Um Maldito Renascimento escrita por mylena


Capítulo 22
A tal 'verdade'




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- Aqui Annabeth, demorou um pouco, mas aquela idéia foi incrível. – Jake falou entregando um embrulho para ela.

- Ah, obrigada Jake, mas não foi minha, é de Dédalo. – ela sorriu e saiu de lá junto comigo.

- O que é isso, sabidinha?

Ela desembrulhou aquilo e me deu um celular.

- Como isso? Você sabe que não pode...

- Ela não faz ondas, então os monstros não podem fazer nada. – ela falou sorrindo

Dei um beijo em sua testa e me direcionei para meu chalé para tomar meu esperado banho.

Assim que acabei e estava trocando de roupa, Annie entrou no meu quarto. Coloquei minha camisa e peguei a mochila.

- Quíron não nos deixou ir. – declarou

- Por que? – perguntei

- Ele disse que os deuses só vão dar permissão amanha. Então, vamos ter que ficar aqui. – ela avisou – E vamos sair às uma da manhã. – e saiu

Droga. Me joguei na cama. E dormi. E tive um sonho que poderia nos ajudar. Muito.

Estava escuro, muito escuro mesmo. Eu estava andando lentamente com medo de cair ou algo do tipo, até que ouvi uma voz. Era grossa, rígida e áspera.

- Eles irão aparecer a qualquer momento. – a mesma que voz que saiu do corpo de Saphira no Olimpo, mas não estava com aquela voz doce e cheia de mistério, parecia estar com medo de tudo que poderia acontecer. – Eu não quero meu nome no meio disso, agora deixe os meus netos em paz. – ela falou firme

- Claro, Febe. Espero que fique bem quieta por aqui. – uma voz grossa avisou

- Deixe ela ir, Oceano. Ela não tem coragem de fazer nada contra  nós. – poderia até imaginar o sorriso malicioso que ele poderia estar dando agora – Não é mesmo, querida? Já imaginou o que poderia acontecer com você? Ser um espírito luz tem suas conseqüências, não?

- Quanto tempo mais vocês vão ficar aqui? – Febe perguntou visivelmente preocupada e com medo, parecia querer correr dali o mais rápido possível, sua voz misteriosa já tinha desaparecido a muito tempo.

E tudo se iluminou, eu estava em uma rua deserta.Olhei ao redor e avistei uma placa grande com os nomes: ‘BEM VINDO A NEW JERSEY’.

- Tchau, Febe. Pode voltar a ser este espírito de Luz inútil. – a voz autoritária falou, Céos.

Olhei novamente a placa, era uma rua bastante deserta e tinha uma casa, não muito bonita, mas que servia para a sobrevivência. Eles estavam lá. Ao redor dela tinha um jardim, existia muitas harpias ao redor e monstros que eu desconhecia.

- Daqui a uma semana... Tudo estará do nosso jeito.

- PERSEU JACKSON. – uma voz aguda gritou, Thalia

- O que você quer, Pára-Raio? – perguntei com dor de cabeça

- Como assim, você vai sair do acampamento e não me chama? – ela faz uma cara de choro

- Ahn... Ah, sim, isso. Er... Eu tenho que falar com a Annabeth e vamos precisar de você. – ela sorriu enquanto eu saia do meu chalé correndo, fui ao chalé de Atena, mas ela não estava lá, fui  a Casa Grande e pude vê-la conversando com Quíron.

- Quíron, isto é sério, meu sonho... Tudo isso, nós temos que planejar tudo, os deuses tem que saber que Mnemosine não é nada comparado a eles. – ela sussurrou

- Eu também tive um sonho, Quíron. – anunciei minha chegada

E, por incrível que pareça, o meu sonho era idêntico ao da minha namorada.

- Vocês tem que falar com os deuses.  – Quíron avisou

- De novo? – Annie falou

- Além do mais, precisamos de um exercito, eles tem um lá. – avisei

- Ainda tem isso, Quíron. Mais uma batalha. – ela disse

Uma fumaça cinza rodou o lugar e Atena apareceu.

- Olá, Lady Atena. – Quíron fez uma pequena reverencia quando ela retribuía com um gesto impaciente.

- Os deuses, fora eu, não sabem de nada. Tyson já está preparando o exercito a mando de Ares, que foi obrigado por mim. Eu realmente não quero envolver mais campistas. – ela avisou – Espero que tomem cuidado. Tyson irá com vocês, ele já está no Pinheiro de Thalia, enfim... Podem ir. – um trovão fez com que Atena fizesse uma careta e sumisse

- Ela... Ela não podia. – Annie falava confusa

- Vão logo, Tyson já deve estar por lá. – Quíron declarou

Corri com minha namorada ao lado, o máximo que pude, cheguei ao meu chalé e Thalia ainda estava lá.

- Chame Saphira e Nico, Pinheiro. Agora. – disse descendo a colina

Cheguei lá e me joguei no chão respirando com dificuldade.

- Percy. – ouvi alguém me chamar e olhei para meu irmão.

Ele estava mais musculoso.

- Tyson, como você está, cara? – perguntei o abraçando, bem, quase não conseguindo respirar.

- Eu estou bem, irmãozão.

