House saiu mancando com Wilson ao seu lado até a sala de Cuddy onde se jogou no sofá e Wilson olhou para Cuddy incrédulo e falou:

- O que está havendo com vocês?

Cuddy riu, e falou:

- Estamos juntos de novo Wilson, feliz?

- Acho que sim, isso é bom, mas House, você não...

Wilson se virou para House que estava massageando a perna, House olhou-o e completou baixinho:

- Não, não terei outro ataque.

- Você está bem?

- Eu estou sempre bem, Wilson, não sabia disso? – disse House irônico.

- House, você deveria ir para casa – disse Cuddy séria.

- Estou indo.

House pegou a bengala e a mochila e saiu, Wilson se sentou e falou com um ar preocupado:

- Cuddy, lembra-se de como era a dor do House antes?

- Sim, porque Wilson?

- Antes a dor era de acordo com o seu humor, se ele estava de bom humor a dor praticamente sumia, mas você não acha estranho que ele esteja de bom humor e a dor continue?

- Verdade, então...

- Ou ele não está de bom humor e está nos escondendo algo...

- Ou tem algo errado com ele.

- Acho que nós devemos ficar de olho nele.

- Acho que eu vou terminar esses papeis e vou para casa mais cedo hoje, pode ficar de olho para mim?

- Claro Cuddy.

Enquanto isso, House caminhou até sua moto e o telefone começou a tocar, o nome Smith apareceu na tela, ele sabia o que era, ligou a moto e saiu, mas não foi para casa.

Cuddy terminou os papeis e deixou Wilson cuidando de tudo, ligou o carro e foi para casa, chegando em casa encontrou a baba com as meninas na sala, o que era estranho pois ela já deveria ter ido embora, então falou:

- Porque está ainda aqui?

- O senhor House me pagou para que eu ficasse mais um pouco com as crianças, que ele precisava sair, ele esqueceu o celular Srª Cuddy, tocou e eu o achei. – disse a babá apontando para a estante.

Cuddy pegou o telefone e dizia “uma chamada perdida” ela abriu e dizia “Smith”, ela pensou em ligar para saber do que se tratava, mas resolveu respeitar a privacidade de House, ligou para Wilson, ele atendeu e ela falou:

- Wilson?

- O que foi Cuddy?

- House esteve em casa, pagou a babá e saiu.

- Liga para ele.

- Ele deixou o telefone em casa.

- Isso sim, é um problema, mas talvez devêssemos deixa-lo pensar um pouco, se em uma hora ele não chegar, nós vamos atrás dele, tá bem Cuddy?

- Claro Wilson, Obrigada.

Cuddy se sentou no sofá, segurando Mary no colo, ela perguntou para a babá:

- O House pagou para você ficar quanto tempo?

- Umas três horas.

- Faz quanto tempo?

- Uma hora mais ou menos.

- Se eu precisar ir atrás dele, você pode ficar com as crianças? Mesmo que eu precise pagar mais.

- Claro Drª Cuddy.

- Obrigada.

Ela foi para o quarto, ainda com Mary no colo, o seu telefone e o de House ao seu lado, para o caso de algum tocasse, ela olhou para o lindo bebê em seu colo, era muito parecida com ela, mas tinha os olhos do House, ela ficou ali embalando o bebe, já faziam mais de meia hora e House ainda não havia voltado, ela estava começando a parecer aflita, a campainha tocou e ela se surpreendeu ao ver Wilson acompanhado de Treze, Chesse e Foreman, ela olhou mais atentamente e viu Masters, ela sorriu e Wilson falou:

- Eles resolveram ajudar a procurar House, alias a cidade é grande e nós dois sozinhos não vamos dar conta.

- Certo, vou falar com a babá, entrem.

Eles entraram, ela entregou o bebe para a baba e falou que se ela precisasse ir embora que ligasse, pegou os dois celulares o de House e o dela mesma e saiu acompanhada dos outros, Wilson falou:

- Vamos em duplas, eu vou com a Cuddy, Foreman vai com a Treze e Chesse vai com a Masters, acho que devemos procurar primeiro nos bares, infelizmente, pode ser que ele esteja lá, olhem e daqui a uma hora se encontramos aqui de novo.

Cuddy subiu no carro de Wilson e eles saíram, Treze foi no de Foreman e Masters foi no de Chesse.

No carro de Foreman, Treze falou:

- Você acha mesmo que House mudou?

- Eu não sei, mas se você o visse do jeito que eu o vi, ia achar.

- Eu sei, ele parece diferente, mas será que não é só fingimento.

- Eu acho que tem algo além de tudo o que ele diz House não ir contra os seus princípios por qualquer coisa.

Assim eles seguiram, procurando pelos bares.

No carro de Chesse, Chesse falou:

- Você que sabe tudo, onde acha que House está?

- Se você me perguntasse antigamente eu diria num bar, ou coisa parecida, mas se ele mudou como todos dizem, eu diria que num parque ou na praia.

Chesse olhou como uma cara de surpresa, ela falou:

- O que?! É um lugar bom para pensar.

- Mas não parece muito com o House.

Ela deu de ombros e falou:

- Nunca se sabe.

Wilson olha para Cuddy e fala:

- E se nós estivermos exagerando?

- E se ele estiver mal e tiver deixado o telefone em casa?

- Eu sei, Cuddy, mas se ele estiver bem, vai ficar chateado que nos não tenhamos confiado nele.

- E se ele estiver bebendo?

- Dai vai começar tudo de novo.

Eles passaram por todos os bares que House costumava ir e seguiram andando, quando o telefone de Cuddy toca, ela atende e é Masters.

- Encontrei o House.