Harley Sanders - a Caçadora escrita por Kuroi Namida


Capítulo 25
Capítulo 25 - Ataque




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/145713/chapter/25



As semanas
seguintes seguiram em função de acharmos um meio de resolver aquilo tudo. Minha
missão era clara, encontrar  o vampiro
que libertara o tal demônio e fazer com que ele me desse respostas boas o
suficiente para me ajudar a matar aquela coisa.



Nos
encontramos como de costume, como já vínhamos fazendo desde que recebi essa
missão, na casa de Crowley. Preparávamos nossas armas para uma armadilha para
vampiros.



O plano era
armar uma emboscada para os vampiros. Um deles deveria nos levar ate o tal
vampiro que procurávamos. Mas antes disso, precisávamos saber o nome dele. Quem
era afinal esse tal vampiro que encontrou o crucifixo, e acabou libertando o
demônio preso dentro do dele.



_Eles não vão
simplesmente responder o que queremos saber certo?! –[Diz Sarah olhando-nos].



_Imagino que
não! –[Responde Crowley].



_O negocio é
não tentar negociar... –[
Diz Dimitry
enquanto carrega uma arma com balas de prata, que não eram mortais aos vampiros
mas machucavam muito].



_Eu sei como
arrancar isso deles! –[
Digo segurando
um tipo de espada de prata enquanto olho para eles]. Só preciso chegar perto o suficiente!



_De vagar! Não
vai ser tão fácil assim, eles não vão fazer fila pra serem interrogados! –[R
esponde Crowley segurando a lamina da espada e baixando-a].



_Ja sabemos
onde encontrá-los... Parece que eles tem um lugarzinho particular onde fazem
suas festinhas... –[D
iz Dimitry já
com suas armas preparadas].



_Ta então nos
vamos ate la e esperamos! –[
Responde
Crow andando ate a mesa].



_Certo!



_Esperar?
Esperar pelo que? –[Digo]



_O momento
certo pra atacar... Não podemos entrar la, é território deles, seria suicídio!
–[
Dimmy sorri
levantando-se].



_Ta certo!
Então faremos do jeito de vocês! –[
me
viro, caminho ate a maleta que guardava as espadas, pego-as e volto ate a mesa]. Mas se não der certo, faremos do meu
jeito!



_Hum,
impiedosa! –[Ir
oniza Sarah
organizado algumas estacas de prata sobre a mesa].



_Sua pressa
não vai ajudar muito... –[C
rowley me olha
serio enquanto guarda algumas estacas em uma espécie de bolso especifico para
isso, sobre suas roupas]. Precisamos ter
paciência, e cautela...



_Tudo bem...
Serei a paciência em pessoa!



_Tudo pronto?!
–[Pergunta Dimitry].



_Por mim já
podíamos ter ido! –[Respondi].



_Eu só preciso
pegar umas coisas la dentro... Encontro vocês la fora... –[
Dis Crowley se virando e saindo da sala].



Aguardamos
Crowley no carro. Parecíamos estar prontos para uma guerra, Dimmy ate brincou
com isso fazendo uma piadinha dentro do carro. Logo Crow entra e seguimos em
direção a tal festa. La na frente esperamos dentro do automóvel, meio
escondidos no final do beco. Apenas observando a movimentação dos vampiros.
Exatamente como imaginamos, pra entrar la, era necessário um reconhecimento. Ou
seja, os vampiros que entravam, mostravam um certo sinal para um cara que
guardava a porta. Parecia um clube particular, onde apenas vampiros eram
convidados. Mas claro, cada um que entrava levava sua própria “comida”. Homens
e mulheres acompanhavam esses vampiros, sem saber o perigos que estavam
correndo, sem saber o destino que os aguardava la dentro. Achavam que era
apenas mais uma balada. Mal sabiam eles...



_Eles usam
esse lugar pra se fartar de sangue humano sem interrupções... Cretinos... –[
Disse eu me inclinando no banco de traz].



_Vê se fica
calminha ai atrás... –[
Dis Crow
tentando me convencer a não sair do carro a acabar com aquela festinha].



