Entre Mares e Livros escrita por mille_crotti, kat_h


Capítulo 31
Ferramentas


Notas iniciais do capítulo

Oiee!
Pois é, estou viva (Na verdade, é um conceito relativo!).
Não vou enrolar, apenas peço que mais uma vez me perdoem pela demora.
Boa leitura!
Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139936/chapter/31

POV. PERCY

Sério. Luke estava... como eu posso descrever? Acabado. Sua espada estava caída ao seu lado, e ele mal conseguia manter os olhos abertos. Estava imundo, claramente ele passara por maus bocados. Imediatamente, Quíron abaixou-se ao seu lado.

- Lee! Traga seus irmãos e uma maca, vamos levar Luke à enfermaria. O resto de vocês, volte aos seus afazeres, no momento a presença de vocês não irá ajudar. Percy, Annabeth, vocês ficam. Precisamos conversar. Vocês também, Travis e Connor.

Ajudamos Lee e seu irmão Michael, do chalé de Apolo, a carregar a maca até a enfermaria. Annabeth nos acompanhava, segurando a mão de Luke enquanto lágrimas escorriam por seu rosto. Sei que não era a hora mais apropriada mas, bem... aquilo me incomodou um pouco.

Colocamos a maca em cima de uma das camas da enfermaria, que estava vazia, e logo apareceram algumas ninfas para ajudar. Eu, Annie e os irmãos Stoll fomos enxotados de lá sem dó nem piedade por uma das ninfas, e não sobrou muita coisa a fazer, a não ser sentar nos degraus da enfermaria e esperar. Ninguém falava nada. Annabeth chorava silenciosamente ao meu lado. Não contive meu impulso e a abracei. Senti minha pele formigar com o contato entre nós, mas ignorei esse sentimento. Não era hora. Ficamos assim, abraçados, durante os longos 37 minutos que Quíron permaneceu na enfermaria. Assim que ele saiu, nos levantamos, e ele pediu que o acompanhássemos até a casa grande. Lá, ele voltou à sua forma de cadeira de rodas, e todos sentamos nos sofás, aguardando notícias.

- Bom, garotos, Luke ficará bem. Apesar da exaustão, dos hematomas e do braço quebrado, não aconteceu nada mais grave. Acredito que assim que acordar, o que deverá demorar pelo menos dois dias, ele poderá ficar em seu chalé.

Annabeth suspirou, e eu não pude deixar de sorrir. Querendo ou não, nós semideuses nos apegamos muito aos amigos, mesmo em tão pouco tempo. Luke não merecia o que aconteceu.

- Quíron, eu e Percy não estávamos perto da colina quando ele chegou. O que aconteceu? Ele falou alguma coisa?

- Calma, Annabeth. Vamos por etapas. Eu também não estava por perto quando ele chegou, por isso chamei Travis e Connor, eles viram tudo o que aconteceu. Meninos, contem-nos tudo.

- Eu e Connor estávamos fazendo a ronda, quando começamos a ouvir barulhos. Eram monstros. Achamos que eles só estavam rondando a propriedade, então não nos preocupamos muito. Até que ouvimos alguém gritar. Saímos em direção ao som, e um pouco abaixo da colina estava Luke, lutando contra três Dracaena e um cão infernal enorme, é o maior que eu já vi na minha vida. Ele estava cercado, mas assim que chegamos, atacamos as Dracaena enquanto Luke lidava com o cão. Nós acabamos logo com elas, mas assim que fomos ajudá-los, o cão o pegou e lançou longe. Pouco tempo depois conseguimos destruí-lo, mas quando fomos procurar Luke ele estava lá, estirado no chão. Saímos correndo para procurar ajuda, e encontramos o Percy e a Annabeth juntos na praia.

Esse filho da mãe deu um sorriso sacana e uma piscadela, não pude evitar ficar vermelho. Annabeth estava pior que pimentão.

