Rehab escrita por Amanda, Juh, Taís


Capítulo 28
Sasuke: Príncipe


Notas iniciais do capítulo

Feliz 2013!! Então, tem algum leitor ainda??

Pessoal, muuuuito obrigada pelos comentários anteriores! E demoramos, mas estamos aqui, nos desculpem! Não vamos abandonar Rehab, nunca!

Boa leitura!



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 Eu sabia que o melhor a se fazer era voltar para casa para levarmos ela ao médico. Mas do jeito que ela ficou decepcionada com todos, inclusive eu, optei por fazer algo errado mais uma vez.


 Dei uma olhada nela, e não tinha ferimento nem nada. Ela só havia desmaiado por causa do impacto que sofreu com a batida na cabeça. Então levei Sakura até o barraco do Itachi, as coisas estavam bem arrumadas, nós havíamos dado uma geral por aqui mais cedo. Entrei com ela em meus braços colocando-a na cama. Fui até o guarda- roupas e peguei uma camisa preta, tirei suas sandálias inclusive a quebrada. Harr, essa menina atrai toda sorte de problemas mesmo, ela me atrai! Com muito cuidado, comecei a tirar seu vestido encharcado, estava com uma toalha junto o que me permitia cobri-la sem que visse nada. Peguei outra toalha seca para enxugá-la melhor. Seus cabelos que antes estavam presos em um coque agora estavam soltos e muito molhados, também os sequei como pude, tive medo que ela ficasse gripada. Vesti minha camisa nela, peguei um cobertor e aconcheguei-a na cama.



Enquanto ela dormia pesadamente, fui tomar um banho, também estava com o terno todo molhado. Coloquei uma bermuda e voltei ao quarto para olhá-la, estava linda, desmaiada e zangada comigo! Suspirei pesadamente, e fui me deitar ao seu lado, coloquei os braços atrás de minha cabeça como apoio.



 Então é isso? Todos esses dias me descabelando para fazê-la feliz, para fazer com que gostasse de mim, me achasse um cara legal, e de repente ela se chateia dessa maneira porque eu não contei antes deles sobre o noivado de nossos pais? Harr. Eles tinham o direito de contar! E ela está muito equivocada em pensar como as coisas ocorreram, nada foi uma conspiração ou sei lá. Se ela foi modelo das fotos, é porque não tinha ninguém mais linda que ela ali! Se foi promovida, é porque nunca que íamos encontrar uma garota inteligente e empenhada como ela naquela empresa! Harr.



Espero que quando ela acorde tudo isso acabe. Eu sou um cara forte, mas quase desmontei com aquele olhar de traição que ela me lançou. Pra variar não conseguia pregar os olhos, ela começou a dar sinal de vida, acho que estava tendo pesadelos e se agarrou a mim, instintivamente abracei- a forte. Se pudesse, tiraria todo esse tomento de dentro dela, já passei por isso, sei exatamente o que é sentir o que ela está sentindo agora. Só preciso mostrar a ela como se faz para superar sem que ela se transforme no que eu me transformei.




Fiquei ali, olhando-a até que peguei no sono e dormi agarrado a ela. O Sol já invadia o quarto, e de repente Sakura se desfaz bruscamente de meus braços, acordando-me.



— Ei, Sakura. — Olhei pra ela assustado com sua reação. Ela estava em frente a cama e fui até ela, mas ela não me deixou tocá-la e me empurrou, eu a segurei.



— Me larga! — protestava entre dentes se debatendo.



— Para com isso, Sakura! — reclamei jogando-a na cama.


 Ela usou as pernas para me chutar, e eu fiquei sobre ela tentando imobilizá-la, mas ela mordeu meu braço e eu a larguei por um instante, ela aproveitou para fugir. Puxei seu braço e ela virou dando-me um soco no rosto, fechei o olhos e punhos com força e a joguei no chão procurando não fazer besteira, ela ficou apavorada. Então comecei a quebrar tudo o que via pela frente, estava com raiva desse comportamento agressivo dela, precisava descontar em algo. Harrr. Comecei a bater com a cabeça na parede tentando buscar a calma, mas ela saiu correndo tentando fugir. Eu a alcancei na sala, agarrando-a por trás e ela deu-me uma cotovelada. Joguei Sakura no sofá, pressionando meu corpo sobre o seu.


— Para com isso, porra!! — adverti enfurecido.



— Vai pro inferno! — ela gritou me empurrando, cai no chão, e ela se levantou tentando fugir novamente, mas eu puxei sua perna de modo que ela caiu também. Ela alcançou um copo com água que estava sobre a mesinha ao nosso lado e jogou na minha cara, conseguiu se levantar cambaleando.



