Alma Condenada - o Sacrifício escrita por nathypattiz, Babii_Chan


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

O prólogo será narrado em 3 ° pessoa pessoal. Nos falamos La em baixo.

Beta aquiii hem...

Bom, eu fiiz o favor de postar o prólogo pra minha best super inteligente que tira essa criatividade do útero para nos alegrar kkkkk ( num to estudando, mas ainda sou CDF)

Gente a história é muitoo booa e eu estou amando saber o que vai acontecer antes de vocês :P

bjobjo



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Prólogo

     Era uma noite chuvosa em Washington e Charlie olhava mais uma vez o relógio, impaciente.

    – 02h00min da manhã – murmurava ele, ansiosamente.

    – Calma, vai dar tudo certo meu amigo – Billy o consolava. – Elas ficarão bem.

    – Mas já faz tanto tempo.

    – Essas coisas são demoradas. 

    Charlie olhou em volta da sala de estar – sala que deveria aparentar conforto e, agora surpreendentemente, se tornara agourenta. As janelas eram enormes com cortinas beges, em tom mais claro do que o carpete grosso no chão, com uma mesa no centro com cor de vinil.

   De repente, eles ouvem um grito de ferir os ouvidos, vindo do outro lado da sala.

   Charlie  assustado e com as penas bambas andou até seu quarto.

   – Charlie! – Billy o repreendeu. – Acalme-se homem.

   – Eu preciso fazer alguma coisa. Ela deveria estar em um hospital – seu tom beirava a histeria.

   – Agora é tarde de mais, só podemos torcer para que tudo de certo.

   Charlie sentou no banco rigidamente, tentando se acalmar. O silencio se pendurou até ser interrompido por um choro de criança.

   – Ela nasceu – Charlie colocou-se de pé, o alivio saturando sua voz – Deus seja louvada.

   Ele entrou no quarto numa corrida para logo em seguida paralisar-se no batente da porta.

   – Não! – Seu lamento era só um sussurro. – René, não.

  Charlie chorava seu nome em soluços interrompidos.

   – Calma, meu amor. Ficará tudo bem. – As palavras de René mal eram audíveis.

   – Você vai ficar bem René – Charlie chorava em seu pescoço angustiado.

   – É claro que vou – concordou para consolá-lo. – Mas preciso que me prometa uma coisa

  Os olhos azuis violetas de René que estavam sem vida – como toda sua bonita fase devastada pelo parto difícil –, ganharam um brilho intenso.

   – O que você quiser – Charlie afirmou sem hesitar.

   – Salve-a! Salve nossa filha, não importa o preço.

  Ao dizer essas palavras sua voz tornou-se mais clara. Ela segurava a mão de Charlie com todas as suas sobras de força. Mas aos poucos seu aperto foi afrouxando-se.

   – Salve-a. – Essas foram as ultimas palavras de René Swan

  Sua mão caiu flácida na cama ao lado de seu corpo, enquanto seus olhos marcantes azuis violetas saíram do foco, mortos.

  – NÃO! – o grito de Charlie era agonizante. – Volte!Você não pode me deixar.

Ele abraçava seu corpo sem vida soluçando seu nome.

 – Sr. Swan – a voz da empregada soou no quarto. – O bebe... A respiração do bebe.

 A senhora beirava ao pânico, mas sua voz era controlada.

Charlie colocou-se de pé, olhando uma ultima vez para a mulher morta na cama, hesitando em sair do lado dela.

 – Pelo amor de Deus! A menina esta morrendo.

Finalmente a empregada rompeu sua fachada calma, o pânico claro em sua face.

   O homem levou um segundo antes de compreender o que estava acontecendo, se lembrando do ultimo pedido de sua mulher.

   – Onde ela esta?

   – No outro quarto.

   Ela mal completou a frase e Charlie já estava correndo para o lugar que lhe havia sido indicado.

