Alma Condenada - o Sacrifício escrita por nathypattiz, Babii_Chan


Capítulo 7
Capítulo 6 - Sussurros macabros


Notas iniciais do capítulo

Enfiiiim avisei no outro capitulo que iria demorar postar porque queria aprender a postar imagens nos capítulos.
Infelizmente, não consegui aprender e estou postando porque já faz muito tempo que tenho o capitulo pronto.
Não foi dessa vez, mas vou continuar tentando ok?
Se tiver alguém que saiba fazer capas de Fanfics entre em contato, por favor.
Falamos-nos la embaixo.
Enjoy.



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Sussuros Macabros

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http://www.youtube.com/watch?v=-Z7p3abL_P0

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P.D.V de Bella

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“No silencio da noite ouço sussurros que me aterrorizam e me acalmam. No silencio da noite ouço um chamado que apavoram minhas estranhas e terrificam minha alma. E nos sussurros da noite encontro a paz e a tormenta que minha alma tanto almejava me convidando a entrar no buraco negro que era somente o começo do inferno que afrontaria.”

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Com um suspiro frustrado encarei Jake emburrada. Até compreendia sua preocupação para comigo, mas ai me forçar a conviver com seus novos requisitados amigos, já passava dos limites imposto na nossa relação de amizade cheia de segredos e mistérios.

- Poderia fazer a gentileza de explicar o que esta acontecendo Jake? – perguntei minha voz cheia de ironia.

- Bells, veja só, meus amigos queriam ter o mesmo prazer que eu tenho ao estar na sua companhia – disse vacilante. Ele tinha a plena consciência do que eu pensava de seus amigos.

- Sinto muito neste caso, pois minha companhia esta intragável hoje. – me virei para Jacob fuzilando-o com o olhar – Meu humor alcança níveis catastróficos. – acrescentei minha voz pingando escárnio.

- Nós não nos importamos não é pessoal? – se virou meio tremulo para a platéia à frente.

- Acho que vocês deveriam conversar sozinhos por um momento. – disse Jasper austero - Não devemos impor nossa presença quando Isabella não esta acostumada a ela. Queremos nos aproximar de você, mas não vamos obrigá-la a uma coisa que não se sinta à-vontade. – Disse sério.

Por um momento foi como se uma situação parecida tivesse acontecido. Como um deja vu. Deixei esses pensamentos de lado e encarei o loiro magnífico a minha frente com gratidão. E a personalidade pacifica dele não deixou a desejar, como se eu esperasse exatamente esse comportamento vindo dele.

- Obrigada Jazz – disse aliviada em sua direção, e no exato momento enrubesci porque usei um apelido que não sabia de onde vinha porque não o conhecia. Ele arregalou os olhos em surpresa – É... Desculpe-me – balbuciei constrangida. Como ele mesmo nos disse não éramos amigos – em outras palavras, claro – mas a intenção foi clara. Sem intimidades. E usar um apelido entrava neste contesto.

Evitando olhar para eles, me virei e puxei Jacob pelo braço para um canto mais afastado do refeitório.

- Como você se acha no direito de trazer os Cullen’s para minha mesa – fui logo soltando o verbo. Estava extremamente irritada. Depois do episódio com Edward no dia anterior tudo o que eu menos queria era uma aproximação com ele. Por mais que seu corpo puxava o meu como um imã eu não queria vê-lo nos braços de outra pessoa. Sem contar que sempre os achei muito bizarros. Não que eu mesma poderia julgá-los de alguma forma, já que escutar vozes na sua cabeça e vislumbrar imagens com pessoas que você nunca teve contato não se pode se achar normal.

Mas ok! Isso não era o objetivo agora e sim como ia me livrar de todos eles sem parecer uma retarda mental como eles deviam-me subjugar.

Cruzei os braços em frente o peito esperando uma explicação plausível de Jacob; o mesmo que olhava para todos os lados evitando minha fúria.

- Jacob Black – sibilei seu nome. – Olhe para mim e responda minha pergunta.

Percebendo que estava numa enrascada, deu um suspiro vencido e finalmente me encarou.