— Mas que merda, volta aqui! — gritei indo atrás dela novamente.



Segurei seus braços contra a parede da sala, nossos corpos ofegantes. Estava com muita raiva, olhei bem no fundo de seus olhos, precisava resgatar a minha Sakura ali dentro. Senti quando seu corpo começou a fraquejar, ela estava nervosa e seus olhos me mostravam que não queria que isso estivesse acontecendo, estava machucada, mas não queria brigar. Então a beijei, meus lábios se movendo fortemente nos dela, ela tentava sair, mas eu a segurava firmemente.



Nosso beijo queimava como se estivesse tudo em chamas, então larguei seus braços para poder segurar seu rosto e foi o espaço que ela teve para escapar de mim, mas ela não o fez! Apenas girou colocando a mim desta vez contra a parede, não a impedi e ela não teve forças pra ir. Me devolveu um olhar profundo seguido de um beijo tão urgente quanto o que eu acabara de lhe dar a força. Seu beijo era cálido, feroz, sua boca se movia em perfeita conexão com a minha, mas de repente sua raiva voltou. Começou a cravar as unhas em minhas costas e depois a se debater, mas eu não me importava com isso, a pressionei novamente girando- a contra a parede estávamos ainda mais ardentes. Eu a envolvi em um abraço consumidor e segurei uma de suas mãos trazendo-a a meu peitoral nu. Fiz o mesmo com ela e interrompi o beijo, olhando seriamente em seus olhos.



— Não fuja disso! — disse quase implorando, enquanto sentíamos nossos corações acelerados. Ela parecia sentir uma dor interna e então fechou novamente sua expressão.



—Vai se foder! — falou e saiu correndo.



Entrou no banheiro, mas antes que ela pudesse fechar a porta eu a segurei. Sakura tentou usar sua perna para dar impulso e conseguir trancá-la, mas eu era muito mais forte e consegui entrar. Ela recuou alguns passos, estava com um pouco de medo. Estava tomado de raiva, e ela não suportava olhar pro meu rosto. Nunca imaginei que ela pudesse me odiar desta maneira.



Meu sangue começou a ferver, sua reação estava me incomodando. Não podia perceber que ela era a coisa mais especial que acontecera pra mim? Tomado pela raiva ergui a mão para descontar socando o espelho. Ela fechou os olhos com medo, mas é claro que eu nunca a machucaria, aquilo me irritou. Sua falta de confiança em mim me deixou triste e enfurecido. Ela se assustou com o impacto no espelho, e eu que não queria mais olhar pra cara dela de medo de mim.



— Pode ir. — sussurrei furioso. Ela ficou paralisada onde estava. — PODE IR! — Esbravejei, seu corpo inteiro tremeu com a alteração de minha voz. Então finalmente ela se moveu... Antes de sair olhou pra trás. Eu estava com um pedaço de espelho nas mãos, que refletiu seu rosto, seus olhos estavam inundados de ódio e tristeza. Então deixei o pedaço de espelho em minhas mãos cair e baixei a cabeça, extremamente cansado e confuso. Nossas emoções nunca foram tão violentas e impensadas, mesmo de tantas vezes em que brigamos e eu a ofendi, nada se comparava com o que estávamos vivendo hoje. Tudo parecia um pesadelo horrível. Queria poder despertar disto.



Pude escutar ela ir correndo pro quarto, imaginei que estivesse desnorteada... Só queria fugir da dor que a consumia. Sakura é uma garota excepcionalmente boa, e sabia que estava se esforçando pra aplacar o que estava sentindo em meio a este devaneio de emoções. Fiquei mais um tempo por ali, precisava me acalmar pra encará-la novamente. Lavei minha mão que teve um leve corte, mas logo o sangue foi contido. Então fui até o quarto, ela estava encolhida no chão junto à parede chorando entre soluços dolorosos de se ouvir. Ela agora fazia parte de mim e eu estava sofrendo com ela. Agora estava tudo muito claro para mim, finalmente pude entender o sentido dessa tortura dentro de mim, pude ter certeza. Sem titubear, fui até o guarda- roupas e peguei o ursinho que havia jogado ali. Talvez pensando que nunca fosse capaz de entregar a ninguém. Mas ali estava Sakura, com meu coração em suas mãos. Este ursinho pertencia não à outra a não ser ela. Agachei à sua frente com o rosto inclinado em sua direção.



