Momentos de Percy J. e Annabeth C. [Em Revisão] escrita por Nicolle Bittencourt


Capítulo 64
Capítulo 64: Travamos uma batalha diferente


Notas iniciais do capítulo

Oiiii! Tudo bem com vocês? ~lê eu me escondendo assim que vejo os olhares furiosos de vocês ~ . Desculpa gente, mesmo, eu sei que estou há duas semanas sem postar, mas é que eu tive um grande problema: falta de criatividade para escrever. Na verdade, eu ainda estou com esse problema, por isso, acho que o capítulo está horrível, enorme e horrível! Então me desculpem qualquer coisa! AAAAh! Esse é o capítulo especial, mas ele está enoooorme, então eu dividi-o, virando assim três, ou seja, esse e mais dois que serão postados essa semana (um já está pronto, mas o outro só vou poder escrever se minha criatividade voltar). Para vocês terem ideia, eu escrevi, reescrevi, apaguei, editei e reeditei esse capítulo mil vezes, e ainda acho que está péééésimo! Então, não me mandem para o Tártaro! Desculpem também por não ter informado a todos quem ganhou ou não o concurso, mas fiquei meio distante do pc, e o tempo que tive só pude avisar as ganhadoras: (que foram:_GabizinhaAlves, victoriagaby e Melina) e nem elas receberam tudo porque eu ainda não terminei. Enfim... Tá enorme, imenso o capítulo, mas eu o queria assim pois tenho que dedicá-lo a duas pessoas: Fuck The Rules e Madu_Oms. Obrigada vocês, duas lindas, divas, amores que comentam, me fazem feliz e ainda deixaram lindas recomendações. Obrigada lindas, esse capítulo é de vocês! É, acho que é isso! Boa leitura! Não me matem! LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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Percy’s POV

Abri os olhos, o que parece que foi um erro, já que uma luz ofuscante não me permitiu ver nada além de um brilho intenso. Me sentei, reparando que a luz ofuscante era o sol. Olhei ao redor, o que foi difícil graças às bolinhas pretas que dançavam diante de mim.

Em pouco tempo eu já conseguia enxergar sem as bolinhas, e reparei que estava deitado na areia, o mar se agitava a minha esquerda, a minha direita palmeiras e muitas árvores, o que me fez pensar que daquele lado deveria ser uma floresta. Aquela cena me pareceu familiar, talvez de um sonho.

Sonho... Isso me fez pensar no que tinha lembrado quando estávamos na carruagem com Destemido, o sonho em que Annabeth e eu estávamos no hotel, em que nós estávamos... Hum.. bem íntimos, ou quase isso, e que fora tão real... Sacudi a cabeça, era melhor parar de pensar isso, eu já podia me sentir ficando vermelho só de lembrar as cenas do meu sonho.

Olhei ao redor novamente, dessa vez preocupado, procurando por Annabeth e também por Bryan, mas sem avistar nenhum deles. Minha cabeça girava, e eu tentava me lembrar o que havia acontecido conosco, e o porquê de eu estar ali.

Consegui me lembrar de uma luta, na ponte Golden Gate, contra as aves pretas de olhos vermelhos – as estinfales- e contra o Leviatã. Esse último havia comido as estinfales, e teria feito o mesmo conosco, não fosse o raio de Bryan, que mandou tudo pelos ares, inclusive nós. Mas e depois da explosão? O que havia acontecido? E por que eu estava ali? E por que ali me parecia uma ilha? E onde estava Annabeth? Eu a estava segurando na hora do raio e em que fomos expulsos pelo ar. E o que acontecera com o Harpper?

— Acordou! Finalmente! – disse Annabeth aliviada, saindo do meio de algumas árvores e andando na areia, vindo em minha direção – Você está bem?

— Sim! E você? – perguntei enquanto ela se sentava ao meu lado na areia, seus cabelos loiros ao vento, absolutamente linda. Tive que me concentrar em não lembrar o meu sonho e acabar ficando vermelho de novo.

Annabeth assentiu.

— Estou bem Cabeça de Alga! Tirando o fato de que parece que estamos perdidos!

— Onde estamos? – perguntei embora já suspeitasse da resposta.

— Bem, tenho quase certeza de que estamos numa ilha, eu dei uma volta por aqui, e tudo que vi foi areia, mar e plantas.

Olhei ao redor novamente, é ela parecia estar certa, na verdade, na maioria das vezes a Sabidinha sempre estava certa.

— Então estamos em uma ilha, certo? – ela assentiu – Mas como viemos parar aqui?

Annabeth tamborilou os dedos nas pernas.

— Bem, teve aquela luta, o raio do Bryan que mandou a gente pelos ares... – ela voltou a tamborilar os dedos nas pernas, um sinal de que estava incomoda com algo – Mas como viemos parar aqui... Eu não sei. Afinal, mesmo que tenhamos sido jogados do Leviatã, teríamos caído na água, e não numa ilha! A Ilha mais próxima de São Francisco fica a milhares de milhares de quilômetros, e essa ilha aqui parece deserta. Eu simplesmente não sei como viemos para aqui Percy, mas não há sinais de Bryan, e nem de mais ninguém nessa ilha.

