Entre Mares e Livros escrita por mille_crotti, kat_h


Capítulo 13
Ainda vamos terminar isso


Notas iniciais do capítulo

(POV Mille)
Olá querido leitores!
Desculpem pela demora, mas eu trabalho em uma faculdade e estamos em época de vestibUlar, então imaginem a loucura!
Mas como prometido, estou postando mais um cap!
Espero que gostem!

(POV Kat)
Oie gente!
Boa leitura!

Beijos,

Mille e Kat



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139936/chapter/13

Nem esperamos Quíron repetir a ordem. Eu, Annie e Grover parecíamos furacões saindo da sala onde estávamos.  Entrei voando em meu quarto, peguei minha mochila e arrumei minhas coisas. Em cinco minutos nosso “grupo” já estava em pé na casa grande, pronto para partir. Quíron, que estava parado admirando a vista dos campos de morangos, arregalou os olhos quando nos viu.

- O que você fazem aqui, meninos?

- Ora Quíron, você disse que ainda essa tarde ia pedir a Argos que nos deixasse na rodoviária. – Falei intrigado.

- Falei? Por Zeus! Desculpem meninos, mas esse velho centauro já não é mais o mesmo... vocês não irão partir antes de dez dias.

- O quê?? – Nós três gritamos.

- Vocês ainda precisam treinar mais, acabaram de chegar aqui, e não podem sair por aí pelo mundo sem pelo menos mais um pouco de treinos. Percy, o limite é o solstício de inverno, ou seja, você ainda tem um mês e meio. Gostaria que você ficasse mais um mês aqui, mas seu pai conversou comigo e convenceu-me de que pode não ser tão fácil encontrar o que procuram. Sendo assim, vocês partem daqui a 10 dias, e sem discussão.

Sabe quando você dá uma bexiga a uma criança, e ela ficar super animada? Nós estávamos assim quando saímos da Casa Grande mais cedo. Sabe como a criança fica se o balão estoura? Pois é, estávamos assim agora. Só faltava chorar. – Sim, também acho que seria demais.

- Bom, eu vou... Desfazer minhas malas. – Disse Grover. Coitado, de nós três, tenho certeza que ele era quem estava mais ansioso para ir a uma missão, ainda mais depois da bronca do Sr. D. Ele saiu andando lentamente e de cabeça baixa em direção aos seus aposentos. Eu e Annie continuávamos caminhando lentamente em direção à ala dos chalés para deixar nossas mochilas e retomarmos nossos afazeres.

Annie seguiu para “Estudos do Grego Antigo” com seus irmãos. Eu fui para o treino de arco e flecha com o chalé de Apolo. Eu poderia contar detalhadamente como eles acertavam todos os alvos enquanto eu não consegui acertar nenhum durante as duas horas que treinamos, mas ser humilhado por eles uma vez já é o suficiente para mim, então vou pular essa parte.

Quando finalmente fomos jantar, notei mais cochichos. Isso estava me irritando profundamente. Olhei para um menininho que estava me encarando, filho de Deméter, e perguntei “Perdeu alguma coisa?”. Ele murmurou um “não” e saiu correndo para sua mesa.

Jantei quieto no meu canto, agüentando sabe-se lá como os olhares e cochichos de todos. Eu ia tentar conversar com Annie sobre a missão e o que ela achava de tudo isso, mas quando cheguei a sua mesa ela já não estava mais lá. Decidi ir dormir.

Quando cheguei na ala dos chalés, ouvi ao longe duas pessoas conversando. Não conseguia entender o que diziam, e não estava afim de descobrir quem eram. Provavelmente, algum filho de Apolo com alguma filha de Afrodite. Continuei andando em direção ao meu chalé, mas conforme fui me aproximando dele as vozes foram ficando mais altas e pude distinguir meu nome no meio da conversa. De novo. Como aconteceu aquela vez com Grover e Quíron (Até então, para mim ele ainda era o Sr. Brunner), eu fui seguindo as vozes. Percebi duas pessoas sentadas na grama atrás do chalé de Hermes. Fiquei escondido atrás da parece do chalé do Deus dos Mensageiros, ouvindo. Uma das pessoas era Luke, e a outra, Annabeth. Senti um incômodo na garganta, mas ignorei.