- Certo, vocês agiram corretamente, obrigada meninos. Voltem aos seus postos, assim que Luke acordar eu informo a vocês.

Eles se levantaram e nos deram mais um sorriso antes de passar pela porta. Juro que nesse momento queria fazê-los engolir as almofadas.

- Bom, Percy, Annabeth. Chamei vocês aqui pois estou preocupado, e gostaria que me esclarecessem algumas coisas. Grover me contou o que aconteceu nesse tempo em que vocês sumiram, e devo confessar que fiquei aliviado quando o Sr. D me contou que os deuses não votaram pelas suas mortes. – Ele deu um leve sorriso. No entanto, gostaria de ouvir de vocês toda a história após se separarem de Grover.

E lá fomos nós, contando novamente tudo o que aconteceu. Não mencionamos, é claro, toda a parte que envolve Nico sendo filho de Hades, embora eu possa jurar que Quíron não tenha acreditado em nossa versão de “ele é mais um semideus indeterminado”.

Quando terminamos, ele ficou pensativo, o silêncio se arrastou por vários minutos até que ele finalmente o quebrou.

- Obrigada, meninos. Podem voltar a seus afazeres. Percy, sei que está desesperado para ir atrás de sua mãe e de Sophie, mas acredite, esse não é o momento de agir, e sim o momento de planejar. Além disso, Luke saiu em missão com Sophie, então eu tenho certeza de que ele poderá ir junto e auxiliá-los a encontrar o lugar onde está sendo mantida.

- Mas Quíron...

- Sem mais, Percy. Precisamos ouvir a história dele e entender o que aconteceu. É necessário criar uma estratégia de busca e uma missão de resgate para, enfim, poder agir. Annabeth mais do que ninguém pode informar sobre a importância das estratégias. Agora, sugiro que voltem à suas rotinas de treinamento. Não é porque interromperam uma guerra que podem faltar aos treinos.

Ele claramente havia encerrado o assunto, então não tivemos escolha a não ser seguir suas ordens. Saindo da Casa Grande, fomos tomar café da manhã, cada um imerso em seus próprios pensamentos.

Era fácil para Quíron pedir que ficássemos quietos, não era a mãe e a amiga dele que estavam nas mãos de gente da pior espécie. Espero que Luke se recupere logo, me recuso a ficar parado por uma semana, qualquer coisa, posso muito bem ir na frente e depois ele que me encontre lá.

Ainda de cabeça quente, terminei meu rápido café da manhã, peguei minha espada e fui para a arena, estraçalhar alguns bonecos.

***

Um dia tinha se passado desde o ataque de Luke. Eu estava jantando quando Annabeth literalmente surgiu ao meu lado, fazendo meu prato de comida e meu suco irem pelos ares. Ela tem a péssima mania de aparecer do nada.

- Percyolukeacordou, vamos! – Ok, só entendi o “vamos!”, pois ela estava tão eufórica que esqueceu de separar as palavras. Annie agarrou meu pulso e me puxou, e eu só fui entender o que ela tinha dito quando chegamos em frente à cama onde Luke tomava mais uma dose de néctar.

- Luke! Que bom que você acordou, ficamos preocupados! – Annabeth falou, ainda segurando meu pulso. Eu não me incomodei, de verdade, mas logo ela percebeu e soltou, corando. E então, ela foi até o lado de Luke e sentou-se em sua cama e lhe abraçou forte. Eles ficaram assim por alguns minutos, até que não aguentei e dei uma leve tossidinha.

- E aí cara? – Falei, emburrado.

Eles se soltaram, mas continuaram lado a lado. Annabeth o olhava que se estivesse vendo seu maior ídolo, o que só me deixou mais emburrado.

- E aí, gente. O que me contam? – Ele falou, abrindo um sorrisinho.

- O que contamos? – Annabeth falou, indignada. – Você apareceu aqui, sangrando e desacordado com um monte de monstros atrás de você, e nós que temos que contar histórias?