— Me perdoa? — pedi num tom implorativo erguendo a mão entregando-a o ursinho. Ela o pegou nitidamente comovida em meio a raiva. Aquilo causou muitas reações estranhas dentro mim, coisas nunca antes sentidas... Puxei seu rosto pra muito perto do meu, podia sentir seu hálito quente dançando em meu rosto. Concentrei-me em seus olhos verdes agora tão marejados e tentei encontrá-la dentro deles novamente. Respirei pesadamente juntando coragem pra conseguir dizer o que deveria ser dito. — Não fica zangada comigo... Eu gosto muito de você, jamais senti algo tão forte por garota alguma — sussurrei. Ela parecia relutante em dizer algo ou em simplesmente me tocar em resposta, mas chorava em meio à confusão dentro de si. Tudo em nós se aquietou quando uni meus lábios aos dela — Eu sempre quis dizer — sussurrei em seu ouvido e seu corpo inteiro se arrepiou em resposta. Então me encostei na parede trazendo-a para mim, nos abraçamos com força e eu a beijava calidamente, ela se afastou para poder respirar, mas eu a apertei ainda mais. Estava com muito medo de perdê-la de vez, continuei beijando seu pescoço, seu queixo, voltando para os lábios. Ela estava extasiada, seu coração parecia querer saltar do peito, e eu estava aliviado em ter dito o que sentia.



— Não... — ela disse ofegante.



— Porque não? — perguntei beijando seu queixo.




—Sasuke, eu...



— Diz ... — Incentivei. Eu senti que ela queria dizer algo também. — Diz .. —eu pedi novamente, segurando seu rosto com as duas mãos tentando aprisioná-la em meu olhar, mas ela fechou os olhos e fez um sinal negativo com a cabeça.



— Preciso ir... — ela disse se levantando, pegou o ursinho e seu vestido que estava jogado em cima da estante. Ficou de costas pra mim e tirou a minha camiseta que estava usando e começou a colocar seu vestido. Então me levantei furioso. Ela abriu a porta do quarto e saiu fechando-a, fui logo atrás. Ela se apressou, eu também aumentei o ritmo de meus passos, quando ela passou pela porta da sala, fechou antes que eu pudesse passar...



— Sua covarde, está fugindo do que sente! — gritei abrindo a porta num chute. Ela já estava na cozinha e eu corri até ela, mas conseguiu passar pela porta e fechá-la antes que eu a pegasse. Chutei a porta fechada, estava tomado pela raiva novamente. Por que ela fugiu? Argh!



Sentei-me no chão do quarto e fiquei ali sem acreditar no que acabara de acontecer. Quando escutei a porta da cozinha se abrindo novamente, poucos instantes depois Sakura estava na porta do quarto aos prantos, encontrei seu olhar perdido e ela veio até mim e me abraçando, chorando ainda mais.



— Sakura...



_Sasuke eu... Eu preciso de um tempo pra pensar. Desculpe-me por tudo. Desculpe-me — ela disse entre soluços.



— Me perdoe por não ter te contado, era um direito deles o fazer. — disse me explicando ainda com os braços a envolvendo.



— Não devia ter agido assim com você, é que estou com, com... Ódio! — ela cuspiu a palavra.



— Não Sakura... Isso não é ódio, é revolta, já me senti assim e acredite só quem perde com isso é você mesma. Não devia ficar com tanta mágoa deles, sua mãe te ama.



— Sasuke... — Sakura me interrompeu saindo de meu abraço. — Eu não tenho o que perder, não era uma milionária, que perdeu os bens porque estou revoltada. Sei que você está se dando melhor com seu pai, conseguiu até mesmo seu porsche de volta, mas isso apagou tudo o que ele fez?



— Não Sakura, não apagou nada. Só que agora posso ver que tudo o que aquele bunda branca fez, foi porque me ama! A mim e ao bunda branca Junior do Itachi. Não estou perdoando porque ele me deu um porsche, querendo ou não eu aprendi a me virar com pouco. Graças a você, vi que não preciso de coisa alguma pra ser feliz. _eu disse enquanto as lágrimas desciam novamente pelo belo rosto de Sakura, tentei abraça - la, mas ela recusou meu gesto.



— Quero um tempo, Sasuke.



— Sakura, demoramos tanto tempo pra descobrir o que sentíamos.



— Já nos pedimos desculpas, não é? Agora, só me deixe colocar as idéias no lugar.



— Sakura...



— Sasuke, por favor! Prometo que te procuro, assim que estiver melhor. — Sakura disse e eu assenti com a cabeça.



