Roses And Demons: Roots Of Rebellion escrita por JulianVK


Capítulo 92
Erro


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo NÃO CONTÉM referências a Aerith Gainsborough. Aerith, com th, porque Aeris é erro de tradução.
E eu nunca joguei Final Fantasy VII, então não ousem me chamar de hipócrita.
Sério, esse capítulo não tem nada a ver com a Aerith.



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A batalha entre Luna e Vortex prosseguia de forma diferente agora. Ao invés de desviar os ataques da sacerdotisa com seus poderes, o controlador de portais os destruía com sua espada. Porém, sempre que ele se aproximava o bastante e a atacava, a garota rapidamente desviava e retomava seus ataques num ritmo incansável.
-Luna: “Isso não está adiantando de nada! Jamais vou conseguir derrotá-lo dessa forma!”
Luna juntou todas as energias possíveis num único disparo, gerando uma flecha enorme em seu arco, quatro vezes mais robusta. Contudo, o projétil foi dividido ao meio por um corte certeiro.
-Luna: “Só há um jeito!”
Vortex avançou, preparando uma nova investida. O ritmo da batalha agora estava do seu agrado, pois conseguia passar a impressão de que a luta estava equilibrada sem utilizar suas habilidades ao máximo. Seu golpe visava atingir o abdômen da oponente, mas o homem tinha certeza de que seria evitado. Tinha certeza... até perceber que sua espada estava penetrando a carne de Luna.
A corda do arco não afrouxou e a flecha de água não se dissipou. Mesmo sofrendo com a dor de ser atravessada por uma espada, Luna puxou mais forte e gritou. Não foi um grito de dor, mas sim um brado digno de uma guerreira. Quando o rosto de Vortex  estava a centímetros de distância da flecha, a garota disparou.
-Vortex: “Loucura!”
Antes de baixar seu rosto e seus braços, Luna viu apenas uma massa escura surgir entre o rosto de puro espanto do inimigo e a flecha de água. Vortex conseguiu se defender a tempo, mas estava genuinamente assustado.
-Vortex: Essa garota se sacrificou para tentar me deter.
O controlador de portais olhou para o corpo imóvel de sua adversária, certo de que havia vencido. Deixou-se admirar por um momento a bravura dela, mas as surpresas continuaram. As duas mãos de Luna se juntaram sobre o peito de Vortex e o homem foi arremessado com tremenda força contra o pilar, caindo sentado.
Ele logo se levantou, mas percebeu que Luna também estava de pé, mesmo com uma katana atravessando seu corpo. Vortex fez a arma reaparecer em suas mãos, cada vez mais temeroso.
-Vortex: O que é essa garota?

Fernand arrancou a segunda parte da porta de suas dobradiças e a arremessou contra Sol. O controlador das estrelas já estava farto disso e, ao invés de destruir o objeto que praticamente voava em sua direção, abaixou-se para depois correr na direção do inimigo.
-Sol: Pare de destruir a base da ordem, maldito!
Yasmin e Quartzo novamente trocavam golpes de espada e martelo, mas subitamente a ex-capitã fez uma careta de espanto e se abaixou. Confuso, o controlador de cristais virou seu corpo para trás e percebeu que agora era o alvo da porta arremessada por Fernand. O rapaz foi atingido em cheio.
Contudo, Quartzo logo estava em pé novamente, a parte superior de seu corpo coberta por uma armadura de cristal. Ainda assim, Yasmin riu do azar de seu irmão, deixando-o cada vez mais furioso.
-Quartzo: Eu vou calar a sua boca nem que tenha que esgotar todas as energias do meu corpo!
Roger se jogou de joelhos no chão e cravou o braço lá com um soco. Quatro postes de cristal rapidamente cresceram ao redor de Yasmin, preocupando a garota. Segundos depois, todos começaram a banhá-la com rajadas e mais rajadas de estilhaços de cristal afiado.
-Quartzo: Morra, Yasmin!
Mas a guerreira das chamas não estava vencida. Com uma velocidade que deixou seu irmão boquiaberto, ela começou a destruir todos os estilhaços que se aproximavam. A Draconis tornava-se praticamente invisível em meio aos movimentos precisos de Yasmin. E assim, ofegante, ela finalmente aquietou sua espada quando os postes viraram meros palitos gigantes de cristal e se desfizeram.
Contudo, Quartzo ainda não havia terminado seus ataques. O rapaz lançou sua própria marreta contra a irmã, que apenas conseguiu disparar uma bola de fogo para deter o golpe. Isto logo se mostrou uma mera isca para ocultar o verdadeiro ataque: Roger avançava com o braço direito pronto para desferir um murro.
A manipuladora das chamas tentava, de todas as formas, atacar com a Draconis. Lamentavelmente, seu corpo já não seu respondia depois de tamanho esforço que teve de realizar. A garota pôde apenas assistir enquanto o punho nu de seu irmão, que não tinha energias para envolvê-lo em cristal, se aproximava, até por fim atingi-la.

