quê? Porquê?
— Porque você ta toda arrepiada...
Encarei ele.
— Também, você beija minhas pernas dentro da água e não quer que eu me arrepie? - falei com as mãos na cintura.
— Mas eu não beijei suas pernas. - ele disse me olhando sério.
— Que? Tem cobra aqui então?! - arregalei os olhos desesperada.
— Cala boca Manu. - ele riu - Fui eu que beijei sim...
— E quem deu permissão?
— é... desculpa... foi impulso, queria te da um susto... - ele segurou o riso.
— Conseguiu. - virou os olhos.
— Eu vi... a Gabi e o Rafa também...
A Gabi e o Rafa estavam rindo lá da pedra do susto que eu tinha levado, joguei água na cara do Lipe e comecei a rir, logo estávamos novamente como quatro crianças brincando na água...
Saímos da água e nos secamos, decidimos voltar pra casa pois já estava ficando tarde. No caminho de volta a Gabi e o Rafa ficavam se beijando, a me deu uma vontade de agarrar o Lipe, mas me segurei... Nós ficávamos trocando olhares. Chegamos na fazenda e encontramos com o Carlos.
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