Agora eu havia entendido o fato de ela estar tamborilando os dedos, ela estava preocupada por não saber: não saber onde estávamos ao certo e não saber como havíamos parado ali.

E eu me sentia da mesma forma, afinal, ali poderia ter mais monstros, poderíamos ter parado numa armadilha, ou qualquer coisa do gênero. Como você viu, costumam acontecer muitas coisas assim na vida de meio-sangues.

No entanto, Annabeth também parecia estar pensando seriamente em algo.

— E não viemos parar aqui através da água, afinal, nem molhados estamos. E nem estamos machucados. Bem, a não ser pela luta que tivemos. – Analisei, olhando meus braços, bem, a maldição de Aquiles havia me protegido.

Analisei o corpo de Annabeth, seu rosto possuía alguns pequenos cortes, assim como seus braços e joelhos, além de pequenos ralados, fora isso ela parecia bem. Mesmo assim me peguei analisando-a mais atentamente, olhando seus cabelos loiros que não estavam mais em um rabo-de-cavalo, passando por seu rosto que possuía feições de quem estava se concentrando em pensar. Meus olhos continuaram vagando por seu corpo, a blusa com a bandeira da Inglaterra que estava meio rasgada e que grudava nela, isso só realçava seus seios e sua cintura fina, o short jeans de cintura alta um pouco curto, perfeito em sua pele bronzeada. E me peguei lembrando do hotel, dela usando a camisola vermelha, e depois lembrei do sonho, como eu havia visto sua pele lisa e sem imperfeições, vestindo apenas lingerie.

— Percy? – perguntou ela notando que eu a olhava, sacudi rapidamente a cabeça, tentando dispersar tais pensamentos e me concentrando no que conversávamos antes, mas era difícil, cada dia ela estava mais linda, e cada dia eu a amava mais, e eu desejava amá-la de todas as formas possíveis.

— Hum? – perguntei sem lembrar do que havíamos falado, agora eu em perdia nos seus olhos cinza que brilhavam com a luz do sol, parecendo até azuis claro.

— Está tudo bem com você?

Assenti com a cabeça e ela sorriu, ficando mais perfeita, os olhos brilhando como se eu houvesse contado uma piada muito boa.

— Ok, então fecha a boca Cabeça de Alga, porque só faltou você babar enquanto me olhava!- disse ela rindo de mim.- Era só o que me faltava, já baba dormindo e agora acordado também?!

Engasguei, pensei que ela não havia reparado. Pensei em dizer algo como: Nada disso. Mas eu não sabia mentir para Annabeth, fora que eu não queria mentir para ela. Então pensei em dizer algo sábio, mas tudo que saiu foi um:

— Din... Ham...

— Tudo bem Percy! – disse ela se levantando, rindo da minha cara e tirando a areia do short – Vamos olhar por ai antes que anoiteça. Pegar algumas coisas para comer, alguns pedaços de madeira, ver o que achamos e descobrir que lugar é esse e como viemos parar aqui. Fora que, é muito provável que passemos a noite aqui, na ilha.– ela disse isso, mas parecia pensar seriamente sobre algo, como se tentasse processar os fatos.

Me levantei, ficando ao lado de Annabeth.

— Já que não temos alternativa... Vamos seguir pela areia – disse eu pegando a mão de Annabeth – Talvez achemos alguma coisa, ou até o próprio Bryan.

— Okay! Eu olhei alguma coisa pela floresta, não parece ter animais ferozes e nem pessoas. Mas talvez pela areia tenhamos mais sorte. – disse ela, parecia preocupada, mas quando me olhou sorriu, os olhos cinza brilhando – Eu já deixei o lugar marcado com alguns gravetos e plantas, então, qualquer coisa iremos saber onde estávamos. – ela fez uma pausa. – Agora, quanto ao Bryan... – ela começou a dizer – Acho que não precisamos nos preocupar.

Começamos a andar um do lado do outro na areia, de mãos dadas.

— Por que? – perguntei confuso.

— Se meu sonho estiver certo, e você sabe como nossos sonhos são, ele está em outro lugar, em outra ilha. – ela disse olhando para mim e depois o horizonte.

— Outra ilha? –perguntei confuso.

—Sim, outra ilha, na verdade, numa linda ilha: cheia de flores, o céu mais azul que já vi e o sol brilhava intensamente. – ela disse um tantinho sonhadora- Bryan estava bastante ferido, mas não temos que nos preocupar, pois com ele estava uma garota, de olhos amendoados e cabelo caramelo, estava cuidando dele, dando-lhe néctar e ambrosia, lhe cantando uma música curativa.

Quando Annabeth falou a descrição da garota, não pude evitar pensar que Bryan deveria estar em um só lugar: a ilha de Ogígia. E por um instante, me lembrei de sua moradora permanente: Calipso! Lembrei-me de como ela havia cuidado de mim, do período que passei em sua ilha, da forma como ela era calma e tranquila.

