0'Clock escrita por KelBumBi


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gnt tentei postar ontem, mas como disse a net aki e uma porcaria :_(
Mas aki ta outro cap.quentinho....cuidado para nao se queimarem....kkk(piada sem graça, aff')

ps²⁰: mds hahaha



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1° Mês

 

— Sam, seria um esforço muito grande deixar um espaço para o seu namorado? — reclamei chateado, observando o pequeno espaço deixado na cama.

Sam e eu estávamos namorando há duas semanas e estávamos indo muito bem... Bom, quase. A verdade é que ninguém sabia do nosso relacionamento, Sam continuava me desrespeitando e me maltratando, e brigávamos quase o tempo todo.

Além disso, ela comia toda a minha comida.

— Me deixa, mané! — Sam se abriu mais na cama somente para me provocar. — A cama é minha, o quarto é meu. Quer voltar a dormir com a sua colchinha?

— É, mas como o seu companheiro de quarto exijo um espaço maior. — como imaginei ela fingiu não se importar. — É assim que você trata os seus namorados? — imediatamente Sam me fuzilou com o olhar e eu lhe respondi com um sorriso desafiante, meio torto.

Sam odeia que eu nomeie o nosso tipo de relacionamento pois, ao que parece, soa como loucura ela estar com o maior nerd cabeçudo. E só para irrita-lá eu fazia exatamente o que ela não queria, principalmente quando queria contraria-lá.

Sam bufou e se ajeitou.

— Deita aí neném chorão. — disse, disponibilizando um espaço maior.

Tirei as minhas roupas, como estava com o pijama por baixo fui rápido e logo me deitei antes que Sam mudasse de ideia. Troquei um selinho com ela antes de ficar debruço dando-lhe as costas.

— A Marissa dormiu faz muito tempo? — Sam perguntou, abraçando-me pelo tórax e encaixando seu queixo na omoplata.

Eu ignorei o calafrio onde seus braços se fecharam e concentrei-me em outra coisa que não fosse aqueles braços e aquele corpo sexy. A loura diabólica estava me enlouquecendo, eu queria muito ficar com ela. Meu corpo a desejava. Contudo, quando fosse rolar a nossa primeira vez, eu queria ter certeza que era recíproco.

— Sim. — respondi desconfortavelmente, tentando inutilmente ter outros pensamentos. Como o dever de inglês, por exemplo. — Não acha que já está na hora de contar?

— Não sei se estão preparados para algo assim. — ela riu, selando seus lábios na minha nuca e fazendo uma massagem carinhosa. — Senti saudades.

— O castigo vai acabar logo, não?

— Semana que vem. — respondeu, bagunçando o meu cabelo forte o bastante para ser dolorido. — Dai poderemos passar mais tempo juntos. — me beijou.

— Não podemos, já que a Carly vive grudada com você! — reclamei. — Porque não contamos só para ela então? Lembra do nosso juramento? Ela surtou quando soube do nosso primeiro beijo, imagina se ela descobrir sobre nós.

Eu virei a cabeça e a encarei, sério. Sam fitou meus olhos docemente, mesmo que aquela pitada de maldade continuasse viva.

— Vou pensar. — ela tocou meu rosto e me deu outro beijo. — Eu não quero mais falar disso, ok? Vamos aproveitar o nosso momento e depois pensamos nisso.

Confirmei rendido, saboreando o gosto dela na minha boca. Sam riu e intensificou o beijo, agarrada nos meus fios enquanto trazia seu corpo para mais perto em busca de calor. Ela subiu no meu colo e eu arquejei, sentindo meu corpo reagir.

— Freddiee. — Sam desceu as mãos por minhas costas e arranhou, adentrando com os dígitos por dentro do meu pijama.

Como resposta mordi o seu pescoço e puxei sua cintura para baixo, querendo mais contato. Sam gemeu e eu apertei suas coxas convidativas, intoxicado com o calor que me invadia.

De um jeito tímido, Sam começou a se mover em cima de mim, me puxando para um beijo ardente e sem fôlego. Nossas línguas se cruzavam e abraçavam, engolindo nosso desejo. Eu nunca pensei que Sam pudesse ser mais sexy. O corpo dela era perfeito.

Logo a minha camisa passou a ser um estorvo entre nós, por isso Sam a puxou de uma vez e eu quebrei o beijo, levantando os braços e a ajudando desesperado a tirar a veste e jogar.

Despido da cintura para cima, Sam riu admirando a visão do meu físico. Eu dei um sorriso torto, meio encabulado e satisfeito. Ela agarrou minha cabeça e me puxou para outro beijo apaixonado. Minhas mãos exploraram todo seu corpo enquanto as dela se revisavam entre minha nuca e tórax nú.