  O bebe estava flácido e muito pálido, em cima da cama. Sua respiração muito fraca.

   – Não pode ser. Não posso perdê-la também.

   A cabeça de Charlie girava, enquanto ele tentava pensar, arrumar um jeito de salvar sua única filha e atender o ultimo pedido de sua mulher.

   – Um médico! Precisamos de um médico.

  Ele já estava indo em direção ao telefone quando a empregada murmurou:

   – Não vai dar tempo. Não nesse fim de mundo e com essa neve. – Ela olhou ansiosamente a expressão do homem torturado

   – Preciso fazer alguma coisa, preciso salvar minha filha, de qualquer maneira.

   – Na verdade, há um modo dela curar-se rapidamente. – A empregada media cada uma de suas palavras.

   – Como? – Perguntou ele, olhando-a nos olhos, sua determinação beirando a loucura.

   – Fazendo um ritual, mas um sacrifício terá que ser feito.

   – Me diga o que fazer, não importa o preço a ser pago. – Charlie já estava ao seu lado, com os olhos em brasa e o queixo trincado.

   – Muito bem, traga sua filha. Vou pegar alguns materiais.

  A empregada já estava em movimento, enquanto Charlie ninava a criança em seus braços delicadamente.

  Billy esperava na sala de estar. Olhou cautelosamente para Charlie com a criança nos braços.

   – Charlie! O que esta acontecendo? Cadê René?

   – René não sobreviveu. – Sua expressão era de dor.

   – Oh! Meu amigo. Eu sinto tanto.

   – Eu também – exalou um profundo suspiro de lamento. – Mas não posso pensar nisso agora, o bebe corre risco de vida. Tenho que salva-lo. E preciso de sua ajuda.

  Charlie fitava um Billy horrorizado, olhando para seu bebe no colo.

   – Mas o que...

   – Não posso explicar agora, mas preciso que vá ao quarto de empregadas e leve minha filha para um lugar seguro, tudo bem?

   – Você esta pretendendo o que?

   – Não importa, só me ajude. Pode fazer isso por mim?

   Eles se fitaram por alguns segundo enquanto Billy tomava sua decisão

   – Tudo bem – respondeu ele com um suspiro de resignação

   – Rápido... Não podemos perder tempo. – A empregada passou entre os homens sem encará-los em sua pressa.

   Billy olhava tudo sem entender.

   – Charlie...

   – Obrigado meu amigo, por tudo – Charlie se despediu de seu amigo, pressentindo que seria a ultima vez que o veria.

   Seguindo a empregada, eles entraram num quarto pequeno e escuro, com apenas uma cama e um armário cor de madeira.

   – Agora, coloque-a no chão em cima dos cobertores – murmurava a empregada em quanto desenhava um pentagrama em volta da menina.

   – O que você ira fazer? – Perguntou Charlie apreensivo, assistindo a mulher ascender às velas.

   – Eu não vou machucá-la – disse impaciente – Quer salva-la ou não?

   Ela parou sugestivamente erguendo uma sobrancelha bem feita.

   Charlie hesitou por um momento, se lembrando das ultimas palavras de sua mulher,

‘Salve-a’. Suspirando derrotado, somente assentiu com a cabeça.

   A empregada acendeu as ultimas velas em volta da estrela de seis pontas. Em seguida, encontrou um livro preto e grosso dentro do armário, parando em frente à criança no centro.

   – O.k., agora me de seu braço. – Com uma faca ela estendeu a mão.

   Ele a fitou de olhos arregalados.

   – Eu não vou cortar seu braço fora, só quero um pouco de sangue. — ela suspirou com impaciência estendendo a mão uma outra vez.

  Olhando seu bebe, que estava imóvel demais ele estendeu o braço, a hesitação dando lugar à determinação.

   – Eu vou salvá-la – ele prometeu.

