Forças do Destino II, Mudança de Vidas escrita por Luuh


Capítulo 7
Prometido




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Forças do Destino II
Capítulo 07 - Prometido

-Jennifer, Hermione. – falou a rainha, andando em direção das duas, e depois as abraçou. – Dêem uma viradinha, para que eu possa ver melhor. – Jenny, sorridente, fez o que a mãe pedira, ao contrário de Hermione, que fechou a cara e deu um volta rápida – Vocês estão maravilhosas. Ótima escolha de vestido. Eu adorei! Pena não ter visto esse desenho antes. É maravilhoso.

-Eu que desenhei. – disse Mione, em tom seco, olhando fixo para a mulher.

-Ah, maravilhoso, Hermione. – ela respondeu, sorrindo. – Agora, vamos. Temos que estar no salão de jantar antes de todos. – e foi empurrando de leve as garotas em direção a uma grande porta, que estava fechada.

-Mas, nós não temos que conhecer os convidados? – perguntou Jennifer, estranhando.

-Sim, sim. Vocês entenderão quando estivermos lá. – a rainha falou e continuou direcionando as garotas para a porta branca. Quando chegaram lá, viram que, ao contrário do resto do salão, aquela área perto da porta estava vazia e que havia dois guardas em frente à porta, impedindo a passagem. Eles, porém, quando as três se aproximaram, abriram a porta para elas. Em frente à porta havia uma parte plana e depois descia em uma comprida escada, decorada com um tapete prata. Lá em baixo, podia-se se ver o salão melhor: era enorme. Lá, tinham seis enormes mesas. Em cada uma, cabiam pelo menos trezentas, quatrocentas pessoas. Cinco delas eram retangulares. Apenas uma, a maior delas, tinha a forma de um C, só que reto. No meio dela havia quatro tronos. Foi para lá que a rainha guiou as garotas. O rei já estava sentado lá, a rainha sentou-se a sua direita. Ela pediu que Mione se sentasse a esquerda do rei e que Jenny sentasse a sua própria direita, ficando assim, da esquerda para a direita, Hermione, o rei, a rainha e Jennifer.

Com as duas sentadas, a rainha falou: ‘Não se esqueçam de sempre sorrir, não importa o que aconteça, estejam sorrindo’ E depois, fez um gesto para um dos criados que estavam lá. Este correu, subiu as escadas e passou pela porta. Alguns instantes depois, Mione pode vê-lo descendo as escadas de volta com mais três criados. Dois deles ficaram no final da escada, um de cada lado. O outro andou em direção dela e parou com o primeiro criado, aquele que havia subido a escada e voltara, atrás do rei e da rainha. Só então Mione percebeu que todos os criados homens estavam vestidos com roupa de exército. Era branco, como todo o resto da festa, e tinha alguns detalhes em dourado e prata. Era uma roupa bem simples. A ruiva tentou lembrar como Alana e a criada de Jenny estavam vestidas, mas sua memória deixou-a na mão, até porque ela não teve muito tempo para pensar, pois logo a porta do salão se abriu.

A garota viu um homem vestido com uma beca preta passar pela porta e parar do lado da entrada. O que ele tinha na mão Mione não conseguira definir, parecia um cajado. Logo após aquele homem, ela viu um casal entrar com uma menina pequena. O homem falou em alta voz: ‘Duque e Duquesa de Catrin e sua filha Elisabeth’ e depois bateu o ‘cajado’ no chão. O casal e criança desceram a escada e depois foram em direção do rei e da rainha, que haviam se levantado.

O Duque, após cumprimentar o rei, beijou a mão da rainha e em seguida beijou as mãos de Jenny e Mione, que se levantaram rapidamente para receber o cumprimento. O Duque de Catrin então falou:

-Essa é minha esposa, Caroline, e nossa filha, Elisabeth.

Mione, forçando um sorriso, se abaixou um pouco para cumprimentar a menina, mas esta, travessa, puxou o cabelo ruivo dela e falou: ‘Cabelo diferente, quero pra mim’, e continuou puxando com força. A mãe da menina então fez com que ela soltasse o cabelo de Hermione.

-Peça desculpa a princesa. – a Duquesa mandou, mas a menina não obedeceu: fechou a cara e cruzou os braços. Então, a própria Duquesa se virou para a ruiva e se desculpou pela filha – Desculpa, princesa. Ela não está acostumada em não ser o centro das atenções.