Sam também sentia desejo. Ela rebolava e procurava por atrito, gemendo involuntariamente. Sugava minha boca e minha língua, fantasmando os dedos pela bainha da minha calça. As coisas perderam o controle. Era calor e prazer.

Deitei-a contra o colchão e acariciei a barriga branquinha e lisa, subindo a blusa do seu pijama e me deliciando com a imagem que eu vi. Beijei do umbigo aos seios soltos, sentindo como Sam se contorcia na cama e segurava os cobertores com os punhos fechados. Deleitei-me com um botão rosado na boca, sugando e mordiscando, soltando-o com a ponta do dente só para vê-lo duro depois. Eu a encarei e pedi permissão com meu olhar. Sam me respondeu com um beijo, enrolando suas pernas na minha cintura, ela estava pronta. Ou também queria.

Ajoelhei-me na cama e despi sua calça moletom, revelando uma calcinha rosa escrito “Eu s2 Vegas” que arrancou uma risada minha. Com a ajuda dela me despi também, ficando só com uma cueca boxer preta.

Mas logo estávamos tirando as últimas peças e conhecendo nossos corpos completamente nús, assim como viemos ao mundo.

Sam apertou os braços no meu pescoço, expressando um desconforto no rosto quando eu a invadi. Desculpei-me nervoso e comecei a me movimentar, proporcionando prazer para os dois.

— Freddie. — chamou Sam tremula, falando baixo no meu ouvido. — Eu... Eu... Te Amo...

Levantei a cabeça surpreso, já que até então negávamos-nos a dizer essas três palavras, e a fitei profundamente. Seguramos o olhar um do outro, decifrando a veracidade daquelas palavras.

Me desfiz nesse meio tempo e encostei minha cabeça sobre o ombro dela, exausto. Ela arfava sem fôlego abraçada a minha cabeça deitada, o suor pregando uns fios em seu pescoço. Beijei seu rosto carinhosamente e Sam fechou os olhos, aproveitando a demonstração de afeto. Fiz um círculo em sua bochecha com meu nariz, deslizando a sua orelha direita.

— Eu te amo. Quero ficar com você. — tomei sua boca em um beijo cúmplice, logo depois adormecemos.


E antes que eu me desse conta um mês havia se passado e Sam e eu continuávamos no nosso relacionamento. Nossas brigas diminuíram consideravelmente, e um forte companheirismo cresceu entre nós.
 
Foi numa dessas noites que Sam me contou o que poderia mudar todo o rumo das nossas vidas.

— Oi. — eu cumprimentei com um sorriso largo, levantando a coberta para ela deitar ao meu lado, alheio.

— Fredorento. — Sam cumprimentou séria, ignorando minha cara de insatisfação para o apelido. — Precisamos conversar.

— O que aconteceu? — preocupado com sua reação, me levantei e me sentei na cama, observando-a aflito.

Ela expirou em busca de fôlego e fechou os olhos, demonstrando o seu nervosismo. Fiquei mais preocupado ainda.

— Eu acho que estou grávida. — disse ela correndo as palavras, me deixando mudo por cinco segundos.

— O quê? — perguntei arregalando os olhos, assustado. Ela encarou o chão. — Você tem certeza? — insisti, ela não respondeu o que me deixou mais nervoso. — Sam você tem certeza sobre isso?

— Eu ando meio enjoada, meu paladar está mudando e minha menstruação está atrasada.

— Mas isso não quer dizer que esteja grávida, não é? Quero dizer, só temos 16 anos! Não estamos prontos para essa responsabilidade. — estava desesperado, não era meu plano ser pai adolescente.

— Bom, pelo que diz os livros de biologia, essa é a ordem natural para gerar um bebê Freddie! Transar sem camisinha. — ela sibilou sarcástica, me lançando um olhar acusatório.

Me remexi desconfortável.

— Desculpa, Sam. — me desculpei rapidamente. — É que estou meio atordoado com essa notícia. Minha mãe vai me matar. — disse, apoiando minha cabeça nas mãos.

Ela suspirou e sentou no vazio ao meu lado, finalmente.

— Eu também estou assustada Freddie. Muito! Mesmo eu tendo esse jeito que não quer nada, tinha muitos planos e ter uma criança não fazia parte..— ela passou o braço por cima dos meus ombros. — Eu só preciso estar com você e tudo vai dar certo.

