Roses And Demons: Roots Of Rebellion escrita por JulianVK


Capítulo 12
A Decisão de Yasmin




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Nenhum dos onze membros da reunião parecia surpreso com a declaração de Inferno. Na verdade, todos eles já estavam devidamente instruídos com relação aos acontecimentos recentes. Apenas um rapaz loiro e de cabelos rebeldes, com cerca de vinte anos, se manifestou.
-Electron: Novamente Scythe não está presente? Mas que falta de consideração e respeito.
-Ent: Acalme-se, menino. Você sabe que Scythe é um caso especial, mesmo entre nós da Rosa Branca.
-Electron: Hmpf.
-Inferno: Scythe já sabe da situação e agirá somente se necessário. Porém, eu acredito que três de nós são suficientes para lidar com esta situação. A única razão de eu chamar todos se deve ao fato de que precisamos agir em todo o território de Chesord.
A seguir, uma garota de pouca idade, com cabelos longos e brancos como neve, se fez notar.
-Aurora: Como agiremos nesta situação, Senhor Inferno?
-Inferno: Vou dividir vocês dez em times de dois cada. Depois vou enviá-los para proteger locais estratégicos do reino. Já temos as descrições dos inimigos, mas devo ressaltar que não confirmamos se são realmente apenas três.

De volta à caverna, Yasmin e Luna estavam sentadas uma em frente à outra, descansando após a batalha, a primeira despida de sua armadura.
-Luna: Tudo bem com você?
-Yasmin: Sim, eu só sofri alguns ferimentos superficiais e umas contusões leves.
-Luna: Não estou falando disso. Você está com uma cara estranha desde que aqueles três fugiram.
-Yasmin: Falhei na minha missão pela segunda vez. Não fosse isso ruim o bastante, ainda por cima há toda aquela expectativa sobre mim por eu ser uma Pyrath. Que honra para a família...
Sem saber o que responder, Luna permaneceu calada, mexendo distraidamente na corda de seu arco, até que Yasmin falou novamente, desta vez com uma expressão diferente.
-Yasmin: Já me decidi!
A capitã levantou-se com um salto e começou a vestir a armadura cujos pedaços estavam espalhados pelo chão.
-Luna: Vai fazer o quê?
-Yasmin: Vou caçar o William. Preciso compreender o estilo de luta dele e de seus aliados. Se eu fizer isso, terei uma chance de derrotá-los. É o único jeito de destruir a imagem de fracassada que criei falhando duas vezes!
-Luna: Entendo. Parece uma boa idéia.
-Yasmin: Mesmo? Pensei que ia me chamar de louca por querer enfrentar três manipuladores de elementos sozinha.
-Luna: E quem disse que você está sozinha? Se eles querem abrir a porta desse mundo para os demônios, pode ter certeza que eu vou te ajudar a educá-los!
Após um segundo de surpresa com a declaração da sacerdotisa, Yasmin sorriu, contente em saber que teria uma aliada.
-Yasmin: Então prepare-se, temos que descobrir qual é o pilar mais próximo deste e chegar lá antes de William!

Durante a noite, em uma floresta não muito longe de Hadob, uma pequena garota de cabelos negros e curtos, utilizando roupas surradas que comprovavam o fato de que viajava pelos ermos há algum tempo e carregando um belo cajado de madeira, seguia por entre as árvores.
-Garota: Que foooome... eu preciso achar logo algo pra comer...
O som de algo parecido com uma conversa chamou a atenção da menina, e esta, curiosa, resolveu averiguar do que se tratava, encontrando um bando de homens ao redor de uma fogueira, os quais discutiam algo animadamente. Havia uma lança cravada próxima ao fogo com os restos de um animal assado.
-Garota: “Que sorte, aposto que eles não vão se incomodar de dividir o jantar comigo.”
Com um sorriso no rosto, a garota avançou em direção aos desconhecidos, sem tentar se ocultar de forma alguma.
-Garota: Boa noite~!
Surpreendidos, os homens levaram as mãos às armas que portavam, mas logo voltaram a relaxar, percebendo que era apenas uma garota. Um deles, talvez o líder do grupo, resolveu saudá-la.
-Tid: Boa noite, eu sou Tidnab, mas pode me chamar apenas de Tid. Posso lhe ajudar, mocinha?
-Karin: Sim, sim! Eu sou Karin Annings e gostaria de saber se vocês poderiam, por favor, dividir seu jantar com uma pobre menina esfomeada.
-Tid: Ora, mas é claro. Só que tudo tem um preço, menininha.
-Karin: O que você quer em troca, Senhor Tid?
-Tid: Esse seu cajado parece ser valioso, eu nunca vi um tão belo. Em troca dele você pode comer o quanto quiser.
-Karin: Ah, eu sinto muito, mas não posso... esse cajado é importante para mim.
Descontente com a resposta, Tid sacou a espada curta antes presa ao seu cinto.
-Tid: Acho que você não entendeu sua posição aqui, Karin. Nós somos bandidos e vamos pegar o que queremos, por bem ou por mal!
-Karin: O quê? Vocês são caras malvados?
-Tid: Isso mesmo! Agora entregue o cajado ou nunca mais precisará comer!
-Karin: Como se atreve! Eu vou castigar todos vocês!
Por um instante, uma rajada forte de luz iluminou aquele local e tudo o que estava próximo, antes de desaparecer completamente. Ao abrir novamente os olhos, Karin notou que todos os bandidos estavam todos nocauteados.
-Karin: Ah, me desculpem! Eu acho que exagerei um pouco na dose.
Em seguida, a menina olhou para a fogueira, notando que a lança havia sido arrancada por seu golpe e agora estava no chão, juntamente com a carne.
-Karin: AAAAAAHHHH!!! NÃO PODE SER!


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