- ... o Percy, eu realmente não queria, mas não deu. – Era Annie.

- Ah, mas foi hilário, Annie - Disse Luke rindo. Mas depois sua voz ficou séria. – Então, qual  lance entre você e o Percy? Quer dizer, como Poseidon e Atena deixaram?

- Aah, Luke, você realmente acha que eu sou a namorada do Percy?

- Bem, eu e o resto do acampamento.

- Não, nunca... o Percy e eu nos conhecemos desde que eu me entendo por gente, ele era meu visinho. Passamos muitas coisas juntos, mas ele é só meu melhor amigo. – Senti novamente um aperto, mas foi no peito. O que será que estava acontecendo comigo?

- Aah, tem certeza Annie?

- Claro, Lu! – LÚ?? ELA CHAMA ELE DE LÚ?? – Eu não gosto do Percy, ele é meu melhor amigo, só isso... ele é como um irmão para mim. – Novamente senti um aperto. – Por que?

- Aah, é que... bem... desde que você chegou, tem um carinha do chalé de Hermes que gostou de você desde o primeiro dia. E... hum... eu fiquei... quer dizer... ele vai ficar feliz em saber que você não ama o Percy.

- Aah, até parece que algum menino vai olhar para mim com tantas ninfas e filhas de Afrodite no acampamento. – Ela abaixou a cabeça.

- Annie – Ele segurou ela pelo queixo e ergueu sua cabeça. – Eu te olho. E sabe o que eu vejo? Uma menina linda, corajosa, leal aos amigos e que não mede esforços para fazer o que é certo. – Ele limpou uma lágrima do rosto dela. Ela abriu um sorriso de tirar o fôlego e o abraçou.

- Obrigada, Luke, você sabe como fazer uma menina se animar – Ela o abraçou. – Quero que saiba que sempre estarei aqui ao seu lado para o que você precisar, viu? Sempre.

Saí correndo, nem me importando com o barulho. Tenho certeza de que eles me ouviram porque ainda ouvi Luke dizendo “Tinha alguém ali”. Entrei correndo em meu chalé e fechei a porta. Desabei na cama, remoendo tudo o que ouvi. Eu não queria, mas as lágrimas vieram contra a minha vontade. Annie era minha melhor amiga, não era? Ela pode se apaixonar por qualquer um que ela queira? Mas então, por que eu estou assim? Na verdade, confesso que nunca imaginei viver sem Annie ao meu lado. Eu sempre soube que ela sempre estaria lá, para o que der e vier.   Lembrei-me dela dizendo “Eu sempre vou estar ao seu lado, Percy” naquela noite no chalé de Hermes. Mas confesso que não agüentei ouvi-la dizendo o mesmo a outro, que não eu.

Não sei quanto tempo se passou, nem quanto tempo faltava para amanhecer, só sei que adormeci pensando em tudo isso. Sonhei que Annabeth e Luke se beijavam, e ela me dizia “É claro que eu prefiro ele, Percy, olha só para você, não consegue nem superar a morte da mamãe.” E minha mãe aparecia gritando ao fundo “Percy, socorro!” e sumia em enorme abismo levada por um minotauro que gargalhava. Ele tinha uma risada fria e grave, e dizia “Venha, heróizinho, sua hora está chegando”.

Acordei assustado, com alguém batendo à minha porta. Olhei para o relógio, eram 8h. Mais um pouco e eu perdia o café da manhã. Abri a porta e dei de cara com Grover, que mastigava uma latinha de Diet Coke.

- Percy! Só falta você! Mais um pouco e perde o café! Nossa – Ele parou para me analisar – Você está bem?

-Hum... Estou, por quê?

- Já se olhou no espelho hoje?

- Cara...  Eu sou filho de Poseidon, não de Afrodite.

