Forças do Destino II, Mudança de Vidas escrita por Luuh


Capítulo 3
Você Permanece Na Minha Mente




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Forças do Destino II
Capítulo  03 - Você Permanece Na Minha Mente

Quando o sol raiou completamente, Ben já havia mandado o tapete descer e ficar o mais perto da superfície o possível. Logo, era possível ver ao longe algumas pequenas construções, de modo meio embaçado, já que as nuvens que estavam em volta, não permitiam vê-las direito. Vendo as construções, Ben pediu para o tapete descer e parar. Ele obedeceu e aos poucos foi descendo mais e diminuindo a velocidade. Quando chegou ao chão, parou. Ben desceu primeiro e depois ajudou Jenny a descer. Depois de Jenny, quem desceu foi Aaron e depois Aquiles, ajudando Mione, que parecia um pouco mal, talvez pelo incômodo da viagem.
Com todos no chão, Ben enrolou o tapete e o colocou em baixo do braço, sorrindo. Depois, começou a subir a colina que havia seguido pelos garotos e parou quando viu as construções de ‘perto’ e disse:
-Bem vindos a Hertz!
Jenniffer e Hermione piscaram várias vezes para ter certeza do que viam: em volta havia várias colinas, todas floridas com diversas cores e havia várias árvores em pé, dando um toque mais natural ao lugar. Entre as colinas, num lugar mais abaixo, havia casas e outras pequenas construções, como lojas, tudo num estilo mais medieval. Mas, o que mais chamou atenção das garotas foi uma grande construção que ficava do outro lado, no outro extremo. Era enorme e muito bonita. Era um castelo, daqueles que só vemos em filmes medievais, mas aquele era real, e muito mais bonito, com várias torres, muitas janelas e feito de tijolos pintados de um jeito para parecer pedra.
Vendo o castelo, as duas irmãs se entreolharam e sorriram, pois nunca haviam visto um castelo tão bonito. Nem Hogwarts era tão bonita quanto aquele castelo. Ainda observando todo o local, Mione sentiu uma mão tocando seu ombro. Quando se virou e viu que era Aquiles, deu um sorriso tímido.
-Seja bem vinda de volta – disse Aquiles e retribuiu o sorriso.



-O que aconteceu Draco? – perguntou Narcisa, entrando no quarto do filho e vendo que o garoto estava olhando preocupado para a janela, sentado em sua cama. Sem tirar os olhos da janela, Draco respondeu que não tinha nada e que sua mãe não precisava se preocupar.
Narcisa sentou na cama ao lado do filho e pegou nas mãos dele. ‘Você não me engana’, ela disse e depois virou o rosto de Draco em direção do seu. ‘Se você não me contar, eu não sei como vou poder ter ajudar.’
-Eu não sei o que fazer, eu não consigo pensar numa solução.
-O que foi que o Lucio te falou?
-… muito delicado esse assunto – respondeu Draco, voltando a olhar para a janela.
-A melhor coisa que você pode fazer é falar pra ela. – disse Narcisa, e depois se levantou e saiu do quarto do filho, fechando a porta para deixá-lo mais a vontade. Após sua mãe sair, Draco se levantou de sua cama, e foi até a janela. Olhando para o horizonte, o mais distante possível, Draco falou para si mesmo.
‘Hermione lutará por mim, a não ser que eu a convença de que eu não a amo mais. Não devo contar a ameaça que meu pai fez, não posso assustá-la!’


A cidade estava bem movimentada. Adultos, crianças, pessoas de todas as idades, vestidas com roupas até certo ponto modernas em comparação ao estilo das casas e lojas da cidade, andavam de um lado para o outro, quase todos com sacolas e pacotes. Vendo a cena, Hermione se lembrou da época que não sabia que era bruxa, e ai com seus supostos pais comprar presentes para toda família. A cena de milhões de pessoas comprando várias coisas no shopping ficou marcada na memória da garota e revendo aquela cena no mundo bruxo, ela até chegou a pensar que talvez bruxos e trouxas não fossem tão diferentes como parecia.
Como quando era criança, Mione ficou com medo de esbarrar em alguém e ser lavada para longe, por isso, a gora se agarrou ao braço de Aquiles que sorriu ao sentir as mãos da garota nele.
-Não precisa ter medo, Mione. – ele disse
-Eu tenho medo de multidões! Muitas pessoas juntas, dessa forma não me fazem bem, eu fico sem ar. – a garota respondeu.
-Você é quem sabe. – ele falou e, segurando Hermione com uma das mãos no quadril dela e a outra no braço, começou a andar. A ruiva também andou, mas sem tirar os olhos do chão. Não conseguia entender porque tinha tanto medo.
Eles andaram bastante e a ruiva ficou se perguntando quanto mais ainda faltava. Foi quando Aquiles parou e, por conseguinte, Mione também parou. Ela olhou para cima e se viu na frente do castelo que havia visto quando chegara. Ele era muito mais bonito de perto. E também, muito maior. Na frente da sua entrada, havia uma ponte bem larga de madeira. Uns cinco metros de largura. Ela passava por cima de um rio, que tinha as águas bem claras. Dava para ver os peixes nadando, diferente das águas do lago do Castelo de Hogwarts.
A garota se aproximou do rio e se agachou em frente a ele. Lembrou-se de todas as vezes que seu ‘pai’ a levava para pescar. Ela achou que ia começar a chorar, então se levantou e foi para frente da ponte. Não queria mais se lembrar do seu passado.
Aquiles andou até o lado da garota e pegou na sua mão. Ao sentir a mão do garoto, ela olhou para o lado e sorriu ao vê-lo sorrindo para ela. Mione também sentiu uma mão no seu ombro esquerdo e quando se virou para ver quem era viu Jenny e Aaron ao seu lado.
-Vamos, Mione – disse Jenny, sorrindo, mas com as mesmas lágrimas nos olhos.


