Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 87
Capítulo 87: Cumpro uma certa cláusula


Notas iniciais do capítulo

LEIAM ISTO, É IMPORTANTE!
Eu não sei por onde começar isto, exatamente, mas... Vamos lá!
Meus queridos leitores, vocês devem ter notado que cada vez eu demoro mais para postar capítulos, e demoro mais para responder reviews. Espero que saibam que não faço isso porque quero, mas porque meu tempo é limitado, eu estou no terceiro ano do ensino médio, e os vestibulares estão chegando, ou seja, eu preciso estudar e me concentrar em realizar o meu sonho neste momento. Desejo que todos entendam isso.
No entanto, se eu dissesse que o problema é apenas esse, eu não estaria sendo honesta com vocês, e acho que os leitores mais incríveis do mundo merecem a verdade. Acontece que de uns tempos para cá, escrever a Momentos começou a tornar-se uma obrigação para mim, não era mais “Eu quero escrever!”, e sim o “Eu tenho que escrever para eles!”. E eu odeio isso de obrigação, de verdade! Não é que eu não tenha ideias, eu as tenho demais, só que a vontade de escrevê-las parece ter sumido. Não sei se demorei tempo demais com a fanfic e isso se tornou maçante para mim, ou se foi o estresse do último ano junto com um pouco de preguiça, não sei, juro que não sei!
Não, não estou dizendo que desisti da fanfic, eu já disse isso para vocês mil vezes: Eu vou terminar a Momentos do jeito CERTO! Eu só estou dizendo que a fanfic está oficialmente em hiatos, ou seja, não tenho previsões para novos capítulos.
Não fiquem tristes, por favor, eu irei voltar com a parte final da história, juro que irei! Só preciso de um tempo!
Por favor, não deixem de acompanhar a fanfic, pode ser que me dê à louca e eu poste algo durante o hiatos, ou não, quem sabe? Só peço que não me abandonem, porque se isso acontecer, eu ficarei ainda mais desmotivada!
Peço perdão por isso, por fazê-los esperar mais, no entanto, eu devia está satisfação a vocês! Desculpas!
Mil e um beijos dessa autora que os ama!
Nicolle
PS: É engraçado o fato que eu estou tendo mil e uma ideias para uma continuação da fanfic, porém, a vontade de escrever o final desta não vem!
PS2: O pequeno trechinho abaixo é só para não os deixar sem nada novo, além de, claro, ocupar os caracteres mínimos para o capítulo!
PS3: Eu tive esses dois leitores que me deixaram recomendações, e eu quero agradecê-los, no entanto, eu sinto que este trecho é insuficiente para dedicar a alguém. De qualquer forma, dedicarei a NaahRodrigues e ao Perseu Zueira, não apenas este capítulo, mas o que voltar do hiatos também! Obrigada aos dois por suas belíssimas recomendações, que fizeram eu sentir que tudo isso não era em vão! Obrigada, de coração, pelo carinho! E desculpem-me!



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Annabeth’s POV

O olhar no rosto de Lane era divertido, e por algum motivo, eu estava amando ver aquela filha de Afrodite feliz. Automaticamente, eu havia a associado à Silena, sendo que ela nem era sequer parecida fisicamente com minha antiga amiga, no entanto, a sua expressão e seus gestos, lembravam bastante a líder do Chalé 10, principalmente quando ela estava escolhendo que roupa eu deveria vestir.

Sim, era exatamente isso que ela fazia, e eu sabia que ela o faria antes mesmo de nos anunciar instante antes, naquele corredor do hotel que sábado era o dia que ela escolhia a roupa para todos os moradores do local, inclusive seus amigos. Isso explicava o desconforto de Nai com sua roupa, e provavelmente, explicaria o de outros que “Conheceríamos quando estivéssemos prontos”, segundo Lane. A propósito, os meninos tentaram fugir da situação assim que isto foi anunciado, porém, a filha de Afrodite era precavida, e sendo assim, ela surgiu com uma cópia do contrato que assinamos na recepção e também uma lupa (sabe-se lá de onde ela tirou aquilo) e nos mostrou que existia uma cláusula, em letras miúdas, estipulando que aos sábados era sua função escolher as vestimentas de serviçais e hóspedes do hotel; quem não o cumprisse tal cláusula deveria arcar com as consequências, e diante do fato dela quase ter partido o menino filho de Dionísio mais cedo, achamos melhor não arriscar.

Obviamente, eu não protelei tanto quanto eu poderia ter protelado, como disse, a menina me cativou de uma forma incrível e em poucos minutos, e era exatamente por isso que eu estava com ela dentro de um enorme closet que ficava no terceiro andar.

Os meninos estavam em algum lugar no andar debaixo, provavelmente conhecendo seus quartos na ala dos garotos, que Nai disse que os mostraria; mas era apenas isso, porque Lane pediu-a que não os mostra-se o resto do hotel até todos estarmos prontos.