_Pode deixar
eu seguro ela... –[
Responde Sarah
pegando no meu braço].



Vimos três
pessoas chegarem na porta, um vampiro provavelmente pelo modo como se movia, e
duas mulheres... Ficamos observando, ele coloca as mulheres pra dentro e mostra
alguma coisa que carregava no peito, devia ser o sinal do qual Dimitry havia
nos falado antes... Era uma marca de vampiros, de uma certa linhagem. O que respondia
nossa primeira questão: por onde começar...



_Parece que
estamos mesmo no lugar certo... –[D
is
Dimitry no banco da frente do carro logo ao lado de Crowley].



_Tenho
certeza... Mas como vamos nos aproximar sem que eles nos reconheçam? –[Pergunta
Crow].



_Eu tenho uma
idéia... –[respondo].



_E qual seria?
–[Dimmy se vira pra traz olhando pra mim]



_Fiquem
aqui...



Eu abro a
porta do carro, e saio. Crowley sai do carro e me chama:



_Hey... O que
vai fazer?



_Fica no
carro, eu volto com isso tudo resolvido...



Eu me viro com
as espadas na minha cintura, encaixadas em um suporte adaptado, feito por
Dimitry pra manter elas presas junto ao meu corpo. Continuo andando em direção
ao clube, mas ouço Crowley conversando com Dimitry:



_O que ela vai
fazer? –[Pergunta Dimitry].



_Se matar,
acho que é isso que ela quer, se matar... –[
Responde
ele logo batendo a porta do carro e me seguindo].



No meio do
caminho ele me puxa pelo braço, me virando fazendo-me parar bem na sua frente.



_Ta louca? O
que eu falei sobre ter paciência?



_John eu tenho
um plano, confia em mim...



_Um plano...
Entrar la sozinha e esperar que eles te paguem uma bebida?! Essa é a sua idéia
de gênio?



_Não... Meu
plano é entra la e distraí-los enquanto você e os outros tiram aquelas pessoas
de la...



_Voce pirou de
vez...



_John me solta
eu sei o que to fazendo...



_Não, você não
sabe, volta pro carro Harley...



_Tah bom...
–[S
uspiro e finjo que
vou voltar para o carro, mas ao invés disso seguro o braço dele rapidamente,
torcendo-o e tirando ele do meu caminho].
Voce que pediu...



Jogo ele na
direção de um carro parado ali perto, que não era o nosso. Ele quase cai sobre
o automóvel. Enquanto isso, me viro e sigo em frente. Eu sabia o que fazer e
nada ia me impedir...



Ando ate a
porta onde o tal cara aguardava os convidados. Paro e o olho bem nos olhos e
digo:



_Oi, será que
eu posso participar da festinha?



O sujeito de
quase dois metros de altura e mais dois de largura, virado em músculos, me olha
como se me conhecesse. Era um homem enorme, moreno cheio de tatuagens. Parecia
segurança do Van Dame, mas não me botava medo.



_Precisa de
convite... E imagino que você não tenha um! –[r
esponde ele com um sorriso sarcástico, me olhando
dos pés a cabeça tentando analisar de baixo do meu casaco].



Optei por uma
roupa discreta, calça jeens escura, bem justa. Uma blusa branca e um casaco
longo que quase cobria ate os pés. Pra cobrir as armas que eu estava carregando
junto ao meu corpo. Meu punhal estava guardado na minha bota, que não era muito
alta, por que isso me impedia de correr caso fosse preciso. Abaixei a cabeça
como se fosse procurar alguma coisa nos bolsos do casaco, puxando uma das
espadas que eu já sabia muito bem como usar, e olhando pra ele e respondendo
com um sorriso amigável, e muito falso:



_Tenho sim!!
Ta aqui o meu convite...



Antes que ele
se preparasse pra me impedir, eu saquei de vez a espada de baixo do meu casaco
e o acertei rapidamente próximo ao pescoço, seguido de um chute no meio do
peito que o fez cair sobre a porta, derrubando a mesma. Ele cai dentro do
clube, fazendo com que todos que estavam la dentro olhem para a porta. Ele
permanece deitado sobre ela, devido a queimação que a prata havia causado em
sua pele. Ele tenta se levantar, eu entro no clube, me abaixo e tiro meu punhal
de dentro da bota. Coloco meu pé sobre seu peito, e em seguida cravo a lamina
em seu coração, matado-o assim...