Annabeth olhou para mim, não sei o que minha expressão transmitia, mas quando Annabeth olhou o horizonte, era como se eu soubesse que ela havia se dado conta de que ilha era a qual havia acabado de descrever.

— Claro que ele está em Ogígia, não é? – disse ela parando, olhando o horizonte e soltando minha mão, o sol agora brilhava mais fracamente.

— É, pela sua descrição, parece que está. – respondi, já sentindo falta de ter seus dedos entre os meus.

Um segundo de silêncio desconfortável se seguiu.

— Sente saudades? – perguntou Annabeth sem nem uma única vez me olhar nos olhos, e isso me incomodava, afinal, eu não havia feito nada e ela nem sequer me olhava.

Levei uns segundos para processar sua pergunta.

— Do que? De Ogígia? – perguntei confuso – Um pouco, lá era diferente, tinha muitas flores, árvores, um lugar muito bonito!

— Não é isso Percy. – disse ela voltando a andar, mas dessa vez devagar, olhando o céu, o vento fazia seus cachos esvoaçarem – Estou perguntando se sente falta de Calipso.

Fiquei em silêncio por um momento, seguindo-a na caminhada.

Bem, na época em que eu havia ficado na ilha de Ogígia, eu realmente havia desenvolvido algum sentimento por Calipso, e também havia pensado que ela seria meu maior: “e se...”. Naquela época eu até pensara por um momento em ficar na sua ilha, pois assim não teria que enfrentar nenhuma profecia, nenhuma guerra, e nenhuma luta contra monstros. No entanto, eu sabia que eu deveria enfrentar aquilo tudo, passar por aquilo, e por mais que eu não quisesse magoar Calipso, eu não podia ficar ali, porque meu lugar não era em Ogígia. Eu pensara tudo isso, mas havia algo que eu ficara escondendo de mim mesmo naquele tempo, algo que eu só via agora: um dos principais motivos de eu querer retornar para casa não foi o fato de eu ter uma profecia, nem que eu deveria derrotar Cronos e salvar o mundo. Não, não foi por eles, embora eu tenha tentado me convencer disso. Um dos principais motivos foi por que queria rever Annabeth, falar com ela, tentar entender por que havia me beijado antes daquela explosão no Monte Santa Helena. Eu voltei por causa da minha família, dos meus amigos, e principalmente, por causa dela.

Agora eu não pensava mais em Calipso como um: “e se...”, a verdade era que eu pensava nela apenas como uma amiga, uma pessoa que eu gostava bastante, e que recebera uma punição injusta e muito triste. Mas era apenas isso.

— Um pouco. Ela foi uma boa amiga, uma pessoa que ajudou a me recuperar e que me ensinou algumas coisas. E é bom saber que ela esteja cuidando do Bryan, assim sabemos que ele ficará bom logo. – disse eu olhando Annabeth, que ainda evitava me encarar – Mas ela é apenas uma amiga que sinto falta.

—Então... – disse Annabeth – Isso que dizer que você não se arrepende de ter deixado Ogígia?

E nisso reparei em algo óbvio, o qual eu não havia notado: Annabeth estava com ciúmes.

Nós dois já havíamos falado sobre Calipso antes, afinal, Annabeth sempre desconfiará disso. E eu me lembrava de como ela havia ficado com ciúmes quando suas suspeitas foram confirmadas, no entanto, eu pensei que já havíamos passado por aquilo tudo.

— Annabeth Chase. – eu disse voltando a segurar sua mão, fazendo a Sabidinha para de andar e olhar para mim – Eu não me arrependo de ter escolhido voltar, e mesmo que eu pudesse voltar para aquela ilha, eu não voltaria, porque nada pode substituir isso. – disse puxando-a levemente – Nada pode me fazer querer desistir de você, de nós.

Ela sorriu, me olhando nos olhos.

— É bom ouvir isso. – disse ela – Porque nada pode me fazer desistir de você também Cabeça de Alga, nada.

— Que bom. – disse eu sorrindo – E você é muito ciumenta sabia?

— Eu não sou ciumenta! – disse ela com falso ultraje, mas após ver minha expressão cética, disse: - Okay, talvez eu seja um pouco.

A puxei mais para perto.

— Mas não precisa ser. Será que não entende? É difícil você entender que eu te amo? Que foi por você que segurei o céu, foi por você que voltei daquela ilha, foi por você estar viva depois da batalha contra Cronos que eu continuei de pé e sorri. Não foi por Calipso, nem por Rachel, nem por outra pessoa. Tudo foi por você! É difícil acreditar em mim?

— Não, não é difícil acreditar em você. – disse ela sorrindo, os olhos brilhando – Apenas... Eu fico me perguntado sobre isso Percy, sei que pode parecer chatice, mas é inevitável sentir meu coração apertado quando penso em como você se sentiu sobre Rachel e Calipso. Sei que não tenho que me preocupar, pois você está comigo, mas mesmo assim, eu me preocupo, e não posso evitar sentir isso.

