Entre Mares e Livros escrita por mille_crotti, kat_h


Capítulo 19
Ensolarado’s Eco Resort


Notas iniciais do capítulo

Não matem a gente! Nós não abandonamos a fic, mas nossa vida tá uma bagunça e uma correria só!Para compensar, mais um cap fresquinho e enorme!

Um mega obrigada a Kirchheim, thelife, Pedroossos, Bycn, MandyLove, Thaisy, Izabelle_Cullen, Ella_Jacson, Phobos, _GabizinhaAlves e GiovannaJackson pelas nossas maravilhosas 11 recomendações! não temos palavras para agradecer!
Boa leitura!
Beijos Mille e Kat



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POV ANNABETH

Ok. Depois de quase sermos mortos pelos deuses, entramos em um ônibus que capotou.Conseguimos tirar todos os passageiros a salvo de dentro do }ônibus antes que este explodisse. Fomos enganados e atacados pelas três benevolentes de uma vez só. Ganhamos a luta graças a Percy, que mostrou uma capacidade além da esperada com seus poderes. Ele me abraçou para me proteger, salvando a minha vida – essa era a parte que mais me deixa desconcertada.

Enfim, agora ele apagou em meus braços por causa do esforço que fez. Estou sozinha, no meio da estrada, com Percy inconsciente, com Grover ajudando os passageiros feridos, e com os passageiros bravos e assustados pensando que fomos nós que explodimos o ônibus.

É, nada mal para um começo de missão. Mas eu tenho que manter a calma. Não vou chorar. Eu preciso de um plano. Eu preciso de um plano, e rápido. Pensa, Annabeth, pensa...

AI MEUS DEUSES SOCORRO! E AGORA O QUE EU FAÇO? MÃE POR FAVOR ME AJUDA EU NÃO CONSIGO NEM PENSAR!

- Chamou? – Ok. Enfartei. Primeiro com o susto, já que um cara surgiu (literalmente) ao meu lado. Segundo, com a beleza do cara. Era o cara mais bonito que eu já tinha visto. E sim, eu o conhecia: Apolo.

- Apolo! Ai, graças aos deuses! Obrigada mãe! – Falei secando as lágrimas que eu não consegui segurar.

- Ei, calma Annabeth, não foi sua mãe que me mandou, embora ela tenha ficado bem feliz quando soube que eu vinha.

Franzi o cenho, se não foi minha mãe, então que o mandou? Abri a boca para perguntar, mas ele me interrompeu.

- Antes que você faça mais perguntas, eu vou cuidar dos outros passageiros e já venho. Grover, vou precisar de sua ajuda.

Os dois saíram andando em direção aos passageiros, que aparentemente não notaram que Apolo tinha simplesmente aparecido ali, provavelmente pensavam que se tratava de outro passageiro. Eu continuei sentada no mesmo lugar que estava, com Percy ainda seguro em meu colo. Já estava virando costume ele salvar minha vida. Ele estava muito pálido, sujo de fuligem e ardendo em febre. Retirei delicadamente um pedaço de tecido chamuscado de seu rosto, tão sereno enquanto ele dormia. Eu definitivamente sentia algo forte por Luke, mas Percy mexe comigo de uma maneira tão... Diferente, intensa. Os olhos verdes cheios de mistérios e medos de um menino que cresceu mira de um padrasto tão porco, sujo e insensível quanto era possível. O mesmo menino que conheci no parquinho perto de casa, aos 4 anos de idade. Ele estava escondido dentro de um túnel de brinquedo, chorando encolhido agarrado à foto de uma mulher na maternidade segurando um bebê, com um homem ao lado abraçando os dois.

- Hu-hum – Ouvi Apolo pigarrear. Corei instantaneamente: eu não percebi que estava acariciando o rosto de Percy. Olhei para o deus, que piscou para mim, depois para Grover, que tinha um claro sorriso malandro no rosto. Desviei o olhar para os outros passageiros agrupados no pé de uma árvore, mas tomei um susto ao constatar que todos dormiam tranquilamente deitados na grama. Obra de Apolo e Grover, com certeza.