Forçando mais ainda o sorriso, Hermione respondeu: ‘Não, está tudo bem. Eu adoro crianças’. A Duquesa de Catrin deu um sorriso para a garota e depois, guiada por um dos criados que estava lá do lado, foi com o Duque de Catrin e a pequena Elisabeth para o seu lugar.

E foi assim por um tempo: o homem, lá de cima, anunciava o Duque, Conde, Barão ou qualquer coisa que fosse e sua família, que iam até o rei, a rainha, Mione e Jenny, cumprimentavam-nos e depois iam para seus lugares, guiados por um dos dois criados que se revezavam para levar os convidados. E as mesas foram se enchendo. Mione percebia que as divisões não iam conforme a importância, ou seja, não iam de acordo com o título de nobreza. Na verdade, não via nenhuma regra na distribuição. Chegou até a pensar que os criados levavam para onde tinham vontade. Porém, os reis, rainhas, príncipes e princesas dos outros reinos, todos sentaram na mesma mesa que a garota estava. A ruiva até tinha visto alguns príncipes bonitos e outros maravilhosos, mas logo tirou suas idéias da cabeça: estava comprometida; duplamente comprometida.

Foi então que ela viu que todas as outras mesas estavam lotadas, só sobravam quatro lugares, que por sinal eram o que estavam em frente dela, da sua irmã e de seus pais. Estranhou, pois ainda não tinha visto Aquiles, e seus pais também não haviam apresentado o rapaz prometido a ela, apesar de ter desconfiado de um príncipe lindo que ficara olhando-a de cima a baixo quando a cumprimentara e depois trocou olhares sigilosos com a rainha. Mas ai, suas dúvidas foram tiradas. Aquiles havia acabado que chegar, ou pelo menos era o que parecia: os pais do garoto haviam acabado de descer as escadas e ambos estavam indo em direção dela para fazer os cumprimentos. Para a infelicidade da garota, o rei e a rainha fizeram questão de demorar ao cumprimentá-los, ficaram conversando e talz. Mas a garota compensou e bateu o recorde de rapidez em um cumprimento. Então, o casal foi guiado para seus lugares. A mãe de Aquiles ficou na frente do rei e o pai, na frente da rainha. Mione pensou: ‘Se os pais dele estão aqui, então ele já deve ter chegado. Eu preciso falar com ele, ele sabe quem é o prometido’. Coitada da garota, mal sabia o que a esperava.

Mione viu dois rapazes passarem pela porta e o homem dos anúncios então, depois que todos ficaram quietos, começou a falar: ‘Anuncio a entrada de Victor Villaça Loo e Aaron Villaça Loo, prometidos da Princesa Herdeira e da Princesa do Reino’

Os olhos de Hermione se arregalaram. Queria ouvir de novo, não tinha certeza do que ouvira. Não estava acreditando no que estava acontecendo. Ela só observou Aquiles e Aaron descendo as escadas e depois caminhando em direção dela. Estavam maravilhosos, mais do que já eram. Aquiles não parecia Aquiles, estava perfeito. E estava com um sorriso malicioso escancarado no rosto, não tinha mais aquela tristeza conhecida por Mione nos olhos. Quando eles chegaram, se curvaram perante o rei e a rainha; lógico, eles tinham que ser diferentes. Hermione notou então que a roupa de ambos era igual e lembravam as roupas dos príncipes. A diferença era que a de Aaron tinha detalhes em cinza, meio prateado e a de Aquiles, em dourado. Mione não pensou em mais nada, ainda estava em choque para pensar em qualquer coisa mais útil. Os gêmeos cumprimentaram primeiro Jenny e depois foram cumprimentar Mione. O primeiro foi Aaron; Mione até tentou relaxar um pouco e conseguiu dar um sorriso forçado e dizer o nome do garoto como se estivesse feliz em vê-lo. Agora, na vez de Aquiles, a garota nem forçar um sorriso conseguiu. Apenas chamou-o por Victor, depois virou o rosto e se sentou em seu lugar. O garoto não falou nada, só ficou indignado de não ter conseguido nem beijar a mão da garota por tão rápida que fora a atitude da ruiva. Então Aquiles e Aaron foram guiados pelos criados e se sentaram na frente de Mione e Jenny, respectivamente, para a completa ‘felicidade’ da garota.

