Eternal Flame escrita por bandolinz


Capítulo 23
2x03 Eu Nunca Mais Vou Beber




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– Não tem idéia de como é bom ouvir isso. – Renesmee sussurrou quase sorrindo – Você, supostamente, expulsando aquela cachorra da sua cama. Ponto para você, Jacob Black.


Estreitei os olhos avaliando aquele rosto angelical a centímetros do meu, iluminado pela luz fraca que entrava pela janela.


– Eu estou sonhando? – balbuciei confuso e maravilhado.


– O que você acha?


A expressão brincalhona desapareceu e Nessie ficou apenas me olhando por um longo momento com seus olhos cor de chocolate, nublados pela tristeza. Depois voltou a deslizar a ponta dos dedos pelo meu queixo.


– Eu acho que enlouqueci de vez. – falei sério.


Se agora eu estava começando a ter alucinações, não dava para imaginar quão pior a coisa poderia ficar. Eu não conseguia sentir o perfume dela com a clareza que eu estava acostumado e isso me frustrou. Fiz um lembrete mental para nunca mais beber.


– Há poucas horas você me jurou de morte, não dá para entender...


– Shiii. – ela colocou o dedo sobre a minha boca – Não fala nada Jake, não estraga isso. Só me deixa ficar com você essa noite.


Quando os lábios dela encontraram os meus, todo o estranhamento evaporou. Era realmente ela, minha Nessie. Sonho, ou não, que se dane. Iria aproveitar enquanto a tinha perto de mim. Correspondi ao beijo com certo desespero e a abracei apertado temendo que a qualquer momento ela desaparecesse ou eu simplesmente acordasse.


– Pensei que eu fosse forte o bastante para resistir, mas não sou. Preciso de você Jake.


– Nessie, eu te amo tanto... Sinto muito ter sido um idiota. Ficar sem você está me matando...


– Você é um bêbado muito romântico.


– Estou falando sério. Por favor, Ness, volta para mim.


Ela me encarou por um instante antes de responder.


– Eu estou aqui, não estou? – dizendo isso ela voltou a me beijar.


Por mais absurdo que fosse no fundo eu esperava que aquilo fosse verdade. Eu precisava sentir o calor do corpo dela junto ao meu para ter certeza de que aquilo era real. Acariciei sua pele macia, mapeando todo o seu corpo com minhas mãos.


Ela deslizou as mãos pelo meu peito, a sensação foi elétrica. Girei na cama ficando por cima dela. De jeito nenhum eu a deixaria fugir de mim outra vez. Distribui beijos pelo seu pescoço, descendo até o colo. Em resposta, Renesmee arfou, agarrando meu cabelo.


Eu não sabia por quanto tempo mais seria capaz de resistir. Cada célula do meu corpo a desejava, querendo fazê-la minha por completo. As mãos de Renesmee se espalmaram pelas minhas costas, me puxando para junto dela.


– Ah, como eu senti sua falta Jake. – murmurou.


Era deliciosamente torturante. Entretanto eu estava certo de que não podia quebrar nenhuma barreira com ela naquela noite, e não era por causa de algum acordo estúpido com Edward. É por que era ela. Não foi assim que eu planejei as coisas entre eu e Renesmee. Eu não quero nenhum cara bêbado se aproveitando da fragilidade dela. Mesmo que esse cara seja eu.


Nessie merece bem mais do que isso.


Parei um pouco gravando cada detalhe do seu rosto, matando a saudade de tudo o que eu amava nela. Seus olhos, sua boca, suas bochechas coradas, os cabelos cor de bronze... Tudo em Renesmee parecia perfeito para mim.


Ela sustentou meu olhar enquanto, lentamente, abria o zíper na lateral do vestido.


Meu coração martelou fazendo o sangue correr mais rápido pelas minhas veias. Eu não sabia o que fazer. Tinha certeza de que não era o momento certo, mas Renesmee estava ali na minha cama.


