0'Clock escrita por KelBumBi


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Gnt esse cap. e dedicado a Camila_Peet,gaby_nocera por smp estarem mandando reviews fofos e a SeddieTwilight.
E SeddieTwilight seu palpite estava certo... Mas sera mesmo o fim de Seddie??? Leiam e aproveitem.



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12 Meses ou 1 Ano Prt.II

 

Empurrei forte a porta dupla do ginásio, tomando o corredor para os vestiários. O corredor mal iluminado prejudicava minha visão, ameaçando várias vezes uma queda.

Durante todo o trajeto, eu imaginava os dois juntos e sozinhos. De forma inconsciente, fantasiei Sam rindo com ele da minha cara e de como ela enganou o nerd, perturbando-me. Com a respiração falha, sem conseguir identificar o motivo, se era pela corrida ou uma reação dos pensamentos; meu corpo implorou por oxigênio. Em busca de ar, afrouxei a gravata do terno, aliviando um pouco o nó que se formava minha garganta. O restante do corpo também agradeceu, reagindo.

Agora eu me encontrava num corredor bem menor e pouco menos iluminado que o anterior, o fim dando a porta dos vestiários. Parei em frente à porta, minhas mãos nos joelhos enquanto sugava o ar necessário para me respirar calmamente. Levantei a cabeça, encarando a porta hesitante. Eu queria entrar, queria saber o que estava acontecendo, mas tinha medo do que encontraria pelo objeto.

Fiquei uns segundos parado, decidindo se devia ou não seguir adiante. Tentando não pensar muito, e com o coração numa batida agonizante, escancarei a porta levando-me para dentro da salinha escura, que se não fosse por um pequeno fecho de luz existente no finalzinho de um armário, poder-se-ia dizer que não havia nenhum sinal de vida ali.

Na ponta dos pés me aproximei da claridade e me escondi no fundo do armário.

— Você o enganou direitinho, não é? — ouvi o idiota do Mike dizer. — Agora que você não precisa mais dele, podemos finalmente ficar juntos. — senti meu sangue gelar. Não conseguindo ouvir nenhuma resposta vindo dela, fechei os olhos e concentrei-me um pouco mais na conversa, porém nada.

Ansioso com o silêncio, minha mente traiçoeira criou a imagem deles se beijando, por isso não aguentei mais ficar no esconderijo e decidi que já era hora de me revelar, saindo detrás do armário e vendo o pior dos meus pesadelos.

Sam estava de costas para mim, a mão segurada no ar por Mike, com a boca colada na dele, compartilhando um beijo. Eu senti uma dor forte esmagar meu coração, que por um segundo pensei que meu peito fosse explodir. Eu queria gritar, mas não consegui. Meu ar foi embora outra vez, uma corrente de ódio, desprezo e tristeza passando por meu corpo trêmulo.

Amassei meus dedos, procurando por autocontrole, mas eu já estava cego demais, e a vontade de atacar o sujeito que roubava ela de mim era maior que qualquer compaixão.

— Humf... — pigarreei alto, eles largaram-se assustados. — Desculpe, por atrapalhar o casal...

— Freddie! Não! — Sam exclamou com urgência, o olhar suplicando.

Ouvi-la me chamar só complicou as emoções.

— Tudo bem, Sam. Eu sei que você não gosta de mim. — disse, evitando olhar em sua direção. — T-Tudo bem, mesmo. — minha voz esganiçou, engolindo o choro.

— Freddie... — Sam tentou uma aproximação, eu me afastei. — Freddie... — ela sussurrou, como se não acreditasse na minha reação.

— Seu caminho está livre, você não precisa mais de mim. — dei de ombros. — Afinal, já conseguiu o que queria.

— Do que você está falando? — perguntou perdida, as lágrimas se formando nos seus bonitos olhos azuis.

Ou ela era uma excelente atriz, ou estava realmente confusa.

— A Melanie me contou tudo! Então você não precisa mais fingir, ok? Eu já entendi. Sou o maldito nerd! O completo idiota por achar que gostasse de mim realmente. Eu achei que seus sentimentos fossem verdadeiros, que o que a gente viveu teve alguma significância. — vomitei as palavras aos berros, tentando tirar todo aquele sentimento ruim de dentro de mim. — Eu te amo, Sam. Eu nunca menti sobre isso para você.