- Ok, mas é melhor fingir que é um.

Fiz uma careta e fui ate o espelho: estava parecendo o filho da Medusa. Embaixo de meus olhos havia profundas olheiras. Provavelmente babei dormindo, pois tinha uma marca de baba escorrida em minha bochecha, meus olhos estavam inchados e meu cabelo nunca esteve pior.

- Ah... Entendi. Cara me de cinco minutos que eu já vou.

Corri para o banheiro para fazer minha higiene matinal, me troquei e andei apressado com Grover em meu encalço, em direção ao refeitório. Caminhei rapidamente ate minha mesa e sentei-me sob brincadeiras dos irmãos Stoll de que eu iria ganhar o “Troféu Tartaruga” do acampamento.

Após um breve aceno de cabeça em minha direção, Quiron começou o seu discurso matinal.

- Bem, agora que a tartaruga... Quero dizer que o último campista chegou – O salão irrompeu em risadas e eu corei - Tenho alguns avisos a dar. Primeiro: a partir de agora os chalés de Hermes, Poseidon e Atena farão todos os treinos juntos – Olhei para Annie, mas ela estava trocando sorrisos com Luke. Aquilo me incomodou. – Bem como os de Apolo, Ares, e Hefesto, os demais continuarão suas tarefas normalmente. Isso se deve a uma nova profecia – O salão inteiro ficou em silencio absoluto. Ninguém ousava sequer respirar.

– A profecia foi direcionada a Perseu Jackson, filho de Poseidon, que escolheu como acompanhantes Annabeth Chase, filha de Atena e Grover Underwood, seu guardião.   O grupo partirá em 10 dias, tendo somente este período para aperfeiçoar suas técnicas. Segundo aviso: informo que devido ao primeiro aviso, os melhores campistas de cada modalidade serão os professores de Annabeth e Percy durante esse período, sendo assim, Luke, filho de Hermes, ficara encarregado da esgrima, Michel Yew, de Apolo, arco e flecha, Silena Baudegard, de Afrodite, equitação em Pégasus, Charles Beckendorf, de Hefesto, Armas e utensílios mágicos. Quanto à canoagem, sinto muito, mas não ha sentido nenhum em ensinar Percy a remar.

Pois e, você deve ter percebido que Quiron sempre tenta fazer piadas. Não deu certo, de novo. O pior é saber que ele tenta fazer isso há mais de 3000 anos.

- Terceiro e último aviso: devido os acontecimentos da caça à bandeira, os campistas irão se revezar na patrulha da fronteira, esta noite sob responsabilidade do chalé de Ares. Estão dispensados por hoje.      

Milagrosamente, os campistas levantaram-se com calma e foram fazer suas tarefas. A atmosfera do refeitório era claramente tensa. A notícia de uma nova profecia pareceu transformar a todos, nem os irmãos Stoll estavam fazendo suas piadas de sempre. Eu caminhava lentamente por entre as pessoas em direção a Arena, sem nem prestar atenção no caminho quando vi Annie e Luke mais a frente, extremamente próximos um do outro e rindo muito de alguma coisa que o loiro havia falado. Tentei ignorar o leão ciumento que rugia em minha garganta, mas não estava tendo sucesso. Felizmente, Quiron chegou trotando ao meu lado antes que eu pudesse pensar em fazer alguma coisa.

- Percy, pode me acompanhar um instante, por favor?

- Claro, Quiron.

Caminhamos ate uma arvore que estava próxima, Quiron encostou-se no tronco e começou a remexer o bolso da camiseta.

- Bem, Percy, eu ia aguardar até você partir em missão para lhe dar, mas acho que é melhor você se acostumar a ela.

Eu não estava entendendo absolutamente nada, até ele tirar do bolso uma caneta, a mesma que eu usei contra a Sra. Dodds. Ele estendeu a mão e entregou-me o objeto.

            - Esta brincando, não esta? – Perguntei.