- Er... então Apolo, será que você poderia dar uma ajudinha aqui? O Percy é pesado. – Eu falei. Burra, tanta coisa para falar e você fala para o Deus da medicina segurar o Percy porque ele é pesado e não porque ele está com febre, pálido e inconsciente. Aff Annabeth, tem certeza que você é filha de Atena?

- Na verdade Annabeth, é melhor a gente sair daqui antes que os bombeiros cheguem.

E PUF! Reaparecemos em uma clareira no meio da floresta. Assim, do nada, apenas num estalar de dedos de Apolo.

A clareira já estava preparada para a nossa chegada. Uma fogueira ardia no centro, rodeada por pedras para que o fogo não se espalhasse. Acima da fogueira havia um improvisado fogão a lenha, onde havia um bule fervendo água e uma panela com alguma comida cujo aroma estava simplesmente... Divino!

Ao redor do fogo, havia três barracas grandes. Dentro de cada uma delas havia uma cama de armar, um abajur, tapete, mesa para duas pessoas, e nem eu sei como isso é possível, mas também tinha uma lareira e uma porta de tecido que levava a um banheiro particular, com chuveiro quente e tudo.

Grover ficou com o primeiro turno da vigia, então eu e Apolo levamos Percy para dentro de uma das casas/barracas. (Quer dizer, Apolo fez Percy levitar até a cama, enquanto eu apenas acompanhei). Percy estava ainda mais quente do que antes, e agora já começava a delirar de febre. Apolo esticou a mão e começou a murmurar alguns encantamentos. O corpo de Percy assumiu uma leve aura dourada, e logo a cor estava de volta ao seu rosto, seus arranhões haviam sumido e suas queimaduras já não existiam mais.

- Ele vai ficar bem? – Perguntei, quando Apolo levantou-se.

- Vai, mas a febre não passará tão cedo.

- Mas você não pode simplesmente...

- Dar um fim nela? Não, não posso. Veja, Annie, a febre é uma reação natural do corpo. Significa que o corpo está agindo contra aquilo que está lhe fazendo mal. No caso dele, a exaustão causada pelo uso excessivo dos próprios poderes. Ele deve dormir por alguns dias. Não sei informar quantos, isso depende dele. Ele terá períodos de febre muito intensa e períodos sem febre, mas ele só irá acordar quando estiver plenamente recuperado.

- E o que eu faço enquanto isso? – Perguntei. Se a arquitetura não desse certo eu poderia seguir carreira em enfermagem, pois já estava expert nisso.

                - Néctar. Compressa com pano úmido. E aguarde. Fiquem por aqui, a clareira está protegida de monstros, eles não sentirão o cheiro de vocês até que partam. Depois disso, será mais complicado de ajudar. Você está péssima, venha comer. Depois vá tomar um banho quente, e trocar de roupa, você está linda, mas ninguém merece lutar contra benevolentes de vestido longo e salto alto. E chame Grover, não há necessidade de ficar de vigia.

                Fui até o centro da lareira, onde Grover, que deveria estar de vigia, encontrava-se dormindo sentado, com sua touca caída de lado na cabeça.

                - Grover? Grover? GROVER!

- Hmm...

- Comida! – Gritei. Em um salto, ele estava de pé, olhando para os lados.

- Onde? Onde? Ah, Annie, desculpe é que eu estou tão cansado que acabei pegando no sono. Não vai acontecer de novo, desculpe.

- Relaxa Grover, Apolo encantou a clareira, não precisa ficar de vigia. Ele disse que precisamos comer, vamos?

Entramos na cabana e não acreditamos no que vimos. Ela tinha duplicado de tamanho, agora tinha uma sala de estar, um dormitório imenso, dois banheiros, e uma cozinha. Bem ao centro, uma mesa para 8 pessoas cheia de comida, pães, frutas , sucos e tudo o que você puder imaginar. Não havia percebido como estava faminta até nos sentarmos.

