Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 67
Capítulo 67: Sonho e revelações


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal! Tudo bem com vocês?

Então, desculpem a demora, mas é que eu estava em semana de testes, eu não consegui escrever nada, e ainda tinha que fazer redações para o colégio, realmente me desculpem!

Eu sei, muitos andam reclamando da demora, mesmo assim desculpas, é que meu colégio anda tomando muito tempo meu, desculpa mesmo!

Quanto aos dois últimos capítulos, obrigada pela opinião de vocês, porque sempre é muito importante, e quanto ao capítulo hot não tão hot, bem, eu só peço desculpas para quem achou fraco ou ruim, realmente me desculpem! Eu apenas não consigo escrever além daquilo, é um bloqueio meu e espero que entendam!

Obrigada leitores novos e leitores que vieram de outros sites! Muito obrigada mesmo pelos comentários, espero que não sumam, que comentem, pois são os comentários que me impulsionam a continuar.

Enfim... Vocês querem ler o capítulo, (que é POV Bryan *-*) e eu só posso dizer uma frase sobre ele: Pode até ser pequeno, mas é bastante revelador!

PS: me façam feliz com reviews okay? Tristinha porque até agora não ganhei nenhum concurso da Taylor Swift :'(

Boa Leitura!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142547/chapter/67

Bryan’s POV

Eu estava me segurando em uma das camadas do Leviatã, o mesmo estava se sacudindo sem parar, mesmo assim eu estava seguro. Então, vi Annabeth e Percy pendurados da mesma forma que eu, segurando-se em uma das suas várias camadas protetoras, uma espécie de escudo do mostro. Só que a situação deles era pior do que a minha, ao menos eu estava seguro, já Annabeth estava sendo segurada por Percy, enquanto o mesmo se segurava com apenas uma mão nos monstro, seria questão de tempo até eles caírem.

Quando vi essa cena: meus amigos pendurados, à um passo da morte, eu nem liguei para minha situação, apenas fiquei com mais raiva, então tive que me concentrar, pois era a única forma de salvá-los. Se eu queria derrubar aquele monstro, deveria fazer algo grande! Direcionei minha raiva, de forma que pudesse liberar meus poderes com intensidade, mas tinha mais uma coisa...

— Zeus, pai, se estiver me ouvindo, por favor, ajude meus amigos, me ajude! Por favor! – disse, mas o silêncio se seguiu, então prossegui - Um raio seria bem vindo! Eu nunca lhe pedi nada, apenas agora peço.

Outro segundo de silêncio. E eu fiquei com mais raiva ainda de Zeus, eu nunca havia lhe pedido nada, e agora, que eu precisava salvar a mim e a meus amigos, as únicas pessoas após a morte da minha mãe que se importaram comigo, e ele nem se pronunciava!

Ele não ligava para mim, e isso me deixou tão irado, que pude sentir um repuxo no estômago, e em seguida todo meu ser tremendo. Um estrondo soou no alto, um raio cortou o céu e atingiu em cheio o monstro, transformando-o em pó, mandando-me para um lado, junto com as cinzas do monstro, e meus amigos para o outro. A única coisa em que eu conseguia pensar era se nós iríamos sobreviver.

No meio de meu voou obrigatório, me perdi na inconsciência, mas o incrível é que entre tudo isso, entre os pensamentos de morte eminente, eu sonhei!

**********************************************************************

Em meu sonho, eu estava em uma enorme sala, com 13 tronos gigantes que formavam um U, e quando digo gigantes, é porque cada trono tinha pelo menos 3 metros de altura. Sim, aquela sala me era familiar.

Aquela era a sala de reuniões dos deuses, ali era o Olimpo!

— Por que o senhor não o ajudou? – ouvi alguém perguntar.

No mesmo instante virei minha cabeça em direção ao som, vendo dois deuses em 4 metros de altura, sentados em seus tronos, conversando. Para ser mais preciso, esses dois deuses eram Athena e Zeus.

Eu sabia que aquilo era um sonho, mas sabia que aquela cena estava acontecendo, então senti meu estômago se revirando, e isso era por conta do homem, ou melhor, deus, com terno risca de giz, meu pai.

— Porque não. – ele respondeu simplesmente.

— Isso não é uma resposta pai. – ela disse se endireitando em seu trono – Bryan é seu filho, deve se preocupar com ele, nem que seja um pouco.

Minha respiração se acelerou, eles estavam falando de mim! Eu não sabia se ficava com raiva, curioso ou nervoso. Mas então, meu coração parou de bater, pois Zeus olhos com seus olhos azuis elétricos, exatamente na minha direção, e por um momento eu pensei que ele estivesse me vendo. Porém, ele suspirou, e eu me lembrei de duas coisas. Primeira: eu tinha que respirar; segunda: eu estava sonhando, então, ele não podia me ver, eu acho.

— Eu me preocupo Athena, ele é meu filho afinal de contas! – ele disse olhando calmamente para a deusa – Mas ele é um semideus, tem que aprender a se virar sozinho, eu não posso ajuda-lo sempre! E ele precisava aprender a controlar seus poderes, será de extrema importância, sem isso, ele não saberia tão cedo como controla-los!