- Annie, foram vocês que desapareceram por três anos! Eu apenas saí para uma missão, só isso. Eu e... Sophie. – Ele baixou os olhos. – Alguma notícia dela?

Annie olhou para baixo, e eu balancei a cabeça, esquecendo por um momento minha raiva.

- Cara, só o que posso dizer é que ela continua viva, está presa junto com a minha mãe, e os deuses disseram que elas estão além da ajuda deles. Estávamos esperando você acordar para sair em missão.

Ele me olhou sério por alguns minutos.

- Como você sabe? Que ela está viva, quero dizer. – Ele perguntou.

- Sonho. – Respondi simplesmente. – Agora, se não se importa, gostaria de saber o que aconteceu, e como você escapou, e deixou Sophie para trás?

- Fomos encurralados. Sabe, a nossa missão era de resgate. Resgatar vocês, na verdade. Tivemos uma pista que nos levou a Las Vegas e...

- Nós estivemos lá! – Annabeth falou, concordando.

- Pois bem, seguimos uma pista até Las Vegas, mas estávamos cansados demais para continuar procurando. Resolvemos nos hospedar em uma pequena estalagem antiga que ficava mais ou menos no centro. Eu fiquei em um quarto, Sophie ficou com o quarto ao lado. Eram três horas da manhã quando ouvi barulho de briga. Logo que levantei, algo me acertou na cabeça. Zonzo, ainda consegui, não sei como, acertar meu atacante. Aos poucos fui me recuperando e consegui derrubar os quatro monstros que estavam em meu quarto, mas não fui rápido o suficiente. Assim que cheguei ao quarto de Sophie, eles já a tinham levado. Resolvi que o melhor a fazer era voltar para o acampamento e conseguir reforços, já que eles não deixaram nenhum rastro, foi como se eles tivessem desaparecido no ar. E foi assim que eu ganhei isso aqui – Ele mostrou o braço quebrado. – Passei três semanas tentando voltar, três semanas sendo atacado constantemente. Pelo menos, vocês voltaram são e salvos. – Ele olhou para Annie, que estava horrorizada com a história, e deu um sorriso, recebendo outro em troca. Sem comentários.

Resumidamente, Annabeth contou tudo pelo que passamos, ou quase isso já que não contou sobre Nico ser filho de Hades. Luke ouviu a história um pouco distraído, mas deve ser efeito dos machucados. Assim que Annie terminou, Quíron chegou e nos expulsou para que Luke pudesse descansar.

Sem falar muito, saímos da enfermaria. Trocamos um simples “boa noite” e logo, cada um estava indo para seu chalé. Resolvi dar um mergulho antes de ir me deitar. Era a hora de criar uma estratégia para o resgate Minha mãe e de Sophie.

***

Aparentemente, a bênção que meu pai me deu para não sonhar ainda estava funcionando, pois dormi que nem pedra. Durante o café da manhã, todos tivemos uma surpresa: Luke apareceu andando, apoiando o braço em uma tipoia, mas aparentemente bem. Vermelha, Annabeth entrou logo em seguida. Após cumprimentar todos os campistas, ele se sentou na mesa do chalé 11 e saboreou o café da manhã.

Eu comi logo e fui imediatamente para a Arena treinar.

O problema é que ela estava cheia de filhos de Ares.

E eles não estavam com uma cara nem um pouco agradável.

Juro que tentei sair sem ser visto, mas aparentemente descrição não é o meu forte. Percebi isso quando tropecei no braço de um dos bonecos de treino e caí em cima de uma pilha de escudos amassados. Gentilmente, os irmãos de Clarisse ajudaram a me levantar. É claro, podemos ignorar o fato de que eles continuaram me segurando depois disso. Clarisse se aproximou com um sorriso no rosto.