Ela podia achar que eu não a entendia, mas eu entendia. Eu me lembrava como ficava com ciúmes quando ela ainda tinha uma queda por Luke, mesmo que na época eu não quisesse admitir isso e nem ela quisesse admitir que gostava dele. Na verdade, eu ainda ficava com ciúmes, bem, não de Luke, pois o mesmo estava morto, mas das lembranças dele para ela, afinal, era impossível me esquecer que a adaga que Annabeth carregava em todos os cantos fora um presente dele. Claro que ela me dizia que era para lembrar da época em que Luke, Thalia e ela eram uma família, e eu sabia que era verdade, mas eu também sabia que ela a guardava porque era a única coisa de Luke que possuía com ela.

— Eu sei como se sente Sabidinha, eu também me sinto assim às vezes. Mas por favor, entenda: eu só amo você, eu só quero você, e mais ninguém!

Annabeth me abraçou, escondendo o rosto em meu ombro, sussurrou:

— Eu digo o mesmo Cabeça de Alga! Eu só amo você, e não precisa se preocupar, não precisa ter ciúmes.

— Então temos um trato? – perguntei – Sem ciúmes por coisas passadas?

— Okay. – disse Annabeth se afastando e apertando minha mão – Sem ciúme excessivo sobre assuntos passados.

Nós dois rimos e sem mais palavras, voltamos a caminhar de mãos dadas pela areia da praia.

Andamos por um bom tempo, comentando sobre a missão, sobre a espada, tentando decifrar algumas coisas, mas sem sucesso. Para piorar tudo, nossas mochilas não estavam conosco, o que era estranho já que não havíamos desgrudado dela durante a luta, e isso só nos deixava mais preocupados, afinal, as duas partes da espada estavam na mochila de Annabeth, e se ela tivesse caído no mar... Seria um enorme problema, pois a voz poderia acha-la antes de nós. Ou seja: nós estávamos: sem nosso amigo, sem roupas, sem comida, sem dinheiro e sem espada. Ah! E estávamos perdidos! Tudo “perfeito”!

Tentamos levantar hipóteses de como havíamos parado ali, mas nenhuma parecia real o suficiente.

—Pode ser que tenhamos sido salvos pelos deuses, como já aconteceu com você antes Percy. Ou isso aqui pode ser uma armadilha. – disse Annabeth em dúvida – Mas não sinto que foi uma armadilha, não sinto isso, é mais como se tivéssemos realmente sido salvos, só não tenho certeza se foi pelos deuses.

E com essas dúvidas martelando em nossas cabeças, com nossa preocupação de como voltaríamos para casa e reencontraríamos Bryan (isso se ele voltasse), continuamos procurando algo diferente que plantas, areia e mar, porém, sem muito sucesso, fora que a ilha parecia imensa!

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Andamos por muito tempo, não sei quanto, mas o sol que antes estava no ponto mais alto do céu, agora se punha atrás de nós. Eu podia ver o quanto Annabeth estava cansada de andar, e eu também estava. Sabia que precisávamos descansar em algum lugar, fora que nuvens negras começavam a surgir com rapidez no céu, um sinal claro de que iria chover.

— Precisamos descansar! – disse Annabeth como se estivesse lendo meus pensamentos – Parece que vem uma tempestade por ai.

Como se para mostrar que ela estava certa, um trovão ribombou pelo céu, e em seguida, pingos grossos de chuva começaram a cair sobre nós. O céu antes límpido e brilhante, agora estava cheio de nuvens carregadas, negro.

— Eu diria para ficarmos sob as árvores, mas como está trovejando, seria arriscado, um raio poderia atingir uma das árvores e... – começou a dizer Annabeth, quando avistamos algo ao longe, parecia uma casa, uma pequena casa de praia.

Eu havia tido uma ideia, nada genial, mas que poderia ser eficiente.

— Ou talvez devamos correr e chegar aquela casa. Pode ter alguém lá que nos ajude. – disse eu quase gritando, já que os raios e trovões tornavam impossível se ouvir alguma coisa.

Annabeth parecia que iria protestar, mas como a chuva apertou, ela apenas assentiu, e ainda de mãos dadas, começamos a correr em direção a casa.

Corremos muito, vários metros até chegarmos perto da casa, a tempestade aumentando cada vez mais e nisso reparei em algo.

Ok, você deve ter lido o que eu disse, sobre a casa de praia ser pequena, então, eu retiro aquilo. Ela era enorme! Três andares e ainda uma piscina, o que eu achava desnecessário, considerando que ali era uma ilha. Mas quem quer que fossem os donos, deveriam ter muita grana.

Annabeth e eu corremos em direção a porta da casa, nos abrigando em baixo do telheiro. Ambos tremíamos de frio, e o vento aumentava junto com a chuva.

Trocamos olhares, e eu decidi tocar a campainha, toquei várias vezes, mas ninguém atendeu, mexi na porta, estava destrancada, abrindo-a, olhei e chamei, perguntando se havia alguém, não houve resposta.

Não entrei na casa, mas olhei para Annabeth, ainda estávamos do lado de fora.

— Pa-pa-pa-parece que não tem nin-nin-nin-ninguém!- disse eu, o queixo tremendo.