Sorri, ele continuava o mesmo.

- E ai? Como está o treinamento no Olimpo? – perguntei

- Ares é muito ruim. – ele fez uma careta

- Percy, vamos, não podemos perder tempo. Nico, você e a Saphira vão com Argos. Eu, Percy, Tyson e Thalia vamos no Maserati. – avisou

- Ahn... Tyson... Maserati... Ér... – comecei

- Aqui estão, eles não projetam ondas então, podem usá-lo. – ela me ignorou

- Temos uma semana.  – Thalia falou, bem, acho que ela já sabia de tudo.

- Annie, o Tyson no meu Maserati. – avisei

- Oh, droga... Vamos ter que pegar um ônibus ou sei lá o que. – ela falou colocando as mãos na cabeça.

- Não, Annabeth, eu posso pegar isso. E nos vemos em New Jersey. Como Ares disse. – Tyson falou estufando o peito, Annie o abraçou e sorriu enquanto ele corava

- Muito, muito, muito obrigado, Tyson, você é um amor de pessoa. – ela falou – Agora, vamos. Ah, vocês só podem fazer uma parada para o hotel ou comer. – Annie avisou

Nico assentiu.

-Tem um lugar mais perto para chegar ao Mundo Inferior, eu dou meu jeito. – Nico falou seguro, sabíamos que ele poderia dar um jeito em qualquer coisa relacionada a isso.

- Ah, certo. – Annie respondeu – Enfim, na volta e na ida, só uma parada. – ela avisou

Todos assentiram e descemos a colina.                Tyson foi com Nico e Saphira para pegar uma carona até o ônibus mais próximo. Entrei no meu Maserati com Annie ao meu lado e Thalia atrás. Acelerei o Maximo que eu pude, desviava de carros e os ultrapassava.

- Sabe, Percy, eu ainda acho que não sou invencível e coisa e tal, como você e Thalia. – Annabeth disse encostada no banco.

- Você quer chegar rápido em New Jersey ou não? – perguntei desviando de um carro.

Ela suspirou

- Idiota. – resmungou

- Sabe, poderíamos fazer alguma coisa para passar o tempo. – Thalia sugeriou

-Tipo? – perguntei

- Quando vocês vão se casar? – corei ignorando a pergunta de Thalia

- Assim que você quer passar o tempo? – Annabeth perguntou jogando o cabelo fazendo com que esse fizesse uma cortina entre a gente

Thalia riu um pouco se espreguiçando.

- Ah, sei lá, é legal deixar vocês envergonhados. – ela ficou entre mim e Annabeth batendo em meu ombro – Então, priminho, quando vai tomar uma atitude de homem?

Me senti um tomate vivo. Mas, nem tanto, porque eu podia sentir meu rosto mudando de cores pro roxo, amarelo, azul, verde, marrom, todas as cores possíveis para mim, já que eu não estava tão bronzeado quanto deveria para um filho de Poseidon. Ela soltou uma alta risada quando eu perdi por milésimos segundos o controle do carro, que por sorte, não tinha nem um carro ainda.

- Cara, você precisava ver você agora. Você estava tipo... – ela riu mais uma vez – nem sei como dizer. – e soltou mais uma alta gargalhada se jogando no banco

- Se você calasse a boca, eu ficaria imensamente agradecido, ok? – revirei os olhos rezando para que a vermelhidão do meu rosto sumisse o mais rápido possível

- Hm... Bem, acho que você deveria preparar algo para..

- Thalia, cala a boca. – Annabeth falou em um tom baixo, mas realmente irritado

- Ok, Chase, eu ficarei calada. Mas, sabe que eu to falando a verdade. – a olhei pelo retrovisor vendo seu riso malandro

- Como assim a verdade? – arqueei a sobrancelha

Annabeth olhou para a janela percebendo que as árvores que passavam eram bem mais interessantes do que a conversa aqui dentro.

- A verdade que você não faz. Cara, como você é lerdo, Percy. – ela bateu na minha cabeça.

- Como assim, eu sou lerdo? Qual é a verdade, Annabeth? – ela pareceu gelar, quer dizer, eu nunca a chamava de Annabeth, era Annie ou Sabidinha.

- Não é nada. A Thalia está cheia de invenção. – ela lançou um olhar mortal pra trás e prendeu os cabelos para trás em um grande rabo de cavalo.

Ficamos uns tempos calados. Já estávamos chegando à cidade, e pegaríamos um atalho, provavelmente em menos de um dia e meio chegaríamos lá. Instalou-se um silêncio desconfortável, Annabeth tamborilava os dedos docemente pelas teclas do laptop de Dédalo enquanto Thalia ouvia música em seu Ipod em um volume que eu poderia ouvir a guitarra soando.

Minha mente estava focada na estrada e em que exatamente verdade Thalia estava falando,

N/A: quando eu terminei esse capitulo eu fiquei assi: g.g Desculpa decepcionar vcs, quer dizer, eu mesma me decepcionei, mas todos que amam um Percabeth básico, vão amar o próximo capitulo, ficou meio tosco, mas eu A M E i *-* Percabeth maníaacos preparem o coração.

Beeeeeeeijos e uma caixa de chocolate ((:


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