Sério, ele não me ajudou para que eu aprendesse a controlar meus poderes? Ou seja, se eu não tivesse conseguido projetar um raio, bem, eu estaria no submundo agora!

— É, o senhor tem razão quanto ao Bryan. – disse Athena depois de um tempo, ela parecia preocupada – Ele precisava aprender, no entanto, eu poderia ter ajudado, até pensei em ajuda-los depois do raio, mas achei que eles já eram heróis o suficiente para ajudas, e então, agora vejo que ter os ajudado seria a melhor opção, pelo menos, saberíamos o paradeiro dos três.

O que? Como assim, saber o paradeiro dos três? Onde Annabeth e Percy estavam? Onde eu estava?

Meus pensamentos foram interrompidos por portas se abrindo com força, um homem bronzeado de olhos verdes, com camisa havaiana, bermudas típicas de surfistas e chinelos de dedo, entrava na sala, parecia zangado e desapontado. Eu já o tinha visto uma vez, naquela mesma sala: se tratava do pai de Percy, Poseidon!

— Teatral como sempre! – disse Athena revirando os olhos, e então analisando Poseidon, que se sentava em seu trono – Mas acho que isso quer dizer que não tem notícias.

— Não sou tão teatral quanto você, querida sobrinha. No entanto... Não, nenhuma notícia.- disse ele, seus olhos pareciam agitados como o mar – O mais estranho é que eles não tocaram o mar, em nenhum momento, nenhum dos três! É como se o vento os tivesse levado, igual leva folhas secas.

— O vento não levou nada. – disse Zeus – A última vez que eles estiveram no ar foi quando o Leviatã explodiu, depois, foi como se não existissem.

Será que havíamos morrido?

— Será que...? – começou Poseidon, seguindo minha linha de raciocínio.

— Não! – disse Athena muito convincente – Eles não morreram, se tivessem, Hades já teria feito questão de nos falar as más notícias, que para ele, seriam tão boas. Enfim... Eu acho que alguém os tirou do céu, como se os tivesse tele transportado.

— Alguém? – perguntou Poseidon.

— Sim, eu acho que... – Athena começou, mas foi interrompida.

— Ninguém fez nada. – disse Zeus severamente, encarando Athena e Poseidon – Já disse que não tem ninguém para fazer algo com eles, a não ser algum deus, fora isso, ninguém.

— Mas... – começou Athena.

— Sem mais, já cansei de suas teorias Athena.

— O senhor não vê? – perguntou ela se levantando do trono, como se já tivesse tido aquela conversa um milhão de vezes e Zeus nunca a ouvisse. Poseidon permanecia concentrado na conversa dos dois, como se tentasse os entender – Nunca vê? Foi a mesma coisa com Cronos, foi e mesma coisa há 18 anos atrás e a mesma coisa agora, o senhor nunca enxerga, nunca! Só acredita quando a ameaça já é tão poderosa e tão forte que quase acaba conosco. Quíron tentou te avisar há 18 anos atrás, Percy tentou te avisar sobre Cronos, e eu estou te avisando agora, mas você não houve, e por isso acaba nas mesmas armadilhas.

— Não tem nenhuma armadilha dessa vez Athena. – disse Zeus agora de pé, trincando os dentes, ele parecia detestar discutir com a filha, mesmo assim, o fazia.

— Não? Acredita realmente nisso? – disse ela de pé, frente a frente com Zeus– Há 18 anos atrás, você tentou acabar com a profecia, mandando jogar minha espada no Estige, eu te disse que profecias não podem ser evitadas dessa forma, o próprio Apolo falou isso, mas o senhor discordou, mandou jogar a espada fora e estava tudo bem. Então, agora, descobrimos que a espada nunca fora extinta, ela sempre esteve por aí, em pedaços. – Athena falava rapidamente, olhando Zeus em seus olhos, Poseidon assistia, tentando entender a conversa.- Sempre não, porque o que os semideuses que estão nessa missão para salvá-la não sabem, é que para a espada estar dividida, ela já deve ter sido usada, o senhor sabe, era uma das frases da profecia, e quando digo usada, não quero dizer numa luta, quero dizer que foi usada para que algo retornasse. Certeza que não era uma armadilha? Talvez, o que queria retornar soubesse o que o senhor faria ao ter conhecimento da profecia, afinal, se a espada estivesse comigo, seria muito mais difícil de me enganar, mas três fúrias, aí fica mais simples, ao menos, para ela é simples. – reparei em como Athena falou ela, uma mistura de desprezo e admiração? – Mas então... A espada se dividiu porque foi usada, não porque o Estige não era poderoso o bastante para ela, a verdade é que a espada nunca tocou o Estige.