— Então, a-a-a-a-acho que nã-nã-não fará ma-mal entrarmos. – disse Annabeth, seu corpo inteiro tremendo. E sendo assim, ambos entramos na casa.

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Nos deparamos com uma super sala de visitas, a casa parecia maior por dentro do que por fora, era luxuosa, mas parecia desabitada.

— Alguém mu-mui-muito rico é dono disso aqui!

— Com-com-com-com certeza! – respondeu Annie – E é por i-i-isso que não vamos fa-fa-fazer bagunça. É, é melhor procuramos algo para nos es-es-esquentar. – disse Annabeth ainda tremendo.

Enquanto procurávamos por toalhas e cobertores, não pude deixar de olhar novamente para Annabeth, ela usava uma blusa fina, que estava encharcada, e sendo assim grudava ainda mais em seu corpo, deixando visível seu sutiã branco. E me deixando um pouco, ou melhor, muito louco. Mas sacudi a cabeça, tentando tirar isso de minha mente.

Uma das primeiras coisas que achamos foi um dos quartos, ele era relativamente pequeno, considerando o tamanho da casa, e por ficar ao lado da gigantesca cozinha, supus que era de alguma empregada. Mesmo assim parecia que nunca fora ocupado, o cheiro do lugar era como novo, assim como toda casa, como se nunca tivesse sido aberta ou sequer usada. Nesse quarto achamos toalhas, que usamos para nos secar, e também achamos cobertores quentes, o vento do lado de fora assobiava de tão forte.

— Assim está bem melhor! – disse Annabeth se enrolando no cobertor.

Não sei por que, mas ver Annabeth com os cachos molhados caindo por sobre os ombros, enrolada num cobertor, me fez sentir vontade de beijá-la, e foi o que fiz. Puxei-a pela cintura, tão rápido que a mesma soltou seu cobertor, o meu já no chão.

Olhamos nos olhos um do outro, os dela brilhavam, e eu sabia que os meus também, e nisso a beijei, com intensidade e fervor, beijo ao qual ela correspondeu. Entrelaçando seus dedos no meu cabelo, enquanto minhas mãos passeavam por sua cintura, sobre sua blusa. Estávamos tão juntos que nossas roupas molhadas começavam a se grudar, nosso beijo cada vez mais intenso, encostei Annabeth contra a parede do quarto, ela passou suas pernas ao redor da minha cintura, me segurando mais perto. Infelizmente, um trovão ribombou, e fez nos afastarmos.

Arfando nos separamos, mas continuávamos a olhar um para o outro. Annabeth sacudiu a cabeça e se abaixou para pegar seu cobertor, e eu fiz o mesmo.

— Não acha melhor tirar essas roupas molhadas? – disse eu a olhando e a fazendo arquear uma sobrancelha – Cla-claro que- que-que não é para ficar sem roupas, mas você po-pode pegar alguma roupa que esteja perdida por ai.

Me apressei em dizer, o que fez Annabeth sorrir e corar, e me fez ficar vermelho.

— Isso seria um pouco arriscado, mas como parece que ninguém está aqui... Boa ideia!– disse ela, e parecia sem jeito, talvez pelo nosso beijo intenso de ainda pouco – Seria bom se você fizesse o mesmo. Quero dizer, se trocasse de roupa.

Ambos coramos, e como aquele quarto não possuía roupas, resolvemos procurar outros quartos, que talvez tivessem algo para vestirmos.

Subimos as escadas ainda sem graça, tudo pelo fato de termos começado a nos agarrar do nada num lugar que não conhecíamos.

No segundo andar da casa achamos três quartos e duas suítes. Resolvemos entrar em uma das suítes, na maior para dizer a verdade, que provavelmente era dos donos. Aquela suíte era realmente enorme, quatro vezes o tamanho do meu chalé, ou talvez ainda maior que isso. A suíte era enorme, mas não possuía armários, apenas estantes, o que me fez pensar que ali não deveria ter roupas, até que Annabeth abriu uma porta.

— Uau! – disse ela – Um closet!

Fui em direção a Annabeth, e só posso dizer: aquele closet era 7 vezes maior que meu quarto no apartamento da minha mãe, e possuía roupas, muitas, muitas roupas.

Annabeth e eu remexemos nas coisas, até que decidi pegar uma calça fina típica de praia, uma camisa azul e uma cueca. Vi Annabeth escolhendo um vestido também fino, da cor branca.

— Eu, hãn, vou tomar um banho e me trocar no banheiro! – disse ela pegando o vestido e a toalha e indo em direção ao banheiro.

— Ok, eu vou para o outro banheiro, do outro quarto, tomar um banho. – disse eu também saindo do closet, mas para quebrar aquele clima estranho, antes que Annabeth entrasse no banheiro, soltei a seguinte frase: - É melhor trancar a porta Sabidinha, eu posso esquecer e acabar entrando ai por engano!

Annabeth se virou para mim e sorriu, corando. Eu não sei por que disse aquilo, mas a verdade é que eu não me arrependia de ter dito, e também não ouvi Annabeth trancando a porta do banheiro.