Ela me escolhera primeiro porque eu era garota, e segundo ela, seria mais fácil para escolher roupas. A sorte dela é que, depois de anos com Silena, eu acabei aprendendo a gostar de algumas coisinhas aqui e ali, então, por mais que eu a tenha impedido de me vestir completamente de rosa, a deixei escolher um vestidinho leve de verão para mim e um par de sapatilhas, afinal, aquilo parecia bem melhor do que a minha roupa atual, que estava parecendo um pano de chão. E, eu não podia negar que era bonito e que a garota tinha um bom gosto.

—Você ficará lindíssima para o almoço! – seus olhos castanhos brilhavam, e me intrigava o fato deles não mudarem de cor, mas achei melhor não perguntar — Sei que você deve estar com fome, e os garotos também, por isso, vou falar com a Nai e ver se alguém pode levar algum lanchinho antes do almoço no quarto de cada um de vocês.

Assenti, ainda curiosa.

Ela sorriu, enquanto dobrava o vestido escolhido e uma lingerie (que graças aos deuses não era nada muito indecente), e colocava em uma bolsa personalizada do hotel que eu nem sabia que existia. Em seguida, ela fez o mesmo com o par de sapatilhas.

— Eu gostei tanto de você, Annabeth, embora tenha vetado o uso do rosa em seu vestuário. – ela fez uma carinha que deu dó.

— Não, eu vetei o uso excessivo de rosa no meu vestuário, apenas isso. Mas eu também gostei muito de você, os últimos minutos foram bem melhores do que eu supus que seriam.

Ela franziu a testa.

— Hum? Você pensou que seria ruim? Bem, ao menos viu que não foi. – ela sorriu imensamente e me entregou as sacolas – Agora, desça até o segundo andar e veja se a Nai pode te mostrar o seu quarto, assim você poderá tomar um bom banho e trocar de roupa, além de relaxar e comer um pouco. Enquanto isso, eu cuidarei dos rapazes, e os instruirei a fazer o mesmo, desta forma, até o almoço todos estarão prontos, mas obviamente, irei ver como vocês estarão antes de descer para o salão do refeitório.

Eu sabia que tinha mais alguma coisa...

— E? – instiguei.

— E? – perguntou Lane, mas acho que ela leu meu rosto e entendeu — Vejo que conhece bem as filhas de Afrodite. – ela soltou uma risadinha que parecia com um sino dos ventos – E darei os últimos retoques, a propósito, continue com seu brinco de coruja, ele é perfeito! – ela me deu uma piscadinha e eu entendi que não podia evita-la, na verdade, eu não queria.

Agradecendo Lane, e me virando em direção à porta de saída do enorme closet, eu ficava me perguntando o que levará aquela bela e incrível menina a abandonar sua casa e vir morar num hotel com alguns outros semideuses, o que a havia levado a optar por estar ali ao invés do Acampamento. Porém, eu sabia que não era hora para perguntar isso, sendo assim, me retirei do aposento carregando as duas sacolas que ela me dera, e segurando a vontade de perguntar o que não devia.

— Olá, você deve ser Annabeth! – eu pulei de susto, ao fechar a porta do closet atrás de mim e dar de cara com uma garota que eu não conhecia.

Automaticamente, coloquei uma mão sobre meu coração.

— Deuses! Hum... Olá! – analisei a garota, sem saber o que dizer, ou fazer, apenas, me recompondo.

— Desculpa se te assustei, mas é que eu estava tão ansiosa para te conhecer que vim o mais rápido que pude. – seu tom era ligeiramente controlado, como se estivesse feliz, mas não quisesse demonstrar — Oh, deuses! Já ia esquecendo de me apresentar! Eu sou Tina, a gerente do hotel!

Ela estendeu a mão e eu a apertei, feliz em conhecer a responsável do local.

— Prazer, Tina! Eu sou Annabeth, mas isso você já sabe! – eu sorri, aproveitando para analisar rapidamente a garota que por algum motivo estava ansiosa para me conhecer.

Ela aparentava ser um pouco mais velha que eu, mas não muito, talvez um ano ou dois de diferença. Seu cabelo era castanho escuro, e cheio de cachos pesados e volumosos, que pareciam estranhamente arrumados (algo me dizia que aquilo fora obra de Lane), sua pele era de um tom moreno claro, e sua estatura mediana, o que me tornava mais alta que ela, embora ela fosse esguia. Ela vestia shorts, tênis, e uma blusa acompanhada de uma jaqueta, o que significava que, por mais que Lane tivesse escolhido a roupa dela, tentará se aproximar um pouco do estilo da garota, no entanto, não era isso que me surpreendia, e sim, o tom de cinza presente em seus olhos, o mesmo tom de cinza dos meus olhos, o mesmo tom que os de Athena.


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Notas finais do capítulo

Amo vocês!



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