Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 86
Capítulo 86: As aparências enganam


Notas iniciais do capítulo

Hello, guys! Tudo okay com vocês?
Eu irei poupá-los de minhas desculpas, vocês não precisam delas, já está mais do que na hora de saberem que sofro de problemas de tempo, prazo, criatividade, vontade, e etc! Mas mesmo assim, desculpa!
Hum... Era para o capítulo ser mais longo, só que eu iria demorar mais ainda para postar e eu acho melhor deixar assim mesmo! Eu realmente espero que gostem, pois nesse capítulo aparecem mais duas pessoas próximas a mim: Lane e Isac, a primeira: minha prima LINDA E MARAVILHOSA QUE EU AMO! O segundo, um super e querido leitor, então, eu espero de verdade que todos os aprovem!
Capítulo MEGA ULTRA SUPER dedicado aos lindíssimos: Duncan Urban e Bruna Rodrigues! Obrigada aos dois por me fazerem chorar (como sempre!) com suas recomendações, vocês são INCRÍVEIS!
PS: SE VOCÊ É UM LEITOR DA CIDADE DE SÃO PAULO, QUE ME AMA E ESTÁ DISPOSTO A ME AJUDAR, LEIA A NOTA FINAL!
Pois bem... Boa leitura!
Vejo vocês lá embaixo!



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Annabeth’s POV

Trocamos um pequeno olhar, a fera se aproximava a passos rápidos e largos, então, sem palavras, avançamos com nossas armas em punhos.

Para então, surpreendentemente, nossas armas voarem, literalmente falando, de nossas mãos e atingirem o chão, o barulho abafado pelo carpete.

E tudo que eu vira, fora um borrão de cabelos dourados passar diante de nós.

Cabelos de cachos dourados que pertenciam a garota que antes corria atrás do leão, de alguma forma ela havia conseguido ultrapassá-lo e também, conseguiu nos desarmar com apenas um golpe de sua espada, que eu nem havia notado que ela carregava consigo. Antes que eu pudesse processar corretamente como tudo aconteceu, a pequena garota que parecia uma princesa saída de um livro, nos fuzilou com seus grandes olhos castanhos apenas por um segundo, para então, virar com tudo na direção da fera, seus longos cachos quase nos acertando no processo, não fosse termos nos afastado um pouco.

Sua espada já estava um pouco esquecida quando olhou para o leão, apontada para o chão, mas o seu dedo indicador estava em riste para o felino.

Não sei se o mais surpreendente foi ela ter apontado o dedo para ele ao invés da espada, considerando que ela parecida pequena e indefesa, ou se foram as palavras que a garota direcionou ao mesmo.

— Fofinho! – ela gritou, e eu teria rido por ela ter chamado um leão assim, não fosse as palavras soarem tão fortes e ameaçadoras, a autoridade presente em seu tom — Pare! — no mesmo instante a fera parou sua corrida, parecia hipnotizado pelo tom dela, ou seria por ela? — Senta! — ela mandou, e o incrível foi que ele obedeceu!

Meus olhos se arregalaram, e tenho certeza que os dos garotos também, afinal, aquela garotinha que parecia uma típica princesa dos contos da Disney, com seus cachos dourados até o quadril; a pele branca feito porcelana e baixa estatura; trajando um vestido azul e branco acompanhado de sapatilhas prateadas... Bem, nunca ninguém pensaria que um leão de mais de um metro, que parecia extremamente feroz iria, obedecer aquela menina indefesa que devia ter no máximo 15 anos de idade. Só que ele a obedeceu prontamente, exatamente como um filho faz com a mãe.

— Para o banho, agora, Fofinho! – ela pronunciou cada palavra vagarosamente, o dedo indicador ainda apontado para o focinho do enorme leão de nome estranho, tudo fazendo com que se torna-se quase impossível não obedecê-la.

Então... Ela queria apenas dar banho no... O que? Bichano? Era isso que o leão era do hotel?