Annabeth’s POV

Sai em direção ao banheiro.

— Ok, eu vou para o outro banheiro, do outro quarto, tomar um banho. – disse Percy também saindo do closet. Antes que eu entrasse no banheiro ele completou: - É melhor trancar a porta Sabidinha, eu posso esquecer e acabar entrando ai por engano!

Sorri, e pude sentir meu rosto corando, no entanto não tranquei a porta, porque, talvez, eu quisesse mesmo que Percy estrasse ali por engano, ou melhor, que entrasse ali de propósito.

Sacudi a cabeça. Eu tinha que parar de ficar pensando essas coisas, mas cada dia era mais impossível resistir ao amor que sentia por Percy, a necessidade que eu tinha dele cada dia crescia, cada dia eu precisava mais dele, e cada dia eu o desejava mais, e de todas as formas possíveis.

Tirei minha roupa molhada, deixando-a no canto do banheiro. Olhei para o box e em seguida para a enorme banheira de hidromassagem que se encontrava no canto. Decidi que precisava de uma boa ducha quente, e sendo assim entrei embaixo do chuveiro, a temperatura o mais quente que podia, minha pele fervendo, mas eu não sabia se era por conta da água, ou se era porque eu ainda esperava que Percy entrasse ali do nada.

Fiquei ali, pensando em nossa missão, se Bryan realmente estava bem, em como sairíamos daquela ilha, e em um milhão de outras coisas, mas elas eram apenas uma pequena parte dos meus pensamentos, pois uma parte enorme pensava em Perseu Jackson, na forma como havíamos nos “agarrado” lá embaixo, num lugar que nem conhecemos, quase havíamos nos deixado levar pelo momento. Sorri sob a água, ficando vermelha.

Após incontáveis minutos embaixo da água quente, meus músculos finalmente relaxaram, eu já estava com a energia renovada e resolvi que já era hora de sair, fechei o chuveiro e peguei a toalha. Me sequei e troquei de roupa, colocando a calcinha e o sutiã, em seguida colocando o vestido branco fino e calçando chinelos de dedo. Eu havia escolhido aquele vestido por ser leve e simples, e era justamente o que eu precisava, já que a casa era quente, grande e aconchegante, embora chovesse e fizesse muito frio lá fora. Fora que não queria mexer nas roupas da casa, afinal, não era minha e nem de ninguém que eu conhecesse, por isso, quanto menos coisas melhor.

Após pentear meus cabelos, peguei minhas roupas molhadas, deixei-as numa espécie de secadora, arrumei o banheiro e sai dele.

Olhei no quarto, nenhum sinal de Percy, andei pelo corredor, e reparando em como a chuva caía forte, continuei procurando por ele.

— Percy? – chamei, e por um instante ninguém respondeu, chamei mais alto – Percy?

Um segundo de silêncio.

— Na cozinha!– gritou ele por sobre a chuva, e reparei que sua voz vinha lá de baixo.

Desci a escada, saltitando de degrau em degrau, não sei por que, mas estava ansiosa em revê-lo, embora eu o tivesse visto a menos de 30 minutos. Fui em direção a cozinha, e assim que vi Percy, vestido com uma camisa azul, que de certa forma realçava seus músculos cada vez mais definidos, e calça marfim fina, fritando algo no fogão, esqueci de tudo que me incomodava, esqueci que tínhamos uma missão, que tínhamos que sair da ilha, esqueci de Bryan na Ilha de Ogígia.

— Oi Sabidinha! – disse ele me olhando dos pés a cabeça e sorrindo – Você está linda!

— Obrigada! Você também está lindo Cabeça de Alga! – disse rindo enquanto me aproximava dele – O que está fazendo ai?

— Como não comemos algo desde a viagem para São Francisco, resolvi fazer algo para comermos: omeletes! – disse ele rindo enquanto jogava o conteúdo da frigideira para cima e pegava de novo.

Pude sentir minha boca se abrindo minimamente, eu estava surpresa.

— Não sabia que você tinha dotes culinários Cabeça de Alga! – disse eu ficando ao seu lado e lhe dando um selinho.

— Quando se trata de omeletes, bem, é, eu tenho dotes culinários nesse caso. – respondeu Percy sorrindo e me olhando novamente dos pés a cabeça.

Sorri.

— Nesse caso, acho que é melhor eu por a mesa enquanto o mestre cuca termina de fazer nossa comida. – disse sorrindo enquanto abria os armários e gavetas em busca de pratos talheres, copos e a toalha, e enquanto procurava me toquei de algo – Percy, onde você achou esses ovos?

— Na geladeira ué! – disse ele enquanto girava a omelete novamente no ar.

— Na geladeira? – perguntei em estado de choque, indo até a geladeira e a abrindo, ela funcionava normalmente, e pior, estava lotada de alimentos, e isso me deixou confusa.

— O que há Annabeth? – perguntou Percy me olhando enquanto desligava o fogo.

Me virei para ele.

