Sakura POV'S

          Yo para todos os curiosos que vieram ler a fic!

Bom, vou me apresentar direito agora. Me chamo Sakura Haruno, tenho 15 e sou estudante (avá!!!). Estudo em um dos colégios mais famosos da cidade, o KHS - Konoha High School (que original, não?). Não tenho muitos amigos (na verdade nenhum... forever ALONE! *chora litros* ... Ok, parey com o momento emo.tivo) E bom, se não tenho amigos, consequentemente não vou ter namorado, óbvio!

Devem se perguntar o porque de eu ser uma total excluída da sociedade né? Pois bem, eu acho que é por causa do meu cabelo, é sério, devo ter passado por algum experimento radiotivo quando nasci porque meu cabelo é ROSA! OMG!!! E o mais estranho é que nem meu pai e nem minha mãe tem cabelo rosa! OMG²! EU FUI ADOTADA!!!! (dramática não, aquelas coisas ...) Ah, que se dane também, se eu for adotada esse será o menor dos meus problemas.

Continuando... tirando o meu cabelo, o resto do físico é normal (ou quase), sou alta, tenho pele clara, olhos verde esmeralda e... bom, de peito e bunda eu fico na média. Além do físico tenho a minha personalidade, que é a mais insana possível. Sou um pouco (MUITO) bipolar, sei lá, uma hora estou triste, outra feliz feito uma retardada, outra parecendo uma serial killer... nem tentem entender, eu já parei de tentar faz tempo. 

Mas ok, estou aqui para contar sobre a minha vida chata e entediante, (por enquanto MUAHAHAHA) vou ser eu quem vai narrar, mas vez ou outra vamos ter uma teceira pessoa, porque narrar uma história cansa. (?) Estamos apresentados? Ótimo, então vamos nessa!

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     Aqui estou eu sentada em minha confortável (mentira) carteira. Estou literalmente fuzilando o maldito relógio que se localiza acima do quadro-negro, o por que? Bom, porque a porcaria do tempo não passa! E fala sério, aula de física é um PORRE! Ainda mais quando se tem um professor que parece um papagaio, caramba dá um tempo meu filho, respira de vez em quando.

- Senhorita Haruno? - Opa, fui chamada! Ah... é o professor... que podre.

- Sim?

- Poderia resolver essa questão? - Apontou para o quadro. Ok, eu não faço a mínima ideia de como se resolve aquela porcaria. E agora, o que eu faço? Desmaio, finjo ter um ataque epilético, começo a gritar, peço uma ajuda milagrosa de Deus?

- Estou esperando senhorita Haruno.

- Er... sabe como é né...? - Dei um sorriso amarelo do tipo: "Ah dá um desconto, vai? Sou lerda e talz..."

- Se não responder minha pergunta senhorita... - Ele foi interrompido pelo sinal. Uhulll!!! Literalmente salva pelo gongo!!! Sorri feito uma retardada agora. E ele, percebendo minha felicidade, tratou logo de acabar com ela, maldito!

- Haruno quero a resposta completa dessa questão em cima da minha mesa amanhã no começo da aula.

- Mas...

- Sem mas, se não fizer perderá 20 pontos da prova.

- O quê?! - Esse cara sempre pega no meu pé, por que só comigo meu Deus?!

- Está avisada, a resposta amanhã na minha mesa. - Ele nem esperou minha resposta (como se eu tivesse uma), e saiu porta afora.

     Guardei meu material xingando até a 5ª geração daquele cara, ô desgraça! Vou ter que fazer um exercício enorme e que eu não faço a mínima ideia de como começar. Depois que terminei, peguei minha mochila e saí da sala, perdi a conta de quantos empurrões levei naquele maldito corredor, mas finalmente consegui sair do meio da muvuca. Lá estava eu feliz e saltitante (?) indo para casa quando avisto um pequeno gatinho deitado no meio da calçada, me aproximei e o examinei. Ele era tão preto que o brilho do sol dava uma coloração azulada e os olhos eram de um negro profundo (uia, lindooo), mas quando o examinei melhor, levei um susto, o coitadinho possuía vários machucados, cortes profundos, outros superficiais, alguns com começo de inflamação... Não aguentei ver o pequeno sofrendo, peguei-o no colo e levei para casa. Quando cheguei não tinha ninguém, para variar. Meu pai é um advogado de sucesso, vive viajando, minha mãe é uma médica renomada, vive no hospital, então na maior parte do tempo tenho a casa toda para mim (Forever alone!).