Draco estava sentado em sua escrivaninha tentando escrever algo. Mas nunca conseguia passar da primeira linha. Sempre amassava o pergaminho e começava outro. No lixo, já não cabia mais nada, de tantas bolinhas de pergaminho. Do chão já não se dava para ver mais nada escondido pelas outras bolinhas. No final, chegando à conclusão de que não ia conseguir escrever, ele desistiu.
O rosto de Mione sorrindo não saia de sua cabeça. Ele não conseguia parar de pensar nela e na tristeza que ele causaria terminando com ela. E a pior parte é que ele nem podia contar o porquê. E ele não conseguia pensar numa saída melhor do que aquela que ele havia escolhido. Só faltava um detalhe, mas ele seria resolvido rapidinho.
De repente, Draco ouviu alguém bater na porta. Apesar de saber que só poderia ser sua mãe, ele se assustou. O loiro não falou nada, mas sua mãe logo abriu a porta e entrou no quarto. Ela estava com os cabelos enrolados em um coque e com uma camisola de cetim roxa.
-Ainda acordado, filho? – perguntou ela, coçando os olhos cansados. – … melhor você dormir. Vamos acordar cedo amanhã.
-Eu não consigo dormir.
A mulher andou até o filho e acariciou-lhe a cabeça. Recebendo o carinho, o loiro sentiu algumas lágrimas começarem a escorrer por seu rosto. Vendo a cena, Narcisa se agachou em frente ao filho e secou suas lágrimas.
-Confie no destino. Tudo vai se resolver. – ela disse, sorrindo, e abraçou o filho, que retribui.


Mione abriu a porta do quarto e quando entrou nele, quase caiu para trás. Era enorme com uma cama de casal só para ela. No closet, que tinha o tamanho de sala de estar enorme, um armário só de sapatos, um de vestidos de festas, e por ai ia. Sim, um armário para cada coisa. Suas malas já estavam lá. Na frente do banco de veludo que havia ao pé da cama.
A primeira coisa que a garota fez foi correr para cama e se jogar nela, sorrindo.
-Que bom que gostou do quarto, senhorita. – disse a criada que havia lhe trazido até aquele lugar tão maravilhoso. A ruiva logo se sentou na cama, constrangida por ter se esquecido da moça – E espero que melhore seu ânimo. Vi como você ficou quando dissemos que er... Seus pais não estavam presentes.
-Não tem problema! A propósito, se quiser, já pode ir.
-Sim, senhorita. – ela disse, se reverenciando e saindo do quarto.
-Hey, espera ai! – Mione disse, quando a moça estava começando a sair. Ouvindo o chamado da garota, a moça se virou.
-Sim?
-Não se reverencie para mim, por favor. Não quero, está bem?
-Mas...
-Você deve seguir as minhas ordens, certo? Então, a minha ordem é que você não se reverencie para mim.
-Sim, senhorita.
-E pode me chamar de Hermione... – ela disse, sorrindo. – E, qual é seu nome mesmo?
-Alana, senhorita. – ela disse um pouco constrangida.
-Certo Alana. Agora pode se retirar. Eu acho que vou descansar um pouco. Essa viagem me matou. Literalmente. – depois de falar, Mione deu um sorriso aberto para a criada, que se virou e saiu do quarto, sem dizer uma palavra ou se reverenciar, como havia pedido Mione, e depois fechou a porta, para deixar a garota mais a vontade.
Percebendo que estava sozinha, a garota deitou na cama e olhando para o dossiê dela, lembrou do rosto de Draco. Aqueles olhos a seguiam para onde quer que ela fosse. E a imagem deles juntos não saia de sua cabeça. Lembrando dele, ela começou a cantar, imaginando que mesmo ao longe ele ouvia a voz da garota.