Sam recuou uns passos, parecendo apavorada com minha atitude. Mike riu e tocou seu braço, puxando ela para junto de si. Foi ai que eu surtei. A cegueira voltou com tudo e, dessa vez, eu nem tentei o autocontrole, indo com tudo para cima dele e o socando na cara violentamente. Mike se desequilibrou e escorregou no banco, caindo com a bunda no chão. A sensação foi tão revigorante, que eu subi em cima da sua cintura e continuei socando seu rosto repetida vezes.

— Freddie, o que está fazendo? — Sam gritou desesperada, afastando meu corpo de cima dele. — Você está o machucando! Freddie, para agora!

— Não toque em mim! — gritei, finalmente parando de esmurrar o Mike.

O rosto dele sangrava e estava inchado. Olhando para aquela situação me desesperei, eu nunca havia batido em alguém, não assim, essa agressividade era desconhecida. Eu poderia ter o deixado em coma, ou coisa pior.

Meu corpo todo tremia e minha mente estava uma bagunça infinita.

Fiquei em transe, olhando para o Mike, mas sem vê-lo realmente. Sam me chamava com desespero, eu podia escutar a voz dela longe, até que ela tocou a minha mão e eu me recuperei, olhando-a assombroso.

— O que eu fiz? — me questionei em voz alta. Sam quis me confortar com o olhar, mas eu acabei fugindo para o mais distante que conseguiria dela.

Passos me seguia. Suspeitando que fosse Sam, acelerei minha corrida, passando como um raio pelo salão do baile.

— Freddie, o que aconteceu? — perguntou Carly preocupada, porém, não parei para dar explicações. Continuei correndo, ouvindo os ecos da Sam atrás de mim.

Ignorei os olhares curiosos da recepção e sai pela porta da entrada, assim que cheguei ao pequeno degrau das escadas da entrada, gotas grossas de chuva caíram no meu braço. Olhei para o céu e garoava.

“Droga! Hoje não é seu dia Fredward Benson.” - pensei, nervoso.

Procurei pelo meu carro no meio de tantos estacionados, enquanto a garoa virava um chuvisco e logo depois a chover.

— Freddie, por favor, espera! — Sam gritou, segurando a porta. Gibby e Carly a acompanhavam, com preocupação nos rostos.

— Me deixa! — gritei de novo, molhando-me na chuva.

Sam fez menção de sair na chuva, mas Gibby a segurou pelo ombro impedindo-a, ela se desvencilhou e não se importou de se molhar na chuva.

— Freddie, o que a Melanie falou? — perguntou Sam, aproximando-se.

— Como se você já não soubesse. — ironizei, seguindo em frente.

Ela tentou alcançar-me, mas os saltos dificultavam e por isso ela os tirou e os segurou na mão direita, e com a esquerda prendeu a barra do vestido nos dedos, correndo até onde eu estava.

Avistei meu carro, então levei a mão ao bolso, puxando a chave.

— Freddie, o que você viu lá na sala, não é o que está pensando! Ele me beijou! Acredita em mim, caramba! — ela me puxou pelo braço e me virou de frente para ela. — Eu acreditei em você! Lembra? Quando a Melanie o beijou, eu acreditei em você não foi?! — abri a boca como se fosse falar algo, mas não saiu som algum porque eu sabia que tinha feito merda. Sam estava certa. — O que foi que a Melanie falou?

Olhei o borrão dos seus olhos, não identificando o que era lágrimas ou o que era água da chuva. Desviei meu olhar, fitando o nada, me sentindo muito envergonhado nesse momento.

— Que você me estava usando para passar de ano. — disse rendido.

— Você acreditou nela? — Sam parecia decepcionada. Nossos olhos se encontraram, e agora eu sabia que ela estava chorando.

— Freddie! — Melanie me chamou, no entanto, após ver Sam e eu juntos, ela parou, petrificada. Sam virou para encara-la, mesmo ela estando de costas notei a sua ira.

— Você... O que você disse a ele? — perguntou Sam, avançando com os punhos preparados.

