Rehab escrita por Amanda, Juh, Taís


Capítulo 6
Sasuke: Poodle


Notas iniciais do capítulo

Ta ai mais um, e bem cômico.

Boa leitura!



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Sasuke

Me aproximei dela e comecei a empurrá-la com delicadeza até a parede ao lado do banheiro, sem tirar os olhos dela. Nossa como os olhos dela são lindos, parece aquela tal pedra verde que também tem nome de novela. Sei lá, só sei que os olhos dela parece essa tal pedra. Mas isso não importa. Passei uma das minhas mãos em seus cabelos, e com a outra mão agarrei firmemente sua cintura. Ela ficou imóvel. Hehe, sou um galã mesmo! Me aproximei mais e a beijei. No começo ela não retribuiu, mas aí eu joguei minha pegada monstra, agarrando ela com mais força, e ela se entregou. Ah! Que beijo bom! Essa maldita até que beija bem. Mas nosso beijo durou pouco. Novamente o retardado do Naruto bateu na porta. Minha vontade era de socá-lo, já não bastava tudo que eu estava passando nesse dia abençoado pelo capeta? Não fazia idéia de que arrumar a casa e fazer comida fosse tão difícil. Tem que ser ninja pra possuir tamanha habilidade! Sempre admirei a Titi, minha segunda mãe, agora sei o quanto ela sofre... Então agi rápido, abri a porta do banheiro e joguei a Sakura lá dentro, tranquei a porta. E tive de ir atender a porra da porta, fazer o quê?


— Que é? — perguntei abrindo a porta.


— Cara, que cheiro é esse? Isso daqui ta um brinco. O que houve aqui? Quem fez isso? — ele perguntou entrando sem a minha permissão.


— Fui eu. — mentira! A Sakura me ajudou.


— Hehe. Essa piada é boa, agora fala a verdade...


— Fui eu, idiota!


— Ta, ta, vamos fingir que eu acredito, herrr... Sasuke, o que houve com o Neji? — Naruto perguntou.

— E eu vou saber! — dei de ombros.


— Pensei que agora que estivessem trabalhando juntos, vocês ficariam inseparáveis.


— Você cheiro cândida, infeliz? — cândida fede pra caramba, herr.


— Sasuke, to falando sério... Ele ta estranho.


— Ele é estranho.


— Ta mais!


— Deve ser o trabalho, até eu to ficando doido. — estava com uma sensação estranha, como se estivesse esquecendo alguma coisa.


— Ta brincando? Ele adora trabalhar. — disse.


— Que novidade é essa? — perguntei. Bom, o fogo ta desligado, meu celular ta ligado, despertador ligado...


— Pois é, cara. Chamei ele pra vir aqui, e ele não quis porque tinha que acordar cedo pra trabalhar amanhã.


— Dãarr, até eu tenho que fazer isso. Você não sabe o quê é acordar cedo! — o fogo ta desligado, meu celular ta ligado, despertador ligado...


— É cara, mas você não ta feliz com a idéia.


— E o Neji está? — o fogo ta desligado, meu celular ta ligado, despertador ligado...


— Ta brincando? Ele ta triunfante... Acho que ta gostando de alguma garota. — herr, sabia que esquecido alguma coisa no banheiro, e por falar nela...



— Cara que, barulho é esse? — perguntou Naruto.



— Não ouvi nada. — me fiz de desentendido.


— Mas eu ouvi, ta vindo do banheiro. Deixa eu ir ver.


— NÃO! — merda, ele não pode ver a Sakura.


— O que foi cara?


— Tem um poodle no banheiro. — expliquei.


— Hã? — acho que ele não entendeu.


— Um poodle, droga!


— Você tem um poodle no banheiro?


— Eu não tenho, o Itachi tem. — eu disse.


— Deixa eu ver? Eu adoro cachorro!


— NÃO!


— Por quê? — insistiu.


— Esse poodle é perigoso, por que você acha que ele esta trancado?


— Mas no banheiro?


— Era o lugar mais perto... Ou você queria que eu te atendesse com ele solto, pra morde essa sua bunda branca, hein infeliz?



— Posso comer essa comida? — ele perguntou mudando de assunto, vendo os pratos na mesa.


— Come, infeliz!


— Quem foi que fez?


— Fui eu. — mentira foi a poodle... Herr, a Sakura.


— Hehe, tudo bem se você ainda quer brincar de fingir que eu acredito, né!


— Come essa bosta logo, e me deixa em paz!