— Você não acha muito estranho uma casa que parece desabitada possuir tantos suprimentos e ainda estar com a geladeira ligada? Afinal, se está mesmo sem ninguém, por que tanta comida?

— Você acha então que tem alguém aqui? – perguntou ele, mas o engraçado era que eu tinha certeza de que ninguém tinha estado ali, e que também ninguém iria para ali, eu sentia como se aquilo tudo fosse para nós, e não era a primeira vez que sentia isso naquela ilha. Era como se aquela comida e aquelas coisas fossem para nós, como se alguém houvesse armado aquilo, e eu já suspeitava quem era esse alguém... No entanto, não comentei nada, não queria perturbar Percy com isso, não agora.

— Não, não acho que tenha ninguém aqui, talvez tivesse alguém, como um caseiro. Talvez ele tenha esquecido as coisas aqui.

Após dizer isso sorri, tentando convencer Percy de que estava tudo bem, mas da minha cabeça não saia a ideia de que aquilo estava ali para nós. E Percy não parecia convencido de que o que eu falava era verdade, ele me conhecia muito bem para saber quando eu estava preocupada com algo.

Voltei a me abaixar e começar a procurar nos armários por pratos e coisas para colocar na mesa, quando em um dos armários vi um pote de spray de chantili, ao qual não teria dado muita atenção, não fosse a seguinte frase que seguia na embalagem: Chantili Diversão, o qual possuía um slogan muito estranho: Use-me para o que desejar, prazer garantido.

Assim que li isso fechei a porta do armário com um pouco de força, não sei por que, mas aquela frase me fizera pensar em coisas... Era como se o chantili insinuasse que deveria se fazer coisas, bem, não muito apropriada para menores... Sacudi a cabeça, algo que eu estava fazendo muito naquele dia.

— O que houve?- perguntou Percy preocupado.

— Nada, é só que não achei os pratos. – disse eu rapidamente, voltando a procurar e achando no armário seguinte os pratos e copos. Peguei dois de cada. Logo após, em uma das gavetas achei uma toalha rosada, e também achei os talheres.

Com tudo isso, forrei a mesa da cozinha, e arrumei-a, Percy colocou a comida nos pratos, peguei uma garrafa d’água, nos sentamos e começamos a comer e conversar.

A chuva ainda caia muito forte lá fora, com raios e trovões seguidos. Mesmo assim, não prestamos atenção nisso, pois mantivemos nossa conversa.

— Isto está muito bom Cabeça de Alga! – disse eu enquanto comia o omelete, que possuía bacon, presunto, queijo, entre outros, e estava mesmo incrivelmente bom!

— Obrigado! – disse Percy – Mas ainda acho que você teria feito melhor.

— Duvido! – disse eu – Nem cozinho tão bem!

— Imagina se cozinhasse! - disse ele rindo.

E nesse clima, esquecendo nossos problemas, ao menos momentaneamente, inclusive que a casa não era nossa, terminamos de comer, e decidimos lavar a louça.

— Você lava, eu seco. – disse Percy se levantando e tirando comigo as coisas da mesa.

— Por que?

— Porque eu cozinhei, nada mais justo Sabidinha!

— Okay! – disse revirando os olhos enquanto começava a lavar os copos, pratos, talheres e a frigideira, Percy secava em seguida, já estávamos no fim quando decidi implicar com Percy, e mesmo sabendo que ele não se molhava a não ser se quisesse, ou que fosse surpreendido, joguei água da pia nele.

— Hey! – reclamou ele enquanto eu voltava a jogar água em sua direção, rindo da cara de surpresa dele – Ah, é assim é?

Percy me lançou um olhar perigoso, que eu conhecia muito bem.

— Não, você não ousaria.

— Ah sim, eu ousaria! – disse ele jogando água em minha direção, me molhando incansavelmente.

— Eu estou usando um vestido branco, não é justo!- disse fazendo biquinho – E essa casa não é nossa Percy!

— É justo sim! – disse ele me molhando ainda mais enquanto ria – A casa pode não ser nossa, no entanto, podemos aproveitar, depois arrumamos. E foi você que começou com isso! – disse ele me molhando mais ainda, utilizando seus poderes sobre a água.

— Ei, pare de usar seus poderes! – eu disse enquanto o molhava.

— Não, não. Eu já não estou impedindo que me molhe, então, tenho que usar meus poderes. – ele disse e eu lhe dei língua.

Continuamos nessa batalha por muito tempo, estávamos completamente molhados, nossos cabelos encharcados, o chão da cozinha enlameado, mas nem demos bola para isso. Continuamos nossa batalha.

— Olha o que fizemos. – disse eu quando parei de jogar água e olhei ao redor.

— Que bagunça! Mas quer saber? Cansei disso. – disse Percy parando de rir e de jogar água em mim, me fazendo fechar a cara também, surpresa com sua reação – Vamos fazer outra coisa.

— O que? – não pude completar, Percy veio em minha direção, me pegando no colo e saindo comigo pela casa – O que você pretende cabeça de Alga? Bagunçar ainda essa casa que nem é nossa?

