Um Maldito Renascimento escrita por mylena


Capítulo 11
A voz


Notas iniciais do capítulo

É, podem me matar. Desculpa a demora, mas tava sem criatividade u-u



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Nico e Saphira estavam a nossa frente procurando a Sra. Carter. Percy estava totalmente fora da nossa conversa já que ele só olhava para o mar com aquelas garotas... Argh.

- PERSEU. – chamei

- Oi, amor.

- Não me chame assim. Você fica olhando para essas... – disse irritada

- Eu só tenho olhos para você, esqueceu? – ele disse meloso

- Acompanha o Nico. – mandei

- Não, ele está no maior amor com a Saphi. – ele disse simples

- Certo, então... Vai surfar. Encontramos você depois. – respondi.

Ele nem mesmo deu tchau, pegou a primeira prancha que viu, tirou a camisa e ficou somente de bermuda me fazendo apreciar todo seu abdômen perfeito...

- Para de babar, Annabeth. – Thalia disse com um sorriso zombeteiro

- Não estou babando.

- Enfim... Voltando aquele assunto do monstro que nos atacou. Vou manter contato com Lady Artemis e falá-la sobre isso. – comunicou

- Certo. – disse vendo Percy surfar.

Sim, ele realmente era bom.

- Como vai seu namoro? – ela perguntou, soltei um suspiro

- A mesma coisa de sempre, uns beijos, uns amassos, mas...

- Cala a boca. Não quero nem saber. – ela disse com cara de nojo

- Ainda não chegamos nesta parte. –avisei com um sorriso

- Então quer dizer que você ainda é virgem, é? – ela perguntou

- Uhum. – assenti

- Ele deve saber a hora certa.

- Hey, Annie, achamos ela. – Nico gritou

- Vamos. – minha amiga me chamou e fomos em direção da mãe da Saphira.

Pov’s Saphira Carter.

Ótimo. Eu sei que você vai me perguntar porque eu acreditei nessa baboseira toda que me contaram. Mas, é a saída mais lógica para tudo que acontece na minha vida. Desde o ano passado parece que uma voz feminina vem falando na minha cabeça, para não confiar nas pessoas que chegarão na minha vida. Eu achava que era coisa da minha cabeça, até fui a um psicólogo. E foi no mesmo dia que esta mesma voz apareceu que quando fui surfar com a minha mãe, minha toalha estava toda molhada, eu me sentia muito quente e quando eu olhava pro sol parecia que ele me acariciava e quando eu topei novamente na toalha, esta pareceu evaporar toda a água que continha.

Isso é legal. Mas, eu não consigo não acreditar em Nico. Mesmo ele sendo irritante e totalmente irônico, chato, idiota, grita comigo por besteira... Eu realmente acreditava nele.

- Certo. Me conte mais sobre você. – pedi quando estávamos procurando minha mãe.

- Bom, eu não tenho nada a contar. Provavelmente, sua vida deve ser bem mais interessante que a minha. Como você conseguiu evaporar aquele milkshake?

- Desde o ano passado consigo fazer isso, deve ser uma habilidade que herdei do meu pai. – dei de ombros.

- É, deve ser sim. E com esse novo poder, veio algo mais. – afirmou com convicção

- Eu... Eu realmente não sei se posso te contar. É estranho. É uma voz. Feminina. – disse insegura.

Fique calada. Ele não confia em você, ouvi a voz que parecia meiga e até maternal.

- Saphira? – chamou

- Sim?

- Está bem? Você parece que entrou em um transe. – disse – Foi a voz?

Uma tontura me invadiu, segurei em seu abdômen (diga-se de passagem era bem durinho) e forcei-me a não cair.

- Sim. – virei a frente e vi minha mãe – Olha, minha mãe está ali.

Nico assentiu e se virou para Annabeth para avisar. Todos nós fomos de encontro a minha mãe, menos Percy, que estava surfando, acho.

- Olá, querida. – ela disse me dando um beijo na testa.

Eu simplesmente amava a minha mãe, pela a força que ela tinha por ter me criado sozinha. Por tudo na verdade.

- Oi, mãe. Bem, - me mexi desconfortável – esses são Nico Di Angelo, Annabeth Chase, Thalia Grace... – apresentei

- E Perseu Jackson, ah, desculpa por ter pegado umas de suas pranchas. – ele disse passando por entre nós e dando a prancha a ela.

Pude ver Annabeth babar. Sorri maliciosa para ela que apenas corou.

- Oi, crianças. E Perseu, certo? – minha mãe perguntou educada

- Percy.

- Ok, Percy, você é um dos melhores surfistas que já vi, você parece andar sobre as ondas.

- Er, esta coisa que eu fiz... – ele disse envergonhado

- Bem, senhora, nós temos que falar com você em particular. – Annabeth disse séria.

O sol pareceu esquentar um pouco mais. E eu me senti relaxada, minha mãe respirou fundo e voltou-se para nós com uma expressão séria.

- Vamos. – ela disse

Se despediu de seus alunos dando uma desculpa esfarrapada. Passamos por um dos prédios em que tinha um beco e também onde eu pegava um atalho. Chegamos em minha casa muito rápido, por sinal. Minha mãe parou ao tocar a maçaneta e todos enrijeceram.

- O que foi? – perguntei realmente curiosa, eu sentia algo estanho: ansiedade? Curiosidade? Ou parecia uma áurea muito maior.

- Você não sente? – Percy perguntou

- Não mesmo. – dei de ombros, provavelmente mentindo

Eles são mentirosos, esqueceu? Não seja um deles.

A voz sussurrou na minha mente e com isso eu enrijeci.

Minha mãe abriu a porta e nada de mais vi. Sorri. 


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