Meu cérebro dava nós, tentando entender a conversa. Como do assunto “não saber o paradeiro dos três”, fora para “espada usada para ressurgir algo”, eu não tenho a mínima ideia, mas eu prestava atenção em cada palavra de Athena, e sendo assim, já sabia que a espada havia sido usada por algum ser. Seria o ser que atormentava os sonhos de Percy e Annabeth?

Zeus encarava Athena fixamente, zangado. Então respirou fundo e por fim disse:

— Cansei disso, vou para meu quarto. – disse ele, sumindo num clarão, que por instinto, me fez virar, afinal, aquilo era um sonho, mas eu tinha certeza que ainda me desintegraria se eu olhasse.

Athena suspirou e caiu em seu trono, Poseidon a encarava, mas a deusa parecia acabada pela discussão com Zeus.

Então, o deus do mar caminhou até ela, pareciam em paz, sem brigas. Ele se ajoelhou ao seu lado e segurou sua mão.

— Ei, eu não entendi metade da conversa entre você e meu irmão, mas, eu sei que as crianças devem estar bem, isso tudo deve apenas ser mais alguma brincadeira de Afrodite ou Eros. – pelo seu olhar repressor, eu pensei que ela fosse empurrá-lo, mas ela apenas apertou a mão do deus e depois soltou.

— Eu sei disso Cracas de Alga, por enquanto eles estão bem. – ela disse, seus olhos cinzas intensos olhando dentro dos olhos dele. Impressão minha ou eles pareciam mais civilizados agora? – Eu imagino que seja Afrodite que fez isso com eles, provavelmente os mandando para algum lugar todo cor-de-rosa no fim do mundo.

Eu esperava não estar em algum lugar cor-de-rosa agora.

— Então, por que dessa conversa com Zeus? – perguntou Poseidon confuso, e confesso que até eu estava.

Athena levantou-se de seu trono, começando a caminhar pela sala.

— Porque eu estou tentando a cada brecha, a cada situação, fazer Zeus entender o que pode acontecer se não conseguirmos a espada de volta, eu tenho que fazer com que ele entenda quem está por trás de tudo, quem eu acho que está por trás de tudo. Porque se os semideuses não conseguirem a espada, ela conseguirá, e se ela conseguir, temos que estar preparados para uma guerra, pois ela quer vingança. E que hora melhor para uma vingança quando os deuses acabaram de sair de uma guerra e não esperam por outro ataque?

Poseidon permaneceu um pouco pensativo enquanto se levantava do chão.

— Faz sentido, mas... Quem quer vingança? A que teoricamente pegou sua espada? – perguntou ele de pé e a encarando.

— Sim, ela mesma. Bem, eu acho que ela conseguiu alguém para pegar a espada, mas por alguma razão, não conseguiu voltar à vida, e por isso acho que ela está tentando de novo, só que agora está mais forte, ao menos é o que eu imagino. E também acho que foi ela que arrumou um jeito de Ixíon fugir dos Campos de Punição, pois ela precisa de aliados.– disse Athena encarando o chão, zangada – Mas Zeus não quer ver isso, ele acha que ela continua “morta”, ele prefere fingir que a espada se separou por causa do Estige, que Ixíon fugiu por causa da falta de supervisão de Tânatos, ele é muito cabeça dura! E eu não tenho provas concretas de que ela queira se reerguer, isso porque eu nem sei onde ela está, não faço ideia. No entanto, eu tive um sonho com ela, e a mesma dizia que voltaria, e que se vingaria, Annabeth também sonhou com ela.

Agora eu não respirava, ela estava falando da mulher dos sonhos de Percy e Annabeth, a que queria se levantar! Então Athena sabia quem ela era esse tempo todo!

— Por favor, acabe com o nó em minha mente e diga: quem é ela? – perguntou Poseidon suplicante.

Athena respirou fundo, encarando Poseidon, e eu apenas tentei me concentrar em suas próximas palavras, mas tudo ao redor começava a ficar preto, eu sabia que estava voltando à inconsciência, no entanto, não podia, eu tinha que ficar ali, ouvir as palavras de Athena, eu precisava saber quem era nossa inimiga!

— A deusa titânica da prudência, primeira esposa de Zeus, venerada na Grécia Antiga: Métis, minha mãe!

Então tudo ficou escuro, nada de sonhos, não mais, a inconsciência e a exaustão me dominaram, mas mesmo isso não era o suficiente para bloquear de minha mente as últimas palavras de Athena. Por mais que eu estivesse inconsciente, por mais que tudo fosse negro, suas frase ainda reverberava em meus ouvidos:

“- A deusa titânica da prudência, primeira esposa de Zeus, venerada na Grécia Antiga: Métis, minha mãe!” .

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Surpresos? Curiosos? Nervosos?

Bem, se tiverem perguntas, façam, se eu puder responderei! Próximo capítulo ainda POV Bryan, então, se preparem!

Deixem recomendações e reviews okay? Me façam feliz! Falando em reviews... Indo responde o de vocês!

Beijos e amo vocês semideuses que leem isso! Amo muito mesmo!

PS: eu ainda não sei se vou continuar a outra fanfic, a hot, pensando no assunto...