E eu a queria tanto.


Hesitante, tirei as alças do vestido, baixando-o até a cintura e deixando o sutiã dela a mostra. A insegurança lampejou na expressão de Renesmee pela primeira vez, naquele sonho absurdamente real. Tentei não ficar olhando para o corpo dela, mas era impossível.


– Jake? Estou com sede. Pode trazer um copo de água para mim?


Estranhei o pedido dela, tão fora de hora, mas beijei seus lábios brevemente e me levantei para buscar a água.


Fiquei meio zonzo por levantar tão rápido, mas não deixei que ela percebesse. Praticamente corri até a cozinha, claro que eu não estava tão ágil quanto o de costume, ainda assim fiz o melhor que pude.


Contudo, quando voltei, e eu estaria mentindo se dissesse que isso foi uma surpresa, o quarto estava completamente vazio.


Se eu tinha pirado de vez, se ela de fato esteve aqui ou se tudo não passou de um sonho, eu não saberia dizer.


– Seu idiota, idiota, idiota! – Atirei o copo contra a parede amaldiçoando todos os seres viventes.


Para piorar a situação, tive que tomar outro banho gelado para lidar com o probleminha com qual Renesmee imaginária me deixou.


Billy já havia voltado quando saí do banheiro e fui direto para a cama. Dessa vez sim frustrado e mal humorado, dormi de vez.


Fui acordado pelo telefone tocando insistentemente. Gritei para Billy atendê-lo, mas pelo jeito o velho não estava em casa, porque quando o barulho parou, foi apenas para recomeçar ainda mais irritante, minutos depois.


Levantei e me arrastei até a cozinha com uma dor de cabeça incomum. Tirei o telefone do gancho e recoloquei no lugar sem me dar ao trabalho de ver quem era. Só queria acabar com aquele barulho infernal. Parei perto da geladeira por alguns instantes tentando lembrar o que houve ontem à noite.


Eu fui ao casamento. Certo. Vi Renesmee. Eu a beijei. Ela me bateu. Eu bebi um pouco mais do que deveria. Leah estava estranha. Eu vim para casa...


O telefone voltou a tocar e eu levei a mão à cabeça, me esforçando para lembrar mais alguma coisa. Flashes começaram a vir à minha mente, algo com Renesmee me visitando de madrugada... Aquilo não fazia sentido, mas agora parecia bastante real para mim. Dei um passo largo até o telefone mal contendo minha ansiedade.


– Alô? – o silêncio se prolongou do outro lado da linha e mil pensamentos me ocorreram. Tinha que ser ela. – Nessie, é você? Olha a gente precisa conversar, sobre ontem... Eu realmente...


– Jake, é a Leah. – ela cortou rabugenta.


– Ah. O que deu em você pra me ligar tão cedo? – perguntei num tom apático.


– Tão cedo? São três da tarde. Eu iria aí te chutar da cama pessoalmente, mas eu realmente não estou muito a fim de limpar vômito hoje.


Revirei os olhos.


– O que você quer?


– Eu só queria saber como você estava, depois de ontem, eu não quero que as coisas mudem entre a gente...


– Ontem?! O que aconteceu ontem? – um engodo se formou na minha garganta e eu entrei em pânico pela possibilidade de ter sido Leah quem esteve comigo ontem à noite. E não Renesmee. – Foi você quem veio aqui?


– Andou bebendo de novo garoto? Sério, o que há de errado com você? Claro que eu estive aí. Eu to tentando me desculpar por ter agido como uma vadia carente noite passada. É que... Foi um dia realmente difícil para mim. Acho que eu só estava tentando desesperadamente me ocupar para não pensar a respeito.


– Tá. – bufei, ela não estava me dando nenhuma pista – Exatamente a qual momento você está se referindo? Porque você agiu como uma vadia carente praticamente a noite toda.