     Assim que cheguei joguei minha mochila no sofá e corri pegar o kit de primeiros socorros, aprendi muito com a minha mãe, então seria fácil tratar do pobre gatinho. Voltei para sala e começei com os curativos, quanto mais eu cuidava dos ferimentos, mais fui ficando impressionada, parecia que aquele gato havia brigado com um bando de cachorros! E o que era mais estranho: enquanto eu fazia os curativos e murmurava uns "calma, já vai acabar" para o gato, ele me olhava com uma cara muuuito estranha (tenso).

- Terminei! - Gritei assim que prendi a última faixa - Viu? Não foi tão ruim, foi? - Sorri para o gato (tenso², eu por acaso estava esperando que ele respondesse?)

     Senti meu estômado reclamar, só assim fui perceber que ainda não havia almoçado. Deixei o gatinho descansando no sofá e fui fazer algo para nós comermos. Para mim, uma macarronada bem caprichada, pare ele... bom, não tenho ração de gato, então peguei uma comida enlatada, coloquei em um pote e dei a ele, junto com a comida também dei um pouco de leite. Assim que viu sua refeição, o gato me olhou feio LOL.

- Que foi? Não tenho ração de gato ok? Se quiser vai comer isso. - Cruzei os braços e esperei ele comer e... sabe o que o diabinho fez?! Simplesmente subiu no sofá, foi até o MEU prato e começou a comer o MEU macarrão!

- ÔPA ÔPA ÔPA!!! Essa comida é minha, a sua tá ali! - Apontei para o prato dele. Ele olhou para a comida no chão, olhou pra mim... e continuou a comer. Ok, fui ignorada por um gato!. - Não é só por que você está machucado que eu vou te tratar com uma rei, vaza desse sofá e larga o meu macarrão! - Conversando com animais, tscs tsc tsc... olha até que ponto cheguei. O gato me ignorou (de novo) e continuou a comer, é sério, daqui a poco vou tacar ele pela janela.

     Estava prestes a jogar o gato para o outro lado da sala quando tive uma ideia (nada genial), sorri perversa, me aproximei dele, pequei o prato e ergui acima da minha cabeça.

- AHÁ!!! Quero ver você comer agora! Sou phoda! (?)

                                        ... Silêncio...

     Abri os olhos e o gato não estava mais no sofá, estranhei, mas assim que fui abaixar o prato, ouvi o som de comida sendo mastigada (?), olhei para cima, o gato estava se apoiado no meu braço e no meu ombro para comer o macarrão.

- MALDITOOOO!!! VAZA!!! - Abaixei o prato bem longe dele, o capetinha caminhou pelo meu braço até o prato e continuou a comer, caramba manolo que persistência hein?! - Você não vai parar até eu te deixar comer, né? - O gato me deu um... sorriso?! Ok, devo estar ficando louca. Mas beleza, tirei ele do meu braço, coloquei o macarrão no chão e deixei ele comer. Assim que o coloquei do lado do prato, ele olhou pra mim, pra comida, levantou a cabeça e... FOI DEITAR NO SOFÁ?!?!?! Ah não, aquele desgraçado faz de tudo pra comer o meu macarrão e quando eu deixo, ele simplesmente não quer mais?! É, tive que contar até 1000 para não jogar ele pela janela, mas me controlei. Peguei o prato e fui fazer outro para mim, maldito! Ele comeu só metade do macarrão, deixou todo o resto.

     Depois de fazer outro macarrão e comê-lo BEM longe do gato, fui assistir Tv. Fiquei vegetando o resto da tarde até minha mãe chegar e me ver naquele estado deplorável. OBS: Minha mãe se chama Amaya Haruno, é alta, tem cabelos compridos e castanhos, olhos verdes escuro, pele clara e um sorriso encantador. Sua personalidade é parecida com a minha, só que mais controlada, é divertida, gentil, humilde e carinhosa, sempre que preciso ela está ao meu lado para dar algum conselho.

- Tá fazendo o que aí jogada no sofá Sakura?! - Hã... vegetando?

- Não tenho nada pra fazer (exercício de física = nada), então estou assistindo Tv.

- A tarde inteira?

- Sim, ué. - Ela suspirou pesadamente.

