Roses And Demons: Roots Of Rebellion escrita por JulianVK


Capítulo 89
Os Espíritos Terrenos


Notas iniciais do capítulo

Por acaso você também ficou pensando "Que Diabos são esses Espíritos Terrenos? De onde eles saíram?"?
Bem, você não foi o único leitor a se perguntar isso, eu garanto.
Mas por favor não pense que essa foi uma decisão de última hora, pois na verdade eu já tinha isso planejado há muito tempo e estive preparando o terreno para a aparição deles (mas sem estragar a surpresa).
E sim, esse capítulo vai responder a maior parte das dúvidas sobre eles.



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Dois dias antes.

O laboratório, como era chamado pelas bruxas, era composto de seis bancadas de madeira com várias gavetas, além de diversos armários e estantes encostados nas paredes. Sobre as bancadas estavam espalhados muitos frascos e caldeirões, assim como balanças e outros objetos mais. Era lá que elas preparavam suas poções e demais misturas, mas naquele horário tão cedo somente Samantha e William se encontravam lá.
-William: Então os Espíritos Terrenos podem nos ajudar? O que exatamente são eles?
-Samantha: São espíritos de monstros antigos que foram capturados pelas bruxas. Eles permanecem magicamente presos em pequenos cubos de pedra, mas se um deles for libertado retomará sua forma e poderes originais.
-William: Eles podem ser controlados?
-Samantha: Infelizmente não. Os Espíritos Terrenos são selvagens e foram presos numa época em que as bruxas eram respeitadas e admiradas pelas vilas onde viviam. É irônico pensar que agora pretendemos usá-los como armas.
-William: Se eles não seguem ordens então não adianta utilizá-los na batalha, é melhor que eles ajam como distrações. De quantos Espíritos vocês dispõem?
-Samantha: Três deles estavam guardados aqui e Kate trouxe outros três do seu esconderijo.
-William: Então se colocarmos cada um deles em um ponto diferente da cidade significa que seis inimigos deixarão o combate por algum tempo.
-Samantha: Parece que acertei em lhe contar a respeito deles, não perdeu nem um segundo para bolar um plano.
-William: Vamos à cidade fazer um pequeno trabalho de campo.
-Samantha: Como assim?
-William: Eu preciso verificar o quão grande ela é e quais os locais mais propícios para invocar os tais Espíritos. Não teremos tempo de fazer isso quando formos derrubar o pilar.
-Samantha: Por quê?
-William: Os outros jamais concordariam com o que pretendo fazer...

Yasmin estava tão chocada quanto qualquer um dos membros da ordem ao presenciar o poder destrutivo dos Espíritos Terrenos. Mesmo longe do local onde as criaturas surgiram, ela sentia em cada estrondo que eles não eram seres comuns.
-Yasmin: “William, você tem algo a ver com... isso?”
Lamentavelmente para a garota, por mais que desejasse explicações ela não as teria naquele momento. Ainda assim, a despeito do fato de que a batalha já estava para começar, ela tentava compreender quais eram as verdadeiras intenções do manipulador do vento.
-Vortex: É evidente que contra os dois membros mais poderosos da ordem eles só encontrarão a derrota.
Fernand percebeu rapidamente que suas aliadas estavam dispersas e sabia que isso seria fatal. Cabia a ele trazê-las de volta à realidade imediata: o confronto inevitável.
-Fernand: Depois faremos o William se explicar, mas agora não é o momento certo. Nossos inimigos já estão prontos para atacar!
Ao mesmo tempo em que Yasmin, Karin e Luna retomavam a concentração em seus problemas iminentes, Inferno deu alguns passos para trás, colocando-se ao lado do pilar.
-Inferno: É evidente que tudo isso não passa de uma estratégia para que deixemos este pilar desguarnecido. Eu mesmo vou protegê-lo enquanto vocês lidam com os inimigos que estão diante de nós.
-Sol: Sem problemas.
-Vulcano: Contamos com você, Inferno.

A criatura que Ent encontrou poderia ser muito bem um ogro três vezes maior do que o comum. Era um humanóide gigantesco, corpulento e desajeitado que lançava seus poderosos braços contra as estruturas de pedra, destruindo-as com facilidade. Contudo, diferente de um ogro, ele tinha uma pele extremamente escura, da cor do carvão e um rosto totalmente vazio, como se fosse um boneco sinistro de barro.
-Ent: Dessa vez eles capricharam na encrenca...

Electron se viu diante de uma salamandra gigantesca, alta como um elefante e longa como uma fragata. Tão escura quanto o monstro que Ent combateria, ela destruía edifícios com sua boca repleta de dentes afiados e sua robusta cauda. Porém, excetuando a boca, ela não possuía mais nada em seu rosto.
-Electron: Preciso acabar logo com essa criatura.

Aurora se deparou com uma grande baleia negra, movendo-se pelo ar com tanta graça que parecia nadar. O monstro também usava a boca e cauda para atacar e não aparentava ter olhos ou narinas em qualquer local do corpo.
-Aurora: Isso está tão errado...

A estrutura corporal do espírito logo à frente de Spectra era a mesma de um macaco pequeno, como um mico, mas ele não deixava nada a desejar no quesito tamanho se comparado aos outros. Ele não tinha nenhum pêlo sobre sua pele escura e, assim como o inimigo de Ent, não possuía sequer uma boca.
-Spectra: Que aqueles manipuladores rezem para que Inferno os mate rapidamente, pois se eu colocar minhas mãos neles...

Viper via diante de si uma aranha escura e enorme, mas sem olhos ou pêlos. Parecia apenas uma massa escura com oito patas e uma boca ameaçadora.
-Viper: Em questão de veneno eu aposto que sou melhor.

Uma criatura alada negra pousou em uma construção próxima a Carbon. A criatura não tinha penas, mas seu bico e suas garras tornavam evidente que era aparentada às aves.
-Carbon: Que ótimo! Como vou matar essa coisa?

Longe dali, William e Samantha prestavam atenção somente na luta que estava prestes a começar logo abaixo.
-William: Vamos começar a segunda parte do plano, está pronta?
-Samantha: Certamente.


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Notas finais do capítulo

Os truques sujos de William estão apenas começando.
Capítulo 90: Uma Sombra na Noite Escura
Em breve.



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