Alma Condenada - o Sacrifício escrita por nathypattiz, Babii_Chan


Capítulo 2
Capitulo 1 - Vida Metódica


Notas iniciais do capítulo

Beta aquiii XD Leiam tudo com atenção *carinha de professora brava*! kkkkkE aproveitem essa história emocionante!

Autora akie - Pessoal mais um capitulo aiii.
Não tem muita ação mas vai revelar um poko dos perssonagens.
Muitos misterios sendo desvendados.
Nos flamos la em baixo.
Boa leitura.



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     P.D.V. Bella

   Meus olhos se abriram para mais uma manhã nublada no internato de Albuquerque. O dia estava quente, finalmente. Mas nem isso melhorava meu humor.

     Mais um dia e não agüento mais viver aqui. Eu preferia andar pelas ruas a ter que agüentar mais um dia neste internato de merda. Odeio esse lugar, como odeio todos que o habitam. As únicas pessoas que se salvam é a inspetora Mary e meu único amigo Jacob Black.

     Devem estar se perguntando por que de tanta revolta. Às vezes nem eu encontro a resposta certa. Acho que é pelo fato desse lugar ser sempre previsível, pois as pessoas são previsíveis. Aqui é a típica escola americana. Tem os populares engomadinhos e os populares encrenqueiros.

     Graças ao bom pai eu não faço parte de nenhum desses grupos – na verdade minha presença nesse colégio é quase nula – os lugares que eu mais freqüento são os lugares mais isolados daqui. A única pessoa que eu tenho contato é o Jacob.

     Jake é só alguns meses mais velho que eu, que tenho 16 anos. Nós somos unha e carne. Conhecemo-nos desde que fui mandada por meu tio Billy, aos meus seis anos de idade. Jacob é a única pessoa em que confio e o único que me conhece tão bem – ou melhor – que eu mesma. Eu o amo como se fosse meu irmão, sem malicia nem segundas intenções. Nossa amizade é fácil como respirar. Ele, como eu, não tem pais, mas eu não sei muito mais que isso, pois ele não invade minha “privacidade” então eu só retribuo o favor. Às vezes é difícil falarmos de nossa família, por isso nem eu e nem ele insistimos nesse assunto.

     Levantei-me com um suspiro e fui colocar o uniforme. E mais uma vez tinha que agradecer a minha fama de “Isabella Marie Swan, a estranha” na escola, graças a ela eu tinha um quarto só para mim, diferente de outras meninas e meninos no internato – que chegavam a ter quatro pessoas no mesmo cômodo. Somente eu tinha um quarto sozinha, e isso era muito bom. Lógico que os dólares de minha herança deixada por meus pais tiveram sua participação, afinal quando o distinto internato Democracy ia fazer alguma coisa sem ter dinheiro envolvido?

     Internato Democracy – considerada a melhor e mais preparativa escola dos EUA

Argh! Nojo. 

     Vesti meu uniforme – uma saia preta de pregas um pouco acima do joelho deixando minhas coxas torneadas de fora; uma blusa branca social de mangas comprida; uma gravata vermelha e um blazer vermelho por cima com um sapato social de salto alto finalizando o look.

     ‘Até o uniforme me é repugnante’. Pensei comigo mesma.

     No espelho me fitei inexpressivamente. Essa era minha expressão habitual – fitar o vazio. Escovei meu cabelo castanho avermelhado liso com leves cachos nas pontas que iam até a cintura. Minha pele era muito pálida em contraste com minha boca naturalmente avermelhada e meus olhos azuis violeta que deveriam ser bonitos pela cor exótica se não fosse pela falta de brilho neles.

     Sim, eu era bonita. Não que me importe com isso, mas os meninos não me deixavam em paz,isso antes dos últimos acontecimentos bizarros que me rodeavam,fortalecendo minha fama de menina estranha.

     O sinal do café da manhã bateu e decidi descer logo para acabar com o inferno de ver todas aqueles adolescente me olhando torto e depois me refugiar para a biblioteca até dar o sinal da próxima aula.

     Como sempre, alguns olhares estavam voltados para mim. ‘Cuidem de suas vidas, idiotas’. Pensei comigo mesma enquanto andava até a única lanchonete do lugar.

     – Bella.

     Me virei em direção à voz que chamava meu nome e me deparei com um menino musculoso de pele castanha avermelhada, com um sorriso enorme ultra branco.

     – Jake. – Sorri feliz para meu amigo. – Por que me incomoda cedo? – Brinquei.

     – Ha ha ha. Muito engraçado Bells.

     – Sabe que eu te amo. – Sorri inocentemente.

     – Claro claro – disse ele indiferente. – Esta tudo bem? – Fitou-me serio analisando-me.

     Jacob se referia ao fato dos acontecimentos estranhos que me rondavam como a ardência em minha marca de nascença – um pentagrama em cima da minha nuca na cor preta. Mas eu não iria dizer que a dor estava piorando, o ardor vindo em intervalos  mais regulares. Isso só o preocuparia mais

     Eu convivo com isso desde que nasci e nunca dei importância porque nunca me deu problema, mas ultimamente isso estava mudando,dando espaço para sonhos estranhos, vidros quebrados nas horas em que estava mais irritada ou até mesmo objetos voadores em torno de mim que duravam alguns segundo no ar. Mas eu ainda ignorava, acreditando fielmente que era uma pessoa normal.