Ela riu do outro lado da linha. Não uma risada de diversão, era mais uma risada irônica e um tanto ressentida.


– Escuta essa Jake, liguei para me desculpar. Minha parte está feita. Não preciso ficar ouvindo suas piadas imbecis.


– Ei, ei! Não foi uma piada! – me apressei prevendo que ela ia desligar o telefone – Eu não consigo lembrar direito o que aconteceu ontem. Leah?


– To aqui.


– Eu realmente preciso esclarecer isso. Me encontra na clareira a oeste?


Ela bufou.


– Ok.


Saí de casa e me transformei. Eu ainda estava torcendo para isso não passar de um mal entendido. Eu preferia acreditar que Renesmee esteve comigo. Por mais remota que fosse a possibilidade de aquilo ter sido real, era melhor do que a idéia de quase ter dormido com Leah. Chacoalhei a cabeça com um rosnado para afastar a idéia.


O que você quer dizer Black? Ouvi em meio aos pensamentos ofendidos de Leah.


Ontem quando eu te mandei embora, você realmente foi?


Fui. Ela pensou na defensiva.


Tem certeza?


Claro que sim. Você perde o senso da realidade e a culpa agora é minha? Convenhamos, Jacob, você não é essa coisa toda. Ia precisar de algo mais forte do que bebida para me fazer invadir o teu quarto de madrugada.


Não foi o que pareceu.


Parei no centro da clareira e alguns segundos depois Leah chegou.


Ah, vê se me erra garoto.


Usei minha qualidade de alfa para procurar nos pensamentos mais profundos de Leah e ela grunhiu com a invasão. Não era algo que eu gostava de fazer, mas dada a situação eu não tinha escolha se não tirar isso a limpo.


E ela estava falando a verdade. Leah foi embora logo quando eu bati a porta do banheiro na cara dela. Ela não havia contado a ninguém, mas ontem completaram dez anos desde que Sam teve um imprinting com Emily e abandonou Leah. Por isso ela estava agindo daquela forma estranha. Para piorar, o casamento de Sue com Charlie nunca foi algo que ela aprovasse. Não era como se ela estivesse apaixonada por mim ou algo do tipo. Eu só estava no mesmo barco que ela. Outra vez.


Encolhi-me diante das informações que eu havia capturado contra a vontade de Leah e ela rosnou em resposta, transtornada por ter sido exposta daquela maneira.


Sinto muito, Leah. Eu não fazia idéia.


Você tem seus próprios problemas Jacob, apenas me deixe em paz. Leah saiu correndo, esbarrando em mim de propósito. Instantaneamente me veio à memória de Alice tombando comigo na saída do casamento.


Óbvio que aquilo não foi um acidente, ela poderia ter se esquivado agilmente se fosse o caso. Repassei a cena na minha me mente e me lembrei de ter ficado intrigado com as batidinhas que ela deu no meu peito...


Ela colocou alguma coisa no meu blazer, é claro!


Corri de volta para casa. Em um piscar de olhos minhas patas foram substituídas pelos pés humanos. Voltar à forma humana já era natural como respirar para mim.


Dessa vez Billy estava na cozinha atacando a geladeira.


– Aí está você Jake. – disse ele fechando a porta da geladeira, me olhando de cima a baixo e empurrando a própria cadeira para ficar no meu caminho. – Saí para comprar mantimentos e quando voltei você já havia desaparecido. Podia apostar que tinha ido atrás da garota Cullen outra vez. – completou me encarando com reprovação.


– Agora não pai. – cortei, dando a volta e indo para o meu quarto.


Resgatei o blazer do meio da bagunça revistando todos os bolsos. Sorri comigo mesmo ao encontrar o bilhete.



Nos próximos dias os Volturi virão nos interrogar, então, nada de gracinhas como essa de hoje.

É vital para a sua segurança e principalmente a de Renesmee que Aro acredite que vocês estão e permanecerão separados. Do resto, eu e Edward cuidamos.