—Você verá! – sussurrou ele em meu ouvido enquanto me colocava por cima de seu ombro e me subia pelas escadas.

— Me solta Cabeça de Alga! – disse eu batendo em suas costas e chutando sua barriga– Vamos, me larga!

— Não, não! Você começou a batalha lá embaixo, então, temos que terminar a guerra! – disse ele abrindo a porta da maior suíte e me colocando na cama.

Meu coração martelava no peito, batia tão rápido que eu duvidava que aquilo era possível. Eu não sabia o que Percy iria fazer, mas estava ansiosa.

— Isso é por me molhar! – disse ele me acertando com um travesseiro, o que me despertou para a realidade, e logo agarrei outro travesseiro, e esquecendo que estávamos perdidos, que nosso amigo deveria estar ferido, que aquela não era nossa casa, nem nosso quarto, começamos uma guerra de travesseiros em cima da cama. Mas logo começamos a correr pelo quarto, o zíper dos travesseiros abertos fez as penas de ganso caírem no chão, fazendo o quarto ficar cheio de penas, e isso nos fez cair na gargalhada várias vezes.

Por vezes Percy me acertava, e em seguida eu o acertava, nossas roupas ainda molhadas às vezes faziam as penas grudar em nós.

Eu havia acabado de dar uma travesseirada na cabeça de Percy, e isso fez com que meu travesseiro se desfizesse em penas. Percy riu e me acertou com outro travesseiro, que também se desmantelou.

— É, acho que ficamos sem munição!- disse ele rindo e se sentando na cama.

— Você que diz, pois eu não fiquei. Tenho uma carta na manga!– disse enquanto vinha por trás e o acertava com uma almofada na cabeça, a última “munição” que tinha na cama.

Lamentavelmente, a almofada não era do mesmo material dos travesseiros, e sendo assim, não se desfez. E por isso, Percy a apegou no chão e mirou em mim.

— Bem, sua carta agora virou minha carta na manga. – disse ele com um sorriso maléfico.

— Isso se você me acertar. – disse sorrindo de lado.

— Eu tenho uma boa mira quando quero. – disse ele me olhando atentamente.

— E eu sei correr. – e nisso passei correndo pela porta da suíte, indo direto para o corredor do segundo andar, Percy surpreso, me seguiu, também correndo, parecíamos crianças.

Certamente eu teria usado meu boné dos Yankees para ter uma vantagem, isso se eu estivesse com meu boné dos Yankees.

Olhei rapidamente para trás, exatamente na hora em que Percy lançava a almofada. Graças a meu treinamento no Acampamento, consegui me curvar para trás, impedindo que almofada me acertasse, e fazendo a mesma atravessar o corrimão, que vinha desde a escada até o corredor, parecendo ter caído no primeiro andar, digo isso, pois ouvi um barulho.

— Isso foi o barulho de algo quebrando não foi? – perguntou Percy.

— Com certeza. – disse enquanto descia os degraus da escada correndo, Percy em meu encalço – Sério, nós estamos aqui há menos de três horas, e já molhamos a cozinha, deixamos o quarto cheio de penas... – disse eu, parando quando vi um jarro de cristal caído no chão, a almofada a poucos metros dele – E quebramos um jarro da sala. O que mais vamos arruinar nessa casa? – perguntei sarcástica.

Percy sorriu.

— Talvez possamos acabar com os outros quartos.

Lancei-o um olhar reprovador, mas depois sorri.
— Vamos arrumar essa bagunça de uma vez.

— Okay, acho que não tenho escolha. – disse ele levantando os braços para o alto.

E então, após acharmos o necessário para a limpeza, fomos em direção à cozinha, arrumar a bagunça, e devo dizer, parecia que um furacão havia passado ali! Bem, um furacão chamado Percy Jackson e Annabeth Chase, ou seja, aquilo estava uma zona completa! Mas teríamos que arrumar de qualquer forma, então, era melhor começarmos desde já.


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Notas finais do capítulo

Então gente? Tá muuuito ruim? Sério, sejam sinceros, eu preciso de sinceridade! PS: o próximo capítulo deve sair essa semana, o outro eu espero que também saia, mas depende da minha criatividade, então, todo mundo pedindo aos deuses que eu consiga pensar em algo decente! PS2: No próximo capítulo terá alguns avisos sobre o terceiro capítulo especial, ou seja, teremos muitos Percabeth nesses capítulos, as aventuras serão deixadas um pouquinho de lado. PS3: Lembrando, isso aqui é uma fanfic a partir de 13 anos, e por motivos óbvios terei de criar outra "fanfic", para poder postar os capítulos mais "hots", irei explicar isso no próximo capítulo. E por favor, entendam, eu escrevo histórias de aventura, romance e mais ou menos comédia, então, não sou muito boa em hentai, provavelmente ficará romântico... E eu acabei de dar Spoiler! ARGH! Também não quero apagar! PS4: Adooooro vocês, quero opiniões sinceras, principalmente de Madu_Oms e Fuck The Rules, para quem o capítulo foi dedicado! Beijos com sabor de néctar e ambrosia!