Basicamente, aquilo era mais uma prova do quão enganados estávamos! Ou seja, nunca julgue um livro pela capa, ou melhor, nunca julgue um leão pela sua juba, no final, ele pode estar mais para um gato enorme do que para o rei das selvas.

Estávamos todos estáticos, observando a cena, inclusive Nai, embora ela parecesse se divertir com tudo aquilo. Talvez não fosse realmente assustador, afinal, parecia que ela achava aquilo bem comum pela forma como cobria as mãos e quase ria.

Até que um garoto extremamente alto e esguio surgiu no corredor, saindo de um quarto próximo. Ele era moreno, dos olhos escuros e cabelos cacheados da mesma cor, e eu sentia que deveria saber de quem ele era filho, mas não conseguia pensar em nenhum deus enquanto via o menino, com sua calça jeans e blusa azul, segurando uma enorme escova de banho verde e correndo em direção à pequena garota.

Nós permanecíamos observando tudo, éramos estranhos na cena e não sabíamos como agir.

— Aquiles, aqui está você garoto! – disse o menino, fazendo carinho no leão ao passar por ele, sua voz era extremamente grave.

— Fofinho! O nome dele é Fo-fi-nho! Quantas vezes eu terei que te dizer isso, Isac? – a garotinha parecia realmente irritada — Onde já se viu, querer chamar um bichinho tão fofinho pelo nome de um herói que morreu de uma forma tão... Inapropriada? Argh! Homens!

— Aquiles, Lane, o nome dele é Aquiles! Quantas vezes eu terei que dizer isso?

Senti a tensão no ar, e o mais engraçado é que eu não temia pela garota, e sim, pelo enorme garoto.

— Oh, deuses, isso vai ser divertido! – sussurrou Nai — Estão vendo aqueles dois? São a Lane e o Isac, ela filha de Afrodite que com toda certeza tem benção de Ares, e ele, filho de Dionísio. Os dois são meios que donos do “mascote” do hotel. – ela disse, apontando para o leão após fazer aspas com os dedos — Bem, eu aposto um dracma na Lane, e vocês?

Naiara parecia prestes a pegar uma pipoca e uma cadeira para assistir o que quer que fosse acontecer. E eu sabia que se fosse para apostar, apostaria na menina também, ela tinha autoridade, mas preferi não me meter.

— Aposto dois dracmas no garoto. – disse Percy, e isso fez Nai sorrir e trocar um aperto de mãos com ele.

— Feito! – ela disse rindo, como se tivesse ganhado o dia.

Quando olhei de volta em direção a Lane e Isac, tudo estava igual há alguns segundos, não fossem dois pequenos detalhes. Primeiro: a menina caminhava vagarosamente em direção ao grande garoto; segundo: em sua mão direita, ela girava rapidamente sua espada, e mesmo que ela estivesse de costas para mim, eu temi o que ela faria.

A cena toda mudou em um segundo, pois, logo Isac estava contra a parede mais próxima, sendo prensado por Lane, que batia na altura do seu peito, e mesmo assim, parecia bem ameaçadora segurando sua espada de bronze celestial contra o pescoço do menino, seu braço esticado para alcançar tal local.

Eu ficara paralisada, todos ficáramos sem ação, e eu sabia que os meninos pensavam exatamente como eu, aquilo não era algo que devíamos nos meter, era entre eles, e embora fosse estranho observar, continuamos ali, ao lado de Nai, que de alguma forma, havia arrumado pipoca e comia alegremente (mas de onde ela arrumou aquilo?). O enorme leão olhava os dois pacientemente, como se esperasse que aquela briga tirasse o foco dele e de seu banho.

Não sei se o objetivo de Lane era que ouvíssemos a conversa ou não, mas de qualquer forma, nós conseguíamos ouvir tudo claramente, o som se propagando pelo corredor do hotel, reverberando.