- Sakura minha filha, você precisa sair um pouco, conhecer gente nova, arranjar um namorado bonito... - Maravilha, já começou a viajar! Minha mãe tem mania de ficar falando que eu tenho que namorar logo, ô coisa chata! E o pior é quando ela me vê com um garoto e começa com a piadinhas sem graça, dai-me paciência.

- Eu estou muito bem sozinha, obrigada. - Respondi e voltei a assistir Tv, percebi que ela fcou em silêncio e isso NÃO é normal, olhei para ela e a vi com os olhos arregalados, medo. - O que foi mãe? - ... Ela não respondeu, medo²...

- AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!! - Nossa, agora eu fiquei surda. - QUE COISA MAIS KAWAIIIIIIII!!!! - Seus olhos brilharam e ela abriu um sorriso enorme, segui seu olhar e percebi que ela se referia ao meu "paciente". - Quem é essa coisa fofa e kuty kuty? - Ela foi até o gato e o pegou no colo.

- Ah, eu achei ele na rua, estava todo machucado então... resolvi trazer ele pra cá e cuidar dele.

- Oummwwww! Você é a coisa mais linda do mundo, sabia? - É, eu falei que a personalidade dela era parecida com a minha né?... Espera! Se ela está toda derretida por causa do gato... então posso pedir pra ficar com ele! Yeah!!! (histérica "on")

- Er... mãe?

- Oi?

- Sabe como é né, eu salvei ele e talz... então...

- Você quer ficar com ele. - LOL

- É-é posso? - Sorrisinho amarelo "on"

- Hum... se você me prometer que vai tentar ser mais sociável, pode. - Uou! Tipo, nem pareceu com um: Filha você é muito autista, tente fazer amigos!

- Ok, prometo! - Cruzei os dedos sem ela ver, HÁ! (?)

- Se ele faz parte da família agora, qual será seu nome?

- Hum... - Ok, vou falar. Sou péssima para escolher nomes, então não esperem grandes coisas. - Que tal... Lucky? - Não falei?

- Não, muito medíocre. - LOL Bota o cavalinho aí! Valeu pela patada!- Que tal... Daisuke?

- "Grande protetor" ... gostei!

- Ok, então seu nome a partir de hoje será Daisuke. - Falando isso minha mãe deu um beijo de esquimó no gato. - Sakura, vou tomar um banho e arrumar minha mala, pode ir começando o jantar? - Hum...Peraí, mala?!?!?!

- Mala?! - Olhei para ela com uma expressão assustada.

- Ah, eu não te falei né? - Pra variar. Ninguém me fala nada nessa casa!/ drama.

- Não! - Fiz cara feia.

- Bom, vou ter que viajar. O diretor do hospital disse que precisava de mim para um trabalho em outra cidade e bom, sou a melhor médica daqui, não posso recusar.

- E eu vou ficar sozinha? - Indignei agora (como se eu nunca ficasse sozinha).

- Sei que seu pai também está viajando a trabalho Sakura, mas é que esse eu não posso deixar escapar, é um meio de melhorar minha carreira. - Como se ser a melhor médica da cidade já não fosse bom o suficiente. - Eu não vou estar aqui, mas você tem o Daisuke! - Uau, que legal! A minha única compainha vai ser um gato.

- E se entrarem ladrões? - Ê desespero.

- Ah, faça-me o favor né Sakura? A casa é monitora por câmeras e tem alarme, pare de ser tão dramática. - Tentativa de fazer a mãe desistir da viajem - FAIL!

- Ok, se eu for morta por algum ladrão psicopata, a culpa é sua! - Lançei um olhar acusador para ela.

- Sakura...! - Vixi, é aquele tom de aviso dela... é, acho que ela não vai desistir da viajem. Suspirei pesadamente.

- Ok, ok, pode ir na viajem, eu ficarei bem. - Disse sem animação alguma.

- Ótimo, começe o jantar, daqui a pouco eu desço e te ajudo.

- Ok.