Melanie estremeceu, começando a correr assustada. Sam saltou sobre ela, derrubando-a numa poça de lama, agarrando seus cachos e puxando o seu cabelo de um lado para o outro agressivamente, enquanto a Melanie gritava de dor.

— Sam, você está me machucando! — disse Melanie, lutando para sair debaixo da irmã.

— Nunca mais se meta no meu namoro, nunca mais!

Melanie conseguiu se desviar da Sam, subindo em cima dela e igualando os golpes.

— Oh meu deus! — exclamou Carly, correndo para apartar as irmãs e apaziguar a situação. — Parem com isso! Já chega! Melanie, larga a Sam!

As garotas idênticas bolavam pelo chão numa luta intensa, sujando os elegantes vestidos. Gibby, que veio junto da Carly, tentou separar as duas, mas foi nocauteado para longe por Melanie.

— Ei, man, eu preciso de uma força com essas selvagens. — pediu Gibby, com esforço.

Eu estava atônito com tudo que estava acontecendo. Era impressionante assistir uma briga das puckett's.

— Freddie, faça as duas pararem! — gritou Carly, indo ao auxílio de Gibby, o ajudando a levantar. — Freddie! — ralhou minha amiga novamente, tentando equilibrar Gibby nos seus ombros.

Carly gritando comigo, foi o suficiente para que eu saísse do transe e fosse separar as duas. Utilizei todas as minhas forças, conseguido em minutos de trabalho manter uma boa distância entre elas.

Alguns colegas ouvindo a briga decidiram formar uma pequena plateia na entrada e observar. Brad percebendo o meu esforço para mantê-las longe, agarrou a cintura da Melanie enquanto eu prendia a da Sam.

— Admite sua megera... Admite que mentiu para o Freddie! — esperneou Sam contra meu abdômen, querendo atingir a irmã. — Eu vou quebrar a sua cara, sua copia mal feita!

— Sua louca... Você me paga! — Melanie respondeu, lançando-se para frente. Brad apertou seus braços na cintura dela.

— Freddie, melhor levar a Sam. Não vou aguentar muito aqui. Cara, ela é realmente muito forte.

Confirmei e arrastei Sam até o meu carro, com esforço, obrigando-a entrar no carona. Conectei a chave e dei a partida, fazendo o caminho do Bushwell sem direito a outra parada.

Sam fungava de raiva, com a maquiagem borrada e o vestido sujo e molhado. Ainda chovia muito, então, tive que me concentrar na estrada, barrando a minha mente para qualquer outra coisa ao redor.

Quando chegamos ao prédio, ajudei Sam a descer e seguimos para o meu apartamento. Ela entrou logo depois de mim, calada durante toda o trajeto. Olhei a sua situação, notando alguns arranhões no seu rosto e pescoço. Fui até o quarto da minha mãe pegar o kit de socorro para tratá-la, voltando para a sala com os itens necessário na mão.

Sam se sentou no chão, ao canto da porta, embrulhada e chorando. Sam chorava como nunca a tinha visto fazer, as lágrimas escorrendo sem parar e, de vez em quando, seu corpo retraia num soluço alto e agudo.

— Sam...? — chamei timidamente.

— Como ela pode fazer isso? Ela é minha irmã, e-eu não entendo... — balbuciava, com a mão sobre o rosto, balançando a cabeça negativamente.

— Sam... Eu- é melhor cuidar desses aranhões. — foi a única coisa que consegui dizer. Segurei seu braço e a levei até o sofá, sentando-a com cuidado. Abri a caixa, e molhei um pouco de água gaseificada no algodão. — Talvez doa um pouco. — avisei carinhosamente, segurando seu queixo para cima e apertando o algodão nos ferimentos.

Sam reclamou algo inaudível, fazendo uma careta de dor.

— Desculpe. — murmurei. A verdade é que não sabia pelo que estava me desculpando exatamente. E talvez ela tenha entendido, pois seu olhar se encontrou com o meu.

— Você acreditou nela. — acusou de maneira hostil, puxando seu queixo da minha mão e virando o rosto.

— Não, Sam. Eu fiquei na dúvida. Caso eu tivesse acreditado, teria terminado dias atrás.

— Eu nunca duvidei de você. — ela falou, logo em seguida riu com escarnio. — Por que estou surpresa? Você nunca acredita em mim! Foi a mesma coisa com a Missy, você não acreditou em mim.