— É: Fofinho! E eu não quero nem mais um pio sobre isso, estamos entendidos? – ela pressionou a espada contra o pescoço dele. — Repete comigo: Fofinho! Vamos lá: Fo...

— Finho! – ele completou, seus olhos arregalados de medo, a garota parecia assustá-lo mais que tudo — Fofinho! Fofinho! Pronto, satisfeita?

Ele parecia louco para se livrar dela, e eu tive que segurar o riso com sua cara de pavor. Mas aqui entre nós, o leão parecia bem mais feliz em ser chamado de Fofinho, tanto, que tive a pequena impressão de tê-lo visto assentir com a cabeça.

— Bastante, e nunca mais o chame de Aquiles, okay? – ela voltou a pressionar a espada contra o pescoço dele — Jure pelo Rio Estige, vamos lá, jure!

Ele engoliu em seco, e olhou para nós em busca de ajuda, e inclusive, olhou para o leão. Mas quando viu a Nai comendo pipoca e o “Fofinho” lambendo os pelos, bem, ele se viu num beco sem saídas.

— Eu juro pelo Rio Estige que nunca mais chamarei o leão de Aquiles, tudo bem? Eu o chamarei de “Fofinho”. – ele sabia que não havia como fugir dela, então, apenas a obedeceu, e mesmo assim, era estranho ver um garoto de quase dois metros obedecer a uma menina que deveria ter um pouco mais de um metro e meio.

— Ah! Assim está bem melhor! – Lane disse, retirando a espada e deixando-o passar, parecendo bastante feliz, e quem a visse assim, acharia que ela era uma legítima filha de Afrodite, porque ela não se parecia em nada (tirando a espada em sua mão) com a menina de cinco segundos atrás.

Naiara sorria de orelha a orelha ao nosso lado.

— Você me deve dois dracmas, Percy Jackson!

Segurei uma risada, mas Bryan nem se deu ao trabalho de esconder o riso.

— Okay, okay! Eu sei disso, não precisa me dizer! - bufou Percy, e isso tornava tudo mais louco.

— Viu, é nisso que dá apostar! - eu sussurrei em seu ouvido, o que só o fez revirar os olhos — Ei, sou eu que faço isso!

Ele riu, mas em seguida, colocou a mão em um dos bolsos da mochila e tirou dois dracmas de lá, depositando-os na mão aberta de Naiara.

— Satisfeita?

— Com toda certeza! - ela nos deu um sorriso travesso — Sintam-se à vontade para apostarem comigo sempre que quiserem, hóspedes!

Enquanto Nai guardava suas moedas novas, e Percy bufava mais um pouco, Lane virou-se em nossa direção, e estava prestes a dizer algo, não sei para quem, mas Isac fora mais rápido, e ao tentar passar ao seu lado, lhe dissera algo :

— Eu acho que você realmente não está bem hoje, Lane! –ele fez uma careta enquanto falava.

Eu nem ao menos conhecia aquelas duas pessoas, mas eu pude perceber que ela tinha uma tendência a um temperamento parecido com o dos filhos de Ares: explosivo. Então, eu basicamente visualizava que ela era uma bomba prestes a explodir, e digamos que o Isac acabara por provocar essa “explosão”.

—Oh, Oh! – Nai sussurrara, e em seguida dissera um palavrão, o controverso foi que ela não mexeu um dedo para fazer nada além de pegar mais pipoca.

Percy e Bryan trocaram olhares, como se quisessem ajudar em algo, mas eu apenas os toquei, parando-os antes do que quer que fossem fazer, aquilo não era uma luta que devíamos nos intrometer, assim como não nos intrometíamos nas lutas dos filhos de Ares no Acampamento, não que a Lane fosse uma, embora parecesse ter o temperamento deles, mas... Eu sabia que o Isac não gostaria que nós o ajudássemos. É, eu realmente tinha certeza absoluta que era ele que precisava de ajuda.