     Assim que ela subiu me dirigi até a cozinha e começei o jantar. Minha mãe não demorou muito, logo estava me ajudando, assim que terminamos fomos comer e depois dormir. Meu quarto não é aquelas coisas, mas considero ele aconchegante e espaçoso, do lado direito tinha a porta para o banheiro (sim, era uma suíte, uia) e a porta do closet, do lado esquerdo havia minha maravilhosa cama de casal com um bidê e o abajur do lado, no fundo, a porta de correr que dava para a sacada e uma mesa de estudos com meu computador, livros e etc, do lado da porta de entrada havia uma cômoda onde eu enfiava um monte de parafernalha, livros, apostilas, imagens e mais algumas coisas, do outro lado havia um mural enorme na parede, aqueles que você prende com ímãs, e por incrível que pareça ele tinha algumas fotos, de quando eu era pequena, das raras viajens que fiz com meus pais ao redor do mundo, nada de mais. Todo o chão era coberto por um tapete felpudo na cor branca e alguns detalhes em rosa, como se já não bastasse meu cabelo, meus pais fizeram a maior parte do quarto com detalhes em rosa, preto e branco, teeenso. Terminada a descrição do meu quarto, continuando... estava me preparando para dormir quando me lembrei do maldito exercício de física, ótimo, ainda tenho que fazer aquela porcaria e não faço a mínima ideia de como. Peguei minha mochila, abri minha apostila e o caderno, fiquei fitando o caderno em branco não sei quanto tempo, acho que durmo de olho aberto. LOL Suspirei pela décima vez, eu era boa em todas as matérias, só não ia bem em física e química e por irônia do destino, eram bem os professores dessas matérias que adoravam ferrar com a minha vida. Olhei para o lado e vi Daisuke me fitando, estranho.

- Você que tem sorte né? Não precisa fazer tarefas, frequentar colégios, aprender coisas novas, aguentar professores malígnos, provas... ê vida boa.

     Assim que terminei de falar Daisuke desceu da mesa e saiu do quarto, ou seja, FUI IGNORADA POR UM GATO! LOL Me debruçei sobre o caderno, não sabia como fazer a tarefa, e daí? Ia perder só 20 pontos da prova mesmo... Suspirei alto, estava prestes a guardar o material quando vejo Daisuke voltando.

- Ah, agora você voltou né, seu maldito? (sou muito carinhosa né? É por isso que sou cercada de amigos!) E você me trouxe... um livro?! - Só agora notei, ele arrastava um livro com a boca, arrastou-o até os meus pés e o largou. Peguei e li a capa. - "Física Básica"... De onde você pegou isso? - Fitei o gato que me olhava de um jeito estranho again, tenso. Fiquei olhando a capa não sei quanto tempo, até que me lembrei que meu pai tinha uma biblioteca cheia de livros de faculdade com várias matérias e etc. - Como não pensei nisso?! É claro, meu pai tem uma biblioteca cheia de livros, com certeza vai ter um que fale sobre física... Bom garoto! - Sorri e acariciei a cabeça do felino. Abri o livro e por um milagre de Deus, achei a questão que eu precisava toda resolvida como um exemplo, quase chorei de emoção. (?)

     Não perdi tempo, copiei todo o exercício e guardei meu material. Quando estava me preparando para dormir, minha mãe adentrou o quarto.

- Já vai dormir?

- Uhum.

- Bom, vim aqui lhe desejar boa noite e me despedir já que vou sair de madrugada.

- Ah... Boa Noite e tchau! - Fui grossa mesmo, odiava quando ela e meu pai viajavam, eu ficava bem mais sozinha que o normal (?). Ela suspirou.

- Sakura, eu sei que não gosta quando viajamos, mas é preciso. Prometo que um dia vamos tirar férias e ir para praia, sem trabalho, celulares, hospitais, audiências, nem nada, só nós.

- Ah claro, um dia. No dia de São Nunca!

- Não exagere!

- Ok, ok. - Revirei os olhos.

- Colocou o celular despertar mais cedo?

- E por que deveria? - Arqueei uma sombrancelha.

- Você precisa acordar mais cedo, vai fazer o café, comer, ver se está tudo em ordem em casa e só depois sair. Vai demorar mais que o de costume, terá que levantar às 6:00.

- O quê?!?! - Indignei, sô galo por acaso?!

- Sim Sakura, sem eu aqui você tem algumas responsabilidades à mais.

- Tenho mesmo que acordar às 6:00?! - Fiz bico e cara de choro.

- Nem me venha com esse olhar de coitadinha, vai sim. - Suspirei derrotada.

- Ok.

- Tudo bem então. Boa noite e tchau. - Minha mãe me deu um beijo na testa e saiu. Deitei na cama, arrumei o alarme do celular e apaguei a luz, amanhã vai ser um dia cansativo e mais sem graça que o normal. Antes de dormir, senti Daisuke subir na cama e se aconchegar ao meu lado, que kawaii, já se sente o rei da cocada preta pra dormir junto comigo. (?)