- Ora, ora, Percy. Então é verdade que você voltou. Que bom que se juntou ao nosso treino. Sabe, os bonecos não são alvos eficientes, uma vez que estão sempre parados. Praticar com alvos... móveis... é bem mais eficaz. Por que não começa a correr por aí, para tentarmos acertá-lo?

- Sabe, Clarisse, se quer me enfrentar diga logo de uma vez. Não tive problemas em derrotar seu pai, então certamente não terei problemas em derrotá-la. Afinal, vocês são farinha do mesmo saco, não é mesmo?

Ela segurou mais firme na lança e aproximou a ponta do meu queixo.

- Cuidado com sua língua, cabeça de sapo. Posso cortá-la com apenas um único movimento.

- Eu sei. E eu gostaria de lhe avisar que a água dos encanamentos do banheiro lhe mandou lembranças.

Ela estava roxa de raiva. Sabia que eu tinha passado dos limites.

- Ora seu...

- Ei, ei! Já chega! – Luke disse, aparecendo não sei de onde. – Soltem o Percy, agora.

- E por que eu deveria? – Clarisse perguntou, encarando o loiro.

- Bom, se não quiser, não solte, mas vou ter que explicar ao Sr. Zeus por que Percy se atrasou para a videoconferência com os deuses.

Todos, sem exceção, ficaram pálidos. Inclusive eu. Não estava sabendo de nenhuma conferência, nem sabia que os Deuses tinham computadores com webcam. De repente, me vi imaginando o perfil de cada um dos olimpianos nas redes sociais. Os dois garotos que me seguravam imediatamente largaram meus braços.

- Assim está melhor. Vamos Percy. – Luke disse.

- Não acabou, Percy Jackson. Chegará o dia do nosso acerto de contas. E ele será em breve. – Clarisse disse, voltando para o centro da arena.

Saí apressado no encalço de Luke, mas me surpreendi quando, em vez de seguir a direção da casa grande, ele foi em direção à floresta.

- Hã... Luke? Onde será a conferência?

- Não há conferência. É que eu precisava conversar com você a sós, e o momento pareceu oportuno. – Ele disse, casualmente.

- Você não tem ideia. – Respondi aliviado.

Caminhamos até o limite da propriedade, uma formação rochosa que os campistas chamavam de Punho de Zeus.

Luke acomodou-se casualmente em cima de uma pedra grande e ficou admirando as árvores, enquanto Percy sentou-se em outra um pouco abaixo dele.

- Sabe, Percy. Esse sonho que você teve a respeito de Sophie e da sua mãe, me preocupa muito.

- Imagine a mim, Luke. – Respondi.

- Você não deveria ter visto aquilo. – Ele completou, ainda olhando para as árvores.

Meu cérebro emitiu um sinal de alerta. Algo me diz que ele não estava simplesmente falando dos problemas que os semideuses tem com sonhos. Mexi inquieto na pedra, e coloquei a mão em cima do bolso da calça onde Anaklusmos repousava em forma de caneta.

- Sonhos são assim, Luke. Você sabe bem. – Respondi, ainda em alerta. Ele respirou fundo.

- Sabe, Clarisse poderia muito bem acabar com você em um piscar de olhos. Mas não seria tão interessante. Mesmo que você tenha voltado da missão, nem tudo está perdido. Aprendi muito nesse tempo... principalmente que quando precisa que algo seja feito corretamente, deve fazer você mesmo.

Engoli em seco. Não estava gostando nem um pouco do rumo da conversa.

- Luke, eu... não estou entendendo.

- Sabe... - Ele continuou como se eu não tivesse falado. – O problema dos sonhos, é que eles podem ajudar a reconhecer o inimigo, saber com quem está lidando.

- Estamos lidando com um covarde que disse que eu morri, acorrentou minha mãe e bateu em Sophie apenas para vê-las sofrer. Um covarde que não tem coragem de me enfrentar frente a frente.

