Eu senti mãos ofegando meu rosto. Abri os olhos devagar e vi Edward sorrindo para mim.

-Bom dia – ele disse.

Sorri e me sentei no estreito sofá me espreguiçando. Não sabia como tínhamos dado nesse sofá.

-Bom dia – disse.

-Temos que ir – ele disse – Sua mãe ligou tem alguns minutos.

-O. K. – eu disse.

Levantei e deu uma ajeitada na roupa. Ele pegou em minha mão e saímos do iate.

-Vamos deixar o iate sozinho aqui? – perguntei.

-Não tem problema – Edward disse – Ele sempre fica aqui.

A luz do sol me ofuscou um pouco quando saímos e tive que estreitar um pouco os olhos.

-Enquanto você dormia eu peguei o carro e guardei as coisas.

Ele pegou na minha mão e me ajudou a sair do iate. Nossos passos iam fazendo barulho na madeira enquanto andávamos.

Quando chegamos ao carro ele abriu a porta para mim e eu entrei. Ele entrou e deu partida no carro.  Uns quinze minutos depois, ele estacionou na frente de casa e descemos.

Quando entramos a casa estava em silencio total.

-Mãe? – gritei e só veio silencio.

-Acho que ela já foi trabalhar – Edward disse.

-Eu vou tomar um banho – eu disse e lhe dei um beijo.

Subi as escadas e entrei no quarto. Entrei no banheiro e tomei um banho relaxante. Sai e vesti um short curto e uma blusa sem manga. Estava um pouco de calor.

Fui para cozinha e peguei algumas coisas para comer. Eu me distrair lembrando a noite passada e tentando entender Edward, que nem o vi chegando.

Só fui perceber a presença dele quando ele deu um beijo em meu rosto.

Virei meu rosto e dei um selinho nele.

Edward começou a pegar algumas coisas para comer e se sentou de frente para mim.

-Bella – ele me chamou e eu levantei a cabeça olhando para ele – Eu te amo.

Sorri e me inclinei sobre a mesa para te dar um beijo.

-Eu também te amo – disse e voltei para o meu lugar.

...

Durante o dia ficamos abraçados na sala com a TV ligada de enfeite, pois não estávamos vendo nada.

Quando minha mãe chegou e eu subi as escadas com ela.

Me sentei na cama enquanto ela ia ao banheiro tirando a blusa.

-Como foi à noite? – ela perguntou.

-Perfeita – respondi sorrindo e me jogando para trás.

-Aconteceu alguma coisa de interessante – ela perguntou – Alguma coisa que eu deva saber?

-Não, mãe – respondi ainda sorrindo – Eu e Edward não fizemos nada. Ainda.

Ela não respondeu nada. Escutei o chuveiro ligando e uns minutos depois ela saiu vestindo um vestido.

-Vou levar você ao ginecologista – ela disse se sentando ao meu lado.

-Para que? – perguntei.

-Por que sim. Ele vai te explicar como vai acontecer as coisas.

-Você já me explicou tudo o que eu tenho que saber.

-Não – ela disse e se levantou – Nós vamos e não há discussão.

Ela se levantou e começou a andar para porta do quarto. Segui ela, mas ao invés de descer as escadas eu fui para meu quarto.

Eu não queria ir para ginecologista nenhum. Ela não pode me obrigar a fazer isso. Peguei meu celular e vi que tinha uma mensagem da Alice.

“Amiga, me liga.

Quero saber como foi.

Beijos. Te amo”

Peguei o telefone e disquei o numero para Alice.

-Oi Bells – ela disse.

-Ai Lice. A minha mãe quer me levar no ginecologista.

-O que? Você e o Edward fizeram alguma coisa? Ah, eu não acredito que você fez isso.

-Eu não fiz nada – disse me defendendo.

Ela só riu.

-Mas é bom você ir amiga.

-Eu sei, mas eu estou com medo.

-Vai ser super normal você vai ver só. E ai? Quando vai ser?

-Não sei. Quando ela marcar.

-Depois eu te ligo, para você me contar como foi a sua noite. Minha mãe está me chamando.

-Ta bom. Beijos.

-Beijos.

Desliguei o celular e fiquei deitada na cama olhando para o teto. Eu sabia que eu teria que ir ao ginecologista algum dia, mas eu ia tentar adiar isso por um bom tempo.