Aquiles estava muito sorridente, até demais para ao gosto de Mione. Ela fez questão de não olhar na cara dele durante o jantar todo. Olhava pro prato, pro lustre, pra rainha, pro chão, pra mão, para tudo, menos para ele. O garoto pareceu não estar preocupado, ou pelo menos fingiu, e se tiver fingido, fez isso muito bem. Ele sorriu para a rainha e agradeceu pelo convite. Elogiou a festa, disse que estava tudo perfeito; disse também que só faltava uma coisa para que ficasse melhor. Mione só ouviu uma risadinha da rainha, não entendera o que seria essa coisa que faltava. Porém, não se importava. Comeu o que tinha em seu prato, o mais depressa que a ‘delicadeza’ necessária para aqueles eventos permitia, mas como ela não tinha delicadeza alguma, ou talvez quisesse fingir que não tinha, praticamente engoliu a comida. Mas, para sua tristeza, a salada que havia comido, era apenas o primeiro prato. Ainda de cabeça baixa, ouviu Aquiles dizer que não comesse depressa, que se ela comece muito rápida, iria ficar com dor de barriga. A ruiva se segurou para não falar umas verdades para ele.

Como sabem, desgraça é sempre pouco: o segundo prato, o prato principal, era exatamente o que Mione odiava, só o cheiro daquela comida já lhe embrulhava o estomago. Eis que era dobradinha, e a ruiva não suportava nem o cheiro nem o gosto. Como ia comer aquilo? Parecia que a noite conspirava contra ela. Ela respirou fundo e começou a comer devagar. Comia olhando para baixo para que ninguém pudesse ver suas caretas ao mastigar e engolir a refeição. E quanto mais colocava na boca, mais parecia que ainda tinha no prato, parecia infindável. Ela percebia as pessoas ao seu redor terminarem de comer e ela ainda não estava nem na metade. Quando finalmente terminou, quase todos já haviam acabado e foi questão de minutos para que os criados tirassem os pratos e trouxessem a sobremesa.

Os olhos da garota se arregalaram de novo quando viram uma taça de creme de papaya com cassis na sua frente. Sua boca encheu-se, mas ela se segurou; não podia ‘atacar’ a sobremesa antes de todos estarem servidos, era indelicado. Mas depois que todos estavam com suas respectivas taças, com colheres na mão e se deliciando com a sobremesa, a garota não se conteve e começou a comer o delicioso sorvete de creme batido com mamão papaya. Por um breve momento, a garota se esqueceu de que estava brava com Aquiles e até chegou a sorrir para ele enquanto comia, mais logo, lembrou-se da situação e desfez o sorriso, deixando o garoto atordoado.

 


Draco e Narcisa haviam acabado de chegar ao Festival. O loiro observava o local em silêncio; em sua opinião, estava até bem arrumado por ser uma Festival trouxa. A mãe estava se segurando nele e também observava, mas esta estava com um sorriso no rosto, como se gostasse de estar lá. Para o garoto era indiferente. A única coisa que importava era fazer o que fora fazer naquele local e ir embora o mais rápido possível; por mais que amasse uma pessoa que não era inteiramente bruxa, o cheiro dos trouxas era repugnante para ele.

Distraído em seus pensamentos, o garoto acabou esbarrando com alguém. Ele se virou para pedir desculpas e se deparou com uma bela mulher, que no começo parecia que ia xingar ele e todos os ascendentes dele, mas depois que o olhou melhor decidiu deixar de lado e lançou um sorriso malicioso. O garoto retribuiu com um sorriso do mesmo tipo e depois se virou, continuando a andar com a mãe, procurando o lugar deles. Foi então que Narcisa apontou um lugar bem perto do palco. Ao lado daquele local havia uma mulher, mais ou menos da idade de Narcisa em pé, sorrindo para os dois. Draco não a estranhou, sabia que a conhecia de algum lugar, só não se lembrava de onde. Quando chegaram ao lugar, Narcisa cumprimentou a mulher e depois a apresentou ao filho como June Alexil, amiga de adolescência dela. Ouvindo o nome dela Draco se recordou de quem ela era e, no seu interior pensou que aquela noite seria uma catástrofe: encontro de velhas amigas; só faltariam então as agulhas e o algodão. Para sorte dele, a Sra. Alexil tinha um filho, Bryan, e ao serem apresentados, o garoto percebeu que talvez seu plano não fosse por água a baixo.

