Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 76
Capítulo 76: Destruímos um monumento nacional


Notas iniciais do capítulo

OOOOi leitores que... Esperem, calma, abaixem as armas, calma, sou eu, Nicolle, filha de Athena, autora que você tanto amam! Calma! Okay, agora que vocês se acalmaram um pouco (não me olhem ameaçadoramente), peço mil desculpas pela demora, mas esse segundo ano do ensino médio está uma loucura! Desculpa pela demora! Desculpa, desculpa, desculpa! Desculpa também não ter respondido ainda os reviews dos capítulos 71 e 74, realmente, desculpa, eu fiquei sem tempo, mas pretendo mudar isso essa semana! E desculpa não ter agradecido algumas das 6 recomendações que recebi! Desculpa, mas eu sou extremamente agradecida a todos vocês, eu nunca, NUNCA os esqueço, leitores que eu tanto amo! Obrigada por cada palavra que me faz sorrir feito uma idiota, ou chorar feito uma boba! Obrigada, mesmo! Dedico este capítulo especialmente para 6 leitores, que me deixaram lindas recomendações! À: Lucy Heart Jackson, por ser uma leitora fofa e que se imagina dentro da história, assim como eu, e a considera a melhor, obrigada pelo carinho! Nai Chase Fletcher, minha mana, amiga louca, que me ajuda quando preciso, me ouve e sempre conversa comigo, obrigada por tudo, pelas suas lindas palavras e pelo seu apoio! CarolGranger, por ser tão fofa e entusiasmada, obrigada pelos seus elogios, sempre me deixam boba! Tais Chase, por ter deixado essa linda recomendação num dia que eu não estava muito bem, obrigada por em fazer sorrir. Lara Fernandes, você sabe que em pouco tempo conquistou um espaço especial no meu coração, obrigada por cada review, cada palavra! luisbr, por ter me feito chorar com suas lindas palavras, e comprar minha escrita com a do Tio Rick, eu não tenho palavras, obrigada! Na verdade, obrigada a todos, a todos vocês que estão lendo, saiba, todos vocês são uma parte muito importante da minha vida, e sou sincera ao dizer que amo vocês! Obrigada por tudo! Bem, antes de eu deixar você em paz para ler o capítulo, que está até legalzinho. Tenho que agradecer a Nai (é, de novo. hihihi) e a Tina Santos por terem lido um pedaço do capítulo e terem dado suas opiniões, é sempre bom contar com vocês! E obrigada a vocês que sempre vão no meu ask! Obrigada, obrigada, obrigada! Enfim... Agora que já enchi vocês, podem ler o capítulo! Só não esqueçam de ler as notas finais okay? É importante!IMPORTANTE: Eu escrevi uma songfic de PJO, o link segue no fim do capítulo, basta clicar! Eu quero MUITO que todos vocês a leiam e deem suas opiniões ok? Boa leitura!



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Percy’s POV

Vamos a uma análise rápida dos fatos: seis dragões voavam em nossa direção, parecendo extremamente ferozes; nos encontrávamos sobre uma plataforma que iria terminar de ruir a qualquer segundo; Bryan e eu tínhamos bênçãos de nossos pais, o que nos tornava um milhão de vezes mais fortes que o normal; tínhamos o terceiro pedaço da espada de Athena conosco; e Annabeth estava viva, porém, muito ferida, ou seja, precisava sair dali.

Pensando nisso, olhei rapidamente para Annabeth, tentando pensar em como tirá-la daquele lugar, mas então, vi seus olhos se fechando. Não como quando... Quando se morre, era mais como quando se dorme, ou desmaia. A princípio isso me assustou, afinal, antes ela se encontrava com os olhos arregalados e sem vida, mas em seguida, esse mínimo movimento me deixou feliz, pois eu podia ouvir o som de sua respiração, ou seja, ela estava realmente viva.

Um grunhido agudo me fez olhar para o céu, me lembrando dos dragões. Eles desciam de forma lenta e em círculos, eu detestava isso. Em seguida, olhei para Bryan, que havia notado a volta de Annabeth, e estava tão pasmo que não havia visto o brilho azul a sua volta.

— Ela está vi... viva? – perguntou incrédulo, ao que eu apenas assenti com a cabeça.

— Precisamos tirá-la daqui, ela não pode estar perto da luta. O problema é que eu não sei onde coloca-la. – lhe disse, ao que Bryan logo me de uma ideia.