O que vi em seu olhar me desarmou por completo. Era uma mistura de angustia e impotência que eu não entendia; isso me preocupou e tudo o que tinha planejado para despejar em cima dele desapareceu da minha mente, porque não era a primeira vez que via essa mesma expressão em seu rosto em minha direção. E isso era tão frustrante, saber que alguma coisa incomodava meu melhor amigo e não poder fazer nada. Mas que sabe isso não poderia mudar? Se ele se abrisse comigo nem que fosse um pouquinho, eu poderia ajudá-lo.

- Tudo bem, você quer a real? – perguntou olhando nos meus olhos. Somente assenti com a cabeça. – Ok, nós estamos nos afastando e sei que você também percebeu isso. – disse quando ia protestar. Não era esse assunto que tinha planejado. – Queria que você conhecesse a família da minha namorada e meus amigos. Eu lhe considero uma irmã Bells, e nada mais natural que você conviva com meu circulo de amigos. Vejo você se afastando de tudo e todos, cada vez mais, e me sinto tão impotente. – desabafou de forma agoniada.

Eu o entendia. Realmente a cada dia que passava me via longe das pessoas, não que antes fosse algum tipo de aparição popular, mas pelo menos com Jacob sempre me diverti vendo um simples filme na televisão ou fugindo do colégio para uma campina abandonada próximo a Olympios roubando uvas maduras e brincado de acertar o alvo na boca de Jake. Mas agora eu o evitava o Maximo possível virando as costa para a sociedade.

Isso não me afetava tanto assim, a  única coisa que me fazia falta era a amizade de Jacob, mas de resto... Sempre fui sozinha então isso não era uma mudança tão drástica na minha vida.

Meus pais morreram. Não os conheci, e só tenho como referencia o melhor amigo de Charlie, Billy. Um tio distante que não tive muito contato.

- Jake, você não precisa ficar se desse jeito. Isso não é sua culpa. É só o  modo de como minha vida é para mim. – disse de forma calma. Não queria esse peso nas costas dele.

- Não, você esta fazendo isso. Não precisa ser assim. Você esta se afastando de mim por nenhum motivo. O que acontece com você?

- Eu... – queria explicar o que acontece comigo, me abrir com ele, mas como compartilhar uma coisa que nem eu mesma aceitava?

- Bells, não minta para mim. Sei que uma coisa grave acontece com você. Uma coisa que talvez nem você consiga explicar. Mas você precisa colocar nessa cabeça que estou aqui para tudo. – olhou firme em meus olhos.

Perguntei-me se ele imaginava mesmo os tipos de atrocidades em que estava passando. Provavelmente não. E era melhor continuar assim.

- Você não sabe de nada Jacob – falei numa voz dura. Seu olhar ficou cabisbaixo de repente, e imediatamente me senti culpada por falar assim com ele, já que ele queria só ajudar como um bom amigo que era. Para evitar o assunto decidi aceitar logo sua proposta. Um café da manhã com os mauricinhos não ia me matar.

- Ok, você me convenceu criatura. Vamos nos enturmar – estava totalmente insatisfeita, mas se isso satisfazia meu irmãzinho faria esse sacrifício.

Virei-me sem esperar uma resposta e segui para mesa. Bom, talvez não fosse uma calamidade; pensei fitando Edward que me olhava de rabo de olho.

- Ola pessoal – forcei um sorriso gentil e me sentei ao lado de Alice que me fitava um sorriso enorme em seu rosto mostrando dentes pequeninos e perfeitos.

- Bella – deu um gritinho entusiasmado e como aconteceu com Jasper não me surpreendi com seu jeito explosivo e entusiasmado. – Posso te chamar assim? Sempre escutei Jake lhe chamando assim, não há problemas há? – terminou num fôlego só.

- Respira Alice – disse Edward de forma divertida. Meu coração deu saltos com sua voz rouca e aveludada tão próxima assim.

Engolindo em seco para não gaguejar diante dele, me virei para Alice.

- Só se puder chamar-lhe de Lice. - disse naturalmente, e mais uma vez como aconteceu com Jasper seus olhos pequenos amendoados me fitou de forma arregalada, como se tivesse cometido uma grave gafe. Depois disfarçou com um sorriso ingênuo.