Peguei meu carro e deixei Sakura em casa, fiquei a observando entrar e tive dúvidas se ela um dia voltaria pra mim.



Sempre ouvi falar que "dar um tempo", era quando a pessoa termina com você, mas não diz exatamente porque estupidamente não quer magoar os seus sentimentos. E eu sei que eu e Sakura não temos nada para terminar, mas... Dane - se sentimentos! Queria saber qual é a realidade, nós temos algo e isso é inegável.



Foi estranho como as coisas simplesmente se inverteram. Quando finalmente consigo ficar razoavelmente numa boa com meu pai, Sakura simplesmente fica cega de raiva com sua mãe. Os relacionamentos dela nitidamente têm como base a confiança e uma vez quebrada era difícil resgatar. Sinceramente não acreditei quando ela voltou pra me abraçar, eu não tinha medo de pobreza, de brigas, de rachas, mas estava morrendo de medo de perder essa garota.



Ao longo da semana tentei ligar para Sakura, mas nenhum de meus telefonemas foi atendido, ou se quer um dos milhões de recados na caixa postal que eu deixava. Sakura estava fugindo, eu estava perdendo ela, podia sentir. Mas o que eu poderia fazer? Harrr. NADA. Apenas não desistia. Eu nunca desistiria. Insisti com as ligações, até que um dia quando estava prestes a desligar o telefone, a chamada foi atendida, meu coração idiotamente foi a boca, mas não era a Sakura e sim a Tsunade. Disse que a Sakura havia adoecido e eu entrei em pânico, mas ela explicou que não era nada grave, apenas catapora (sim, com essa idade), e que precisava de repouso. Disse que iria visitá-la, mas imediatamente Tsunade me alertou de que ela não deixava outra pessoa vê-la naquele estado a não ser sua amiga Ino. Harr. Droga mesmo viu.



Durante os dias que se passaram fui à casa do bunda branca algumas vezes, eu sentia falta das minhas coisas, da Titi, da casa... Embora estivesse desesperado para tirar o pé da lama, eu realmente aprendi a me virar com pouco. Tentei arrastar Itachi comigo, mas ele não aceitou ir até lá nenhuma das vezes que chamei. Na empresa eu realmente estava tomando gosto pelos negócios, havia conseguido grandes resultados com as campanhas da Uchiha e isso era motivador. Claro que chegar todos os dias na empresa e não encontrar a Sakura pra me ajudar, me deixava meio tenso, era como se mesmo que tudo estivesse numa boa entre nós (ou pelo menos foi o que ela dissera), estivéssemos separados. E de fato era isso.



Confesso que não via a hora dessa maldita catapora passar, pra irmos logo ao encontro marcado, eu queria pedí-la em namoro e poder chamá-la de "minha”... Se ao menos ela me permitisse chegar perto dela, estava com muita saudade... Eu precisava de alguma distração, porque suportar os meninos já era difícil, eles pensavam que eu iria entrar em depressão só porque não aceitava mais sair pra encher a cara e ainda tinha a Ino que não parava de me infernizar no trabalho, ela insistia em despertar ciúmes em mim, falando do tal novo namorado príncipe dela. Azar. Que seja feliz minha filha! Pfff.



Havíamos combinado de sair, afinal, se eu negasse mais este convite a eles, era bem capaz deles pedirem pro Itachi e o bunda branca me internar, é... Não duvido nada disso. Herr.



Estávamos no The Place, já havíamos pedido nossos pratos e bebidas. Conversávamos descontraidamente, na verdade eu mais observava e ria. Gaara repetia pela vigésima vez alguma coisa que Naruto não estava entendendo, enquanto Itachi e Neji riam de sua cara, de dúvida. Eu apenas comia satisfeito com o cardápio nitidamente melhor que a gororoba la do barraco do Itachi, também observava as moças que entravam muito bem vestidas preocupadas se mantinham o cabelo no lugar e se suas unhas permaneciam nos dedos. As pessoas pareciam tão normais, como se nada e tudo ao mesmo tempo lhe faltassem. Então bateu novamente àquela sensação estranha que sentia toda vez que Sakura desligava o celular. Havia possibilidade dela não ter me perdoado pra valer? Talvez fosse só meu desejo de estar jantando com ela agora ao invés deste bando de barbados, mas sei lá, continuo sendo o Sasuke Uchiha, e o desejo de me envolver em algo estava bem aqui pulsando em minhas veias. Foi quando avistei numa mesa um pouco mais privilegiada, admito, no canto do restaurante Ino, sentada comendo as unhas como sempre fazia quando ansiosa, estava sozinha olhando fixamente para o corredor, acompanhei seu olhar e não havia ninguém ali. Então me levantei e fui até ela.