     A empregada cravou a faca no começo do cotovelo até o pulso, tomando cuidado para não cortar nenhuma veia artéria. Charlie reprimiu um gemido de dor em quanto à moça o arrastava em torno da estrela, jorrando seu sangue ponta a ponta.

  Terminado, ela lhe passou um pano e segurou o livro novamente.

   – E agora? – Perguntou ele, ignorando a dor latejante em seu braço.

   – Preciso encontrar a magia certa – disse ela, enquanto folheava algumas paginas.

   – Magia de que?

   – Magia negra. – Sua voz era sombria – Só uma coisa salvará sua filha. – Ela deu uma pausa dramática – O diabo.

   Charlie fitou a moça duvidando de sua saúde mental. A chuva e os trovões servindo de trilha sonora para seu pesadelo.

   – Você só pode estar louca. – disse Charlie, fora de si.

   – O evocando será sua única chance, ele não ira fazer mal a sua filha.

   O choro de sua filha tirou suas duvidas

   – Rápido com isso, ela não agüentará muito tempo. – O homem lhe implorou num murmuro desesperado.

   Não podia perder sua menina, nem que lhe custasse a vida.

   A moça começou a falar outra língua, palavras desconhecidas para Charlie que fitava sua criança. Ele só percebeu que a evocação chegara ao fim quando ela fechou os olhos e as velas se apagaram, sem vestígios de vento.

  O silencio tomou conta do lugar.

  Charlie logo percebeu que estava tremendo, enquanto fitava a mulher imóvel. Por fim ela abre os olhos e o fita com franca curiosidade.

  Charlie pestanejou ao encarar os olhos da mulher, o medo tomando conta em cada célula de seu corpo.

  A empregada não era mais a empregada. Aquele só era um corpo, cujos olhos eram totalmente enegrecidos. Encarar seus olhos era como encarar o fundo de um calabouço - horripilante e medonho. Não existia outra cor para provar que seus olhos eram humanos, porque aquele ser que estava diante de Charlie, não era humano.

   O demônio assistia com malicia o medo possuir o homem a sua frente.

   – O que? Invoca-me e agora esta com medo? – Ele deu uma risadinha baixa e sombria – isso sempre acontece.

   Ele balançou a cabeça fingindo pesar.

   – O que é você? – Charlie era incapaz de falar mais alto que um sussurro.

   – Oh! Por favor, vamos pular as perguntas e ajudar essa linda criança.

   O demônio virou para a menina e a encarou com os olhos negros com um brilho cobiçoso.

   – Sim, eu lhe peço. Salve minha criança. – Charlie, desesperado, se esqueceu momentaneamente que esta falando com um demônio.

   – Eu vou ajudá-la, mas tenho meu preço.

   – Faço o que for necessário.

   – Admiro sua coragem, humano – Ele sorriu com gentileza. – Sua alma deve valer muito.

   – Minha alma? – Charlie não estava entendendo.

   – Sim. Sua alma em troca de minha ajuda. Aceita?

   – Eu... – Seus olhos castanhos caíram sobre sua filha – Sim.

   Seu tom era firme.

   – Muito bem. – Lúcifer sorriu satisfeito – Sua filha será a criatura mais poderosa que já  criei – Seu sorriso abriu ainda mais. – Fará grandes feitos sob comando.

   – O que você? ... – mas Charlie não conclui sua frase.

  No momento seguinte as velas ascenderam enquanto o Demônio se aproximou do homem sugando-lhe a alma.

   E o bebe deu seu último suspiro humano.


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Notas finais do capítulo

Ahhh que emoção.Minha primeira historia e meu primeiro capitulo.Bom, ai já da pra percebe o que vem pela frente NE ?Muita emoção e aventura e pricipalmente mistério.O próximo capitulo será na próxima semana.Obrigada por lerem e por favor acompanham.Obrigada por minha Beta e BFF Bree. Sem você essa hiistoria não estaria aqui ‘ kkRespondo os reviws de vcs logo.Beijos e COMENTEM MUIIIITO;