Damon passava à tarde com o Jesse, sempre ensinando ele a fazer algo diferente, ainda não tínhamos contado a ele a nossa história, ou até o que ele é de verdade. Jesse nunca perguntou o porquê de ele crescer tão rápido, às vezes ele acordava estranho mais logo depois voltava a ser ele mesmo.

- está pensando em que? – é inacreditável, ele já está quase maior que eu

- em como você cresceu tão rápido – o puxei pela mão e o fiz sentar-se comigo no sofá

- eu queria falar com você sobre isso – Jesse estava um pouco estranho

- pode perguntar o que quiser

- o papai me disse que eu sou especial, isso é verdade? – Jesse perguntou confuso

- sim – afirmei

- em que sentido? – perguntou

Pensei um pouco e logo depois gritei o nome do Damon.

- o que é? – Damon estava ‘’almoçando’’

- Jesse quer saber por que ele é especial, você quer contar? – perguntei

- conta você – Damon não parecia estar nem um pouco interessado

- sua tia Alice, ou Stefan e Elena falaram alguma coisa anormal para você? – perguntei

- eles disseram que na hora certa vocês iriam me contar toda a verdade – explicou Jesse

- é complicado... você é meio humano e meio vampiro...se quiser pode se alimentar de comidas normais ou de sangue – fiz um breve pausa – não tenha medo é meio que a nossa natureza, seu pai é um vampiro – Damon acenou como uma criança – eu sou meio a meio, como você, o que mais se sobressaiu foi a sua parte vampiresca – mesmo me olhou confuso

- então é por isso que eu cresço tão rápido? – perguntou ainda confuso

Fiz que sim com a cabeça.

- moral da historia: você é um vampiro, você é forte, rápido e em alguma hora vai parra de crescer e desenvolver um dom, assim como sua mãe e a família brilhante dela – Damon revirou os olhos

- eu vou crescer mais? – Jesse continuava confuso, imagino como deveria estar a sua cabeça agora

- não sei ao certo, quer dizer, amanhã você pode estar com a aparência de um cara de 20 anos ou de um garoto de 18 anos, mais com 15 anos de idade, sei que pode parecer esquisito, mais você se acostuma – falei enquanto o abraçava

Jesse me afastou e me olhou com curiosidade.

- quantos anos você tem? – perguntou

- é estranho, aparento ter mais idade do que tenho – respirei fundo – tenho 17 anos – dei um meio sorriso

- e você – Jesse apontou para o Damon, que parecia estar apaixonado pela maça que comia

- 162, e sou perfeito né? – Damon piscou – sou mais velho que sua mãe e também sou padrinho dela – Damon riu

- perai você é padrinho da minha mãe? Isso é muito estranho – Jesse respirou fundo – como se conheceram?

- em um avião, eu queria deixar seus avôs irritados, ai comecei a ficar com a Nessie, mais fiz uma besteira atrás da oura, o que já era de se esperar, uma das besteiras resultou em você – Damon balançou a cabeça – antes que saia andando cheio de raiva, e vire um desses meninos mimados que odeia os pais, porque não os deixou terminar de explicar, você não foi um erro

- se precipitou papai, eu não ia ficar com raiva de vocês, graças a vocês dois eu existo – Jesse riu

- agora você sabe por que é especial e blá blá blá – Damon fez um sinal com a mão – não pode contar a ninguém, isso é segredo, quando achar a pessoa que realmente ama, ai você conta, mais se ela sair correndo e ficar com medo isso é problema seu – Damon podia ser um pouco mais gentil

- você ama a minha mãe? Por que você fala como se ela fosse uma amiga, quer dizer ainda estou aprendendo tudo, mais você parece ser um amigo dela – Jesse disse

Damon até a mim e com um beijo provou que me amava, brincadeira, um beijo não prova nada.

- claro que eu amo a sua mãe, esse é o meu jeito de agir, se deus quiser você vai ser igual a mim – Damon riu – não está se sentindo estranho, ou até com medo? – perguntou

- não...quer dizer, um pouquinho mais nada sério  - Jesse foi ao nosso encontro e nos abraçou

Ficamos ali, conversando sobre tudo o que Jesse perguntava, ele se impressionava com tudo o que dizíamos tudo mesmo.

PDV Jesse Salvatore

Era tudo tão novo pra mim, e tão diferente, de acordo com o meu pai eu iria me acostumar com tudo bem rápido, ele iria me ensinar tudo e minha mãe disse que ia me ajudar a aperfeiçoar meus poderes que ainda não tinham aparecido. Carlisle, meu avo me disse que talvez eu não consiga nenhum poder, mais ele disse que isso é praticamente impossível já que eu nasci de dois vampiros. Depois de ficar e hora conversando com a minha mãe, eu resolvi dar uma volta pela cidade.

Acidade parecia pequena, ou a minha mente era pequena, acabei esbarrando em alguém.

