até o Fim da Primavera - Naruto escrita por ThamyTsuki


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi amores da minha vida!Sim essa é a mesma fic só que na versão Naruto.Era para ser só em original, mas a pedido de uma amiga minha (Vales - a mesma que escreve os hentais de A Secretaria da Minha Vida eu fiz essa versão tbm)Aproveitem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/144206/chapter/1

                    Começa o Final

Konoha, 15 de outubro de 1889.

O salão de festas estava finamente decorado, as pessoas riam e brincavam festejando. Todos nobres com tantos nomes e títulos que era impossível lembrar-se de todos. As moças divertiam-se flertando abertamente com os cavalheiros, casados ou não. Dentre todos os alvos havia um que causava afobamento entre as damas, o Duque Sasuke Uchiha. Infelizmente o jovem nobre de 25 anos já era casado, sua esposa Sakura Haruno era filha de velhos amigos dos pais dele e a união deles foi decidida muito antes que ambos soubessem pronunciar o próprio nome.

Sakura era discreta e alegre em qualquer situação, mas naquele momento seu rosto era uma máscara de infelicidade. Encarava a mãe inexpressiva pelas críticas. Todos sabiam da preferência de Iza Haruno pela filha mais jovem Ino e era de muito mais gosto para a matriarca que sua segunda filha tivesse se tornado duquesa.

- Não me ouviu? Você está ridícula como sempre – Grunhiu a mulher -, se tivesse metade da beleza que sua irmã tem.

- Já chega – Tanaka Haruno interferiu -, eu não estou vendo nada de errado na Sakura.

A moça fez à mesma coisa que sempre fazia quando a mãe a criticava, se auto-avaliou. Estava vestindo um belo conjunto azul claro, seu cabelo era rosa como flor de cerejeira e por serem muito encaracolados os mantinha presos. No pescoço um cordão de prata, brincos de pérola, a aliança de ouro maciça e um anel que ganhou do pai de safira. Estava simples mais gostava de se vestir assim. Olhou a irmã que flertava com qualquer jovem desacompanhado. Ino era loira com os olhos azuis céu, os dela não ficavam para trás eram verdes hipnotizadores, mas a outra tinha mais corpo, mais vaidade. Vestia um belo traje de seda vermelho. A verdade era que certamente sua irmã era muito mais bonita que ela.

- Onde está seu marido?

- Por aí – respondeu apática.

Sasuke era o favorito de todas, inclusive dela própria. Porém para evitar se machucar escondia o máximo possível aquele amor. Conheceu-o dez dias antes do casamento e ficou enfeitiçada pelos olhos ônix. Ele é óbvio não sentia nada por ela, respeitava-a até certo ponto. Nunca tinha visto ele com amantes, mas sabia muito bem da existência delas.

- Faça algo útil! Encontre! – Mandou Iza indo à direção a Ino.

A maioria das pessoas a ignorava, por isso não teve dificuldades em atravessar a multidão de convidados, não o viu em parte alguma. Chegou aos fundos da casa onde havia um belíssimo jardim. Sons abafados chamaram sua atenção, reconheceu a voz do esposo, ele parecia exaltado com alguma coisa. Aproximou-se lentamente. Mesmo com todos os escudos possível protegendo-a seu coração se quebrou em pequenos pedaços com a visão. Sasuke beijava a bailarina Karin Kiyre. De acordo com as fofocas a dançarina era a amante mais fixa do Duque e esta fazia questão de se gabar disso.

Os dois se separaram e Karin a viu, em nenhum momento ela pareceu surpresa ou arrependida, pura satisfação enchia os olhos castanhos avermelhados. Sasuke virou-se, seu rosto, aquela máscara de frieza e rigidez nunca caia e daquela vez não foi diferente. Só suas sobrancelhas se franziram, sinal de que estava aborrecido. Mas ela era isso para ele há seis meses... Um aborrecimento.

Deu a volta disposta a ir diretamente para sua casa. Conhecia seu lugar... Sabia muito bem que ele havia desposado-a apenas por obrigação. Só porque ela se apaixonou por ele, não significava que ele também cairia de amores por ela. O barulho da festa foi como um choque. Graças a Deus ninguém a olhava. O mais depressa possível foi em direção da porta.

- Sakura? – Ouviu a voz do pai, mas não conseguiria encarar ninguém.

O cocheiro a cumprimentou calorosamente. Todos os servos a adoravam pela sua delicadeza e gentileza.

- Duquesa, deseja ir para casa?

- Sim, por favor. – O tom choroso de sua voz fez o senhor já de certa idade considera-la mais atentamente.

Felizmente ele nada perguntou e abriu a porta da carruagem para ela entrar. Quando sentiu sobre o banco macio percebeu o quanto suas pernas tremiam era quase um milagre ela não ter caído. Entretanto antes que o veículo pudesse andar a porta abriu de novo e o Duque entrou, Sakura se afastou o máximo possível. O silêncio reinou até a voz dele vir glacial como sempre.

- Sinto pela cena.

A moça fechou os olhos duramente tentando controlar suas emoções em ebulição.

- A Karin não é-

- Não aja com arrependimento fingido – disparou antes que pudesse se dar conta.