Bufei impaciente, largando o algodão no kit e pegando sua mão.

— Vem, quero mostrar uma coisa.

— O quê? — ela perguntou, teimando em ficar no sofá.

— Vou te provar que não acreditei na sua irmã.

— Como? — sua hostilidade começava a me irritar.

— Só me segue. — puxei ela do sofá, resistente.

A contra gosto Sam saiu do meu apartamento, caminhando comigo até o fim do corredor. Nós paramos em frente a única porta existente ali.

— Mas aqui é...

— Exato! É a saída de incêndio. — informei, segurando sua outra mão, ficando de frente com ela. — Foi aqui que trocamos nosso primeiro beijo.

— E o que isso tem a ver com o assunto? — perguntou Sam, com desdém.

— Isso. — respondi, abrindo a porta e mostrando uma mesa preparada para dois, com velas e taças de vinho (onde eu serviria refrigerante). Seus olhos brilharam, ela abriu um sorriso tímido, observando a decoração de balões em formato de coração enfeitar o ambiente e ao canto o meu laptop se conectar a um aparelho de som.

— O que é isso? — ela apontou para a mesa e os balões.

— Nosso aniversário de um ano. — ri com a confusão de Sam. — Planejei durante semanas, pois eu queria algo especial.

— Mas a festa da Carly- ...

— Nós jantaríamos essa noite. Já que nunca tivemos um encontro de verdade, eu pensei que esse fosse o momento certo. — expliquei com um sorriso torto, balançando os ombros. — Se eu realmente tivesse acreditado na sua irmã, eu teria feito tudo isso?

— Freddie. — suspirou. Sam não precisou dizer mais nada, eu via o que ela queria dizer nos seus olhos, ela havia perdoado.

—Tudo bem. — disse aliviado, sorrindo. — Mas eu quero que você saiba que eu nunca deixei você na mão, nunca! Foi eu quem ganhou a viagem no cruzeiro e pedi que o diretor Franklin desse a Missy, para que ela ficasse longe de você. — confidenciei. Sam me olhou com aqueles lindo azuis cheios de surpresa, eu apalpei suas bochechas negando-me a quebrar o olhar.

— Eu não sabia... Sinto muito. — desculpou-se Sam, querendo encarar o chão, mas não podendo porque minhas mãos estavam presas no seu rosto.

Ela estava constrangida e eu me deliciei com a reação, achando-a muito fofa. Ri um pouco mais alto, chamando sua atenção para mim.

— Do que você está rindo? — perguntou com a voz ameaçadora.

— Lembra da última e única vez que se desculpou comigo? Bom, olha onde estamos... — enfatizei, correndo as mãos pelo local. Ela riu.

— Quer repetir o beijo? — ela perguntou com um sorriso enorme.

— Adoraria. — inclinei-me para tomar seus lábios nos meus enquanto minhas mãos acariciavam seu rosto.

Assim como na nossa primeira experiência, nos beijamos por 8 segundos (sim, eu lembro quanto tempo durou) sem movimentar nossas bocas.

— Espera aqui. — pedi quando paramos o beijo, preparado para sair.

— O que vai fazer?

— É meia-noite. — informei ao olhar meu relógio. — Oficialmente, fizemos um ano de namoro. E eu não organizei tudo à-toa. — disse entre a porta e o corredor. Sam sorriu.

Fui até meu apartamento com pressa, indo direto as prateleiras da cozinha procurar algo para comer. Tudo que encontrei foi comida orgânica, as que minha mãe adora fazer e saudavelmente corretas.

Eca!

“A Carly não vai nem notar.” – pensei rumo ao apartamento da frente, pronto para furtar uns lanches da sua festa do pijama.

Arrombei a porta usando o truque que a Sam tinha me ensinado com o grampo uns meses atrás. Já dentro, corri a mesa da cozinha cheia de salgados, pipocas, sanduiches, colocando alguns em um saco de papel que peguei na casa da minha amiga. Depois encaminhei-me para a geladeira e furtei três refrigerantes. Quando me retirava lembrei o estoque de bolo gordo que ela tinha guardado para Sam, pegando alguns para a minha diabo louro.