- Mas então Apolo, se não foi minha mãe que lhe enviou, quem foi? – Perguntei. Essa pergunta não saia da minha cabeça.

- Eu mesmo. Veja Annabeth, sou o Deus da Medicina. O ônibus capotou, mas foi por causa do raio que Zeus mandou. Quando os “acidentes” com mortais são causados por algum deus, eu apareço lá para socorrer as vítimas, pelo menos as mais graves. É claro que não posso curar todo mundo, seria estranho a ambulância chegar e encontrar o pessoal jogando vôlei para passar o tempo não é? – Ele riu da própria piada – Então eu apareço, não deixo ninguém morrer, por assim dizer, e envio ajuda mortal.

- Mas... se os deuses não podem interferir diretamente nas missões dos semi-deuses, você está quebrando as regras! Está se arriscando por nossa causa!

- Eer edaxii – Grover disse com a boca cheia, presumi que deveria ser algo como “É verdade”

- Veja bem, Annie, a minha obrigação é ajudar os passageiros do ônibus, sejam eles mortais ou semideuses no meio de uma missão. É claro que eu estou ajudando um pouquinho a mais, mas acho que devemos lutar pelo que acreditamos. E, sinceramente, eu já não agüento mais ver Zeus e Poseidon brigando. Está certo que as brigas da sua mãe com Poseidon são a coisa mais divertida que já vi em milênios – Um trovão ressoou no céu – Ah, Atena, não se mete! Enfim, eu sei que não foram vocês que roubaram os símbolos.

- Os símbolos? No plural? O que mais sumiu?

- Aah... er... nada não, me expressei errado.

- Apolo, o que você ia dizer? – Insisti.

- Continuando, há alguns deuses que também acham que não foram vocês que roubaram... hã... o raio mestre. Só não posso citar os nomes por que isso causaria a terceira guerra mundial, e acredite, as duas primeiras já causaram estragos suficientes por séculos. A situação está grave, gente. Os deuses estão começando a tomar partido, e isso não é legal. O destino do mundo está nas mãos de vocês.

Ele se levantou e começou a ir em direção à entrada da casa/barraca. Já com metade do corpo para fora, ele se virou para mim e disse:

- Ah! Quase esqueci. Sua mãe mandou um recado.

Meu coração deu um salto.

- Ela disse que nos momentos de medo e nervosismo, deve-se manter a calma, por que Atena sempre tem um plano. E que se você cogitar mais uma vez a possibilidade de não ser filha dela, sim ela ouviu seus pensamentos no ônibus Annie, ela vai fazer você em picadinhos e servir de aperitivo às suas corujas de estimação. Aproveitem a estadia no Ensolarado’s Eco Resort, até mais.

E com essa frase brilhante, ele desapareceu em fumaça dourada, deixando para trás apenas três adolescentes com a missão de salvar o mundo.

Grover terminou de comer e foi se arrastando até o quarto. Eu terminei minhas frutas e corri para o banheiro, necessitava urgentemente de um banho. Quando me olhei no espelho, entendi o que Apolo quis dizer. Meu vestido estava chamuscado em várias partes, meu corpo era uma mega mistura de suor, sangue, machucados e queimaduras. O que um dia fora um magnífico penteado feito pelas filhas de Afrodite agora se resumia em um ninho de ratos, e a maquiagem estava toda borrada em meu rosto. Eu também não ajudaria ninguém com essa aparência.

Acho que esse foi o melhor banho da minha vida. A água levava embora toda a sujeira, o suor, o sangue e principalmente, a preocupação, aquela constante sensação se estar sendo seguida. Saindo do banho, vesti a roupa mais confortável que encontrei, ou seja, uma calça legging com uma camisa comprida florida e uma sapatilha.

Fui ver como Percy estava, Apolo havia trocado seu smoking por um conjunto leve de moleton. Mas gelei com o que vi. Ele estava se mexendo, seu rosto suando e em sua face havia uma expressão de dor. Chequei sua temperatura, e era como se tivesse colocado a mão na lareira. Rapidamente, corri até a cozinha, peguei um pano e uma bacia com água para fazer compressas. Da minha mochila, tirei um pouco de néctar e obriguei a beber, mas não deu muito certo, ele não estava consciente.