 


 

O salão de jantar já estava vazio, todos já haviam subido as escadas e ido para a verdadeira festa de Natal. Até mesmo o rei e a rainha já haviam subido. Os criados já haviam sido dispensados, eles poderiam agora ir se arrumar e poderiam participar da festa também. O reino havia feito roupas especiais para que eles pudessem usar naquela data. A única pessoa que continuava ali era Mione, sentada no lugar em que comera, nem havia se movido; pelo menos era o que ela imaginava. Jenny havia percebido a atitude da ruiva durante o jantar e ficara por lá quando todos começaram a subir. A garota se aproximou da irmã, sentando-se na cadeira ao lado. Ela pegou na mão da ruiva, tentando conforta-la.

-Olha, eu sei que é difícil, mas você tem que ser forte agora. Pensa pelo lado bom, pelo menos eles são bonitos e legais, e nós conhecemos. Imagine se eles fossem feios, asquerosos, nojentos e chatos!

-Você não..

-Mione, pensa: além dos nossos príncipes não-encantados serem maravilhosos, nós poderemos fazer o que quisermos, teremos o poder e o dinheiro. Lógico que não vai mudar muita coisa, pelo menos pra mim; mas estará na lei, poderemos fazer o que quisermos. Isso não é mágico?

A ruiva não respondeu. Como que sua irmã podia ser tão igual e ao ser mesmo tempo tão diferente? Como ela podia pensar numa coisa dessas? Pensar em poder e em dinheiro naquele momento, naquela situação. A garota nem estava se importando com aquilo, mas não queria discutir com a irmã naquela hora. Tinha coisas mais importantes para se preocupar do que aquilo. Ela abriu um sorriso forçado e fingiu concordar. Sorridente, Jenny se levantou e puxou a irmã. Deram a volta na mesa e foram em direção das escadas. De mãos dadas subiram as escadas e quando chegaram ao enorme salão de festas, viram várias pessoas dançando. Na verdade, só estavam lá os jovens. Os reis, rainhas, condes, condessas, duques, duquesas, marechais e todas essas pessoas de título e as crianças pequenas não estavam lá. Quero dizer, estavam no grande salão, mas como ele havia sido dividido em duas partes para a festa, era como se eles estivessem em outra festa, pois ouviam outro tipo de música e estavam em outro ritmo.

Já no salão, as duas se separaram e foram por caminhos diferentes. Jenny foi se entrosar com as princesas de outros reinos; pensava que já que era uma princesa, precisava ter amiga a sua altura. Mione não foi junto; naquele momento, mais do que nunca, precisava tomar um pouco de ar fresco e refletir. Mas, do mesmo jeito, acabou indo para o meio da multidão para poder ir para a porta que dava nos jardins. Tentou ao máximo esconder o rosto, para ver se conseguia passar sem que nenhum dos príncipes bonitinhos a parava para conversar ou que encontrasse Aquiles. Mas, para sua infelicidade, seu cabelo era o único chamativo da festa, por isso, apesar dos príncipes não a pararem, Aquiles acabou a encontrando e a segurou pelo braço. A garota foi virada com força em direção dele e por pouco não caiu.

-O que você quer? – perguntou ela, agressiva, vendo que era Aquiles.

-Quero explicar tu.. – começou ele, mas a garota o cortou.

-Explicar o que? Explicar por que você mentiu? Mas será que eu devo acreditar? Será que você não vai mentir mais um pouco? – ela insinuou.

-Mione, por favor. – ele suplicou.

-Não me chame de Mione. Pra você, é Hermione; ou melhor, Princesa! – ela falou, em tom bravo; ela estava realmente enfurecida.

-Mione, para com isso. – ele falou com aquele mesmo sorriso malicioso escancarado no rosto.

A ruiva o olhou nos olhos, bem fixo, antes de responder. Sentiu falta do olhar triste, perdido e vazio que Aquiles carregava, que era a marca registrada do garoto. Ela balançou um pouco a cabeça negativamente antes de falar.

-Quem é você? – depois de perguntar, ela se virou e saiu correndo em direção da porta do jardim. Mesmo saindo correndo ela conseguiu ouvir o garoto a chamar, mas não parou para ouvi-lo. Não queria ouvir ninguém. Queria explodir o mundo, queria acabar com todos, mas queria acima de tudo acabar com sua própria vida. Não acreditava que tinha confiado em Aquiles e ele não tivera nem o desplante de contar para ela toda a verdade. Fizera-a passar como idiota.