     Jacob aparentemente não compartilhava da mesma informação que eu e isso só aguçava minha desconfiança nele, porque eu conheço Jacob melhor que a mim mesma, e sempre achei que ele escondia alguma coisa. Uma coisa grande e que me dizia a respeito. Mas sempre que falava nesse assunto ele negava veementemente.

      Até que desisti, e isso não quer dizer que eu tenha esquecido.

     – Estou bem Jacob. Por que não estaria?

     Meus olhos cravaram no seu rosto procurando alguma emoção diferente, encontrando um sorriso gentil, mas que não chegavam a seus olhos perturbados.

     – Ah, eu me preocupo com você Bells. Sabe disso, você é minha irmãzinha e eu tenho a obrigação de cuidar de seu bem estar.

     – Huum. Sei.

     – Bom – ele mudou de assunto muito sutilmente –, me acompanha no café da manhã senhorita?

     – Argh! Insistindo nisso de novo Jake?Que inferno – reclamei chateada.

     Jacob podia ser meu melhor amigo e quase irmão só que infelizmente precisava trocar suas companhias urgentemente.

     – Não sei por que você não gosta deles. Nem os conhece! – Sua voz se alterou um pouco e isso me surpreendeu. Ele nunca alterava a voz comigo.

     – O problema não são eles. – Ele me olhou cético e eu revirei os olhos – Ta. Só um pouco, mas a culpa não é minha se eles são tão metidos.

     Meu amigo me encarou furioso. E deus ênfase nas palavras

     – Você não os conhece.

     – Sabe que não me misturo – declarei o obvio.

     Ele fechou os olhos e, pois às mãos ao lado das têmporas. Sabia que ele estava irritado, mas não iria retirar minhas palavras, por que eu cansei dele sempre vir com essa historia e acabarmos brigando sempre pelo mesmo motivo. Não tinha culpa se ele namorava uma menina enjoada e andava com um grupo que se achavam os donos do mundo.

     – Quer saber? Esquece, fica sozinha. Às vezes eu me pergunto por que me dou o trabalho de vir atrás de você. – Suas palavras eram cortantes e me machucaram como um tapa.

     Jacob me deu as costas e foi até sua mesa se sentar com seus amiguinhos.

     AH que ÓDIO.

     Olhei para sua mesa analisando aquele grupo. Os Cullen.

     Esse pessoal era o “exemplo” da Democracy. Não faziam nada de errado. Os melhores alunos que nunca faltavam na aula. Não existiam reclamações dos recrutas Cullen.

      Olhando cada um me perguntei o que tinha tão diferente neles. Será que era sua beleza incomum? Huum... Não sei, mas alguma coisa neles não se encaixava. Desde que entraram para Democracy, há dois anos, soube que tinha alguma coisa errada. Nem chegaram e já eram considerados os mais bonitos do campo – grande merda. Mas também olhando cada um e o jeito que me encaravam de volta – como agora – vi o motivo de tanto cinismo. Porque eles não me encaram como as outras pessoas – como se eu fosse louca e o meu lugar fosse num hospício – mas me olhavam como se esperasse algo. E eu via esses olhares em Jacob e isso era uma droga. O que mais me irritava é que eles nem disfarçavam. Aqueles eram os: Cullen. Na verdade só um deles possuía o sobrenome, mas Esme e Carlisle Cullen – subdiretores do Internato –considerava seus filhos. Parece que os pais apesar de serem muito rico não eram dos mais presentes na vida de seus filhos.

     Renesmee Carlie, namorado de Jacob – ruiva e de olhos chocolate derretidos.       

     Rosálie Hale – uma loira escultural com olhos cor de mel que deixava qualquer menina de auto-estima baixa com um humor peculiar e namorada de Emmett Mc’curty – um cara cheio de músculos de olhos azuis celestes que mais parecia uma criança, com suas covinhas e risada de trovão. A mais simpática deles, em minha opinião, era uma baixinha de cabelos curto e espigado para todos os lados com olhos castanhos escuro, Alice Brandom com seu uniforme customizado, sempre com seu jeito alegre de ser. Namorava um moço alto loiro de olhos esverdeados, era o mais magro e o mais sério dos meninos dali, Jasper Whitlock. E por fim o que mais me chamava à atenção. O único filho biológico de Esme e Carlisle: Edward Cullen. Se era seu cabelo desgrenhado cor de cobre, ou seus incríveis olhos verdes; um verde que nunca vi, ou se era seu sorriso torto tão característico dele, ou seu corpo esguio acompanhado de músculo forte e rígido – não tão forte como de Emmett, mas na medida certa... Ou se... Ai eu não sei. Inferno. Só sei que ele me prendia cada vez que olhava para mim. Seu único defeito era que namorava uma vaca chamada Tanya Denali, e droga, ela era uma prostituta que já deu para metade da Democracy, isso deve ser por ser loira e usar uma saia mostrando a calcinha com a blusa amarrada mostrando metade da barriga. E andava a maior parte com os Volturi. Isso já era mais que suficiente. Pelo que Jacob me contou os Cullen não ia muito com a cara dela; vai entender.

