0'Clock escrita por KelBumBi


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

IMPORTANTE: Após reler as minhas fics, e vê erros gravíssimos e uma escrita mediocre, decidi editá-las e dar continuidade a USC, que é a minha única fic não concluída no site. Também estarei mudando todas as minhas capas, porque eu melhorei nas edições e morro de vergonha dessas minhas capas.

●Editando●

29.08.20



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Se há uma semana atrás alguém me dissesse que eu iria dormir com uma garota no meu quarto, eu teria rido na cara dela e a xingado. Veja bem, eu não sou o típico garoto popular que as garotas gostam, principalmente quando estamos falando da diaba em específico. Ter uma mãe controladora que odeia garotas também não ajuda, o que me distância mais ainda do perfil "boyfriend" que todas as garotas de 16 anos procuram. Então apesar de algumas paqueras no meu histórico, eu aceitei o fato de que uma garota no meu quarto seria algo impossível.

Mas tudo mudou exatamente uma semana atrás, com a minha visita inesperada á meia noite.

Estava sentado sobre a colcha de StarWars na minha cama editando alguns vídeos e atualizando o site do iCarly até que comecei a ouvir barulhos no final do corredor. Pensei ser imaginação, afinal já era meia noite e meus olhos estavam se fechando de exaustão.

— Tudo bem! Desisto. Você venceu! — disse a mim mesmo, determinado a dormir.

Fechei meu notebook e o coloquei sobre a cômoda me deitando na cama. Porém, assim que meus olhos se fecharam os barulhos ficaram mais fortes e mais próximo, alto o suficiente para identificar como passos. Eu tinha certeza de duas coisas: (1°) Minha mãe não estava em casa; O que leva a (2°), de que estava completamente sozinho.

Meu coração gelou ao concluir que só poderia ser um ladrão dentro do apartamento. E foi com um esforço enorme que me livrei da paralisia do medo e peguei um taco de baseball em baixo da cama para minha defesa. O indivíduo até poderia me roubar, mas também sairia com um belo par de olhos roxos.

Observei como a maçaneta girou e me preparei levantando o taco como se fosse rebater a pequena bola branca, tremendo da cabeça aos pés.

Eu estava pronto para atacar quando a porta se escancarou e a culpada do meu quase ataque cardíaco surgiu com o rosto entediado.

— Sam! — exclamei entre aliviado e irritado, abaixando o taco para não machucá-la.

Sam começou a rir histérica ao notar a minha posição de ataque, se divertindo com o meu desespero.

— Oi Fredveyder! — ela cumprimentou depois que sua crise de riso diabólico passou. — Fazendo o quê?

Ela agia como se fosse normal invadir uma casa á meia noite.

— Me recuperando de um susto. — respondi com sarcasmo, fazendo uma careta. — Por que você está aqui sem ser convidada? O meu deus, se minha mãe te ver aqui estou morto! Você precisa ir embora agora mesmo! — acrescentei desesperado, já pensando no escândalo que ela era capaz de fazer.

— Relaxa, fredelho! Sua mãe está fazendo turno essa noite. – ela disse tranquilamente, colocando a mão no meu ombro. — E mesmo que não seja da sua conta, eu estou aqui porque minha mãe está com o namorado novo e a Carly em Yakima. Logo só me restou você. — explicou, retirando a mão do meu ombro e andando pelo quarto. — Não é como se eu estivesse satisfeita também.

— Mas o Spencer...

— Está com a nova namorada. — ela me lançou um olhar sugestivo, sem precisar falar mais nada.

A imagem do que estava acontecendo na casa dos shays veio involuntariamente na minha cabeça, fazendo-me invejar Spencer. Ah, qual é?! Tenho 16 anos e meus hormônios estão a flor da pele.

— Bom, isso não é problema meu. Pode ir embora. Não vou deixar você ficar aqui e me meter em problemas! — apontei na direção da porta com a mão do taco.

— Quem disse que estou pedindo sua permissão, manezão. — Sam me ignorou, pulando na minha cama e tirando os tênis com os pés, já sentindo-se em casa.

— Sam eu não quer...— parei de falar assim que ela me lançou um olhar cruel e depois suspirei. — Tudo bem, não tenho escapatória... Mas você precisa me prometer que irá embora antes da minha mãe chegar. — Sam rolava preguiçosamente na cama, rindo.

— Arhg! Tudo bem, só porque você quer.

— Prometa. — a pressionei.

— Eu prometo. — resmungou, começando a se irritar.

Reclamei baixinho, jogando o taco no chão e caminhando até minha cama e me deitando ao seu lado. No entanto, antes que pudesse se quer respirar, a diabo louro me empurrou com o seu pé e me derrubou contra chão duro e frio.

— O que foi isso? — perguntei zangado, apoiando meus cotovelos na cama.

— Você não vai dormir comigo.— ela disse como se fosse óbvio, ocupando com as pernas o pequeno espaço que sobrara.

— Mas é minha cama! — eu estava muito irritado.

— Agora é minha, fredelho! Você vai dormir ai no chão. — Sam abanou as mãos mostrando como estava dando a mínima para minha atual condição.

— Está frio!

— Ain o neném está com frio... — ela zombou, pegando uma coberta e jogando para o meu lado. — Toma esse cobertor e não me enche mais a paciência.

Eu a encarei injuriado, com uma resposta na ponta da língua, mas por algum motivo estranho eu não consegui mais parar de olhá-la. Ela estava deitada na minha cama, com os cachos dourados esparramados sobre meu travesseiro e os olhos sonolentos. Ela era bonita. Muito bonita. E eu me perguntei como nunca havia notado a beleza dela antes.

Sam se parecia com um anjo.

— O que está olhando bobão?

— Nada! — disfarcei rapidamente, envergonhado. — Pode pelo menos me passar um travesseiro?

Ela pegou o travesseiro e jogou com tudo, acertando meu rosto. Olhei para ela que exibia um sorriso satisfatório.

“Um anjo endiabrado, só pode!” - pensei socando meu travesseiro e finalmente me deitando no chão.
 
É... Seria uma loonga noite.
 


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Notas finais do capítulo

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