Começar a Ser escrita por WinnieCooper


Capítulo 5
Baile Estúpido




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Baile Estúpido

            - Ok, eu te encontro lá às 19 horas... – disse Lorcan para um rapaz com quem falava durante alguns poucos minutos.

            - Deixe-me adivinhar, outro daqueles caras que pedem favores ao Scamander “esquisito”? – disse Hugo enquanto caminhava ao lado do amigo.

            - Primeiro não sou esquisito, sou diferente da “mesmice” desse povo da escola, segundo, não é só você que precisa de minha ajuda Weasley.

            - Eu não preciso da sua ajuda.

            - Tem certeza? Apaixonado pela prima, que ama um cara em coma. Em vez de um problema você tem dois para lidar – Hugo revirou os olhos.

            - Impressionante, sabe como eu chamo isso? Nada para fazer. Estou curioso, quando arranja tempo para fazer coisas tipo... tarefas?

            - Olhe e aprenda! – Lorcan exclamou tirando de sua bolsa um colar feito de rolhas de cerveja amanteigada. O loiro colocou o objeto em seu pescoço.

            - Oh Merlin! Ficou mais louco do que de costume – Hugo olhava para os lados do corredor para se certificar que ninguém prestava atenção neles – Tira esse negócio do pescoço!

            - Isso meu caro Hugo – Lorcan passou um de seus braços no ombro do amigo – É meu convite para o Baile de Natal.

            - Não entregue isso á uma garota, irá espantá-la e não despertar interesse.

            - Você não presta atenção em nada que acontece no colégio não é? “Admirador de desenhos chineses”.

            - Japoneses – Hugo corrigiu automaticamente.

            - O Baile de Natal, este ano o convite vai ser feito pelas meninas.  Elas deixam em cima da sua cama, dentro de sua mochila, em cima de sua carteira da aula ou simplesmente te entregam alguma coisa que é significante para você.

            - Um colar de rolhas de cerveja amanteigada é significante para você?

            - A questão não é essa. Só para constar é exótico e eu gosto de coisas exóticas. Recebi da Lisa Turner, nós somos tipo: “Almas gêmeas”. Vou com ela ao Baile.

            - Muito romântico e esquisito. Prefiro não ir a esse Baile estúpido.

            - Não, a frase correta seria: “Ninguém me convida para esse Baile estúpido”. Por exemplo, se sua prima lhe convidasse, ela colocaria uma dessas revistinhas japonesas na sua bolsa com um bilhete escrito: “Para Hugo Weasley de Lily Potter”. Simples e indolor.

            - Indolor? – Hugo questionou.

            - Elas não correm o risco de levar um toco cara a cara. Entende?

            - Porque eles não inventam isso quando são os meninos que devem convidar?

            - É a tristeza da raça masculina, devemos sofrer pelas mulheres desde sempre.

            Hugo estava curioso e abriu sua mochila, vendo que em uma de suas revistinhas tinha um pedaço de pergaminho.

            - Alguém me convidou – exclamou com o coração aos pulos.

            Pegou rapidamente o papel de cima e leu o que havia escrito:

            “Para Hugo Weasley de Lily Potter”

            - Veja – disse Lorcan sorrindo – No fim não vai precisar da ajuda do Scamander “esquisito”

            xx

            - Ei – Hugo cumprimentou a prima que estava estudando na mesa do almoço sozinha.

            - Oi Hugo, a gente nem teve tempo de conversar durante as aulas ainda não é? Tudo bem? – ela voltou a escrever em sua redação.

            - Tudo – o primo sentou-se ao lado dela – Eu queria te perguntar uma coisa.

            Lily virou seu rosto voltando a encará-lo curiosa.

            - Alguém colocou esse bilhete no meio de uma de minhas revistinhas – ele riu tentando disfarçar seu nervosismo.

            - Oh Merlin! – Lily exclamou empolgada – Alguém te chamou para ir ao Baile? Quem?

            Hugo não respondeu, a prima estranhou a cara confusa dele e olhou para o lado vendo seus antigos “amigos” rindo na ponta da grande mesa apontando para eles. O ruivo direcionou o olhar para aquele mesmo ponto e entendeu tudo.

            - Hugo, você não pensou que eu...

- Não, não, não, não. – Ele repetiu as mesmas palavras rapidamente tentando fazê-la acreditar nele – Só estava confirmando, suspeitei disso sabe?

            Fungando nervoso, passou perto da onde o grupo popular sentava e disse:

            - Eu acho que subestimei vocês. Eu pensei que iriam propor uma nova forma de implicar comigo usando “desenhos japoneses”. Mas usar a Lily?