— Quer as minhas? — Ofereci minha mão fazendo menção as minhas unhas, ela bufou e revirou os olhos, tirando as próprias da boca.



— O que está fazendo aqui em, Sasuke? — ela perguntou incomodada e nervosa, aí que eu quis ficar mesmo! Puxei uma cadeira à sua frente e percebi que a mesa era para dois.



— Então é hoje que seu namorado vai pegar você traindo ele em pensamentos? Conversando com um cara forte, sexy e boa pinta? Será que ele vai ficar com ciúmes, Ino? — perguntei me divertindo com a situação.



— Hahahaha... Meu namorado é um príncipe, Sasuke! Você se acha o último gole de yakult, até conhecê-lo. Porque ele é rico, lindo e extremamente legal! — ela disse se gabando do tal namorado. Existe mesmo alguém com todas estas qualidades aí?



— HAHAHAHA. Fala sério, Ino, eu sou o melhor cara que você já conheceu. Duvido que esse idiota me supere em alguma coisa! — disse quando uma coisa estranha parou a meu lado. — Não, não... Obrigada, não queremos comprar flores. — disse vendo que o cara tinha uma pensa de mato em mãos.



— São pra você Ino. — O cara disse me ignorando.



— Obrigada príncipe, eu amei as flores! — Ino disse cheirando o buquê, enquanto eu analisava aquele cara baixinho, feio, desengonçado e com cara de bonzinho. Eu hein. Príncipe? Melhor que eu? NUNCA.



— De nada. — o estranho falou e sentou-se ao lado de Ino, que agarrou seu pescoço e beijou-lhe o rosto.


— Príncipe... Este é Sasuke Uchiha, meu ex - namorado, mas não fique com ciúmes, viu. — Ino disse estendendo a mão dele até a minha. Segurei-a dando um bom aperto de mão e não pretendia largar tão cedo se não fosse os meninos me chamarem de volta para nossa mesa.



— Tenho que ir... — disse dando as costas.



— Sasuke, espere um pouco. — virei para ver o que Ino queria. — O príncipe adora assistir corridas, e compramos ingressos para dois. EU até gostaria de ir, mas combinei de passar o dia com a Sakura que esta com catapora, então o que acha de ir com ele? — Ino disse e apesar de ter amado a palavra "corrida", o nome de Sakura foi o que chamou minha atenção.



— Sakura? Como ela está? — perguntei.



— Ah... Tadinha, está um pouco encrencada, por causa da catapora e não está querendo ser vista, sem falar que tem que repousar, né! — Ino disse.



— Pode dar um recado a ela pra mim? Por favor?



— Claro!



— Peça pra ela atender meus telefonemas, eu realmente estou com saudades dela, digo... Dela lá na empresa. — disse disfarçando pra não da muito na cara que estou desesperado pela garota. Harrr.



— Pode ter certeza que este recado chegará a ela. — Ino garantiu.



— Obrigada, Ino. Onde quer que eu te pegue? — perguntei olhando pro "príncipe".



— Não precisa buscá-lo. Ele tem carro, um carrão por sinal. Podem se encontrar na frente de minha casa, o que acham? — Ino propôs.



— Ótimo. Nos vemos lá então. Não vou mais atrapalhar o casalzinho. — disse sorrindo e fui até a mesa dos meninos, rindo internamente do escroto do namorado de Ino. Melhor que eu? Piada. Amanhã vou mostrar pra este frangote quem é Sasuke Uchiha.




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Notas finais do capítulo

Comentem! Recomendem!!

E, então leitores, demoramos muito para postar porque não tivemos tempo para a fic. Realmente, trabalho, faculdade, fim de ano, tudo resultou na demora, fora a inspiração que sumiu junto com o tempo! Rehab não é fácil de escrever, é praticamente duas fics numa só. Os capítulos tem que ser bem planejados, e temos que encorporar o Sasuke e a Sakura em cada capítulo, aja inspiração! kkk Esse ta um pouco menor que os outros, mas tivemos que parar por ai mesmo. E talvez os próximos capítulos saiam pequenos tbm, mas com a postagem mais rápida, ok?

E ah, temos uma nova fic que vínhamos escrevendo tem um tempão, quem quiser ler é Vigaristas, aqui o link: http://fanfiction.com.br/historia/288960/Vigaristas

Beijos, até o próximo capítulo!



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