Blind Love escrita por Cacapivara


Capítulo 4
2-Quando Edward se tornou o meu primeiro homem...


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho mas está aqui!
Obrigada pelo carinho e paciencia!
Boa Leitura!



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2-Quando Edward se tornou o meu primeiro homem...

Estavamos no meio do outono e eu já contava os dias para o fim do ano, para finalmente terminar meu Ensino Medio.E a vida continuava a mesma coisa, escola, casa, alguns passeios a Port Angels e muito namoro.

Às vezes, eu me pegava pensando em quanta coisa mudou desde que entrei no Ensino Medio.Antes, as pessoas me viam como uma parasita, um vegetal que depedia de todos.E aos poucos eu mostrei as pessoas que era um ser humano, que pensava, que amava, que sofria.

Minha vida não é perfeita, e como qualquer pessoa que é diferente das outras sofri preconceitos, chorei e sofri quando os outros me chamavam de estranha e sentiam pena de mim.Porque como qualquer ser humano antes de ver, ouvir, falar, eu sinto.Não com a pele que cobre meu corpo e que sente quando algo a toca, mas com o meu coração que bate no peito desde o momento em que era apenas um projeto de vida no ventre de minha mãe.

E Edward foi a melhor coisa que ocorreu em todos esses anos, a melhor delas.

Era meu primeiro dia de aula e eu estava extremamente perdida no lugar onde estava.As conversas paralelas, o frio e os carros que chegavam me deixavam ainda mais desorientada.Eu ia andando, de forma lenta e hesitante, minha bengala se movendo de um lado ao outro, o receio de esbarrar em alguém.

-Precisa de ajuda?-perguntou a voz mais linda que já tinha ouvido.Era um homem, com uma voz que lembra o canto de anjos.Era doce, mas rouca, linda.

Ele tocou meu ombro e eu virei em direção aonde seu corpo deveria estar.

-Se você pudesse me acompanhar até a sala, eu agradeço.-disse, a voz tremula.Aquele garoto, quem quer que ele fosse, tinha algum poder sobre mim.

Sentia-me tremer, aquele homem, um completo desconhecido afetava todos os meus hormônios adolescentes.

Ele pegou meu braço, irradiando em minha uma deliciosa e atordoadora corrente elétrica.

-Qual é a sala?-questionou, andando e eu o acompanhava.

-Não sei.-respondi, dando de ombros.

-Deixe-me ver seu horário.

Passei a bengala para a mão que ele tocava e procurei dentro da bolsa os papeis que Charle havia me instruído “mostrar para alguém que pudesse me ajudar” e lhe entreguei.

Ele riu e eu não entendi o porque.

- O que houve?-perguntei, sem entender a razão de tamanha graça.

-Parece que nossos horários são iguais, senhorita...-ele deixou a frase morrer.

-Bella.-respondi e tentei ao máximo controlar minah voz.

-Edward.-respondeu, pegando minha mão e me guiando a sala.

E eu nunca havia amado tanto o destino na minha vida.

Edward sempre foi tudo o que sonhei, se é que um dia sonhei em ter um namorado.

Minha mae dizia que Edward era lindo, educado, gentil, o genro que sonhara.

Desde o começo nossas famílias apoiaram o nosso relacionamento e eu era feliz por isso.Durante algum tempo tivemos de ouvir gracinha de algumas pessoas da escola, mas depois nada mais.

As vezes as pessoas esqueciam que eu era humana.

Que eu sentia dor e tristeza.

Era uma noite comum, fim do semestre, e estávamos no meio do jantar quando soou a campanhia.Minha mão levantou e atendeu a porta.

-Bella, é o Edward.-disse, após algum tempo.

Andei até a porta, com a bengala e o senti me segurando.

-Boa Noite, meu amor.-disse, beijando meus lábios e fechando a porta.

-Boa Noite.-respondi, entre seus lábios.

-Semana que vem estamos de férias e formados, e eu estava conversando com seus pais o que você acha de irmos para Los Angeles por um final de semana.

-Apenas nos dois?-perguntei, meio tremula.

Eu e Edward nunca havíamos ultrapassado de beijos e toques, e eu sabia que essa viajem significava mais que um passeio.

-Apenas.

-Tudo bem.-respondi, e fiquei na ponta dos pés para beija-lo.

O tempo passou tão rápido, que quando dei por mim estava em um avião rumo a Los Angeles.Edward segurava minha mão, enquanto dividíamos meu MP4 com nossas musicas favoritas.