            Hugo andou nervoso para longe deles. O grupo popular apenas continuou a dar gargalhadas enquanto comiam. Lily juntou seus materiais e foi atrás do primo, antes mandou um olhar cortante aos que antes eram seus “melhores amigos”.

- Eu quero me desculpar por eles, sei que são uns idiotas quando querem – disse a garota correndo para alcançar Hugo, enquanto o ruivo andava a passos largos.

            - Tente “todo tempo”.

            - Se isso te faz sentir melhor, eu não te convidei porque eu não vou.

            - Tudo bem, tanto faz...

            - Ano passado eu fui com o Sam e nós...

            - Eu disse tudo bem! – ele gritou parando de andar e postando-se frente á ela – Eu não preciso saber o que você e seu namorado estúpido fizeram. Já entendi ok? Entendi.

Lily olhava chateada seu primo se distanciar dela e voltou-se raivosa para a mesa que o grupo popular estava.

- Sabe qual é o problema de todos vocês?! Não encontram alguém que lhes fazem bem. O jeito que acharam de serem felizes é vendo os outros acabados.

- O que está falando Lily? – perguntou Mary chegando perto da amiga.

- Eu não vou naquele Baile estúpido! Porque tinham que fazer aquilo com o Hugo?!

- Lily você tem que ir ao Baile, o Sam não gostaria de te ver... – começou novamente Mary, mas foi interrompida pela ruiva.

- Não tente adivinhar o que o Sam pensaria porque você não o conhecia, aliás, nenhum de vocês o conhecia, e eu sinceramente não conheço vocês. Não mais! Vou ser amiga de quem me conhece de verdade.

Foi a última coisa que disse antes de caminhar para longe de seu antigo grupo deixando todos boquiabertos.

            xx

            - Ganhei cinco convites de garotas para ir ao Baile – vangloriou-se Scorpius na mesa do café da manhã no dia seguinte.

            Hugo usava seu fone de ouvido e achava sua comida bem atraente. Na verdade ele evitava olhar para sua prima que estava sentada a sua frente fitando-o o tempo inteiro.

            - Quem vai escolher? – perguntou Alvo á Scorpius – Poderia dar alguma para mim não é? Ninguém me convidou.

            - Ah – Rose exclamou com nojo – Vocês falam de mulheres como se elas fossem um pedaço de carne.

            - Tudo bem Al, eu descarto uma pra você e vou com quatro no Baile.

            Rose fungou revirando os olhos.

            - Quem convidou Rose? Se quiser me convidar o Scorpius aqui está á disposição – ele apontou para si mesmo sorridente.

            Ela riu sarcástica e abriu a boca respondendo:

            - Já disse que não saio com você. Além disso, já convidei alguém para o Baile. E ele aceitou.

            - Quem? – perguntou o loiro curioso. Sua voz tinha um misto de surpresa e nervosismo.

            - Não te interessa.

            - Ok. Já que nós três já temos pares, eu no caso vou com mais que o previsto. Vocês dois poderiam ir juntos não é? – Scorpius apontou de Lily para Hugo piscando o olho.

            Hugo olhou para ele pela primeira vez na conversa. Suas orelhas estavam vermelhas. Lily levantou-se da mesa e anunciou:

            - Eu não vou ao Baile.

            xx

            O primo estava sentado a sua frente na aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Lily já não aguentava mais o gelo que ele estava lhe dando e num ato de desespero escreveu poucas palavras em um papel e entregando-o:

            “Lembra quando brigávamos quando crianças e fazíamos as pazes dando o dedo mindinho?”

Hugo sorriu assim que leu as palavras e pegando uma folha de pergaminho desenhou um menino e uma garota de cabelos lisos e compridos, fazendo as pazes com o dedo mínimo da mão direita. Com seu desenho pronto, escreve no rodapé e entregou a prima sentada as suas costas.

            “Assim?” – era o que havia escrito.

            Lily sorriu e o cutucou. Assim que Hugo virou a olhando notou o pedido de pazes com o dedo menor dela levantado. Suspirando ele uniu seus dedos. Ambos acabando com a briga.

            xx

            - Desculpe, senti tanto a sua falta – Lily estava abraçando-o assim que a aula havia terminado. Hugo fechava os olhos e acariciava os cabelos dela meio atrapalhado.

            - Eu que tenho que me desculpar, te disse coisas idiotas outro dia, descontei em você uma culpa que não era sua, desculpe – disse com a voz meio abafada por ainda estar abraçando Lily.