Alice Cullen



Amassei o papel atirando-o no canto. Como aquela baixinha gostava de dar ordens. Meus punhos tremeram ligeiramente, mas eu controlei. Não importa o que for preciso, eu não vou deixar aqueles sanguessugas tocarem em um fio de cabelo de Renesmee.


Involuntariamente meus olhos procuraram a foto na escrivaninha e ao invés disso encontrei a moldura vazia.


– Mas que droga...


Levantei a moldura esperando que a foto reaparecesse magicamente, apenas para encontrar um envelope com o meu nome. O mesmo envelope que Renesmee havia me dado com a minha passagem para o Alasca. Um nó se formou em minha garganta e finalmente eu enxerguei com clareza.


Nessie esteve aqui na noite passada. Não por que sentiu saudades, mas para se vingar. Não há dúvidas de que ela sabe como fazer um drama quando quer. Claro que Renesmee levou a foto e obviamente a passagem, assim eu não teria como segui-la depois. Ótimo.


Abri o envelope à contra gosto só para perceber que eu estava certo. Nenhuma passagem. Entretanto tinha algo dentro. Puxei a folha fina e meu coração acelerou ao reconhecer a letra.


Renesmee.


Respirei fundo e sentei na cama desdobrando o pedaço de papel nervosamente. Eu a conheço bem o bastante para saber que Renesmee não daria o braço a torcer, não depois de tudo o que eu fiz. Provavelmente aquele papel estava cheio de ameaças e insultos dos grandes. Corri os olhos pelas linhas esperando o pior.



O papel caiu por entre meus dedos. Baixei a cabeça respirando fundo e lentamente, tentando controlar a enxurrada de emoções que me atacou. Não, aquilo não era um bilhete repleto de ameaças impensadas. Era uma carta de despedida.



Passei a noite e a manhã seguinte patrulhando com Quil e Embry. Estava agitado demais para dormir. Aquela ansiedade estava me corroendo por dentro. Eu não agüentava mais ficar esperando. Esperando os vampiros italianos, esperando Edward entrar em contato, esperando ordens de Alice, esperando notícias de Renesmee. Eu estava de mãos atadas, me sentindo um completo inútil e aquela sensação me enlouquecia.


Estávamos correndo fora das terras Quileutes, por isso pedi que os garotos ficassem atentos para não serem vistos por algum dos Volturi. Não fazia parte dos meus planos colocá-los em risco e eles sabiam disso.


Jake, tem certeza de que não é melhor atacarmos logo de uma vez quando eles aparecerem?


Não, Quil. Quantas vezes eu vou ter de lembrar que esses italianos têm poderes ainda mais perigosos do que os Cullen? Não teremos chance se atacarmos de frente.


E o que você pretende fazer, afinal? Embry perguntou.


Eu realmente não sabia. Não fazia idéia de como Edward e Alice planejavam enganar os Volturi. Eu estava mais ansioso pela outra parte. A parte em que tudo se resolvia e eu poderia contar à Renesmee a verdade.


Contudo, uma boa parte de mim sabia que talvez eu não sobrevivesse para ver esse futuro se realizar. Eu estava pronto para lutar caso algo desse errado e meu instinto me dizia que daria.


Vamos rezar para que não. Seth pensou otimista, chegando para render Embry. É melhor recuarmos Jake, o tempo está exatamente como na previsão de Alice.


E como você sabe disso?


Eu estive lá, ele respondeu simplesmente, na casa dos Cullen. Edward me deixou ficar por perto quando a hora chegar, assim você vai ter uma visão instantânea de tudo o que acontecer.


É muito perigoso, aleguei ligeiramente ofendido por Seth ter acesso livre à cena onde tudo aconteceria enquanto eu ficava de canto.