     Desviei meu olhar deles e fui pegar meu café da manhã. Sem querer fitei meu reflexo no alumínio polido da bandeja e dei um grito agudo derrubando-a logo em seguida, quebrando o prato e o copo que estavam em cima.

     – Oh meu Deus – sussurrei pateticamente. – Meus olhos...

     O silencio no refeitório era absoluto, as únicas coisas em que eu escutava era meus arquejos e o barulho dos cacos de vidros se espalhando pelo local.

     Desesperada peguei a bandeja novamente e me fitei temendo encontrar meus olhos enegrecidos sem o azul-violeta nem esbranquiçado em volta; tudo era negro, como se fossem arrancados das órbitas. Meu reflexo sorriu com malicia e num átimo larguei a bandeja gritando de pavor e sai correndo pela lanchonete.

     O que estava acontecendo comigo?

     – Bella.

     Ouvi chamarem meu nome, mas continuei correndo. Eu não queria parar, não podia parar.

     – Bella espera.

     Era Jacob segurando-me pelo pulso.

     –Me deixa Jake – disse chorando.

     – O que esta acontecendo? – Ele tentava fazer com que eu o olhasse nos olhos, mas eu mantinha minha cabeça baixa o evitando. Não queria que ele visse o monstro que estava me tornando.

     – Me deixa...

     – Olhe para mim. – Ele segurou meu queixo mais firme.

     – Já disse para me deixar em paz – rosnei numa voz rouca que não reconheci, o empurrando fazendo com que ele voasse para longe de mim batendo as costas no chão.

     O fitei horrorizada.

     O que foi isso? Como eu o derrubei com tanta facilidade? Pelo amor de Deus, ele tem o dobro do meu tamanho. Jacob compartilhava da mesma opinião que a minha, com os olhos esbugalhados ele me encarava sem reação.

     Com lagrimas escorrendo pela minha face pálida lhe dei as costas e corri para meu balanço no jardim – meu lugar particular.

     Chegando lá, sentei-me no único balanço e fitei o vazio.

     As coisas estão piorando. Eu sinto. Mas a principal pergunta era: Por que comigo?

Já não sofria o suficiente? Tendo que conviver com a dor de ter perdido a família – minha mãe morreu no meu parto e meu pai desapareceu no dia do meu nascimento. Não tinha parentes vivos, restando-me só meu tio Billy.

     Queria uma vida normal, com um pai ciumento e uma mãe amorosa. Amigos que me convidariam para sair à noite, um namorado que se preocupasse comigo. Mas minha vida infelizmente nunca foi normal e estava piorando a cada dia, e isso estava me deixando apavorada.

     Temerosa, fui até um lago que ficava em frente ao balanço e encarei meu reflexo. Suspirei de alivio. Meus olhos voltaram ao meu azul natural. Mas isso não quer dizer que não voltaria acontecer.

     O que eu faria? Era essa pergunta que povoava minha cabeça enquanto voltava para o prédio escolar – o prédio e os dormitórios eram separados.

     Ao passar pela porta prendi a respiração. Edward Cullen me encarava ansioso.

     – Hey, esta tudo bem? – perguntou preocupado.

     Uni as sobrancelhas de confusão. Por que diabos o Cullen se preocuparia comigo?

     – Hmm... Sim. – Sorri forçadamente.

     – Você não estava muito bem no refeitório – ele observou

     – Ah eu... Assustei-me. Foi isso.

     – Se assustou com o que? – Seus olhos examinavam cada expressão minha.

     Enquanto eu tentava arranjar uma desculpa plausível Tanya chegou, se pendurando no seu pescoço.

     – Eddie. Por que você me abandonou? – Perguntou manhosa.

      Bufei e virei às costas.

     – Bella, você não me respondeu. – Ele se desvencilhou de Tânia e segurou-me pelo braço, senti um formigamento no local onde ele tocou – O que aconteceu naquele refeitório? – Exigiu numa voz fria.

     Fechei a cara. Quem ele pensa que é para falar comigo assim?

     – É Isabella para você. E não te interessa. Agora me solta que eu tenho mais o que fazer. – Me soltei de seu aperto e virei às costas novamente em direção a sala de aula.

     Metódica. Há, eu achava que minha vida era metódica, quem me dera.

     Minha vida estava cada vez mais agravante, e meu pressentimento dizia que iria piorar, e muito.


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Notas finais do capítulo

Gente deixem Reviews se gostaram e se odiaram também, o.k.? Nós temos seis leitores, apenas 1 deixou review e isso faz com que a gente queira se matar com a faca da cozinha XDkissus'

Oiie pessoal. Nossa beta tem razão
Ninguem ta deixando reviews... Sei que esta no começo mas quero sabe a opinioes de vcs.
Porfavor comentem.
Proximo cap na outra semana.
Vamos ter Beward rapidinhoo ' kkkk
Robeijos e até a proxima.