— Porque não a colocamos no iate? Ele está intacto, parece ter algum tipo de proteção ao seu redor, tenho certeza de que estaria segura lá. – ele parecia tão preocupado quanto eu.

Após um segundo, decidi que Bryan tinha razão, o iate não tinha um arranhão, nem nada, havia uma espécie de escudo ao seu redor, Annabeth estaria segura ali.

Então, só me restava leva-la até lá.

Pegar Annabeth no colo teria sido um problema, devido ao fato dela estar jogada no chão, não fosse ter a benção de Poseidon ao meu redor, isso facilitou muito as coisas, tanto que nem pedi ajuda de Bryan. Peguei-a no colo, carregando-a gentilmente, levando junto sua adaga e seu boné, de alguma forma, consegui manter Contracorrente e o pedaço da espada em minhas mãos, não me pergunte como, e segui em direção ao outro lado da plataforma.

— Fique de olho nos dragões, vou coloca-la dentro do iate. – disse me afastando, e tenho certeza de que foi apenas naquele momento que Bryan notou a luz verde que me iluminava.

— Ok. – ele disse me olhando, meio assustado, e ficou mais assustado ainda quando notou a luz azul que o cercava.

Carregando Annabeth no colo, indo em direção ao iate e tendo todo cuidado ao pisar na plataforma, não pude deixar de ficar feliz e sorrir ao sentir sua respiração quente contra meu corpo, e seu coração batendo devagar, mais batendo. Aquilo era o que me importava agora: ela.

Chegando ao iate, deixei-a na cabine de comando, colocando-a numa das poltronas reclináveis, de forma que ela ficou deitada. Ao seu lado coloquei suas coisas e o pedaço da espada de sua mãe, eu sabia que ali estaria seguro. Antes de ir, depositei um pequeno beijo em sua testa, uma promessa de que tudo ficaria bem. Em seguida, voltei para a plataforma com minha espada em mãos, me juntando a Bryan.

Estava ao seu lado, quando notei como ele olhava assustado para si mesmo, foi apenas nesse instante que me lembrei do fato que ele não sabia o porquê de estar brilhando e se sentindo melhor.

— Percy, por que eu estou, hum... Brilhando e você também? – ele perguntou temeroso – Não viramos nenhum vampiro moderno, viramos?

O encarei, semicerrando os olhos.

— Vampiros? Ficou maluco? Não, claro que não! – eu disse, não conseguindo acreditar que ele levantou a hipótese de que era um vampiro, ainda mais brilhante, se bem que... Quando se é um semideus, qualquer loucura parece possível – O fato de estarmos brilhando significa que recebemos uma benção, no caso, você recebeu uma de Zeus, porque está azul; e eu de meu pai, Poseidon, por isso o verde. – disse rapidamente, enquanto girava Anaklusmos e olhava para o céu, os dragões estavam mais próximo, mas ainda girando em círculos – Antes que me pergunte, a benção nos deixa mais fortes e poderosos, como você deve ter notado já que está muito melhor agora, ou seja, a benção é como ter nossos poderes multiplicados por mil. No entanto, não costuma durar muito.

— Mas... – ele parecia extremamente confuso com tudo aquilo, porém, eu sabia que ele conseguia sentir o poder o inundando, da mesma foram que eu sentia – Por que Zeus me daria uma benção? Eu nunca o vi.

Olhei-o pelo canto de olho.

— Provavelmente, ele quer te ajudar a vencer a luta, ou você fez algo que o orgulhasse, mas não tem como ter certeza do por que, deuses podem ser muito confusos, além de, claro, serem bipolares. Ou melhor, tripolares. Não, quadripolares. Na verdade, pense em todos os “polares”, é, é isso que eles são.

Um trovão ribombou no céu, é, eu não devia ter dito isso. Mas eu também não iria me desculpar, era a verdade! Fora que, naquele momento, nada tiraria minha felicidade, muito menos meu bom humor.

Bryan pareceu não notar o trovão, pois estava perdido em pensamentos, era visível isso, já que seus olhos estavam olhando para um ponto qualquer.

Em compensação, eu olhava de forma fuzilante para o alto, para nossos inimigos, mas os olhava com uma espécie de sorriso no rosto, um sorriso maquiavélico e vingativo. Normalmente eu não sorria desse jeito, a verdade, nem sei se sorri assim alguma vez, no entanto, essa era uma situação diferente.