            - Vamos parar com as desculpas e apenas assumir que nós dois nos desculpamos para sempre? – ela o olhava ainda com os braços em volta do pescoço do primo.

            - Ok. Feito.

            Lily saiu dos braços dele e começou a mexer em seu cabelo inquieta.

            - Estou cansada, este baile só está me fazendo sentir pior. É como se todos esperassem que eu agisse da mesma maneira sem ele, ninguém entende por quê isso é difícil para mim – ela olhou para baixo fugindo do olhar de Hugo – Só queria convidá-lo. Eu só queria me sentir normal de novo, apenas por um segundo... – ela suspirou encarando-o finalmente – Ao invés de me sentir como me sinto agora.

            - Tenho uma coisa para você – ele disse sorrindo, e mudando de assunto ao abrir sua mochila – A resposta dos pais do Sam.

            Lily olhou um envelope branco na mão do primo apreensiva, pegou-o receosa, e tremeu muito ao segurá-lo.

            - O que diz? – sua voz saiu num sussurro.

             - Leia – ele pediu sorrindo.

            Lily abriu finalmente o envelope, desdobrou o pedaço de pergaminho e leu:

            “Caro Hugo Weasley

Assim que li sua carta mostrei a meu marido, ele é nascido trouxa. Foi como se um fio de esperança tivesse surgido. Sam está agora internado no Hospital St Mary e irá passar por diversos exames essa semana. Está convidado a vir visitá-lo, você e essa garota que o ama.

Afetuosamente

Rachel Wade”

            - Eles o levaram a um hospital trouxa? – os olhos de Lily estavam lacrimejados.

            - Sim – ele confirmou sorridente.

          - Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada – ela repetia as palavras no ouvido dele assim que voltou a abraçá-lo apertado.

            - Segundos atrás, você me disse que queria convidá-lo para ir ao Baile. Porque não faz? – disse Hugo sussurrando no ouvido dela sentindo o perfume em seu pescoço.

            - Ir até lá? - ela perguntou saindo dos braços dele.

            - Não importa se ele não responder, você o verá, poderá tocá-lo.

            Lily suspirou e deixou que uma lágrima teimosa escorresse de seu rosto.

            - A gente pode conversar com a diretora não é?

            - É claro, afinal a mãe dele nos convidou – confirmou Hugo pegando na mão dela e começando a andar até o gabinete da diretora.

            xx

            No fim eles tiveram que falar com seus pais, para ter a autorização de sair do colégio. Iriam no sábado no dia do Baile de Natal. Usariam pó de Flu e sairiam pela lareira da diretoria, iriam surgir na casa de Hugo e Rony os levaria até o Hospital de carro. Era muito trabalho para uma simples visita ao garoto que havia roubado Lily de Hugo, mas o ruivo sabia que o esforço compensaria, e faria bem ao coração dela.

            - Olá senhora Wade – cumprimentou Hugo assim que viu uma mulher sentada no quarto que supostamente Sam estaria.

            - Você deve ser Hugo Weasley – ela se levantou, abraçando-o.

            Lily estava do lado do primo olhando seu suposto namorado deitado na cama. Tinha aparelhos por todos os lados fazendo barulhos, um fio saia de seu braço, sua cabeça estava enfaixada com um pano branco. Poderia estar dormindo que ninguém suspeitaria. Ela não conseguia tirar os olhos de lá.

            - Você deve ser a garota que não vive sem meu filho – disse a senhora pegando levemente na mão da jovem ruiva – Segundo as palavras dele na carta – apontou sua cabeça a Hugo.

            Lily desviou seu olhar de Sam e encarou a mãe do seu namorado, seus olhos estavam lacrimejados, ela respondeu:

            - Sim, meu nome é Lily Potter.

            - Sei que estão aqui para ver o Sam. Bom, fiquem a vontade, eu estou precisando mesmo comer alguma coisa.

            Dizendo isso, a senhora saiu do quarto deixando-os sozinhos com Sam.

            - O que são essas coisas? – Lily perguntou apontando para vários aparelhos que estavam no quarto.

            - Aparelhos que monitoram o Sam, para checar se ele está respirando, se está vivo...

            - Eu posso? – ela apontou para a cama dele, como se tivesse o intuito de sentar na beirada.

            - Pode – Hugo virou de costas para ela – Finge que eu não estou aqui.

            Lily sentou-se ao lado do namorado e pegou a mão dele.