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     Estou eu, dormindo que nem um anjinho kuty kuty da mamãe (?) quando aquela maldito celular começa a tocar, quase taquei ele na parede. Apalpei o bidê até achá-lo, assim que o senti, peguei, desliguei e virei para o outro lado, tava com sono ainda caramba! Não deu cinco minutos, aquela porcaria começou a tocar de novo. Maravilha! Minha mãe tinha mudado a configuração, é, ela me conhece muito bem mesmo, peguei o celular e o desliguei pra valer agora, me espreguiçei e acabei chutando alguma coisa, deve ser o Daisuke, coitado.

- Ai! Cuidado com essas pernas!

- Foi mal.

- Humpf.

                        ... ... ... ... ... ... ...

     PERAÊ!!!! O DAISUKE FALA?!?!?!?!?!?!?!?! (raciocínio lento) Me levantei com tudo da cama e para minha surpresa, havia um garoto dormindo lá. OMG!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! - O alarme, não, não é da casa, fui eu mesmo. Com o grito, o garoto caiu no chão e olhou para si espantado.

- Droga, devo ter me...

- QUEM É VOCÊ?!?!?!?! - A loca psicótica já começa gritando.

- Não precisa gritar garota.

- Como não?! Você surge do nada na minha cama e eu tenho que ficar calma?! - Ele revirou os olhos - Se não falar quem é, vou chamar a polícia! - Uia, fiquei revoltada. Ele sorriu de canto, e ... Uau, que sorriso hein? ... Êpa! Se concentra Sakura!

- Você por acaso sabe o número para chamar algum policial?

- Er... sei! - Mentira deslavada, eu não sabia nem o número de casa. LOL

- Mentirosa, você não deve nem lembrar o número da sua casa. LOOOOOOL Ele lê mentes?! OMG!!!

- E-E daí?! - Ele sorriu debochado, maldito!

- Fique calma, pare de gritar e eu te explico.

- Explicar o quê?! E... - Olhei em volta e não vi Dasuke, estranhei, minha porta e janela estavam fechadas, não teria como ele sair ou até mesmo esse garoto entrar, só se...- VOCÊ ASSASSINOU O MEU GATO!!! - Psicótica "on".

- Kami-sama... - Ele balançou a cabeça negativamente.

- Você matou o meu Daisuke!!! - Desesperada não né?

- Olha, eu...

- Meu pobre gatinho!!!!

- Espera, eu...

- Como pôde?!?!?!?!

- CALA BOCA CACETE!!! - Uia, surtô.

- Tá drogado manolo? - Ele suspirou e me fitou, LOL esse olhar dele dá medo.

- Eu não estou drogado e não matei a porcaria do seu gato, na verdade, eu SOU o seu gato!

- Hum... não é por nada não, mas o meu gato é pequeno, felpudo, está cheio de curativos, tem olhos negros e... - Parei de falar assim que examinei o físico do garoto melhor, cabelos negros e espetados, olhos ônix profundos, pele alva e expressão indiferente, alguns curativos espalhados pelos braços, pernas e rosto. - Você... - Arregalei os olhos.

- Você me salvou ontem, me trouxe para casa, cuidou de meus ferimentos, me alimentou - Vi que ele riu nessa hora- E me deu um lugar aonde dormir. Por isso, gostaria de agradecer.

- Hã... de nada... eu acho.

- Começamos com o pé esquerdo, me chamo Sasuke Uchiha e você? - Ele estendeu a mão, a apertei.

- Sakura Haruno.

- Hum... desculpe pela confusão, é que como estou fraco, não consigo manter a metamorfose por muito tempo.

- Ah... peraí! Meta o quê?! - Ê lerdeza.

- Metamorfose.

- Ok, isso tá muito estranho... como você pode se... er...

- Transformar?

- É.

- Bom, isso é uma longa história.

- Cuidei de você e tudo mais, acho que mereço saber. - Cruzei os braços e sentei na cama.

- Quer mesmo saber? - Ele arqueou uma sombrancelha.

- Uhum.

- Não sei se você vai acreditar, é muita coisa para er... uma humana como você entender.

- Nem dá nada, eu acredito em coisas piores, duvido que o que você vá contar seja algo de tão estranho.

- Ok...