- Fingido? – ele pareceu irritado com o comentário. – O que quer dizer?

- Eu sei muito bem quem é a Karin, você não precisa dar desculpas.

- Começando a exigir?

- Exigir? – Indagou abismada -, faz seis meses que nós estamos casados e eu nunca exigi nada de você.

- Não é como se tivesse esse direito – revidou asperamente -, não é como se eu tivesse escolhido que você fosse parte da minha vida.

Sakura tinha convivido com o desprezo e a indiferença por toda sua vida, mas aquelas palavras terminaram de liquidar os restos escassos do seu coração.

- Não faça essa expressão de esposa traída.

- Não aja como se soubesse alguma coisa sobre mim!

- Talvez eu saiba mais do que você pensa. A Iza fez questão de me avisar que tipo de mulher você é. Só mais uma interessada nos privilégios de Duquesa. Acha mesmo que vai conseguir algo com esse olhar apaixonado que me lança sempre?

- Eu não sou assim, minha mãe mentiu para que você escolhesse a minha irmã! – Contou imaginando o que à mulher que lhe trouxe ao mundo teria dito pelas suas costas. – Realmente me apaixonei por você.

O jovem Duque gargalhou cruelmente cheio de desdém e sarcasmo.

- Me ama? Ou o que eu posso lhe oferecer?

- Não menospreze os meus sentimentos.

- Talvez se eles fossem um pouco honestos eu poderia até vir a respeitá-los.

- Sasuke... – Murmurou triste e desolada.

O rapaz encarou aqueles olhos verdes e sentiu um aperto no peito. A mãe dela tinha lhe dito coisas sobre elas... Talvez não estivesse sendo justo. Era verdade que ela ainda era mais menina que mulher com apenas 18 anos. E não foi nenhum grande desafio dês do dia em que se casaram. Estava descontando sua raiva na pessoa errada. Fechou os olhos e respirou fundo tentando se acalmar.

- Sakura eu-

Antes que pudesse dar continuidade à frase um estalo soou. Depois um rangido de madeira se partindo. A carruagem tremeu e finalmente capotou. Apesar de ter excelentes reflexos não conseguiu segurar a esposa que por ser bem mais leve foi arremessada para fora com um grito de pânico. Um pouco depois de a poeira abaixar Sasuke se levantou, possuía um galo na testa e um corte extenso no braço.

- Sakura!

O veículo estava destroçado e não tinha sinal de sua acompanhante. Ouviu um gemido baixo da parte mais inteira do que era uma carruagem há poucos instantes. Aproximou-se rápido embora temeroso do que poderia ver. A duquesa estava inconsciente, tinha um corte profundo na testa. Olhou para as pernas dela e tremeu ambas estavam presas embaixo da madeira maciça visivelmente quebradas.

- Sakura? – Passou a mão pelo rosto pálido – Sakura!

                                          §§§

O Duque Sasuke Uchiha sempre foi um homem firme e decidido. Nunca hesitou diante de nada, porém naquele momento ninguém conseguiria fazer seu corpo parar de tremer. A família tanto dela como a sua estava ali. Fugaku e Mikoto Uchiha pareciam desolados, os dois apreciavam muito a nora. O pai dela também tentava se controlar, porém sua palidez era extrema. Ino estava num canto quieta a única que parecia aborrecida era Iza..

- Essa é a casa que você deu para ela?

- Sim – respondeu Mikoto vendo que o filho não iria dizer absolutamente nada. – Eu confesso estar surpresa, o jardim dos fundos foi tratado pelos melhores especialistas que nós pudemos contratar e nenhum deles conseguiu fazer o que a Sakura fez.

- O que quer dizer? – Perguntou Iza interessada no elogio.

- Dês de que a Sakura veio morar aqui o jardim criou vida de novo e todas as árvores de cerejeira que ela plantou estão lindas.

- A Saks tem jeito com flores – Tanaka comentou distraidamente.

- Porque ela é uma – Sasuke murmurou e apenas seu pai ouviu.

Fagaku encarou o filho de olhos estreitos, dor e remorso transfiguravam a expressão sempre rígida. O médico da família saiu do quarto com o rosto abatido. Olhou nos olhos de cada um até parar no jovem Duque.

- Milorde o que eu vou lhe dizer não será fácil.

- Minha filha vai morrer? – Tanaka se apressou.

- Não, ela vai sobreviver, mas... Não vai voltar a andar.

- Deus não! – O lamento de Mikoto preencheu a pequena sala.

- As lesões que ela sofreu foram... Não há ainda conhecimento o bastante para curar as pernas dela. Sinto muito – pos a mão no ombro de menino que havia visto crescer – eu aconselho que ela não engravide também. A hemorragia que sofreu foi muito séria e se ela vir a gerar uma criança é provável que ela ou o bebê morram no parto. Não há mais nada a se fazer Sasuke, me desculpe.

O rapaz parecia uma estatua. Por que... Ele se perguntava. Por que ela e não eu?

Próximo capitulo: A Morte Seria uma Benção


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?!Para quem acompanha a Secretária da Minha vida, não se preocupem eu estou escrevendo o cap de vento em poupa XD!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "até o Fim da Primavera - Naruto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.