0'Clock escrita por KelBumBi
Notas iniciais do capítulo
Hey, mais um cap!
5° mês
— Querem parar de fazer isso no meu sofá? — pediu Spencer meio enjoado.
Sam e eu nos beijávamos apaixonados, tendo como plateia Spencer e Carly.
— Fala sério! Você tem que se acostumar com isso. Eles são fofos. — Carly disse com um largo sorriso, segurando uma jarra cheia da sua limonada especial.
— Não quero! — Spencer gritou e correu com as mãos em cima das orelhas, tampando-as para evitar ouvir outro sermão da Carly.
Um adulto se comportando como uma criança birrenta, Spencer não aceitava muito bem o nosso namoro. Para o Spencer era difícil aceitar a relação uma vez que nós vivíamos trocando desavenças. Ele dizia ser esquisito, mas no fundo eu sabia que era um ciuminho da Sam, a quem ele considerava uma irmã.
Quando ele descobriu sobre nós, recém completávamos 3 meses de namoro. Sam e eu estávamos nos beijando no estúdio do iCarly quando ele entrou de uma vez, flagrando a cena.
“— Carly... Carly... Carly, Carly, Carly...— ele gritou, correndo apavorado para o corredor do estúdio.
Carly surgiu fadigada devido a corrida nos degraus da escada, parando com as mãos no joelho e tomando ar.
— O que foi Spencer? — nossa amiga perguntou finalmente, com a voz preocupada.
— Eles... Eles... — ele apontou para nós assim que saímos do estúdio, como se fossemos assombrações.
Ela nos olhou assustada.
— Ele pegou a gente se beijando. — Sam esclareceu indiferente, sacudindo os ombros.
— Spencer, você fez todo esse escândalo por isso? — a mais nova dos Shays questionou o irmão, meio zangada e meio divertida.
— Como? Você sabia?”
Spencer passou uma semana ignorando aos três, magoado por não termos contado a ele. O pior foi para Carly, que dividia o apartamento com ele. Então, depois de cansar do gelo, ele me chamou para uma conversa sobre minhas intenções com a Sam. Foi engraçado, porém assustador também, eu nunca tinha visto Spencer tão sério.
Depois disso resolvemos que já era tempo de assumir nosso relacionamento. Os Seddianos vibraram com a notícia enquanto os Creddianos nos xingaram e amaldiçoaram eternamente. Na escola foi quase a reação do Spencer. Eles estranharam, principalmente por nosso comportamento ter continuado o mesmo, tirando uns beijinhos que trocávamos, mas no fundo eu sabia que havíamos mudado e tornando-nos mais companheiros. Sam me contava quando estava triste ou feliz e eu fazia o mesmo com ela. Ela me apoiava quando eu precisava e eu a apoiava quando sentia que ela precisava. Eu sabia que podia contar com ela, nosso relacionamento era saudável, nós apenas gostávamos de implicar um com o outro.
Eu me lembro de uma vez que Sam e eu nos beijávamos no corredor da escola e comentários do tipo “É mais assustador ver eles se beijando do que brigando”. “Sam é uma gata”. “Eles formam um casal lindo”. “lindo?! Muito estranho isso sim!” soaram em nossos ouvidos. No entanto, ignoramos e não levamos a sério desde que pessoas a quem amávamos nos apoiava.
Com as nossas famílias foi mais tranquilo do que imaginávamos. Pam aceitou numa boa o nosso namoro. Ela ficou feliz e nos apoiou, mas depois de umas horas na casa dela eu percebi o olhar penalizado que ela me lançou. Seria um desafio namorar a sua filha, mas eu estava disposto a enfrentar. E no geral, posso dizer que Pam e eu nos entendíamos muito bem.
Minha mãe por sua vez, pirou. Ela simplesmente odiava a Sam e Sam a odiava também. Ela tentou de tudo para nos separar, de pagar ao Gibby para nos espionar a implorar para a Carly ser minha namorada.
Enquanto ela tentava acabar com meu namoro eu me divertia com os pensamentos de quando ela soubesse que a garota proibida de entrar em casa dormia toda noite comigo, na minha cama. Ou que ela quase foi avó.
Sam também achava graça ter todos esses segredos e ela nem desconfiar.
E aos trampos e barrancos Sam e eu enfrentávamos todas as divergências que surgiam em nosso caminho. Juntos éramos imbatíveis.
— Então já escolheu o seu vestido? — Carly perguntou animada a Sam, sentando-se entre nós com o copo de limonada.
— Carly. — Sam resmungou impaciente, segurando as bochechas da amiga com as duas mãos. — Eu já disse que não ligo para esse baile idiota.
— É o baile de formatura. — Carly conseguiu soltar seu rosto das mãos dela. — O único!