A cena que se seguiu era digna de um filme de ação. Lane rapidamente girou a espada que estava em sua mão, enquanto andava na direção de Isac a passos largos, até que... Ela o prensou contra a parede, literalmente, a sua lâmina roçando o pescoço do menino.

— Bem? Você acha que eu não estou bem? – a cada palavra ela ficava mais na ponta dos pés para conseguir deixar seus olhos na altura dos de Isac, sua espada cada vez mais apertando o pescoço dele — Pois então, eu acho que eu terei que concordar uma vez na vida com você, filhote de cruz credo! Porque, me diz como uma pessoa poderia estar bem vivendo em um hotel, sem sua família por perto, apenas na companhia de outros seis semideuses; sem uma vida decente? Mas sendo mais específica, como eu poderia estar bem HOJE se tento dar banho num leão enorme e ele foge, o persigo e outros três novatos surgem tentando mata-lo, e um idiota babaca, cisma em chama-lo pelo nome errado?! — ela deu bastante ênfase nos insultos, e a esse momento, ela já estava mais do que no limite da ponta do pé, e o Isac grudado à parede — E para completar, têm exatos 30 dias que eu não beijo NINGUÉM e não tem um menino que preste nesse hotel... Sem ofensas! – os meninos e eu trocamos olhares, a Nai começou a rir fazendo um aceno de concordância com a cabeça. Então, Lane prosseguira — Porém... Não tem como uma filha de Afrodite estar feliz, normal ou bem nessas condições, queridinho, eu preciso fazer algo, urgentemente!

— Tipo...? – dissera Isac, numa tentativa de acalmá-la.

Enquanto eles “brigavam”, eu havia olhado para o chão e visto nossas armas esquecidas ali, por isso, apontei-as,e sendo assim, logo os meninos e eu nos abaixamos para pegá-las, mas antes que o fizéssemos, Lane nos interrompeu:

— Nem pensem nisso, soltem as armas agora mesmo, vocês três! – ela estava começando a me assustar, principalmente porque ela disse tal frase entre dentes.

Automaticamente, Bryan se levantou sem sua arma. Ao contrário dele, Percy e eu fomos nos erguendo lentamente.

— Ela é louca! – eu sussurrei, mas não tinha nada contra a garota, pelo contrário, eu simpatizava com ela, só achava suas atitudes um pouco enérgicas.

— Eu havia pensado o mesmo quando te conheci. — sussurrara Percy de volta.

Dei-lhe uma cotovelada no estômago, o que o fez soltar um pequeno gemido de dor.

— Às vezes, ainda penso que seja! – antes que eu pudesse lhe dar outro golpe, ele passou a mão pela minha cintura e sussurrou: - Brincadeira!

Eu apenas o empurrei para longe, revirando os olhos.

Enquanto isso, Bryan encarava a cena ao lado de Nai, que agora lhe oferecia sua pipoca. Era tão estranho isso, parecia que estávamos em um cinema. Ao lado de Percy, continuei olhando para a garota pequena e o garoto gigante.

—Voltando, meu caro Isac. Não sei o que eu quero fazer, mas sei que te machucar me parecia um bom plano alguns minutos atrás, mas... Perdeu a graça já! — ela voltou a ficar sobre a sola de seus pés, retirando a espada do pescoço do filho de Dionísio e a embainhando.

— Ufa! – ele disse, aliviado, e eu junto dele, obviamente.

Realmente, aqueles cinco minutos haviam sido loucos, eu quase presenciará uma cena de morte duas vezes! Eu confesso que fiquei com pena do Isac, ele parecia capaz de se defender de qualquer ataque, no entanto, a garota não parecia o tipo de pessoa que se conseguia lidar tão facilmente, assim como a maioria das filhas de Afrodite.

Antes que eu tivesse a chance de dizer algo, ou mesmo os meninos, Naiara fez um pequeno barulho com a garganta para chamar a atenção de Lane e Isac.