            - Não. Essa caneta foi dada a mim por seu pai, que me pediu que guardasse até que um verdadeiro herói se revelasse seu filho. Estou com ela há mais de 1500 anos, e tenho certeza de que estará em boas mãos.

            De repente, lembrei-me do que meu pai me disse na praia.

            - Ah! Quiron, quando meu pai esteve aqui ele me pediu para lhe dar um recado. Disse que esta na hora. Hora de quê?

            - Percy, você nunca poderia ser filho de Hermes. Se eu dependesse de você para dar recados, estava frito. Encontrei com seu pai e ele mesmo me disse o que queria. Ele estava falando da espada, de que finalmente havia chegado um herói digno de usá-la.

            Corei violentamente. Mas estava preocupado. Será que eu sou mesmo tudo aquilo que esperam de mim?

- Agora, Percy, é melhor ir treinar.

- Claro, hum... obrigada.

- De nada, herói.

- Percy! – Ele me chamou de volta.

- Sim?

- Esqueci de lhe falar. A espada sempre voltará para seu bolso, por isso, não se preocupe se perdê-la.

- Hum... Ok. Obrigada. – Confesso que não entendi direito o que ele quis dizer.

Caminhei com meus pensamentos até a arena. Chegando lá, fiquei esperando em um canto enquanto Luke dava algumas instruções ao chalé de Atena. Enquanto esperava, resolvi analisar a espada.

Tirei a tampa e a caneta ficou mais comprida e pesada em minha mão. Em meio segundo eu estava segurando uma reluzente espada de bronze com lâmina de fio duplo, cabo envolvido em couro e uma guarda chata rebitada com pinos de ouro. Era a primeira arma que realmente parecia equilibrada em minha mão. Em seu punho, havia uma inscrição em Grego: Anaklusmos.

- Contracorrente - traduzi surpreso que o grego antigo me tenha vindo tão fácil.

Não sei exatamente o porquê, mas senti uma súbita vontade de experimentar minha nova arma. Comecei a fazer movimentos de luta, como se estivesse lutando com um inimigo invisível. Era impressionante. A espada encaixava perfeitamente em minha mão, não era leve demais, nem pesada demais, era... perfeita. Perto de mim havia um boneco de palha utilizado para os treinos. Investi contra ele, arrancando-lhe a cabeça em um só golpe. O boneco não ofereceu resistência nenhuma, e em segundos sua cabeça jazia ao seu lado.

Quando dei por mim, todos que estavam na arena me olhavam boquiabertos. Inclusive Annabeth, que escolheu esse momento para vir falar comigo.

- Percy! Onde conseguiu isso?

- Presente do meu pai. Porquê? – Eu sei, fui meio grosso, mas a lembrança da noite anterior ainda estava em minha cabeça.

- Nossa, eu sabia que os cavalos são símbolo de Poseidon, mas nunca imaginei que seus filhos tivessem ferraduras.

- Pois é, Annie, temos ferraduras e ainda damos coices.

Ela me fuzilou com um olhar mortal que faria Ares sair correndo gritando pela mãe. Nessa hora, decidi ligar o botão do “Dane-se”. Se ela só queria ser minha amiga, fazer o quê. Sim, não comentei, mas ontem cheguei à conclusão de que queria ser mais do que amigo da Annie, eu acho. Então, por enquanto, teria que me contentar com sua amizade. E eu não queria estragar isso.

- Brincadeira, sabidinha.

Ela continuou emburrada. Mas então, abriu um sorriso maligno e me disse:

- Vamos ver quem é a sabidinha depois que a gente treinar hoje. Isto é, se você não tiver medo lutar sem poderes e de perder para uma garota, algas.

Cara, isso me deu medo. Mas confesso que estava adorando! Consegui irritar a Annie, de novo. Adoro fazer isso.

- Cai dentro, corujinha.

Ela me deu aquele olhar mortal novamente, e saiu andando. Mas de repente, ela voltou correndo, já com sua espada em punho, pronta para me atacar. Só que eu estava preparado.