— Mas não é só daqui a 3 meses baile? — Spencer perguntou, colocando os macarrões no taco.
— Finalmente. — comentei frustrado.
— Não entendi?! — Spencer ficou confuso com minha reação incomum. Normalmente, eu estaria animado como Carly.
— Essa atitude tem nome e sobrenome e se chama Mike Savage. — Carly disse, me olhando com um sorriso provocativo.
Mike é um ser desprezível que fica cantando a Sam bem na minha cara, na maior cara de pau. Lembram do “Sam é uma gata”?!
— Não foi ele quem convidou a Sam para o baile? — Spencer perguntou enquanto jogava o molho por cima dos tacos de macarrão.
— Esse idiota mesmo. — respondi zangado, me levantando com as meninas do sofá e me sentando na mesa. — Ele não tem nenhum respeito. Todos sabem que Sam e eu estamos nam... Estamos juntos. — Sam ainda tinha dificuldade em aceitar essa palavra assim como calcinha.
— O cara gosta dela desde que ele se transferiu no meio do semestre. — Carly comentou, servindo-se de uma porção dos tacos. — Nas três aulas que eles compartilham, o coitado gasta o tempo olhando para ela.
Meu sangue ferveu com a informação.
— Isso não é verdade! — Sam se apressou em justificar. — Está tudo bem, talvez exista a possibilidade de ele ter uma quedinha por mim... — eu a encarei incrédulo e ela cedeu, contrariada. — Tá legal!... Uma grande queda, mas eu já deixei claro que estou com o nub.
Sam revirou os olhos quando sorriso de satisfação invadiu os cantos dos meus lábios. Eu estava orgulhoso de tê-la do meu lado e era muito rejuvenescedor poder ser lembrado disso.
— Vai ser tão bom fazer faculdade! Vamos poder eliminar um monte de matérias chatas que somos obrigados a aprender. — Carly quebrou o assunto, chamando nossa atenção.
— Isso sim que é bom. — concordou Spencer como se fosse experiente.
— Do que você está falando, Spencer?! Você só fez faculdade por três dias. — Carly disse irônica, mas divertindo-se também.
— Saiba que foram os três piores dias da minha vida. — o irmão rebateu sem emoção, fazendo bico.
Nos três rimos dele, voltando a comer nossa refeição que estava uma delícia. Sam que o diga, já era seu quarto prato.
Terminamos de almoçar e ajudamos a Carly limpar a cozinha, bem, eu sozinho, Sam se revirava no sofá cheia de preguiça negando-se a cooperar.
Quando estávamos quase no fim da limpeza minha mãe abriu a porta do apartamento sem bater, me chamando.
— Ah, eu tenho que ir. — lamentei. — Minha mãe me matriculou nas aulas de ginástica sincronizada mãe e filho. — disse constrangido, desculpando-me por ter que a deixar terminar de limpar sozinha.
— Oh, eu sinto muito. — Carly me olhou com pena. — Tudo bem, pode deixar que eu faço o restante.
— Tchau! — me despedi da minha amiga e segui para a sala.
Sam me fitava com um olhar debochado, mas eu consegui notar uma leve irritação ofuscando o brilho dos seus olhos azuis.
Quando estava próximo do sofá, ela se levantou com coragem e veio até onde eu estava e me abraçou forte e beijou meu pescoço, passando logo após a minha boca para um beijo demorado. A loura adorava provocar minha mãe com o tipo de “rale” que o filho de ouro dela estava namorando.
— Não demora. — ela pediu com um beicinho.
— Te vejo no meu quarto. — sussurrei no seu ouvido e depois, carinhosamente, beijei sua testa.
Minha mãe pigarreou alto, demonstrado sua impaciência. Eu senti um sentimento de raiva crescer dentro de mim, querendo muito explodir com a minha mãe. Mas eu me lembrei que isso era um sacrifício que eu fazia por nos dois, eu precisava me manter calmo.
Deixe-me explicar. Os planos da minha mãe não davam certos, mas desgastava muito o meu relacionamento com ambas mulheres, então eu fiz um acordo com a mais velha delas. Eu iria nessas aulas idiotas com ela e ela tinha que me deixar namorar Sam em paz. Dessa forma, ela sentia que ainda tinha algum controle sobre mim.
A aula havia sido ridícula. Minha mãe estacionou o carro e como flash desci e corri, literalmente, até o meu quarto. Fechei a porta, trancando com a chave. Tirei minha camisa e tênis e me joguei na cama, sentindo a silhueta dela.
Sam riu, descobrindo seu rosto nas cobertas e me beijando.
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Valeu por sempre mandarem reviews, eu agradeço muito! Bom, decidi dar uma alongada na fic, coisa básica... Se começar a ficar chata, please falem. A opinião de vcs conta muito.