Logo ela chegou ao jardim. Ele era enorme, ninguém a encontraria ali. Correu por ele até onde seus ânimos a levaram. Cansada de tanto correr, enxergou uma fonte. Correu até ela, mas um pouco antes de chegar, tropeçou e caiu com os braços no murinho que havia em volta dela. Seus olhos começaram a lacrimejar. Ela olhou para o salto de seu sapato: ele havia prendido no chão. Irritada, ela tirou os dois sapatos e jogou-os ao seu lado. Devagar ela se levantou e sentou no murinho. Olhou para a água da fonte e tentou ver seu reflexo, mas não conseguiu. Tudo que viu foi uma pessoa diferente em tudo do que ela era, ou pelo menos pensava que era. Não agüentou, começou a chorar.

 


 

-Era a Mione saindo correndo? – preocupado, perguntou Aaron se aproximando do irmão. Aquiles não falou nada, só balançou a cabeça dizendo que sim, sem nem tirar os olhos dos pés. Aaron arregalou os olhos e se irritou – O que foi que você fez dessa vez? – mas Aquiles continuava em silêncio. Aaron colocou a mão na cabeça desesperado – Pelo amor de Merlin, Aquiles! Será que você não consegue fazer nada direito? Sempre tem que estragar tudo? – Aquiles fez um ruído não identificável, mas não foi nada que pudesse fazer alguma diferença na conversa. Aaron se irritou. – Você fica aqui! Eu vou procurá-la e ver qual foi o tamanho do seu estrago. – ele ia se virar para ir atrás de Mione, mas então Aquiles o segurou pelo braço.

-Você não vai atrás dela! – ele disse, olhando fixo para o irmão, em tom bravo.

-Quem não vai é você. Foi você que causou tudo isso! Se você tivesse me..

-Ta, ta.. Então vai logo, depois eu converso com ela. – ele falou e olhou para o lado, como se não quisesse mais papo com o irmão.

-E você realmente acha que ela ainda vai querer conversar com você depois disso? Aquiles, acorda para a vida real! O mundo não é essa fantasia que você está imaginando. Eu sei que ta difícil, mas não é assim que você vai superar. – e depois de dar a bronca no irmão, Aaron se virou e correu em direção da porta e lá, começou a correr pelo jardim. Não podia deixar a ruiva sozinha por muito tempo, principalmente naquele momento.

 


 

Hermione continuava sentada no murinho da fonte. As lágrimas escorriam cada vez mais rápidas. Ela tentava entender o porquê de Aquiles ter feito aquilo, mas não encontrava uma razão concreta! Não queria acreditar que aquilo estava acontecendo. Queria que o tempo passasse de uma vez, que tudo aquilo acabasse, que ela voltasse para Hogwarts, onde teria Draco para reconfortá-la. Mas a lembrança do loiro só piorou a situação. Imaginar que teria que terminar com ele fez com que ela chorasse ainda mais, sem controle e desesperadamente. Ao longe ouviu passos, tentou enxugar suas lágrimas, mas, por mais que enxugasse, seu rosto continuava molhado. Ela ficou olhando para os pés, pensando que assim ninguém a reconheceria. Mas, para sua infelicidade, os passos foram ficando mais próximos e quando pararam, ela ouviu alguém chamando. Na hora, ela reconheceu a voz, mas olhou para ter certeza que era quem ela pensava. E era ele: Aquiles! Mas aquele parecia um pouco mais com Aquiles, já que não estava com aquele sorriso nojento no rosto. Mione nem teve muito tempo para analisar; virou o rosto e ficou olhando para seu reflexo no lago.

-Hermione, me escuta! – ele começou, mas a garota não se deu ao trabalho de responder, se mover ou qualquer outra coisa. Limitou-se a olhar para seu reflexo. Aquiles deu um suspiro, se aproximou da ruiva e se ajoelhou ao lado dela. Tentou pegar nas mãos dela, mas Mione tirou-as de perto do garoto.

 

[Aquiles]
Is it too late
É tarde demais?
Nothing to salvage
Nada para recuperar
You look away
Você olha para longe
Clear all the damage
Limpa todo o dano

 

The meaning to
O significado de
All words of love
Todas as palavras de amor
Has disappeared
Desapareceram

 

[Hermione]
We used to love one another
Nós costumávamos amar um ao outro
Give to each other
Dar um ao outro
Lies under covers so,
Mentiras secretas, então
Are you friend or foe?
V
ocê é amigo ou inimigo?