Fiquei horas sentada no chão ao seu lado, fazendo compressas e tentando lhe dar mais um pouco de néctar. Finalmente, ele se acalmou e a febre começou a ceder. Não sei exatamente que horas, mas adormeci sentada no chão com a mão na testa de Percy.

POV PERCY

A única coisa que lembro é das mãos de Annabeth me segurando para não cair ao chão.

Agora estou aqui. Em um banco, no meio de um parquinho vazio.  No meio de um sonho em que eu retorno no tempo, para uma lembrança que achei que há muito tempo estava esquecida. As árvores e as casas à minha volta me reconfortavam, eu estava no parquinho que ia com minha mãe quando pequeno.

Minha mãe. Aquela que me trouxe à vida, e que por mim a perdeu. Mas eu sei que ela não morreu, e eu vou trazê-la de volta, custe o que custar.

Eu estava perdido em meus pensamentos, quando a vi. Sim, estou falando da minha mãe. No meu sonho, ela ainda era feliz. Ainda não conhecia meu padrasto. Ainda tinha sonhos, e ainda não sabia que chegaria o dia em que ela se sacrificaria por mim. Aliás, eu estava lá, pequeno, com o cabelo preto cortado no formato tigelinha, segurando a mão da minha mãe e perguntando se eu poderia ir ao escorregador e que horas Annie ia chegar. Eu tinha conhecido Annabeth duas semanas antes, e naquela época a gente ainda não brigava.

Eu mal acabei a pergunta, e uma garotinha loira de alegres olhos cinzas e com cachinhos por toda a cabeça apareceu correndo, puxando o pai, que ria muito com o entusiasmo da filha. Eu e Annie nos abraçamos, e logo já estávamos apostando que ia mais alto na balança, enquanto nossos pais conversavam no banco ao lado. Na época, nós dois tínhamos 4 anos.

Dali a alguns minutos, chegou mais uma família. Uma menina mais velha, de aproximadamente 8 anos com cabelos pretos até os ombros e olhos azuis eletrizantes. Ela vinha acompanhada da mãe, que já estava em um estágio avançado da gravidez. Era a nossa amiga, a Thatha. Quando perguntamos seu nome pela primeira vez, ela disse simplesmente “Tha”. Achamos graça, então ficou assim.

Nós resolvemos brincar de pega-pega. Era a vez da Thatha. Ela perseguia Annie enquanto eu estava em cima do escorregador gritando um “Não me pega!” quando aconteceu. As folhas ao nosso redor começaram a se agitar, e vimos um vulto sair das sombras. Na época, eu achei que era um cachorro bem grande. Afinal, quando se tem 4 anos, tudo é grande para você. Eu ainda não sabia que na verdade não era um simples cachorro, era um cão infernal. Thatha pegou a mim e Annabeth pelas mãos e nos levou para o túnel do brinquedão. Lembro que ficamos durante um tempo, até que minha mãe apareceu dizendo “Bu, achei vocês!”. Depois disso todos fomos embora, e nunca mais vimos a Thatha.

Mas pela primeira vez pude prestar atenção e ver o que realmente aconteceu naquele dia. Depois que já estávamos a salvo no túnel do brinquedo, minha mãe pegou o pingente de seu colar, que se transformou em um arco e flechas. O pai de Annie tirou o relógio, que se transformou em uma espada, e a mãe de Thatha tirou uma pulseira, que também se transformou em um arco e flecha. Algumas flechas e espadadas depois, o cão explodiu em pó e os três adultos viraram ao mesmo tempo dizendo: “Vocês também?”.

 Foi quando eles descobriram que os três vizinhos tinham filhos que eram amigos. Os três vizinhos tinham se apaixonado por deuses. Os três vizinhos tiveram filhos com esses deuses. E os três vizinhos juntos atrairiam mais perigos do que eles gostariam de imaginar. Após combinarem tomar mais cuidado com as vindas ao parquinho, minha mãe foi nos chamar. Thatha foi para a sua casa, no prédio em frente ao nosso. Annie e o pai iam ao mercado, então seguiram pela rua à direita, enquanto eu e minha mãe fomos comprar Donut’s, pela rua à esquerda.