            - Sinto sua falta, tudo em Hogwarts parece estar em seu devido lugar, Mary e Kate continuam como antes, todos nossos amigos fazem a mesma coisa sem você. Todos menos eu, não posso ser aquela Lily sem você. Está faltando você e eu – ela suspirou. Hugo virou seu rosto e encarou as costas da prima – Por isso estou aqui, por isso estou lutando pra ter você de volta – Lily pegou o rosto dele passando as mãos por cada detalhe que sentia falta, quanto tempo já não havia passado sem que ela o sentisse – Eu sei que está em cima da hora já que o Baile é hoje à noite, mas... – ela colocou um bilhete na mão do garoto – Quer ir ao Baile comigo?

            O silêncio fazia companhia á ela, junto com o barulho que mostrava que o coração dele ainda estava batendo. O pequeno bilhete com os dizeres: “Para Sam Wade de Lily Potter” fazia coro ao milagre que a jovem ruiva estava esperando acontecer.

            - Você pode me responder a qualquer hora Sam. Apenas abra seus olhos e diga “sim”. – ela implorava – Apenas abra seus olhos Sam, por favor.

            Mas o milagre não aconteceu.

            xx

            Rose estava com seu livro aberto no meio do Baile, tentava se concentrar para ler, mas a pouca luz e o barulho de música impediam-na.

            - Cadê seu par? – perguntou Scorpius chegando perto da amiga que usava um vestido de festa na cor azul.

            - Ali – ela apontou para um casal que estava aos beijos num canto específico – Agora pode me encher por isso, sei que vai.

            - Babaca – ele disse olhando carrancudo para o garoto que Rose havia convidado – Vem comigo – ele esticou sua mão esperando que ela pegasse.

            - Estou ocupada.

            - Lendo em plena festa? Vamos Rose. – insistiu.

            - Suas acompanhantes vão sentir sua falta.

            - Não me importo.

            Rose finalmente aceitou o convite dele e ambos se encaminharam para os jardins sentando-se em uns dos bancos.

            - Como está fresco aqui – Scorpius disse escondendo suas mãos em seu paletó – Lembra o que quase aconteceu aqui ano passado? – ele perguntou, mas Rose não disse nada – Você tentou beijar o Colin Cooper.

            Rose riu pelo nariz e olhou para baixo envergonhada.

            - Obrigada por me lembrar do momento mais embaraçoso da minha vida.

            - Mas esse é o ponto, você se esconde nos livros, vive a vida daqueles personagens pregados na palavra, mas a vida real você não vive. Rose você nunca beijou.

            - Porque não diz mais alto? Aí todos escutam a pior parte da minha vida monótona. – Ela sussurrou ainda olhando para baixo.

            - Você age como alguém que não tem chances, mas isso não é verdade – ele continuou como se ela não o tivesse interrompido – Beijar um cara como Colin Cooper? Um cara que depois irá te dispensar? Você não é tipo de garota como as que eu vim para a festa hoje. Sabe aquele dia que você me deu um tapa na cara?

            - Oh Deus, o dia que menti ao professor. Scorpius você está tentando me animar? Eu sei que suas intenções são boas, mas...

            Ele a calou colocando o dedo sobre a boca da garota e voltou a falar:

            - Eu vi esse outro lado seu, vi você ser explosiva, enérgica, vivendo a vida sem medos. Você não pensou, apenas fez o que queria fazer.

            - Acho que vou a voltar a lhe dar tapas apenas porque pensei e quis fazer.

            - Quieta – ele pediu – Isso não é um dialogo, deixe-me terminar ok? – ela assentiu com a cabeça e ele voltou a falar – Você é muito mais legal e forte do que acha, o que quer dizer que não pode deixar essa coisa de “se prender no mundo dos livros” ser o principal. Por Merlin Rose! Sua vida vai ser maravilhosa, então sei lá, saia com caras que valham a pena, tente, erre, mas viva sua vida, porque você nunca sabe quando vai estar aqui, veja o Sam, por exemplo, o namorado da Lily, veja! Tente tratar todos os momentos, mesmos os piores, como um “presente”, você não pode desistir, não pode devolver, porque Rose, você é muito boa para isso. Ok?

            - Ok – ela olhou-o sorrindo.

            Ele levantou-se do banco e ia deixá-la refletindo quando se lembrou de uma coisa:

            - Ah! E mais uma coisa. Nunca diga que ninguém vai se apaixonar por você porque eles vão, eles vão ver tudo isso que eu vejo e diferente de mim, eles vão te merecer.

            Rose suspirou sacudindo negativamente a cabeça levantando-se do banco onde estava sentada.

            - Quem disse que você não merece?