Eu estava nervosa, demais.

Era a minha primeira viagem independente de meus pais, claro, confiava em Edward a minha vida, mas embora ele não tenha falado eu tinha sentido suas intenções com essa viagem.

E eu havia conversado com minha mãe sobre isso.

Por ser cega, jamais tive muitas amigas e não confiava em nenhuma delas o suficiente para conversar sobre isso.

Minha mãe me alertara falando o quão natural isso era, se duas pessoas se amavam e que se eu me sentia pronta e desejasse isso, eu tinha apenas que confiar em Edward.Ela estava certa.

Quando chegamos ao quarto de hotel, Eward guardou nossas malas, e eu em sentei na cama.

-Quer tomar um banho?A viagem foi longa.-ele perguntou, tomando minha mão e sentou ao meu lado na cama.

-Pode ser.-eu respondi.

-Precisa de ajuda?-perguntou, sua voz com outras intenções.

-Edward...-reclamei, minha voz advertiva.

-Tudo bem.-ele disse, beijando-me e então, me entregou minha toalha e um vestido e roupas intimas para que saíssemos para almoçar.

-Você está linda.-disse, quando sai do banheiro arrumada.

-Obrigada.-ele pegou minha mão, e me guiou até a cama e eu me sentei.

-Sua bolsa de produtos de beleza está ao seu lado, eu vou me arrumar.-ele beijou, meu rosto e partiu.

Tateei ao meu lado e abri a necessarie passando um brilho nos lábios, perfume e hidratante.

Escovei meu cabelo e deixe o solto por minhas costas.

Quando Edward saiu, ele pegou minha mão e me levou até um restaurante italiano, o meu favorito.

-Você esta muito cheirosa.-disse, enterrando o rosto em meus cabelos.

-Obrigada.-e senti minahs bochechas queimarem.

-Voce também.- o perfume de Edward foi a primeira coisa que guardei em minha memoria, um perfume doce e masculino, viciante.

Ele pegou meus dedos, e seguimos tranquilos pelo restante do caminho.

Quando chegamos, a recepcionista nos guiou em direção a uma mesa e Edward me ajudou a me sentar.

Houve um momento de silencio, eu não soube o porque, Edwrad bufou e pediu dois sucos, como sempre toamavamos.

-Eu odeio quando isso acontece.-disse irritado.

-O que?-questionei, procurando sua mão sobre a mesa, como ele sempre colocava para que eu soubesse onde ele estava exatamente.

-As pessoas ignorarem você.-disse, e bufou, irritado.

-Relaxa, meu amor, não vamos estragar nosso fim de semana por isso.- e tratei de mudar de assunto.

O almoço foi tranquilo, enquanto eu acariciava sua mão, conversávamos sobre o fim das aulas e planejávamos o nosso futuro tão sonhado em Yale.

Quando chegamos ao quarto, Edward trancou a porta e me abraçou.

-Eu não acho uma boa ideia termos vindo para cá.-sussurrou em meu ouvido.

-Por que?

-Todos os homens ficavam olhando para você.-e eu ri.

-Você é o único que me tem,Edward.

-Fico feliz por isso.- e ele virou meu corpo, emaranhando os dedos em meu cabelos e me beijando.

Beijar Edward ainda surtia o mesmo efeito desde que beijei-o pela primeira vez, meu corpo tremia, e minhas pernas não pareciam capazes de suportar o peso de meu corpo.

Seu hálito e cheiro me atordoava, e eu tinha a impressão que poderia beija-lo para sempre.

Aquele beijo era sôfrego, com uma ponta de algo a mais, uma promessa de que não nos limitaríamos a um beijo.

Eu agarrava seus baços e suas mãos eram copiosas no trabalho de afastar as alças de meu vestido de verão.Sua língua quente explorava minha boca e eu gemi baixinho em seus lábios.

Seus lábios desceram pelo meu pescoço, e ombros desnudos, me fazendo me entregar em suas mãos.

E por algum momento eu não me importei em não ver, cada poro de minha pele parecia ter aguçado suas funções me fazendo sentir uma sensação que jamais esperei.Meu corpo se arrepiava aos seus beijos e toques e eu desejava que ele sentisse o mesmo.

-Eu quero toca-lo, Edward...-pedi, minah voz só um sussurro.