 

Love one another
Amar um ao outro
Live for each other
Viver um pelo outro
So, are you friend or foe?
Então, você é amigo ou inimigo?
‘Cause I used to know
Porque eu costumava saber!

[u][Aquiles][/u]
The promises
As promessas
Hollow concessions
Falsas concessões
And innocent show of affection
E inocente mostra de afeição

I touch your hand
Eu toco sua mão
A hologram
Um holograma
Are you still there?
Você continua lá?

 

[Hermione]
We used to love one another
Nós costumávamos amar um ao outro
Give to each other
Dar um ao outro
Lies under covers so,
Mentiras secretas, então
Are you friend or foe?
Você é amigo ou inimigo?

 

Love one another
Amar um ao outro
Live for each other
Viver um pelo outro
So, are you friend or foe?
Então, você é amigo ou inimigo?
‘Cause I used to know
Porque eu costumava saber!

We used to, we used to
Nós costumávamos, nós costumávamos
We used to, we used to, used to
Nós costumávamos, nós costumávamos, costumávamos. 

 

[Aquiles]
Is it too late
É tarde demais?
Nothing to salvage
Nada para recuperar
You look away
Você olha para longe
Clear all the damage
Limpa todo o dano

 

The meaning to
O significado de
All words of love
Todas as palavras de amor
Has disappeared
Desapareceram

[Hermione]
We used to love one another
Nós costumávamos amar um ao outro
Give to each other
Dar um ao outro
Lie under covers so,
Mentiras secretas, então
Are you friend or foe?
Você é amigo ou inimigo?

Love one another
Amar um ao outro
Live for each other
Viver um pelo outro
So, are you friend or foe?
Então, você é amigo ou inimigo?
‘Cause I used to know
Porque eu costumava saber!

 

[Hermione e Aquiles]
We used to love one another
Nós costumávamos amar um ao outro
Give to each other
Dar um ao outro
Lies under covers so,
Mentiras secretas, então
Are you friend or foe?
Você é amigo ou inimigo?

 

Love one another
Amar um ao outro
Live for each other
Viver um pelo outro
S
o, are you friend or foe?
Então, você é amigo ou inimigo?
‘Cause I used to know
Porque eu costumava saber!

 

[Hermione]
‘Cause I used to know
Porque eu costumava saber!
Are you friend or foe?
Você é amigo ou inimigo?
Lies under covers so,
Mentiras secretas, então
Are you friend or foe?
Você é amigo ou inimigo?

 

Love one another
Amar um ao outro
Live for each other
Viver um pelo outro
So, are you friend or foe?
Então, você é amigo ou inimigo?

Friend or foe?
Amigo ou inimigo?

 

Aquiles tentou se aproximar de Mione, mas ela se distanciou dele. Era óbvio que ela esta odiando ele com todas as forças que ainda lhe restavam. Para a sorte da garota, foi nessa hora que Aaron chegou e vendo o irmão ali com a ruiva, se irritou.

-Eu não falei pra você não vir atrás dela? – ele começou a gritar com Aquiles, muito nervoso. – Eu não falei que era pra você ficar lá dentro? Quando é que você vai aprender que o mundo não gira em torno de você?

Aaron então pegou na mão de Mione e a guiou de volta para o castelo. A garota ainda teve vontade de olhar para Aquiles, mas conseguiu controlar a vontade e foi andando de cabeça baixa. Não queria conversar com o garoto e nem com ninguém, nem com Aaron! Tudo que queria era ir para seu quarto e tentar dormir e esquecer o mundo.

 

N/A: Ai, ai, finalmente o ‘aparecimento’ do tio prometido a Mione! É, eu sei que a maioria deve estar inconformada/odiando o Aquiles! E talvez a maioria vai começar a amar o Aaron! Se bem que eles são quase que iguais, então quem ama um ama o outro, mas bem, isso não vem ao caso. Eu sei que essa fic ta começando a passa pro suspense/drama, mas como a fic é geral, vai ter de tudo um pouco, se bem que ela vai ser bem mais drama melótico do que qualquer outra coisa, mas quem liga? Bom, comentem mais que talvez eu dê um presente de Natal pra vocês. Se não, vou simplesmente lembrar que dia 28 é meu aniversário e não vou escrever até o dia 10! É isso, comentem o


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