Ergo os olhos
em direção aos outros que me olhavam já mostrando suas garras, ou melhor, seus
dentes. Sinto o vampiro se desfazendo de baixo de meus pés, ate virar pó. Me
levanto, guardo o punhal na cintura, e caminho por entre  alguns vampiros que iam se afastando conforme
eu caminhava passando por eles.



_Então... É
aqui que ta rolando uma festinha com bebida e comida liberada?



Percebo que um
dos vampiros se aproxima pelas minhas costas, ele se prepara pra me atacar, mas
antes que ele pudesse chegar mais perto, eu me viro empunhando as duas espadas.
Me viro pra ele e em movimentos rápidos, giro-as entre meus dedos, coloco meu
pé sobre um banco no bar, pegando impulso, pulo sobre ele cruzando as laminas
das espadas sobre seu pescoço arrancando sua cabeça do lugar. Empurro seu corpo
com o pé, ele cai no chão. Logo começa uma gritaria desenfreada entre as
pessoas que estavam la, os vampiros mostrando suas caras e eu ali, os
executando um por um, não era algo muito comum de se ver. Eles começam a
correr, tentando sair pela porta principal, alguns não conseguiam chegar a
tempo, pois alguns dos vampiros os impediam, afinal, era sua alimentação
correndo em liberdade. Neste momento vejo Dimmy segurando uma arma grande, e
ajudando as pessoas a saírem dali. Alguns estavam sendo mantidos ali pelos
vampiros. Me viro para a porta dos fundos e vejo Crow entrar e atirar em alguns
vampirinhos também mantendo os outros acuados no meio do salão.



_Sarah faça
seu trabalho... –[D
isse Dimitry
enquanto ele entrava com um  de seus
livros de bruxaria].



Ela abre o
livro em cima do balcão, pega qualquer coisa que Dimmy havia a ensinado a
preparar, para esse momento. Ela vai ate a porta e desenha com um pó preto um
símbolo que impediria que os vampiros entrassem ou saíssem do local. Crowley
caminha ate estar mais próximo de nos três. Vejo os olhares apavorados das
garotas que estavam presas pelos vampiros. Guardo minhas espadas novamente na
cintura. Uma das garotas estava sendo segurada por um vampiro que estava
próximo a mim. Eu me viro pra ele e digo:



_Soltem elas
agora... E talvez eu pense em poupar a vida de vocês...



_Vá para o
inferno caçadora... –[Responde ele irritado]



_Não era bem isso
que eu queria ouvir...



Puxo meu
punhal novamente e o atiro bem na testa do miserável, com isso a garota é
liberada deixando assim o caminho livre para meu próximo golpe. Corro ate ele,
e arranco o punhal de seu rosto e o cravo em seu peito.



_Eu só preciso
de um de vocês... Agora só preciso saber exatamente qual?



Me viro
segurando o punhal. E apontando na direção deles como se estivesse mirando.



_Agora vocês
vão me dizer o que eu quero saber... Antes que eu mande todos vocês pro inferno
mais cedo...



Olho pra
Dimitry e faço sinal pra que ele cumpra sua parte no plano. Ele caminha ate o
meio do clube e puxa uma cadeira deixando-a bem no centro. E diz:



_Muito bem...
Vamos tentar do jeito fácil... Aquele que quiser colaborar, venha ate aqui,
sente-se e nos de as respostas que precisamos... Sabemos que quem nos
procuramos esta aqui....



Ele olha pra
Sarah que estava atraz do balcão disendo em voz baixa e com os olhos fechados
algumas palavras de um feitiço em latim. Logo ela abre os olhos e confirma:



_Sim... Ele
esta aqui...



_Ótimo...
Então essa é a vantagem... Aquele que tiver a marca que procuramos vem ate
aqui, e nos deixamos os demais irem... Por enquanto...