Como se tivesse um botão de “liga”, meus sentidos de batalha imediatamente se aguçaram. Defendi seus golpes, e a ataquei. Tinha uma vaga noção de todos os campistas gritando e incentivando nossa luta. Ouvi uma filha de Afrodite dizer “Gente, não se metam em briga de namorados”. Dei uma risada, e esse foi meu erro. Annie percebeu minha distração e se aproveitou do momento para me dar uma cotovelada no nariz, seguida de uma joelhada que, se eu não tivesse desviado a tempo, tenho certeza que ficaria estéril.

Mesmo com os olhos lacrimejando por causa da dor e o nariz sangrando, recuperei minha concentração e rapidamente, a luta voltou a ficar equilibrada. Claro que meu nariz ficaria restaurado com apenas uma gota d’água, mas prometi não usar meus poderes.

Annie me atacava incansavelmente e teve uma hora que tentou me dar uma rasteira, que nem fizera outro dia. Mas eu não caio duas vezes no mesmo truque. Saltei sua perna ao mesmo tempo em que deixei a ponta da espada para baixo, causando-lhe um grande corte no joelho. Aquilo a deixou mais nervosa ainda.

Nossa luta parecia durar horas, tamanha a intensidade com que duelávamos, mas tenho certeza de que não devíamos estar lutando há mais de cinco minutos. Uma idéia passou por minha cabeça. Tentei fazer aquele golpe para desarmar o adversário, que Luke havia ensinado, mas Annie tentou fazer o mesmo vindo pelo lado oposto. Não sei direito o que aconteceu, só sei que quando percebi, nossas espadas voaram longe, eu colidi com Annabeth e fomos ao chão. A questão é que eu caí por cima dela, e com a queda, nossos lábios se encostaram em um beijo rápido. Juro, um tomate e um pimentão teriam muita inveja de nós agora.

Os campistas olhavam silenciosamente para nós, mas com sorrisos marotos estampados no rosto. Luke, que estava roxo de raiva e ciúme, tentava claramente se controlar e resolveu colocar um fim na festa.

- Bom, eu acho que isso é um empate. Vamos, pessoal, façam suas duplas e retomem o treino.

Mas ninguém se moveu. Todos observavam a mim e Annie, que ainda continuávamos no lugar, nos encarando. Eu estava perdido em seus maravilhosos olhos cinzas tempestuosos, quando ela deu um pigarro e me fez voltar à realidade.

- Sai de cima de mim, algas.

E me deu uma joelhada, que dessa vez ela acertou em cheio. Caí ao seu lado, com os olhos marejados e sem conseguir respirar direito.

Todos, eu repito, todos os meninos gritaram um sonoro “Ouch!” e se encolheram ao ver o que havia acontecido. Levou um cinco minutos até que eu consegui me levantar. Annabeth estava ao lado de um Luke um pouco menos roxo agora, e tinha um sorriso de vitória estampado no rosto.

- Bem – Ela disse – Acho que venci essa luta. – Como assim?? O que ela estava falando??

- Nada disso, corujinha – Cara, adorei esse apelido! – Luke já tinha declarado empate quando você me acertou!

- Ora, Algas, saiba ser um bom perdedor e vá se resumir à sua pequena insignificância! – Eu a olhei mortalmente, mas não surtia o mesmo efeito que o olhar dela em mim.

- Na verdade, Annie – Luke disse – Ele tem razão. O fim da luta já tinha sido declarado, então não estava mais valendo.

Há! Quem disse que só eu recebo os olhares mortais da filha de Atena? Annie olhou feio para Luke, que se encolheu, depois olhou para mim e disse:

- Ainda vamos terminar isso.

E saiu da arena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?

Pedimos encarecidamente por MUIIITOOOOSSS reviews e, é claro, se mais alguém achar que merecemos, recomendações.

Você não tem idéia de ccomo ficamos quando vimos que ultrapassamos os 100 reviews! Agra, é campanha rumo aos 200 reviews e à 5ª recomendação, quem se habilita?

Beijos

Mille e Kat