Eles estavam mais próximos, mas não o suficiente para que eu conseguisse ver algo fora seus diversos tons de vermelho. De qualquer forma, não me importava isso, todos eles iriam morrer, eram monstros, seus destinos já era esse, mas agora só iria piorar, pois eu os faria pagar pelo que fizeram a Annabeth e Bryan, e eu não estava sozinho, tinha o Harpper para me ajudar, ou seja, o estrago seria grande, e de preferência, rápido. Annabeth precisava de ajuda.

— Bryan. – disse, tirando-o de seus pensamentos – Eu tenho um plano para acabar com aqueles monstros.

— E qual seria esse plano? – perguntou, interessado, eu conseguia reparar em como ele estava ansioso para usar os poderes, e, confesso, eu também, aquilo seria diferente, uma parceria .

Um sorriso sombrio se ampliou em meu rosto, e eu tinha certeza de que aquele sorriso poderia ter assustado qualquer um.

— Digamos que, vamos unir nossos poderes, e acabar com os dragões. – girei Contracorrente, Bryan fez o mesmo com sua espada – Você consegue fazer um funil de vento gigante?

— Da forma como eu estou me sentindo poderoso, fazer um funil será fácil. – foi a vez dele sorrir, o que me fez lembrar que Bryan também queria acabar com aquele dragões, quase tanto quanto eu. E me lembrou também que ele estava muito melhor agora.

— Então, faça isso, e deixe o resto comigo. – disse confiante - Pronto para matar 6 dragões?

— Com toda certeza!

Ao dizer isso, Bryan começou a se concentrar, e sem muito esforço conseguiu que um funil começasse a surgir entre as nuvens, sobre nós. Os dragões não notaram o mesmo, pois seus objetivos eram Harpper, eu, e o terceiro pedaço da espada que eles pensavam estar conosco. Aquela era a hora do ataque, os seis se lançaram sobre nós.

E num milésimo de segundo, tudo ocorreu.

Enquanto o funil de vento começava a descer, utilizei meus poderes para fazer a água partir completamente a parte da plataforma em que nos encontrávamos, nos separando do resto. De forma que no instante seguinte a esse, a água nos cercava por todos os lados, e em poucos minutos estaríamos afundando. Eu só precisava desses poucos minutos.

— Faça o funil encostar à água! – eu disse, ao que Bryan assentiu.

Os dragões se encontravam a poucos metros de nós, nesse momento que o redemoinho de Bryan encostou-se à água, e então me concentrei em usar meu poder. Fiz a água se juntar ao funil, aumentando sua velocidade ao quádruplo, girando tudo ao seu redor, transformando-o num furacão: devastador e veloz.

Os dragões foram arrastados para ele, assim como muitos pedaços da plataforma, Bryan e eu nos encontrávamos no meio de tudo, de pé, apenas no comando. Nosso poder era tanto, e para mim vinha com tanta facilidade e ferocidade, que por um momento, temi que o iate fosse pego pelo furacão, e eu duvidava que ele suportasse ataques físicos. Por isso, enquanto o furacão girava ao nosso redor, fiz com que nosso pedaço de plataforma fosse um pouco mais para o oceano, de forma que eu tivesse certeza que o iate permaneceria intacto. De qualquer jeito, mesmo o deslocamento, enquanto mantinha o furacão girando junto com Bryan, não exigira basicamente nada de energia, o poder estava vindo muito fácil, e a exaustão não me atingia, ao menos, por enquanto.

Os seis monstros giravam feito loucos, na verdade, a pressão e a força ali deveriam ser tão grandes que, se eles ainda estivessem vivos, seria um milagre. Mesmo assim, preferi não arriscar, continuei girando-o, assim como Bryan. Eu sabia que estávamos provocando um mini furacão em Miami, mas eu não me importava, era um momento egoísta de vingança.

Fiz surgir um enorme tridente d’água em minhas mãos. E deixando o poder me dominar, concentrei-me, fazendo todo furacão explodir, como uma bomba, os corpos dos dragões e os destroços, tudo pelos ares, junto com a água.

Lancei o tridente no ar, controlando-o, eu sabia o que fazer agora. Bryan me olhava completamente confuso.

O tridente percorreu o céu. Ele era gigante, e se expandia mais enquanto atravessava a bagunça da explosão. O mesmo estava sobre meu comando, e sendo assim, seguiu em direção a cada um dos dragões, perfurando-os e prendendo-os em seus dentes d’água, que faziam um terrível estrago nos monstros inconscientes, amontoando-os, um por um, como num grande espeto. Por fim, o tridente voltou para minhas mãos, como uma espécie de bumerangue.