Não se ofenda Jake. Edward nem teria me deixado participar em primeiro lugar, se não fosse para te deixar a par de tudo, Seth afirmou deixando a mente vagar pelas memórias das últimas horas antes de completar, as coisas estão tensas como o inferno na casa dos Cullen.


Examinei as lembranças dele procurando por Renesmee, mas não vi nada além dos rostos tensos de Rosalie, Jasper e Bella. Edward e Alice pareciam desesperadamente otimistas, entretanto. Logo se via de onde Seth tirou essa crença surreal de que tudo daria certo.


Vai dar Jake! Ele repetiu tentando me animar.


Embry foi para La Push. Eu e Quil recuamos ficando a alguns quilômetros da mansão dos Cullen. Eu o havia mandado embora, mas ele preferiu ficar. Os outros lobos estavam a postos, só esperavam uma ordem minha para juntarem-se a nós, mas eu não faria isso. Não condenaria todos eles em uma batalha perdida. Esse era o meu destino.


Tomei alguma distância de Quil só por precaução, ficando mais perto do rio que cortava o jardim dos Cullen.


Sentei ali observando pelos olhos de Seth. Parecia que eu estava perigosamente perto de perder tudo o que importava em minha vida e o que eu supostamente deveria fazer é sentar e assistir? Ridículo.


Se ao menos houvesse a chance de uma batalha sem que Renesmee saísse machucada eu já teria mandado todo esse plano estúpido para o inferno.


Eu não suportava ficar para trás.


Se Aro quiser ver os teus pensamentos o plano todo vai ser inútil. Seth respondeu aos meus resmungos.


Também estaremos com problemas se ele tocar em Edward ou Alice. O telepata não pensou nisso? Rebati.


Edward tem suas próprias estratégias Jake. Devemos confiar nele.


Bufei em resposta me mexendo impacientemente.


Seth cortou o espaço que separava as terras dos Cullen da clareira mais próxima, ficando escondido na floresta. Todos eles já estavam lá. Alinhados em duas fileiras, esperando a chegada do exército italiano. Edward apenas olhou para o ponto entre as árvores onde Seth aguardava e acenou com a cabeça quase imperceptivelmente.


Praticamente como um reflexo natural da minha ansiedade, Seth pousou o olhar em Renesmee – parada na fileira de trás entre Edward e Bella. Ela estava de braços cruzados, mais como se estivesse abraçando a si mesma, o olhar fixo em qualquer lugar, a expressão séria.


Dei um passo involuntário para frente e imediatamente Edward lançou um olhar de advertência para Seth, ou seja, para mim.


Jake. Seth chamou minha atenção num tom baixo e nervoso.


Obriguei minhas patas a permanecerem onde estavam e cravei as unhas na terra, rosnando baixo. Causava-me uma dor quase física ter que ficar tão longe assim.


Por outro lado, comecei a achar que Edward não queria Seth por perto para que eu ficasse a par do que estava acontecendo, e sim para ele ficar de olho em mim, nas minhas ações.


O restante dos Cullen esperava com tranqüilidade. Não, essa não era a palavra certa para defini-los. Eles pareciam... Resignados.


Enquanto os minutos passavam, eu me sentia em um horrendo dèjá vu. Toda aquela agonia e incerteza quanto ao futuro de Renesmee, e consequentemente quanto ao meu, se repetia. Exatamente como há seis anos.


E eu não podia conviver com a idéia de perdê-la de vez.


Edward virou-se puxando o rosto de Nessie para perto do seu suavemente e lhe deu um beijo na testa. Renesmee olhou para ele assustada e até mesmo eu pude entender o sinal presente ali.


Eles estavam chegando.


Bella repetiu o gesto do marido, depois se reposicionou. A expressão mais concentrada do que antes, provavelmente trabalhando seu escudo mental.


Os demais se entreolharam rapidamente, então fixaram o olhar na floresta ao norte.


Em questão de segundos pude ouvir através de Seth os passos ritmados e suaves aproximando-se. Era agora.


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