Karin e Vulcano atacam um ao outro à distância. A menina cobriu o rosto com os braços, permitindo que sua defesa a protegesse, quando seu adversário lançou sobre ela uma onda de chamas e rochas. Como nas vezes anteriores, o golpe nem sequer foi sentido pela manipuladora da luz. Porém...
-Vulcano: Como eu pensei.
-Karin: Por que está falando sozinho?
-Vulcano: Porque eu descobri a fraqueza da sua técnica.
O garoto cravou sua rapieira no chão e juntou as mãos diante de si. A terra sob seus pés começou a rachar e tremer, enquanto que linhas de fogo cada vez maiores giravam em espiral até formar uma esfera.
-Karin: Isso com certeza não vai ser bom!
Karin disparou uma rajada de luz, esperando interromper o golpe que Vulcano ensaiava. Porém, quando se viu em perigo, o menino lançou uma rajada contínua de fogo, anulando o golpe da inimiga e forçando-a a novamente se defender. E mesmo sem feri-la, o controlador do magma continuou direcionando suas energias, sem jamais deixar a onda de chamas cessar.
-Karin: Como se isso fosse dar certo! Você é burro?
O som de vidro quebrando preencheu o ar e rachaduras começavam a surgir na barreira de luz, preocupando Luna. Elas se tornavam cada vez maiores conforme o ataque de Vulcano continuava.
-Karin: Só pode ser brincadeira!
Fernand agarrou a menina e saltou um segundo antes da proteção se espatifar, salvando assim Karin de ser engolida pelas chamas.

William caiu. No momento seguinte, sentiu a ponta de uma lâmina tocando o sua nuca. Era a espada de Inferno, que logo colocou o pé direito sobre as costas do manipulador do vento.
-Inferno: Você cometeu um erro muito grave.
-William: Um... erro...?
-Inferno: Sim, seu erro foi achar que conseguiriam nos derrotar em um combate justo. Suas artimanhas foram eficientes, é verdade, mas veja a situação de seus aliados. Estão todos sendo derrotados mesmo restando apenas cinco de nós aqui.
-William: Urgh...
-Inferno: Você é perigoso demais, eu não tenho outra escolha senão matá-lo.

Quando Karin abriu os olhos novamente, percebeu que estava ao lado de Fernand, próxima ao pilar. Seu aliado estava visivelmente ferido, ofegando enquanto tentava se erguer. Sol sabia que o soldado da terra não tinha condições de evitar outra salva de estrelas explosivas e então o bombardeou.
-Fernand: Karin, saia daqui...
-Karin: Nem morta!
A manipuladora da luz concedeu toda sua energia à barreira protetora, defendendo a si mesma e ao seu amigo. As estrelas de Sol explodiram com violência, gerando chamas e luz, mas não penetraram a defesa. Contudo, o belo controlador que tudo observou à distância, percebeu algo de diferente.
-Sol: Inferno!!!
O líder da Rosa Branca virou o rosto na direção da voz assustada de seu amigo, mas sem tirar o pé das costas de William. Inferno então viu que o controlador das estrelas apontava para o topo do pilar.
-Sol: Tem uma sombra! Uma sombra em cima do pilar!


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Notas finais do capítulo

A verdadeira artimanha de William foi revelada.
Capítulo 93: A Humilhação dos que Fracassam
Em breve.



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