Não me pergunte como aguentei segurar o tridente gigante que tinha 6 dragões enormes furados pelo pescoço, meu maior palpite é que a benção, a raiva e a maldição de Aquiles causaram isso. E, claro, o tridente me obedecia e ajudava, afinal, ele era feito d’água.

Cravei meu mais novo brinquedo no pedaço da plataforma que estávamos. Em seguida, girei Contracorrente e atravessei-a pelos corpos mortos, até que os mesmos viraram areia, que logo foi levada pelo vento, restando apenas um suéter vermelho, um espólio de guerra. O tridente voltara a ser apenas um pouco d’água.

Segurei firmemente o suéter em minha mão, enquanto tapava Contracorrente, transformando-a em caneta novamente e guardando-a em meu bolso.

— Fim do jogo.

Bryan também guardava sua espada, mas transformando-a em um anel.

— Isso foi legal. – ele disse, sua luz azul começando a ficar clara, eu sabia que a mesma coisa acontecia comigo, mas não comentei nada – Pena que não tive tempo de convocar um raio para pulverizar os dragões, você foi mais rápido com o tridente e a espada. –completou, enquanto colocava sua mochila nos ombros.

— Você terá outras chances, pode ter certeza. – eu disse sorrindo e trocando um toque de mãos com Harpper, definitivamente, ele era um bom amigo.

— É, pode ser, mas não com a benção, parece que ela já está indo embora. – disse se auto avaliando.

— Haverão outras bênçãos, pode contar com isso. – respondi.

Bryan deu de ombros, até notar o que eu tinha em mãos.

— Percy, o que é isso em sua mão? Esse suéter? E onde está o terceiro pedaço da espada? – perguntou confuso.

— Isso é um espólio de guerra. –disse apontando o suéter – É uma espécie de troféu por ter derrotado um monstro poderoso. E quanto ao pedaço da espada, eu deixei no iate, com Annabeth, lá era mais seguro.

— Okay. – ele olhou ao redor - Mas como vamos voltar para o iate, se você nos afastou tanto dele?

Agora que Bryan havia falado, eu via o quanto estávamos longe do iate e da plataforma, e muito perto de mar adentro.

— Bem, vamos voltar da mesma forma que viemos. – eu disse simplesmente, olhando o pedaço de concreto sob meus pés – E logo, antes que isso aqui afunde.

Sobre o pedaço da plataforma, fiz com que o oceano nos conduzisse até o iate. O problema era que agora, a benção começava a ir embora, e a exaustão queria me atingir, mas eu ainda não podia deixar isso acontecer. Era visível que Bryan passava pelo mesmo que eu, mas provavelmente, com menos intensidade, talvez pelo fato de que ele não tinha a maldição de Aquiles para lhe roubar as energias após uma grande luta.

Por fim chegamos ao iate, no exato momento em que o nosso pedaço da plataforma afundou no oceano.

Bryan e eu adentramos rapidamente no veículo aquático, pegando as mochilas espalhadas no chão e seguindo diretamente para a cabine de comando, mas precisamente, para Annabeth.

Assim que entrei, me joguei de joelhos ao seu lado, largando o suéter vermelho, e nem ligando para o terceiro pedaço da espada que se encontrava ao seu lado.

Suspirei aliviado ao notar que ela respirava, e que seu coração batia devagar, mas de forma constante. Agora o que realmente me preocupava eram os seus ferimentos, muito graves e que não possuíam curativos apropriados, talvez, com alguma sorte, nosso material de primeiros-socorros ajudasse, assim eu esperava, mesmo sabendo que a probabilidade disso acontecer era nenhuma. Eu sabia exatamente o que tinha no quite que sempre era levado nas missões, e nenhum band-aid seria suficiente perante a grandiosidade dos machucados de Annabeth. Tive que me acalmar para não entrar em desespero.

— Ela está muito ferida. – disse Bryan, se aproximando de Annabeth, ficando do lado contrário onde eu estava – O néctar e a ambrosia não vão adiantar, não é?

Me permiti olhar o rosto ferido de Annabeth, assim como seus cabelos loiros, bagunçados e chamuscados, antes de responder a Bryan o que ele e eu já sabíamos.

— Não, não vão adiantar, vamos precisar achar outra forma de curá-la. – disse enquanto segurava a mão de Annabeth.

— Nós vamos achar. – completou Bryan, olhando atentamente para ela – Vamos curar Annabeth, recuperar a espada de Athena e derrotar Métis.