No meio do caminho, retornando a saída de incêndio, uma corrente de ar passou pelo meu corpo estremecendo-o de frio. Então, recordei que Sam e eu não havíamos trocado nossas roupas molhadas ainda. Voltei o caminho e troquei minhas roupas por um conjunto de vestes casual e fiz mais um furto, agora no guarda-roupa da Carly.

— Congelando? — perguntei a Sam encolhida numa das cadeiras.

Ela se sobressaltou, assustada, rindo ao ver que era eu.

— Um pouco. — ela alisou os braços ao mesmo tempo que um forte vento de chuva passou, fazendo ela tremer e se arrepiar completa. — Tudo bem, estou morrendo de frio.

— Trouxe para você. — entreguei o vestido que havia pegado da Carly e comecei a organizar nossa mesa.

— Jura? — Sam perguntou incrédula, fazendo cara de quem não gostou para o vestido. — Um vestido?

— Qual o problema com o vestido? — perguntei distraído com a mesa.

— Além dessa cor horrível de amarelo vomito? — queixou-se. — Com tantos vestidos da Carly, você tinha que trazer logo esse?

— Não se preocupe, na próxima vou chamar um consultor da moda para me ajudar a escolher um vestido decente para a madame. — respondi sarcasticamente.

— Não faz mais que sua obrigação. Agora, pode ajudar aqui? — ela pediu, virada de costas.

— Claro. — disse, indo ajuda-la.

Meus dedos foram ao fecho do vestido, deslizando lentamente para baixo. A alça única do vestido caiu para o lado, não consegui segurar-me e acariciei o fim das costas na ponta dos dedos, subindo até os ombros.

Senti a mudança do clima entre nós, um comportamento tão simples se transformou em algo cheio de tensão para quase erótico. Fechei o restante do espaço, afastando seus cachos do ombro e aproveitando para beijar o seu pescoço. Sam prendeu a respiração, como se o oxigênio não fosse tão importante como minha boca por todo seu pescoço, mordisquei sua orelha, inalando o perfume do seu cabelo. Sam arfou, puxando o oxigênio que faltava para viver.

— Ob-obrigada! — agradeceu com dificuldade, afastando-se um pouco. Tirou o vestido rosa enlameado após vestir o amarelo por cima.

— Princesa Puckett. — com uma reverência, puxei a cadeira para ela sentar.

— Valeu, nub.

Entre a playlist que tocava aleatória enquanto comíamos e trocávamos uma conversa civilizada, “Crush” do David Archuleta começou a tocar, animando Sam.

Sim! Ele já esteve no nosso programa, e depois de Drake Bell e Fall Out Boy (n/a: a Sam tem uma imagem da banda no armário) David é o seu artista preferido. Além dela amar essa música.

— Quer dançar? — perguntei ao seu lado, a palma da mão para cima.

— O que eu não faço pelo meu príncipe nerd!

Dei um sorriso de lado, colando nossos corpos, dançando em passos lentos. Sam suspirou, descansando sua cabeça no meu ombro. Sem perceber, sussurrava o refrão no seu ouvido:


Você já pensou,
Quando você está sozinha
Tudo o que podemos ser
Onde isto pode ir?
Estou louco ou me apaixonando?
Isso é real ou é apenas outra paixão?
Você suspira
Quando olho pra você,
Você está se segurando
Do jeito que eu estou?
Porque eu estou tentando, é tentando fugir
Mas eu sei que esta paixão não vai ir embora, não vai embora"

 

“Eu te amo” adicionei após o refrão.

Ela encarou com os olhos aflitos, segurei o olhar decidido.

— Também te amo... Nub. — acrescentou, voltando a deitar a cabeça no meu ombro.

Eu beijei sua bochecha, acariciando seu cabelo. Sam apertou seus braços na minha nuca e permanecemos assim até o fim da música.


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Notas finais do capítulo

Gnt tlvz poste o outro segunda-feira... O próximo cap. e o penultimo da fic, ok???? E ela ta no clímax :p
Se até o proximo post tiver 150 reviews vou postar junto outra short, mas dessa vez vai ser Jathan.
kkkk' Agradecendo os reviews, como sempre, foi muto bom ver q vcs estão ligadona na fic...
bju*