- Claro Bella, mas então decidiu nos conhecer e ver que não somo os engomadinhos que você sempre achou?

- Eu... – com um suspiro lhe encarei. Não queria dar o braço a torcer, mas tinha que admitir que fui preconceituosa em relação a eles. Não os conhecia e os julgava do mesmo jeito; afinal eu não fiz tão diferente do que as pessoas faziam comigo.  – Bom, ainda não os conheço por isso minhas desculpas não serão verbalizadas no momento, mas talvez com o tempo isso mude.

Reconheci o tom petulante em usei com eles, e com uma piscadela divertida para aplacar o clima tenso que se instalou na mesa voltei me voltei para meu café da manhã.

Pela minha visão periférica tive um vislumbre de cada um tomando seu desjejum como se meu comentário ácido não tivesse acontecido.

- Então... – uma voz hesitante chamou minha atenção – Sei que nós não somos as pessoas mais sociáveis do colégio, mas você ultrapassa as regras de não interagir com humanos. – levantei minha cabeça, me deparando com o olhar inquisidor de Rosalie. – Por quê?

Uni minhas sobrancelhas pensando na sua pergunta. Nunca parei para pensar porque sempre me isolei. Isso era natural para mim, como um escudo de proteção. Nunca me achei normal, e não estava muito a fim de compartilhar isso com pessoas estranhas. Minha fama já era deturpada sem me conhecerem, imagine se eu relatasse minhas bizarrices?

- Nunca pensei muito nisso. – mordi meu lábio inferior quando ganhei atenção da mesa. – Quer dizer, não é como se dissesse “ok, vou me isolar, não quero interagir com ninguém a partir de hoje”. Foi natural, nunca me senti normal o bastante para brincar com crianças da minha idade, ou depois conversar sobre meu primeiro beijo... – corei olhando rapidamente para Edward porque me lembrei da visão que tive em nós nos beijando nas nuvens. – ou falar sobre moda, qualquer coisa normal que uma menina de 17 anos faria.

Suspirei baixando minha cabeça, depois me empertiguei. Não queria pena de ninguém. Muito menos dos “somos a família perfeita”.

- De qualquer modo não é uma coisa com que me incomode. As mentes humanas são tão... Perturbadas, fracas, mesquinhas e facilmente manipuladas. Então não faço questão desse contato.

Sorri de forma simples e parei meu olhar em Edward que me encarava um quanto... Reprovador. Não entendi!

Uni minhas sobrancelhas e lhe encarei de volta, o desafiando. Com um sorriso torto que me fez arfar, balançou a cabeça levemente e desviou o olhar. Isso me decepcionou um pouco porque de algum modo curioso meu corpo inconscientemente procurava um contato com o dele.

Mordendo os lábios, me virei para Jacob que me fitava com um leve sorriso no rosto, mostrando orgulho por me ter com seus amigos sem disparar ofensas; revirei os olhos teatralmente e dei de ombros.

Alice começou uma conversa animada com Rosalie sobre as ultima tendências de moda, enquanto Jasper e Emmett continuaram uns assuntos sobre o novo reitor que entraria no colégio para ajudar Carlisle. Jake e Renesmee começaram com um chamego muito chato.

Escorei minha cabeça sobre minha mão e entediada. Suspirei derrotada. Nunca conseguiria socializar com os Cullen’s. Olhei novamente para Edward e me assustei um pouco ao perceber que ele já me encarava. Perdi-me em seus olhos verdes, que me inflamavam. Fiquei perdida por um bom tempo assim, só lhe encarando e pensando nas sensações boas que aquilo me causava, até uma mão segurar seu queixo tão quadrado e charmoso e lhe tascar um beijo de tirar o fôlego.

Tânia sorriu cinicamente para mim, enquanto prendia o lábio inferior entre seus dentes, os lábios que eu tanto ansiava. Desviei a visão quando Edward começou a corresponder seu beijo com entusiasmo. Engoli em seco e fitei a janela que debatia um pouco por causa da ventania que acontecia La fora.

Em como quase todo tempo o céu estava nublado, mas não tão nubloso com meu humor.

E foi assim, fitando a atmosférica deprimida que escutei aqueles mesmos sussurros medonhos me chamar.

