Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 7
Capítulo 7: Lidando com a névoa


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, só postei metade do capítulo agora porque minha mamis está mandando eu sair do computador. Beijos e espero que entendam.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142547/chapter/7

Alguns instantes após a luta com o ciclope...

Annabeth's POV
      Meus deuses! Bryan era um... um... filho de Zeus! E não fazia ideia disso. E o pior, eu não podia revelar isso a ele. Ainda não...
— Annabeth, o que foi? – seu tom era urgente – Por que está aí parada, me encarando? Algum problema?
     Bryan estava caminhando na minha direção, preocupado. Só aí percebi que estava encarando-o. Pisquei os olhos.
— Como você... como fez aquilo?
      Apontei para os restos de ciclope tostados no chão.
— Ahn, aquilo? – ele olhava para onde eu apontava. – Não sei explicar, simplesmente fiquei furioso e aconteceu isso.
      Bryan pareceu-me sincero.
— Vamos então. – ele me encarou — Depois descobriremos como você fez aquilo, ok?
     Mesmo que eu já soubesse de quem ele era filho, sabia que Zeus tinha que reconhecê-lo primeiro, mas também sabia que Bryan precisava de uma resposta minha, por isso, disse que descobriríamos juntos.
— Ok! – disse Bryan passando a mão por minha cintura e colocando o meu braço por cima de seu ombro, de novo.
      Encarei-o.
— O que foi? Só estou te ajudando, já que está impossibilitada de andar sem auxílio. E claro, estou me aproveitando um pouco da sua situação.
      Bryan me lançou um sorrisinho, revirei os olhos.
— Cínico!
— Ei! Não tem senso de humor não, é?
— Isso não me pareceu uma brincadeira. E de qualquer forma não achei a menor graça.
      Ele me analisou.
— Mas eu sim! – sussurrou ao meu ouvido.
      Bufei. Aquele ser estava acabando com a minha paciência.
— Vamos andar ou você vai ficar me fazendo de boba? – disse batendo o pé
— Vamos andar. Mas ...para onde?
— Park Avenue, é lá onde a Sarah mora. - respondi indiferente. Andamos em silêncio por uns 2 minutos, ainda estava chateada com a brincadeira dele. O que foi? Eu sou orgulhosa!
— Annabeth me desculpa, ok?
— Pelo que? – me fiz de desentendida.
— Pela brincadeirinha, não sabia que ficaria zangada.
— Mas fiquei. No entanto , está desculpado – disse sorrindo
— Obrigado! -suspirou

*******************************************************

Após andarmos por dez minutos, recebendo diversos olhares curiosos dos mortais, finalmente havíamos chegado ao endereço de Sarah Lembert.
— Você acha que o porteiro vai nos deixar entrar com essa roupa? – disse Bryan, apontando para nossas roupas sujas da briga.
        Sorri de lado
— Eu dou um jeito.
        Entrei na portaria do prédio levando Bryan comigo. O porteiro nos encarou.
— Lamento crianças, mas não podem entrar desta forma. – o senhor de cabelos brancos e corpo esguio apontou para nós
— Viemos falar com a senhorita Lembert. – se intrometeu Bryan, o que me fez fuzilá-lo com os olhos.
— O que a senhorita Lembert teria para falar com duas crianças tão imundas?
Sem tempo para joguinhos e ferida como estava, resolvi acabar com aquilo de uma vez. Estalei os dedos e uma corrente de ar muito familiar e nada normal passou por nós: a névoa.
— Nós somos sobrinhos de Sarah, viemos visitá-la. Ela está a nossa espera. – disse – Não se lembra que ela lhe avisou disso... – olhei seu nome no crachá – Tom?
         Tom piscou.
— Ah, claro que me lembro, senhorita. Podem subir. Apartamento 805.
         Assenti. Bryan me olhava como se eu fosse maluca enquanto entrávamos no elevador.
— Como você fez aquilo? Num segundo o senhor queria nos botar para correr e depois queria que entrássemos. O que...
— Depois eu te explico. Ah! E uma coisa. - Bryan ainda sustentava parte do meu peso, mas fiz questão de encará-lo da forma mais ameaçadora possível — Quando eu digo que "eu dou um jeito" é porque eu arranjarei uma solução, o que significa que não é pra você se mexer ou falar nada até que eu peça. Fui clara?

 Ele assentiu e pude perceber que engoliu em seco, isso me fez sorrir, satisfeita.
         Logo nós havíamos chegado ao oitavo andar e, diante do apartamento da filha de Apolo, eu toquei a campainha. Não demorou muito até que Sarah aparecesse e abrisse a porta.
— Annabeth?

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Continuo ainda essa semana.