Ele me deitou de lado na cama, e eu pude sentir ele fazer o mesmo.Ele pegou minha mão e a guiou até o seu pescoço.Eu me aproximei de seu corpo, o sentindo excitado para mim, por mim, e eu sorri.Beijei seu pescoço, sua pele tinha um gosto e um cheiro único, incomparável.Meus dedos desceram pela sua camisa,a brindo os botões com maestria.Deixando a pele de seu dorço desnuda, era deliciosa a sensação de toca-lo e eu gostava disso.Eu beijava e tocava cada parte da pele dele que conseguia, e ele soltava pequenos gemidos, quando eu ousadamente lábia a pele salgada.

Suas mãos com uma maestria desconhecida por mim, retiraram meu vestido, em deixando semi-nua a ele, e eu pude sentir minhas bochechas corarem.

-Tão linda...-ele disse, beijando toda a pele que eu pouco me importei de onde era, apenas deseja seus lábios em mim.

Puxei a cabeça de Edward e o beijei, erroscando meus dedos em seu cabelo.Ele tirou nossas últimas roupas.Suas mãos passavam pelo meu corpo sem que eu percebesse e chegaram aquele lugar, ao triangulo do prazer.

Ele tocava com tamanha delicadeza que eu tocava uma flor, seus dedos me provocando e me fazendo soltar gemidos tão discretos que demorei a perceber que eram meus.

-Faça-me sua.-exigi, necessitando daquele contato mágico que lerá tantas vezes.

Ele me beijou novamente, seus lábios se moldando aos meus e sua língua rodeando a minha.Suas pernas se acomodaram e ele me penetrou levemente.

Era apertado e ele teve uma leve dificuldade a medida que aquilo incomodava a mim também.

-Bella?-ele deve ter percebido meu rosto.

-Ignore, Edward.-disse, cruzando minhas pernas em suas costas, em um surto de coragem.

Ele avançou mais um pouco, hesitando antes a barreira, antes de me tomar contra si.

Soltei um grito de dor, não como se fosse insuportável, mas eu não estava preparada.

-Me perdoe, Bella.-disse, ameaçando se distanciar.

O prendi com força.

-Eu amo você, faça-me sua!- e rebolei os quadris.

Ele não hesitou, e eu senti seu corpo próximo ao meu, me invadindo.Foi uma sensação estranha, levemente desconfortável como a  primeira sensação, e eu relaxei o máximo que pude até sentir a pontada de dor que me fez travar o corpo e deixar uma lágrima cair.

-Se acalme, Bella.Isso vai passar.-ele sussurrou em meu ouvido e deu beijos em meu rosto, me acalmando.

Eu relaxei aos poucos e ele continuou, pouco a pouco nos unindo.Eu prendi minhas pernas em seus quadris e me agarrei em seu corpo, até que ele comçou a se mover e a dor e o desconforto se foi.

Talvez por ser cega, a sensação foi ainda mais profunda, eu podia sentir cada parte de nossa união e cada milésimo de sensação proporcionada.Podia sentir seus beijos sedentos e apaixonados, e seus toques possessivos e eu tentava retribuir de cada forma possível.

Meu corpo se ondulou naquela dança prazerosa, e eu cravei as unhas em suas costas.

-Edward, mais forte...-eu gemi, enquanto tentava controlar e prolongar a sensação.

Eu senti sua mão serpentiando por meu corpo, até chegar onde nossos corpos se união e a sensação aumentou quando ele me acariciou de uma forma que eu jamais tinha sentido e eu não podia mais controlar.

-Edward, eu...eu...-eu tentei falar, avisa-lo, mas ele apenas me proporcionava mais e mais até meu corpo explodir em milhares de pedaços ou foi assim que me senti.

Ele explodiu junto a mim e seu corpo despensou sobre o meu por alguns segundos até que rolasse para o lado, e me abraçasse e beijasse nos lábios ternamente.

-Gostou?-ele perguntou, sua voz leve e feliz.

-Não posso imaginar nada melhor que isso.-eu disse, sorrindo.

-Isso foi apenas uma pequena amostra do nosso futuro, minha Bella.-ele disse, acariciando meu rosto.

-Então vamos vive-lo.-disse, antes de agarrar seus cabelos macios e beija-lo com fervor.


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Notas finais do capítulo

Quem quiser comentar falando um momento que quer ver esse casal tendo, tem chance de ser aceito!
A fic só tem mais três capítulos!
Beijos!



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