Enquanto eu esperava o Naruto acabar com toda a comida da panela, e rezando pra ele dar o fora, a campainha tocou. Mal abri a porta e fui atingido com um soco na cara. Cai no chão antes que pudesse ver quem era. Ao abrir o olho direito, já que o esquerdo tava descansando um pouco, herr. Vi que era o Viadinho Gohan, namorado do poodle trancado no banheiro.



— Bate que nem mulherzinha! — provoquei.


— CADÊ A SAKURA? — gritou o viadinho.


— Que tal da uma olhadinha no meu bolso?

Ele foi entrando, e a poodle também não colaborou e começou a gritar. O bosta do Naruto veio da cozinha sem entender nada, o que não foge do normal, enquanto o viadinho destrancava a porra da porta do banheiro...


— NÃO! — gritou o Naruto, tentando impedi-lo.


— O que foi? — Gohan perguntou.


— Cara, tem um poodle perigoso no banheiro! — PUTA QUE PARIU! Antes era só desconfiança, mas agora sei... Ele é burro mesmo!


— Gohan! — O poodle gritou, herr. A Sakura gritou.


— Cara, o poodle falou Gohan? — é claro que foi o Naruto que perguntou isso.


Enquanto me levantava, vi o viadinho abrindo a porta e a Sakura saindo do banheiro o abraçando como naquele dia na empresa. Eu até ia interromper pra socar a cara do viadinho, mas a Sakura me olhou sobre o ombro do viadinho e se desfez de seus braços rapidamente, vindo com cara de endemoniada na minha direção.



— EU TE ODEIO, SEU IDIOTAAA. EU VIM PRA TE AJUDAR E VOCÊ ME TRANCA NO BANHEIRO?!


— Ei poodle, pega leve com ele. — pediu Naruto.


— VOCÊ ME CHAMOU DO QUÊ?!


— Nada não, moça. — Naruto disse. Aff, medroso de uma figa.


— E você precisava ligar pro viadinho, né? — perguntei.


— NÃO FALA DO GOHAN, VOCÊ JAMAIS CHEGARÁ NA CUTÍCULA DA UNHA ENCRAVADA DO DEDINHO TORTO DO PÉ ESQUERDO DELE, SEU BABACA! — Isso foi um elogio pra ele?


— JÁ CHEGA, PORRA! SOME DAQUI, VOCÊ E ESSE VIADINHO! — gritei.


— VOCÊ ME PAGA, IMBECIL! Vamos Gohan. — ela disse gesticulando pro viado.

E lá se foi um par de idiotas... Eu estava bem estressado, cansado, e tinha que acordar cedo. A porra do Naruto ainda estava lá me olhando com cara de bunda, mas nem precisei dizer nada e ele também se foi, por incrível que pareça sem dizer nada. Melhor assim... Então conferi se o fogo permanecia desligado, meu celular ligado, despertador ligado... Herr, e nenhum poodle pra me encher o saco, então tratei de dormir.


Às 5:30 da manhã meu despertador espatifou na parede do quarto. Herr, nunca acordo de bom humor. Então me arrumei com uma leve sensação de esquecer alguma coisa... Fogo desligado, meu celular ligado, despertador espatifado... Herr, tudo OK. NÃO, não estava tudo OK! Como eu ia ir pra empresa? Com que dinheiro? A recepcionista do meu pai disse que não pagaria mais o taxi...

Saí meio sem saber o que fazer, mas na entrada do apartamento tinha uma bike. Seria minha salvação se não fosse tão, tão... ROSA! Não iria com ela nem fodendo. Herr. SIM! Eu fui trabalhar de bike rosa e ainda a bike tinha cestinha.



Apesar de ter acordado 5:30 da manhã, eu estava sentindo que era meu dia de sorte. Apesar do meu olho ter ficado roxo por causa do viadinho, eu sentia que era meu dia de sorte. Apesar do meu meio de transporte ser uma bike rosa, sentia de verdade que era o meu dia de sorte. Então quando estava chegando na empresa, pedalando a mil pra ninguém me ver, havia uma loirinha linda vestida com o uniforme da empresa. Nunca tinha visto ela por lá! Mas é claro que quase quebrei o pescoço pra olhar pra ela, mas é claro que me quebrei e quebrei alguém... PUTA QUE PARIU, EU ATROPELEI ALGUÉM! Definitivamente NÃO, não é meu dia de sorte!


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Notas finais do capítulo

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