— Você fez algum teste? Para ter certeza? — ela negou com um aceno. Eu a abracei pela cintura e Sam repousou sua cabeça no meu ombro.

— Eu não queria fazer sem você.

— Tudo bem. Amanhã nós vamos a uma farmácia e compramos o teste, podemos fazer aqui mesmo, minha mãe vai a uma conferência no hospital.

— Obrigada, Freddie. Não sabe como estou com medo.

— Hey, estamos nessa juntos. — disse, beijando sua testa.

Fiquei abraçado até Sam adormecer no meu ombro. A deitei sobre a cama e a cobri com a colcha, observando Sam dormir. De modo involuntário, comecei a imaginar como seria nosso filho e quais fisionomias herdaria da Sam. A verdade é que mesmo amedrontado com a possibilidade de ser pai, eu adoraria ter um filho com Sam.

 
— Você é que vai fazer isso. — disse Sam, mandona. Passamos a manhã toda discutindo para ver quem iria comprar o teste de gravidez.

— Sam você é mulher. Vai ser bem mais fácil para você. Além do mais, e se minha mãe souber que andei em uma farmácia comprando testes de gravidez? Ela me esfola vivo e nosso filho cresce sem o pai.

— Não seja dramático, Freddie! É impossível Marissa conhecer todos os farmacêuticos de Seattle. — Dei um olhar “Você ainda acredita em Papai Noel”. E da minha mãe que estamos falando. — Pensei que estávamos nessa juntos. — chantageou Sam a caminho do Bushwell.

— O que vocês tanto cochicham? — Carly virou curiosa e ofendida a nós dois muito atrás dela. — É bom vocês estarem se dando bem, mas estiveram assim a manhã toda. É estranho.

— Não é nada, é apenas uns lances da aula que eu não entendi e o Freddie prometeu me ajudar. — mentiu Sam deslavadamente. — Vamos, eu estou morrendo de fome. — olhei para Sam preocupado, notando o olhar ela balançou a cabeça. Tudo era para Carly não continuar desconfiada.

Tomei uma decisão.

— Carly eu vou ter que ir à casa do Gibby... Pegar umas anotações. — olhei significativo para Sam, que me encorajou com um belo sorriso. —... Hum, bom, então depois a gente se vê. — disse, voltando o caminho, indo comprar o teste e acabar logo com essa tortura.

Peguei um táxi e fui a farmácia mais longe o possível, desci e pedi para o taxista esperar, que mesmo contrariado concordou.

Andei observando as prateleiras brancas cheias de produtos, encontrando no final do corredor os testes de gravidez. Peguei umas três caixas, uma de cada marca, e caminhei hesitante até o caixa.
Uma senhora que esperava sua vez viu as caixinhas que eu segurava com dificuldade e me censurou com o olhar aborrecido. Meus lábios se abriram num sorriso sem graça e logo a moça do caixa a atendeu e depois foi a minha vez.

— Dez dólares. — anunciou a garota sem olhar para mim, entediada.

Atrapalhei-me com a carteira, entregando o dinheiro nervoso. Peguei a sacola, correndo para dentro do táxi e enquanto o taxista seguia as coordenadas do bairro, guardei a sacola na minha bolsa e peguei meu celular no bolso.

— Oi! — a loura falou do outro lado da linha.

— Já comprei. Dá uma desculpa para a Carly e vai pro meu apartamento, daqui a pouco eu chego aí. — ordenei, desligando meu celular, observando em silêncio os prédios correrem pela janela.

O taxista me avisou quando chegamos no endereço, paguei a corrida e corri para meu apartamento, entrando no meu quarto e dando de cara com a Sam deitada na cama a minha espera.

Assim que me viu entrar Sam levantou de um salto e veio até a mim, os olhos cheios de expectativa. Sem falar nada, abri minha bolsa e entreguei a sacola para ela. Ela pegou meio constrangida, indo ao banheiro.

Joguei minha bolsa na cama lançando-me junto, me sentindo exausto. O meu estômago embrulhava, minha cabeça girava, o medo tomava todo meu corpo deixando-o enfraquecido.

Os minutos que se passaram pareceram anos. Sam ainda estava presa lá dentro com o teste e cada segundo que se passavam me deixava mais enjoado. Sam abriu a porta do banheiro com os testes na mão, sem nenhuma expressão. Sentei bruscamente sobre a cama, não sentindo mais minhas pernas.

— Então? — perguntei com a voz fraca de tanta expectativa.

— Meus parabéns!
 
 
 
 
 
 
 
 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Fo o cap. mais complicado para descrever.
Posto outro terça feira,ele falta ser finalizado.