Eu tremia. No fundo, eu já estava entendendo tudo, mas não queria aceitar. Luke riu. Não sua risada habitual e alegre, mas uma risada séria e tensa, cheia de raiva.

- Sabe Percy. Você é tão burro que não tem a capacidade de saber o que significa a palavra covardia. Covardia é ser abandonado por seu pai. Covardia é ser criado por uma mãe louca e surtada enquanto seu pai curtia a vida no Olimpo. Covardia é seu pai ser um Deus e não salvar sua mãe. Covardia é ele te ver fugir de casa ainda criança e não ter a capacidade de lhe oferecer um teto. Mas não se preocupe Percy. Ele não é nada para mim. Você não é nada para mim. Você não percebe, não é? Vocês não são nada para mim além de uma ferramenta.

Meu sangue gelou. Essas foram as exatas palavras utilizadas pelo agressor quando bateu em Sophie. E então aquela ideia que estava crescendo no fundo da minha mente tomou forma e ultrapassou a barreira que me impedia de acreditar nela. Luke era um agente duplo. Foi tudo armado. O sequestro de minha mãe. Os sapatos alados. O encontro com Ares. O raio e o elmo desaparecidos. A fracassada missão de resgate que resultou no sequestro de Sophie. Meu sangue fervia. Ele ia me pagar.

Em um impulso, eu já tirava contracorrente do meu bolso. Ela estava a maio caminho de se tornar uma espada quando algo me impediu de continuar.

Uma dor lancinante tomou conta meu braço, começando no pulso e se espalhando por todo o meu corpo. Contracorrente voou de minha mão e eu caí no chão.

Luke me observava com um sorriso bobo no rosto enquanto eu me contorcia. Cada parte de meu ser queimava, sentia como se mil adagas estivessem ame atravessando ao mesmo tempo.

- Os escorpiões são criaturas maravilhosas, não é mesmo? Este é o escorpião negro. Seu veneno pode matar em 70 segundos. 80 se tiver sorte. Só por misericórdia, vou te contar que sua mãe e Sophie estão presas além do mar de monstros, pelo menos assim você morre sabendo que poderia tê-las salvado. Alguma última palavra? – Ele perguntou, virando-me com o pé para que pudesse olhar em meus olhos. Fiz questão de não gritar de dor, não iria lhe dar esse gostinho.

- Covarde. – Falei, sem fôlego. Ele apenas deu uma risada, enquanto se virada e corria em direção à barreira do acampamento.

Assim que deixei de ouvir seus passos, deixei que lágrimas escorressem por meu rosto. Infelizmente, até chorar doía. Apesar da vontade, eu não podia desistir. Eu precisava salvar minha mãe e Sophie desse traidor. Contorcendo-me, consegui ficar de pé, e zonzo com a vista embaçada comecei a andar.  Por sorte, eu era bom em trilhas, e logo encontrei o caminho de volta. Tentando ignorar a dor e correndo contra o tempo, sentia o veneno atingir cada parte de meu corpo. O tempo parecia se arrastar, e a cada eu pensava “Só mais um pouco, só mais um pouco”. O acampamento silenciou quando emergi da clareira. Ninguém se movia. Annabeth apareceu correndo, com Quíron trotando ao seu lado.

- Ai meus Deuses, Percy, quem fez isso com você? – Ela gritou enquanto vinha em minha direção.

Infelizmente, ela não chegou a tempo, e eu caí semi-inconsciente no chão. Com o que senti que era meu último suspiro, consegui dizer apenas uma palavra:

- Luke.

E então deixei a morte me dominar, levando como última imagem dos arregalados olhos cinzentos de Annabeth.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?
Sei que não ando merecendo, mas eu gostaria de reviews, principalmente para saber a opinião de vocês sobre os recentes acontecimentos...
Já falei que NUNCA vou abandonar essa história, mas não quero passar uma previsão do próximo cap para não desapontá-los novamente.
Espero que não tenham me abandonado.
Beijos!
Mille