No instante que ele terminou de dizer isso, um estrondo se seguiu. Imediatamente, Bryan e eu ficamos de pé, então, reparamos do que se tratava, a plataforma terminava de ruir, e começaria a afundar a qualquer segundo.

— Precisamos sair daqui! – gritei – Estamos muito próximos da plataforma, quando ela afundar, pode acabar nos levando junto.

Peguei o leme, e comecei a girá-lo como um louco, colocando-nos em direção ao continente, pois ao menos lá, poderíamos procurar algo para curar Annabeth.

— O que eu devo fazer? – perguntou Bryan.

Assim que analisei a situação, percebi que não conseguíramos sair dali a tempo, a plataforma já estava desmoronando, e era muito pesada, enorme, assim que afundasse, arrastaria tudo que estava ao seu redor. O problema era que eu não sabia se teria forças para impedir que fossemos levados juntos.

— Sabe pilotar um iate? – perguntei ao Harpper.

— Claro! São 5 anos de experiência... – respondeu confiante, até completar - Em videogames.

Quase desisti da ideia, mas aquela era a nossa melhor chance de não parar no fundo do oceano. Então, coloquei Bryan de frente para o leme, e me concentrei na água, seria muito bom ainda estar com a benção de meu pai, mas seria sorte demais para um semideus.

— Faça o melhor que puder para nos manter por cima, nos tirar daqui e nos levar até a costa.

— O que você vai fazer? Nos manter por cima do que? – ele perguntou.

— Vou tentar impedir que sejamos puxados para o fundo do mar. Agora vai, comece a nos tirar daqui!

Assim que disse isso, Bryan começou a girar o timão, e eu me concentrei na água, prendendo a correnteza. A cada segundo, uma parte da plataforma afundava, e eu continuava a segurar a correnteza, afim de criar uma onda, enquanto Bryan nos tirava dali, mesmo assim ainda estávamos muito perto da plataforma.

Então, parei de me concentrar, e a onda surgiu, levando o iate em direção a costa. Lamentavelmente, eu calculei mal o tempo, e naquele exato momento, a plataforma desmoronou, e sendo assim, muitas partes dela foram levadas conosco na onda.

Desabei no chão, eu estava sem forças. Bryan parecia preocupado, mas se manteve firme no leme, confesso, ele não era tão ruim, sabia os botões que tinha de apertar, o que devia fazer para manter o iate no lugar. Mas isso não impediu que fôssemos acertados uma dúzia de vezes por destroços, e eu não pude fazer nada, a cada vez que éramos atingidos, o iate estremecia. Eu sabia que ele havia suportado os dragões, ele tinha uma proteção mágica, mas eu tinha quase certeza que não havia nenhuma proteção contra coisa não-mágicas, coisas físicas. Na verdade, eu tinha certeza, pois eu conseguia, hum... Sentir o iate começando a ceder sobre a pressão do concreto que nos atingia.

O que também me preocupava era o fato de tudo estremecer quando algo nos acertava, por mais que a onda nos levasse rápido para a costa, tudo parecia uma eternidade enquanto éramos atingidos. E o pior, tudo se remexendo, colocava Annabeth em perigo, já não bastassem seus ferimentos. Por isso, forcei-me a ficar de pé e me posicionar ao seu lado, segurando-a, a mantendo firme na poltrona, ela não podia se machucar mais.

Depois do que pareceu uma hora, e mil destroços ter nos acertado, finalmente chegamos à orla, e só nisso reparei a intensidade da onda. Ela fora tão forte que fez o iate se chocar contra a calçada de concreto que tinha em frente do Vizcaya Museum and Gardens, e sendo assim, nós três quase voamos em direção ao para-brisa do nosso transporte aquático.

— Todos bem? – perguntou Bryan, se levantando do chão. É, ele fora arremessado no chão, enquanto eu segurava firmemente Annabeth, que permanecia em seu estado inerte.

— Sim. – respondi, e em seguida, ouvi o iate ranger. – Mas não posso dizer o mesmo de onde estamos.

— Temos que sair daqui agora não é? – perguntou Bryan, mas antes mesmo que eu respondesse, ele já foi se levantando, guardando terceiro pedaço da espada na mochila, o suéter, tudo o que nos pertencia, e carregou consigo – Quer ajuda?

A principio, não entendi o que ele quis dizer, mas então, caiu a ficha, ele estava perguntando se eu precisava de ajuda para me levantar, agir e tirar Annabeth dali.

— Não, não preciso de ajuda.