Acompanhei meu eu pequeno e minha mãe. Mas no sonho aconteceu algo que não aconteceu de verdade, pelo menos não daquela maneira. Um minotauro apareceu do outro lado da rua e veio correndo em nossa direção. Eu gritei e até tentei segurar minha mãe, puxá-la em outra direção, mas meu braço simplesmente atravessou seu corpo. Naquela lembrança, eu era apenas um fantasma. Fiquei parado impotente assistindo uma cena que já vi: o minotauro esmagando minha mãe até ela virar pó. Depois disso, a fera agarrou meu pequeno eu e começou a espremê-lo também. O problema é que não era somente meu antigo eu que estava sendo esmagado. Eu podia sentir as mãos do minotauro me esmagando, meus pulmões clamavam por ar. Até que ele parou de apertar, mas continuou me segurando. A fera irrompeu em chamas, e se transformou em um homem pálido com cabelos negros até os ombros e olhos escuros. Porém esse homem tinha 3 metros de altura.

- Ora, ora, se não é o meu sobrinho fora da lei!

- Sobrinho? Ah! Você deve ser Hades!

- Francamente, é tão difícil assim saber que eu sou? Só por que eu não vivo no olimpo?

- Bom, cada um tem o que merece. – Eu e minha boca grande. Já não basta eu estar sendo esmagado pelo meu tio, Deus dos Mortos, e eu ainda vou tirar uma com a cara dele? Sem comentários.

Titio fechou a cara e se aproximou perigosamente de mim, ainda segurando o Percy de 4 anos.

-Olha aqui moleque, não vou tolerar gracinhas de um fedelho que aprendeu a andar a alguns dias está me ouvindo? Eu estou com a sua mãe, então aconselho a ficar quietinho na sua.

Ok, ele conseguiu minha atenção.

- O que você quer, Hades, fale logo.

- Simples. Eu quero o que você roubou.

- Quantas vezes eu terei de dizer que não fui eu quem roubou raio mestre? Eu não estou com ele, não faço idéia de quem tenha roubado.

- O que? Quem falou em raio mestre moleque? Dane-se o raio mestre, não estou nem aí pra Zeus, eu quero o meu elmo de volta!

- Como assim? O seu elmo também foi roubado? – Perguntei. O problema era maior do que eu pensava.

- Não se faça de desentendido. Não me devolva meu elmo, e eu não devolvo a sua mamãezinha. Simples assim.

Gelei. Se Hades estava com a minha mãe, isso não era um bom sinal. Mas aí eu lembrei que isso era um sonho, então ele provavelmente estava mentindo.

- É mentira. Isso é um sonho, você não está com ela.

- Considere isso como uma conversa mental. E não, não é um sonho. Eu tenho que ir, Perséfone está me enchendo que quer cortinas novas. Mas vou deixar um lembrete a você do que acontecerá com sua mãe caso não entregue o elmo.

Imediatamente, senti meu corpo pegar fogo, literalmente. Mas só por dentro, o fogo estava em minhas veias, eu gritava e me contorcia, minha visão foi ficando turva, não havia mais nada, somente uma escuridão sem fim e os meus gritos por socorro, um socorro que não veio.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Não gostaram? Abandonaram a gente por causa da demora?=/
ENVIEM REVIEWS POR FAVOR!PS: CAMPANHA RUMO ÀS 15 RECOMENDAÇÕES!
QUEM SE HABILITA?

Pessoal, a Kat teve um surto de inspiração e estamos com uma fic noca, também sobre Percy Jackson, mas nessa eu só sou a beta ok? O resto a Kat que faz... Passem lá para ler e deixem reviews,por favor!
http://www.fanfiction.com.br/historia/151698/Vizinhos_Em_Guerra

BEIJOS
Mille e Kat