- Isabella.

Meus olhos dispararam assustados para os lados, procurando a origem da assombrosa voz que enviava arrepios aterradores sobre meu corpo. Meu coração começou a galopar dentro do peito. Engoli em seco tentando buscar algum controle sobre meu corpo. Ninguém poderia desconfiar nada, por isso apertei as mãos uma na outra e tentei concentrar em outras coisas, até mesmo em Tania que continuava no colo do Edward, que separavam agora os lábios com a respiração um poço arfante.

- Isabella, venha meu anjo da noite. Venha para mim.

E como se fosse um comando, meu corpo se manifestou querendo seguir a voz macabra.

Soltei um gemido estrangulado, tentando me manter no lugar, o que era altamente difícil. A voz sussurrada era baixa, rouca e com o timbre levemente infantil.

- Bells, você ta estranha. – Encarei Jacob, com o suor escorrendo levemente pela minha testa pelo esforço mental e físico que estava fazendo. – Bella, o que foi? – seu agora era alarmado atraindo a atenção dos outros.

- Venha. Agora. – ordenou novamente, e essa ordem foi tão autoritária que cravei minhas unhas na perna de Edward tentando me segurar no lugar.

- Não – rosnei para seja La qual for à criatura que me induzia a segui-la.

Edward tirou minhas mãos de sua calça jeans e segurou-a firme em suas mãos grandes e macias. As mesmas que estiveram segurando a cintura de Tânia agora a pouco, e mesmo com a mente conturbada, senti nojo do seu toque e me desvencilhei com repulsa. Os olhos verdes que tanto me hipnotizavam arregalaram de surpresa e uma dor descomunal passou sobre eles.

Ainda com a mente confusa olhei para janela e o mesmo corvo que me encarou ontem estava La novamente. Com aqueles olhos pretos e perturbadores.

- Agora! – o comando perpassou meu corpo lhe enviando vibrações, e com um suspiro derrotado me levantei, sem controle de minhas pernas, que bambas seguiam os cicios.

- Hey, aonde você vai? – Alice tentou segurar-me, mas com um safanão segui para a porta que saia para a floresta, fora do refeitório. Minha respiração saia em arfadas e minha cabeça pesava.

- Voce não vai sair daqui. – uma voz rosnou no meu ouvido.  Ele apareceu na minha frente. E por um momento só vislumbrei seu rosto glorioso. Seu cabelo cor de bronze, com uma mexa caindo levemente sobre sua testa; seus olhos verdes e brilhantes que me fitavam determinados; sua pele branca translúcida; sua boca vermelha carnuda que se encontrava numa linha reta. Por um momento as amarras invisíveis caíram e só existia eu e Edward. Por um momento esqueci seus beijos com Tania e a ferida que aquilo me causava. Por um momento esqueci que até o momento ele era um estranho riquinho bad boy, e nem ao menos conhecia para me causar sensações tão intensas. Por um momento parecia que nos conhecíamos a séculos e que nós dois era tão certo e fácil como respirar.

Por um momento eram só Isabella e Edward, se encarando intensamente em sua própria bolha vivendo efeitos que só um podia causar no outro.

Mas só foi por um momento, porque no instante seguinte as amarras voltaram para meus membros, com muito mais força e então não era mais eu que estava ali.

Um sorriso debochado apareceu nos meus lábios e uma voz rouca e grossa substituiu a minha enquanto me curvava numa posição de ataque.

- É isso que vamos ver Edward.





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Notas finais do capítulo

Ola Meninas. Não vou ficar duas horas dando desculpas.
Emfim, estava com o capitulo pronto faz um tempo mas estava tentando fazer uma capa decente para a fic. Não deu muito certo, por isso só coloquei outra imagem, mas logo vou arrumar uma melhor.
Não concegui colocar imagem no capitulo. Não sei como fazer isso e se alguem souber manda um MP pra mim por favor.
O outro capitulo esta pronto contanto mais um pouco do passado da Bellinha com o Edward e companhia, mas sem comentarios, sem poste.
Simples assim.
Espero que tenham gostado e até a próxima.
Espero que agora vcs comentam POR FAVOR.



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