Imediatamente me levantei, pegando Annabeth no colo e seguindo Bryan para fora do iate.

Okay, eu confesso, ainda estava fraco, e quase cambaleei um par de vezes, mas me mantive firme.

Já tínhamos abandonado completamente o iate, quando Bryan, que possuía mochilas e tudo que era nosso pendurado nas costas, se ofereceu para carregar Annabeth, já que ele estava melhor fisicamente do que eu. Estava prestes a negar ajuda, quando quase desabei, exatamente por estar fraco, sendo assim, não pude fazer nada, além de claro, permitir que Bryan tirasse Annabeth do meu colo (eu não fiquei muito feliz com isso, mas fazer o que?).

No momento que Bryan tirava Annabeth de meus braços, o iate ruiu, e desmoronou completamente, se juntando ao entulho da plataforma que também havia alcançado a calçada de concreto. Eu sabia que os humanos não ficariam nada felizes com aquela bagunça, muito menos com a plataforma, de dezenas de anos históricos, destruída.

Mais uma vez, senhoras e senhores, eu destruo um monumento nacional! Só esperava ter a sorte de não ser mais uma vez procurado em todo país.

— É oficial, perdemos nosso meio de transporte. – disse Bryan, que carregava Annabeth e tudo que era nosso consigo, eu queria poder ajuda-lo, mas eu mal tinha forças para ficar de pé.

— Vamos dar um jeito...

Eu fora cortado por um grito de “Parem!”.

Bryan e eu viramos ao mesmo tempo, para ver quem dizia isso, o som vinha do nosso lado esquerdo. Assim que vi do que se tratava, notei que nunca, nunca temos sorte.

Eram dois policiais que vinham correndo em nossa direção, pareciam furiosos e carregavam cassetetes, obviamente, haviam visto o estrago que havíamos feito com a plataforma.

— Corre! – gritou Bryan, não foi preciso dizer duas vezes, estávamos correndo feito loucos, ou melhor, o máximo que se podia naquela situação.

— Parem vocês! Seus vândalos! – era o que os guardas gritavam, correndo atrás de nós.

Mesmo estando debilitados e carregando peso, conseguimos ser mais rápidos que os guardas, que eram bem mais velhos e estavam bem acima do peso, e sendo assim, logo os despistamos.

Saímos correndo do Vizcaya Museum and Gardens, sob o sol quente de Miami, em direção ao desconhecido.

Songfic - All Too Well


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Notas finais do capítulo

Então, tá legalzinho? Bom? Ruim?Pois bem, como eu disse, acima tem o link da minha song sobre PJO, o nome é "All Too Well", e tem também o link do meu ask, passem por lá! Então... Essa semana eu vou responder reviews atrasados, e agradecer todas as recomendações que ainda não agradeci (desculpa pela demora, desculpa). Mas bem, não sei se vocês sabem, mas dia 22/05/13, a fic faz 2 anos! EEEh, viva ao fato de eu enrolar tudo e fazer a fic ter 2 anos, viva!!!! Bem tirando o sarcasmo, eu queria saber o que vocês acham que poderia ter de especial nessa data? Ideias? Alguma? Bem, estou aberta a propostas! :D E, tinha uma coisa... O que era? Ah sim! Viram o trailer perfeito do Mar de Monstros? AAAAAAAAAAH! Super ansiosa para agosto! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAh! Mas tinha outra coisa... Ah, sim, agora eu estou usando óculos, porque eu sou míope, ou seja, tô mais estranha do que já sou! Nada contra as pessoas que usam óculos, até porque agora eu uso, mas eu já não sou bonita, agora então... Ferrou tudo! Mas bem, FELIZ PÁSCOA A TODOS! Que vocês ganhem muitos chocolates, que me deem chocolates (quem dera), e que tudo corra bem nesses dias para vocês, okay? E saibam: eu os amo muito! Obrigada por tudo!E, já ia esquecendo! Por que teve gente que achou que a fic tinha acabado no outro capítulo heim? Alguém acha que eu sou louca o suficiente para parar a fic assim do nada? (não respondam a pergunta). Quando a fic acabar eu vou avisar, então, relax! Ainda tem muuuuitas coisas!PS: Eu não podia ir embora sem PS, não é mesmo?PS2: Eu ainda não fui embora!PS3: Agora é sério, fui!PS4: Vocês acreditaram?PS5: Byebye!PS6: Sério, vou me internar, depois nos falamos! Amo vocês! Beijoooos e obrigada!
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