- desculpe – comecei a recolher as coisas que haviam caído da bolsa da tal mulher

- sem problemas – levantei minha cabeça e vi que era a Elena

- ah olá Elena, achei que estava em casa – devolvi a bolsa

Elena parecia não estar prestando muita atenção.

- eu não sou a Elena – a mesma sorriu discreta – meu nome é Katherine, Katerina para ser mais exata – ela continuava a sorrir

- não entendo você é igual à Elena, como pode não ser ela? – perguntei incrédulo

- simples, ela é minha sósia

- o que é isso? – perguntei ainda muito confuso

- quer dizer que ela é minha descendente e que nasceu igual a mim – ela riu novamente – quem é você? E por que me é tão familiar? – perguntou – seus olhos azuis me lembram alguém – a mesma ficou pensativa

- meu nome é Jesse – olhei para ela que ainda estava pensativa – Jesse Salvatore

Na mesma hora um sorriso avassalador saiu de sua boca.

- olhos azuis, e esse cabelo castanho, só poderia ser obra de duas pessoas, você é o famoso filho de Renesmee Carlie Cullen e Damon Salvatore – a mesma me abraçou – é uma honra conhecê-lo

- famoso filho? Do que diabos você está falando e eu não abraço estranhos – me distanciei

- quando um vampiro engravida uma humana, imediatamente um clã mais poderoso fica sabendo, no seu caso eles ficaram sabendo só quando você nasceu, sua mãe sendo meio vampiro resultou no seu mega crescimento rápido, aproposito com quantos anos você está? – como ela poderia ser tão parecida com a Elena

- isso é confuso demais – fiz uma breve pausa – estou com 15 anos

- impressionante aposto que amanhã você vai parecer ter mais idade do que tem agora – Katherine se sentou no banco – não conte a sua mãe que você me viu, não conte nem que eu estou na cidade

- então vou contar ao meu pai – pisquei para ela

- vejo que herdou o humor do seu pai – Katherine se levantou

- você pediu para eu não contar a minha mãe, mais posso contar ao meu pai, aos meus tios – agora eu é quem estava rindo

Katherine esboçou um leve sorriso no rosto e me prenso na parede mais próxima.

Um sentimento estranho me atingiu.

- seus olhos... eles estão castanhos, como os de sua mãe, como fez isso? – Katherine agora parecia curiosa

 - raiva, amor, tristeza, isso faz meus olhos mudarem de cor – empurrei a mesma

- e que sentimento está sentindo agora?- Katherine começou a mexer na minha blusa

- raiva – falei frio

- você é igualzinho ao seu pai, os olhos e até o jeito de agir, é frio e calculista, mais também é sarcástico e irônico nos momentos certos – Katherine ainda mexia com a minha blusa – seus olhos voltaram a ser azul, o que será que isso significa?

- que eu vou embora – segurei suas mãos e as coloquei onde estavam antes e me distanciei lentamente

- quando se apaixonar por mim, é só me procurar – Katherine gritou

- espere sentada – falei

Será que a tia Alice viu isso? Espero que não. Continuei a andar pela cidade sem rumo e sem ter a aonde ir, até parar no Mystic Grill, lá encontrei a Caroline.

- Jesse Salvatore, seus pais te deixaram sair? – Caroline perguntou

- sim eles deixaram – Caroline riu

- e quem é esse jovem rapaz? – uma mulher mais velha ao lado de Caroline perguntou

- ele é o filho do Damon com a... com uma mulher – Caroline disse meio confusa

- Damon tem um filho? – perguntou a mesma mulher

- sim Carol ele tem um filho

- é um prazer conhecê-lo Jesse – a tal Carol estendeu a mão – você me lembra muito uma pessoa, pena que eu não consigo me lembrar dela, mais em fim, seja bem vindo à cidade

- Caroline posso falar com você? – perguntei – a sós?

- claro

Sentamos-nos a mesa mais próxima.

- quem é Katherine, quer dizer Katerina? – perguntei

- seus pais te contaram sobre ela? – Caroline perguntou

- pelo contrario, eu a encontrei sem querer, eu a confundi com a Elena – expliquei-me

- droga, eu não sabia que ela estava na cidade – Caroline bufou – Katherine Pierce ou Katerina Petrova, é uma antiga paixão do Stefan e do seu pai, os dois eram apaixonados por ela, mais ela só os enganava, quem ela realmente amava era o Stefan, antes de você nascer ou até da sua mãe descobrir que estava grávida, ela veio nos importunar, mais depois foi embora – Caroline fez uma pausa – não mecha com ela, como você é filho do Damon é bem provável que você goste dela, então se afaste – Caroline ordenou

- relaxa, eu nasci há pouco tempo, eu tenho 15 anos, eu estou aprendendo sobre tudo ainda, então não se precipite que eu não farei o mesmo – expliquei-me

- ótimo

Por que tanta preocupação? O que essa tal Katherine tem demais? E não é só por que meu pai foi apaixonado por ela que isso ira acontecer comigo.