— Agora que já tivemos essa pequena demonstração do quão afetuosos são os meus queridos amigos funcionários do hotel... – Lane nos olhou, parecendo pensar sobre a cena que protagonizará pela primeira vez, suas bochechas ficaram vermelhas, assim como as de Isac. Naiara prosseguiu: — Vamos fazer as devidas apresentações.

Lane e Isac caminharam em nossa direção, ambos pareciam envergonhados, cada um por seu motivo. Fofinho, que estava sentado ali perto, pareceu não se incomodar, estava mais preocupado em lamber seus pelos. É, aquele leão estava me saindo um ótimo gato.

— O leão se comporta igualzinho a um gato! Que estranho! – sussurrara Percy ao meu ouvido, e eu tive que balançar a cabeça em concordância e rir com a nossa sincronia de pensamentos.

Em seguida, o menino e a menina estavam diante de nós. Ela com seu vestido meigo, parecendo uma inofensiva e inocente garota, e ele com sua postura impecável parecendo inabalável, mas os olhos dos dois demonstravam o quão envergonhados estavam. E era divertido ver isso, era tão diferente a cena anterior, e eles pareciam já ter feito as pazes no caminho até nós, pois trocaram um olhar cúmplice.

— Olá, sejam bem vindos ao Hotel Estrela do Amanhecer, e eu sei que a Nai já falou isso, mas não custa repetir. Hum... Eu me chamo Lane, e sou filha de Afrodite, e peço mil desculpas pelo que presenciaram, isso não costuma acontecer...

— Não costuma acontecer? – Isac perguntou, sua voz algumas oitavas mais alta, mas diante o olhar de Lane, ele se calou.

— Okay, não costuma acontecer TANTO! – ela se corrigiu, e eu fui obrigada a sorrir, eu já havia simpatizado com a pequena, assim como com o Isac e a Naiara.

— Enfim... Eu me chamo Isac, sou filho de Dionísio! E novamente, sejam bem vindos ao hotel, e nos desculpem por qualquer coisa. Mas, quais os nomes de vocês?

Percy fez as devidas apresentações, e ao final, estávamos apertando as mãos dos dois membros do hotel, conversando sobre sermos hóspedes do lugar e eles falando como isso era algo raro.

— Não costumamos receber muitos hóspedes, então, aqui virou nossa casa e dormimos em alguns quartos, esse andar por exemplo. — Lane apontou para o corredor diante de nós — Esse andar estão os nossos quartos, separados por ala de meninos e meninas. Vocês podem ficar nele conosco, ou podem escolher um outro andar...

— Não, não tem problema ficarmos nesse andar, seria legal conversar e conviver com outros semideuses por ao menos um dia. — disse Bryan, olhando para nós dois em busca de apoio.

— É, Bryan tem razão, seria legal! – eu acabei dizendo, e pelo canto de olho vi que o leão estava tentando escapar do corredor — Mas... Hum... Mudando um pouquinho de assunto eu acho que o seu leão está tentando escapar do banho.

Ao me ouvir, o “Fofinho” me olhou com uma cara que dizia algo como: “Sua dedo duro!”, e saiu correndo.

— Deuses! – gritaram Lane e Isac, numa sincronia perfeita, a garota prosseguindo em seguida — Parado, Fofinho! Agora!

Eu não sei dizer se ela estava usando algum tipo de poder de sedução, ou algo do gênero, mas a sua voz foi tão cheia de autoridade que automaticamente o leão parou.

—Agora, para o banho! — ela disse, uma mão na cintura e a outra apontando para uma porta ao fim do corredor — Não me olhe assim, para o banho, agora!

O leão não olhou de forma dengosa, nem ao menos protestou, assim como o Isac, ele parecia saber que perderia numa discussão com ela, então apenas abaixou a cabeça e seguiu em direção a porta apontada.

— Isac, você poderia dar banho no Fofinho? É que eu lembrei uma coisa... – ela tinha um brilho estranho no olhar que me obrigou a virar em direção a Percy por um segundo, ele notara aquele brilho no olhar dela assim como eu?