Baby boy you stay on my mind
Baby boy, você permanece na minha mente
Fulfill my fantasies
Está em minhas fantasias
I think about you all the time
Eu só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Baby boy not a day goes by
Baby boy, nem um dia passa
Without my fantasy
Sem eu pensar em você
I think about you all the time
Pois só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Ah... Oh... My baby's fly baby oh
Aah… Ohh… Meu amor é sagaz, baby, oh
Yes... No.. Hurt me so good baby oh
Yes no! Me machuca assim, baby oh.
I'm so wrapped up in your love
Estou completamente envolvida no seu amor
Let me go, let me breathe
Deixe-me ir, deixe-me respirar
Stay out my fantasies
Sair um pouco dessas fantasias

Baby boy you stay on my mind
Baby boy, você permanece na minha mente
Fulfill my fantasies
Está em minhas fantasias
I think about you all the time
Eu só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Baby boy not a day goes by
Baby boy, nem um dia passa
Without my fantasy
Sem eu pensar em você
I think about you all the time
Pois só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Picture us dancing real close
Nos imagine dançando juntinhos
In a dark, dark corner of a basement party
Em um canto escuro da festa
Every time I close my eyes
Sempre que fecho meu olhos
It’s like everyone left but you and me
É como se não tivesse mais ninguém além de você eu
In our own little world
Em nosso próprio mundo
The music is the sun
A música é como o sol
The dance floor becomes the sea
A pista de dança se transforma no mar
Feels like true paradise to me
Isso é um verdadeiro paraíso para mim

Baby boy you stay on my mind
Baby boy, você permanece na minha mente
Fulfill my fantasies
Está em minhas fantasias
I think about you all the time
Eu só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Baby boy not a day goes by
Baby boy, nem um dia passa
Without my fantasy
Sem eu pensar em você
I think about you all the time
Pois só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Baby boy you stay on my mind
Baby boy, você permanece na minha mente
Baby boy you are so damn fine
Baby boy, você é uma das melhores maldições
And, baby boy won't you be mine
E baby boy, você será meu
Baby boy let's consider laying down
Baby boy vamos considera-lo caindo

Baby boy you stay on my mind
Baby boy, você permanece na minha mente
Fulfill my fantasies
Está em minhas fantasias
I think about you all the time
Eu só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Baby boy not a day goes by
Baby boy, nem um dia passa
Without my fantasy
Sem eu pensar em você
I think about you all the time
Pois só consigo pensar em você
I see you in my dreams
Te vejo nos meus sonhos

Terminando de cantar, a garota caiu no sono. Apesar de o sol ter raiado pouco antes e de que ela estava num castelo magnífico, esperando para conhecer seus pais, ela não conseguiu evitar. O cansaço da viagem era enorme e vontade de ver Draco, mais ainda. E ela sabia que, apesar da distância, nos sonhos dela, eles estariam juntos.


As horas pareciam infindáveis para Draco. Por mais que ele olhasse para o relógio, o tempo não passava. Sua mãe havia acabado de sair do quarto dele, para deixá-lo mais a vontade se tivesse vontade de dormir. Isso não fazia nem um minuto, mas para Draco, parecia uma eternidade. E apesar de saber que sua família não chorava, nem se um ente querido morresse, ele chorava, só de lembrar-se de coisas que ele preferia esquecer.
E ele não acreditava que ele estava chorando. Logo ele, Draco Malfoy, que havia sido criado para matar e para não sentir nenhum tipo de perdão. Criado para ser superior e sempre mostrar aos outros algo que eles nunca poderiam ser. Criado para nunca amar. Criado para ser um Malfoy. E lá estava ele, a cada lágrima, sendo menos Malfoy, como se a cada lágrima derramada, um pedaço de seu nome e sua honra se quebrasse. E a pior parte é que ele não queria parar chorar, pois pelo menos daquele jeito ele não iria lembrar, já que pela primeira vez na vida, ele descobriu porque quando as pessoas choram, não conseguem racionalizar direito.
Sentado em sua cama, olhando para o chão, ele tentou se acalmar, mas o máximo que conseguiu foi uma imagem surgindo em sua cabeça. Uma imagem de Hermione com outro cara. E ele não conseguiu reconhecer quem era o cara, mas sabia que conhecia. Irritado, triste, ele balançou a cabeça. Precisava ser forte. O nome Malfoy era mais do que aquilo. Não podia perder toda sua dignidade por apenas uma pessoa. Mas, afinal, para ele, Hermione era mais do que apenas uma pessoa. Apesar de todas as diferenças e desavenças no princípio, agora, ela era muito especial, e ele não conseguia imaginar como é que ele poderia feri-la.
Ele se levantou da cama e caminhou até a janela e olhou, como sempre, para o horizonte, imaginando Hermione. De alguma forma, que nem ele podia explicar, ele ouviu a longe a voz da ruiva. Talvez tivesse sido só imaginação ou então poderia ter sido realmente a força de um amor transpassando a distância. De qualquer jeito, aquela frase o deu forças. Sorrindo, ele voltou para sua cama e deitou nela, com aquela frase ecoando em sua cabeça.



“Baby boy you stay on my mind”


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