Continuo
olhando ao redor, esperando que algum deles desse com a língua nos dentes e
entregasse aquele que procurávamos. Crowley se aproxima passando por mim,
notoriamente indignado por eu ter desobedecido ele.



Dimmy se vira
e vem ate mim, e pergunta em voz baixa:



_Voce acha que
vai reconhecer a marca se ver ela?



_Sim... Vi
essa marca nas lembranças de Bethany... Aquele que tiver essa marca é o mesmo
que vai nos levar ate o tal vampiro... –[respondi].



_Jeitinho
difícil de conseguir essa informação né?! –[
Ele
sorri pegando no meu braço, depois voltando para o meio do clube, passando por
John]. Muito bem, agente não tem a noite
toda... Quem vai ser o primeiro?



Os vampiros
permanecem em silencio apenas nos olhando com aquelas caras de terror, e ao
mesmo tempo de ódio. Eu me viro caminho ate o balcão pesso um pedaço de giz que
Sarah usava para fazer os desenhos dos símbolos de feitiçaria. Me viro
novamente. paro no meio do clube, e começo a desenhar o símbolo que vi nas
lembranças de Bethany.



_Vou facilitar
pra vocês... –[
Me levanto e
aponto para o símbolo no chão]. Isso é a
chave da liberdade de um de vocês... Aquele que souber me dizer alguma coisa
sobre isso, pode sair por aquela porta...



_Familiares...
–[Sussurra um deles].



_O que disse?
–[Me viro em direção aquele que cochichou].



_Cala a boca
idiota... –[Retruca o outro vampiro].



_Voce ouviu o
que ela disse...



_Por isso você
vai trair sua raça seu miserável? Acha que ele vai fazer o que com você se
descobrir que você o delatou?



_Voce
reconhece esse símbolo? O que quer dizer com FAMILIARES? –[
Pergunto caminhando ate o tal vampiro].



_Cala a
boca... –[Retruca novamente o outro]



_Voce sabe o
nome dele não sabe? –[
Pergunto agora
mais próxima ao vampiro].



_Juro que se
você disser alguma coisa eu...



Antes do
maldito interromper mais uma vez, eu cravo a lamina de uma das minhas espadas
bem na sua garganta fazendo –o sangrar enquanto cai de joelhos no chão me
olhando com os olhos esbugallhados.



_Agora voce
não vai mais interromper... –[O
lho
de novo para o vampiro em minha frente]. Quanto
você, tem cinco segundos pra desembuchar...



 _Esse símbolo é usado pelos familiares... é
como chamamos aqueles que trabalham para os vampiros...



_São vampiros
também?



_Não... São
humanos... que querem ser vampiros... fazem de tudo... o que o chefe pedir.



_E onde
encontramos eles?



_Esse é um dos
lugares... Mas agora que vocês descobriram, eles não voltam mais aqui... Mas
existem outros...



_Nomes...
Preciso de nomes...



_Evan... O
líder... O cara que vai mudar as coisas por aqui...



_Ele pensa...



_Voce não
entende garota... Nos somos alvo fácil pra vocês, mas esse cara... Ele é
Alpha... É como um deus agora... Ele tem todo esse poder em mãos... Nem você,
nem outra caçadora podem com ele...



_Onde encontro
ele?



_Isso nem eu
sei... Ninguém chega perto dele, não nos últimos tempos...



_Tem certeza
que não sabe onde encontrá-lo?



_Mesmo que
soubesse, isso eu não diria... –[Ele sorri].



_Otimo!



Me viro para
os outros Sarah, Dimmy e Crow e digo:



_Ja temos o
suficiente...



Puxo a espada
novamente olhando para eles, me viro rápido e finco a lamina de prata no peito
do vampiro. Que só tem pode sussurrar:



_Voce não
disse que me deixaria vivo?



_Eu menti! –[Sorri olhando o bem de perto, enquanto o vejo se
transformar em nada alem de cinzas].



Me viro
guardando a espada e ando em direção a saida, na porta antes de sair viro apenas
um pouco o rosto pra traz e digo pra Sarah:



_O resto é com
você... Queime esse malditos...




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harley Sanders - a Caçadora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.