Pelo visto, ele notara, pois também olhava em minha direção.

— Você lembrou-se de que, Lane?

— Que hoje é sábado! – ela deu um pulinho em torno de si mesma e nos olhou — Você sabe o que eu faço hoje, e como temos hóspedes... Será INCRÍVEL! Então, por favor, dê banho no leão!

Isac nos olhou como se tivesse pena de nós, assim como Naiara. Oh-oh!

— Tudo bem... Mas apenas um conselho. — ele se aproximou demais, abraçando nós três ao mesmo tempo, como se fosse nos contar um segredo — Fujam o mais rápido que puderem!

Sob o olhar fuzilante de Lane, ele saiu correndo atrás do leão, sem nem nos dar chance de fazer qualquer pergunta. E mesmo assim, eu sabia que deveríamos acreditar nele, eu tinha aquela estranha sensação (ou talvez, fossem apenas os olhos castanhos brilhantes e perceptivos de Lane nos encarando) que me dizia “corra!”.

E isso era estranho, porque, ao mesmo tempo, eu não queria correr. Porque conhecia aquela forma de olhar muito bem, eu já havia sido olhada daquela forma mil vezes antes por uma outra filha de Afrodite, e eu sabia que aquilo não me faria mal. Na verdade, eu estava com um pouco de saudade daquele olhar, parecia fazer bem mais que um mês que eu não o via, e aquilo chegou a ser reconfortante, não importava se eu já visualizava a tortura que seria (ah, poderia não ser tão torturante, quem sabe?), não importava, aquilo me lembrada de minha amiga e da sua euforia.

É, eu sabia o que viria, embora os meninos não fizessem ideia do que seria, e mesmo assim, eu continuei ali, porque de alguma forma, eu sentia saudade disso, e acima de tudo, eu estava sentindo saudade de Silena Beauregard.


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Notas finais do capítulo

Hello, again! Gostaram do capítulo?
Eu sei, nada de Percabeth, mas vocês terão que se acostumar um pouquinho a isso, grandes coisas vindo! ;)
Quanto a quando postarei outra capítulo, bem... Isso depende muito da minha de vestibulanda, então... Não posso prometer muito, mas sintam-se a vontade para me fazerem perguntas por reviews, MP's, no Ask, no Facebook, no Twitter e no Tumblr! Responderei sempre que puder!
AH! CAPA NOVA, feita pelo pessoal do Nyah Conference! GOSTARAM? Digamos que meus personagens sofreram, hum... Mudanças! hahaha (Não que isso afete quem vocês imaginam que são os personagens, é só para a capa mesmo, e de qualquer forma, é a Tay/Annabeth que está divando nela, justamente porque será ela que vai narrar mais daqui para frente!). Mas explicando...
— Taylor Swift como Annabeth Chase (isso não mudará tão cedo!).
— Wade Poezyn como Percy Jackson
— Hunter Parrish como Bryan Harpper
Novamente, eu ter mudado os atores que aparecerão na capa não muda em nada a forma como vocês enxergam a fanfic! Espero que não se esqueçam disso!
Hum... Acho que é isso! Amo vocês!
PS: Ainda vou responder os reviews do último capítulo, prometo!
PS2: Eu estou com sono!
PS3: Eu sinto que tinha algo importante para dizer, mas esqueci o que era!
PS4:AAAAH! LEMBREI! Tem alguma boa alma, que seja da cidade de São Paulo (de preferência que não seja hater do JB) , disposta a ir a 25 de Março me fazer um favor? Alguém? Eu sei que não vai aparecer ninguém, mas não custa perguntar! E se tiver, duvido que vá querer fazer o que eu pedirei, mas... Não custa perguntar!
Isso é tudo, pessoal!
Amo vocês! Beijooos!
Nikki
http://ask.fm/NickMeiraB



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