Last Sacrifice por Dimitri Belikov escrita por shadowangel


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu não me conformo com Dimitri levou uma sova de Sonya... sei não viu.



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Eu me dirigi para varanda da casa, observando os detalhes. Eu tinha que chacar qual a passagem que poderíamos usar para entrar e sair. Não podíamos corer o risco de terminarmos presos num porão, Strigois adoram porões. Senti que Rose veio atrás de mim.

 "O que você está fazendo? Ela pode vê-lo." Ela falou num sussurro.

"Essas são as cortinas black out. Elas não deixam a luz entrar, então ela não vai ver nada. Também significa que ela provavelmente passa a maior parte de seu tempo no piso principal da casa, em vez de um porão" Eu expliquei, pensando como os Strigois se protegem do sol. Muitos usam mesmo cortinas black out , outros preferem passar o dia em lugares subterrâneos, como um porão.

"Essa é uma boa notícia para nós." Rose falou e eu tententei afastar minhas memórias sobre porões. Eu já havia utilizado muitos porões para coisas terríveis.

"Eu vou vasculhar o outro lado." Eu dei a volta pela casa, observando cada detalhe. Não poderíamos nos arriscar em entrar sem mapear, ainda que mentalmente, o local. Rose correu e segurou o meu braço.

"Deixe-me ir. Vou sentir qualquer Strigoi, não que ela esteja lá fora, bem, só por precaução".

Eu olhei para Rose, hesitando por um momento. Eu não queria que ela se arriscasse sozinha. Tudo parecia calmo, mas eu sabia como os Strigois podiam atacar rapidamente. E também sabia que Rose era de enfrentar o perigo, muitas vezes, sem pedir ajuda.

"Tudo bem. Tenha cuidado." Eu fiquei onde estava, olhando para ela, enquanto Rose virou a esquina da casa. Continuei observando os arredores e vi que Sydney estava encostada, fora do carro. Poucos minutos depois, Rose voltou correndo.

"Um pátio, uma porta e duas janelas. Todas com cortinas. Há também uma espreguiçadeira de madeira, uma pá e um carrinho de mão".

"Alguma passagem?" Perguntei, ainda analisando a cena.

"Infelizmente, não, mas há uma grande pedra perto da cerca. Seria difícil colocá-la no pátio, no entanto. Podemos usá-la para pular a cerca. Não tem portão. Ela montou uma fortaleza ".

Eu concordei e em seguida, fomos até o carro, pegamos a corrente e entregamos a Sydney, rapidamente lhe repassando o nosso plano. Ela devia nos esperar lá fora. Rose iria pegar as correntes com ela, assim que conseguíssemos capturar Sonya. Também dissemos que ela deveria fugir, caso não voltássemos logo. Ela nos olhou nervosamente, com estas últimas palavras. Ela realmente parecia preocupada conosco.

Eu subi na pedra que Rose falou e observei facilmente o jardim. Com minha altura, as cercas não pareciam tão difíceis de transpor. Passei para Rose algumas instruções do que faríamos e a peguei pela mão, ajudando-a a passar por cima da cerca. Logo depois eu pulei. Foi uma manobra rápida e fácil, mas não foi tão silenciosa. Sonya provavelmente nos ouviu com a sua audição de Strigoi, por isso fomos direto para a ação.

Corri direto para a pá que eu tinha visto, a peguei e bati com força no vidro da porta por duas vezes. Logo em seguida, Rose deu o golpe final com o carrinho de mão que estava ali perto. O vidro se estilhaçou. A luz do sol entrou na casa, iluminado a sala, mas não havia ninguém ali. Quando entramos na sala principal, encontramos Sonya nos olhando, já preparada para o contra ataque. Eu sempre parecia a pior ameaça, então ela saltou em minha direção. Reunindo uma grande força, bati nos ombros dela com a pá. Com este golpe, Sonya esperou um momento para atacar. Por breves segundos, ficamos circulando um ao outro, como lobos. Ela estava certamente, verificando as possibilidades de me atacar, sabendo que era mais forte que eu. Ela havia se focado tanto em mim, que não notou quando Rose se atirou nela. Mas seus reflexos de Strigoi eram mais aguçados e ela reagiu instantaneamente, atirando Rose violentamente contra a parede. Eu me distrai com este golpe de Rose, foi quando Sonya me derrubou. Eu realmente fui pego de surpresa. Então ela me empurrou contra a parede e eu sabia que ela estava determinada a matar, se eu não fizesse algo. Eu lutei contra ela, tentando tirar seus dedos de minha garganta e usar a minha altura e peso extra contra ela. Foi quando percebi que Rose correu para Sonya e mergulhou sua estaca em seu ombro direito. Sonya gritou de agonia e arremessou Rose contra a parede. Aquilo ali ligou algo dentro de mim, aquela mesma fúria que experimentei com Donovan foi crescendo, foi quando comecei o meu próximo ataque, bati Sonya no chão, peguei a estaca de Rose e a apertei contra a garganta dela.

"Chame Sydney… A corrente..."

Rose correu para fora da casa, sem precisar de maiores explicações. Senti que não seria capaz de manter Sonya por muito tempo, então peguei minha estaca. Eu realmente estava controlando meus instintos, caso contrário,  já a teria matado.  Coloquei a estaca em seu pescoço, ferindo um pouco, controlando a vontade de terminar logo com ela. Eu sentia necessidade de matá-la, um Strigoi nunca mereceria viver. Eu tentei suportar, Sonya era muito forte e eu não estava entrando em batalha. Eu sabia que seria difícil para voltar ao meu estado original se eu deixasse toda aquela avalanche de emoções tomarem conta de mim, como aconteceu no beco.  Rose voltou rapidamente e me ajudou a conter Sonya. E conter a mim mesmo.

"Nós precisamos dela... lembre-se, nós precisamos dela" ela disse suavemente, perto do meu ouvido. Eu tentei me concentrar em suas palavras. Sydney entrou, com as correntes e levando um breve susto ao ver um Strigoi vivo. Talvez para ela fosse mais comum sempre ver estas criaturas já mortas… Ela veio até nós, entregando as correntes.

Prendemos Sonya numa cadeira reclinável que estava no canto da sala e que parecia bem pesada e resistente. Rose forçava as correntes em torno dela, enquanto eu a segurava e a mantinha subjugada com a estaca. Dificilmente isso a manteria presa por muito tempo, mas a falta de sangue também a deixaria fraca.

"Hora do interrogatório" Rose falou de forma sinistra, olhando fixamente para Sonya.


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