            Foi a última coisa que ela disse antes de se jogar nos braços dele e beijá-lo. Ambos não sabiam ao certo o que estava acontecendo, era confuso por serem amigos desde sempre, era perigoso, por ele ser um Malfoy e ela uma Weasley, era uma loucura, uma doce loucura que tentavam agora fazer dar certo. A única coisa de que tinham certeza é que estavam gostando muito.

            - E então? Estou vivendo minha vida? – ela disse sorrindo para ele assim que separaram os lábios.

            Ainda abraçados, Scorpius sorriu respondendo a amiga com outra pergunta:

            - Aceita enfim sair comigo?

            Ela voltou a grudar seus lábios respondendo a pergunta.

            xx

            - Obrigada por ter ido comigo Hugo – agradeceu Lily ao primo enquanto ambos desciam do escritório da diretora, haviam acabado de retornar ao castelo – Isso significa muito para mim.

            - Ah tudo bem, não queria mesmo estar na escola hoje, por causa desse negócio de Baile e todo o resto.

            - Foi tão ruim assim ano passado? – ela perguntou se dando conta que não sabia nada da vida do primo em Hogwarts.

            - Bom, eu quase fui. Eu convidei Amy Adams para ir, ela não é a mais popular, mas é bonita. Ela tem uma aparência toda Punk o qual todas as garotas criticam, mas ela não liga. De qualquer forma, o Lorcan duvidou por ela ser um ano mais velha que eu, mas eu a convidei e ela incrivelmente aceitou, o que foi como um choque total. No dia da festa, Amy disse que não ia, pois esse tipo de evento era só mais um momento para mostrar quais eram os populares e os fracassados. No fim eu fui isso mesmo, o fracassado de sempre – Lily não disse nada, apenas continuava olhando-o – Mas não foi uma perda total, fui até a Sala Precisa e pedi que ela virasse um cinema, assisti os três “Senhor dos anéis” lançados.

            Lily sorriu e olhou para baixo.

            - Odeio ter me afastado de você depois que entramos em Hogwarts.

            - Tudo bem, estamos juntos de novo não é?

            Ela confirmou com a cabeça sorrindo e lhe fez uma pergunta:

            - Quer ir ao Baile comigo?

            xx

Com a roupa que estavam ambos se encaminharam para o grande Salão e se postaram no meio da pista de dança que estava deserta pelo fim da festa. Não havia música tocando ao fundo, mas Hugo pegou seu Ipod e colocou uma melodia. Ambos se abraçaram e começaram a dançar. Ouviam uma canção lenta, doce, suave, forte, tudo ao mesmo tempo, a canção mais bonita que podiam imaginar.

            Sozinhos. Dançavam a dança dos corações partidos, esperando desesperadamente que alguém aparecesse para colar os cacos. Nem se dando conta que já estavam fazendo isso.


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Notas finais do capítulo

N/B: AAAAHHHHH!!!!!!!
Beijo MORRRI!
Eu não acredito que o Scorp (olha a minha intimidade) e a Rose se beijaram! Minto, eu acredito sim. Foi tão perfeito! Por isso que esse é um dos meus caps preferidos.
A Winnie já sabe, mas devo dizer que super me identifiquei com a Rose nesse capítulo.

Agora saindo do êxtase...
Por que o Hugo tem que ser tão perfeito e a tonta (é tonta mesmo) da Lily não percebe? Se bem que ela está mudando e parece que ela ama o Sam de verdade. O que é uma perda para o nosso Huguinho.
E aqueles amigos estúpidos da garota? Ninguém merece.
A parte mais fofa foi com certeza a dança do Hugo e da Lily, imagine os dois com Ipod no fim da festa. Acho que afinal esse não foi um baile totalmente estúpido...

Beijos florzinhas que acompanham aqui...
Andie

N/A: Gente, primeiro desculpa pela demora, eu fui viajar pra assistir HP em 3D (mentira foi pra prestar concurso mesmo), ai o capitulo atrasou...
Mas espero que a espera tenha valido a pena...

O relacionamento de Rose e Scorpius vai ser explorado no namoro, por isso eles ficaram juntos cedo nessa fic, normalmente eu demoro para colocar os casais que defino juntos... eu particularmente não gostei do beijo deles, mas a Andie me falou que ficou bom acreditei nela o

To tentando mudar a Lily, tomara que tenham notado a diferença...

Se você gostaram e não me abanaram me mande uma reviewzinha?

Ah e se não morreram com a estreia de HP né? Que filme é aquele *--*


beijinhos