Ready, Steady, Love escrita por N_blackie


Capítulo 12
Capítulo 12




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Observatório Black e O Admirador

No dia seguinte, Hogwarts fervilhava com a perspectiva do jogo de quadribol entre Sonserina e Corvinal que iria acontecer naquela manhã, então Sirius achou difícil localizar onde exatamente as meninas estavam. Não iria ver o jogo, e sabia que nenhuma delas também, e os cabelos ruivos de Lily seguindo no contrafluxo de pessoas sinalizaram o lugar em que deveria abordar Marlene.

- Hey, senhoritas. – apareceu de repente na frente delas, fazendo Emmeline assustar e derrubar o caderno. Com um movimento rápido da varinha Sirius convocou o objeto, entregando com um floreio à loura, que riu e corou.

- Ah, com licença. – bufou Lily, desviando do moreno para seguir seu caminho. Dorcas sorriu como se pedisse desculpas pela atitude da amiga e a seguiu, tendo de correr para acompanhar.

- Eu, er, vou atrás delas. – desculpou-se Emmeline, sorrindo. – Obrigada, Sirius, é mesmo um cavalheiro. – terminou com um beijo estalado na bochecha do maroto.

Quando só havia ele e Marlene no corredor, a garota ergueu a sobrancelha.

- Lily está furiosa com vocês.

- Eu sei. – Sirius coçou a nuca, pensando na reação da ruiva. – James contou sobre a aposta. Ela não é tão compreensiva quanto você.

Marlene sorriu agradecida, mas não esboçou nenhuma outra reação para tristeza de Sirius. Determinado a conquistá-la de vez, Sirius sorriu e apoiou-se de lado na parede, fazendo sua sombra recair nela. Marlene pareceu surpresa com o ato repentino, mas se recostou da mesma forma, pensando que ele queria contar um segredo ou algo parecido.

- Sabe, você é muito bonita. – sorriu, estreitando os olhos sensualmente. Marlene arregalou os olhos, num misto de diversão e confusão.

- Obrigada, o que deu em você?

- Eu acabei de perceber. – mentiu Sirius, mantendo o sorriso. Saindo da parede, tomou a mão da garota e beijou as costas, sem romper o contato visual. – Sabe, eu sinto sua falta.

- Aw, eu também! – Marlene exclamou e o abraçou, rindo. – Você é o melhor amigo do mundo, Sirius. Nem desse seu charme brincalhão eu esqueço, pode deixar.

Charme brincalhão, Sirius sentiu uma pedra descer pelo seu estômago enquanto sentia Marlene rir fraternalmente. Ela pensa que estou brincando.

- Não, Lene, eu...

- Vamos, tenho uns esquemas de quadribol para mostrar a você. – chamou a morena, já andando. Sirius revirou os olhos.

- Mas eu quero conversar com você! – gritou, e a garota virou na metade do corredor.

- Tudo bem, só vou avisar as garotas e fico com você hoje, feliz?

Sirius fechou a cara, e só voltou a falar quando já estava sentado na sala comunal, Marlene tagarelando sobre alguns planos que tinha para os próximos jogos e pretendia mostrar a James assim que ele conseguisse pensar em esportes.

- Lene, eu quero ficar contigo. – falou subitamente, interrompendo a narração de um dos golpes de bastão. A garota parou, aturdida por um momento.

- Ah, desculpa.

- Hã? – Sirius olhou, não acreditando.

- É, eu tenho te ignorado esses dias, eu sei. Mas é que... Ai, você não sabe como me sinto boba de admitir, é Michael.

A declaração de Sirius morreu na garganta. Michael. Marlene corou.

- Eu te deixei de lado pra ver se conseguia alguma coisa, mas sei lá, ele está sempre cheio de gente.

- Ele é um idiota. – resmungou Sirius, se arrependendo em seguida. – Sabe, vou te ajudar.

- Você vai... - Marlene sorriu incrédula. – Oh, você é o máximo!

E o abraçou novamente. Sirius suspirou nos braços dela, decidido a acabar com Michael Hyde.

Enquanto Sirius programava "aulas de relacionamento" com Marlene, Remus espreitava numa coluna perto do salão principal enquanto uma coruja das torres sobrevoava as mesas para entregar um bilhete para Dorcas. Porque eu sempre fico escondido, pensou com raiva de sua covardia, mas não podia arriscar como fizera na floresta.

A coruja deixou o bilhete no colo da garota, e Dorcas franziu a testa, bem como todas as suas amigas, enquanto abria o papel cuidadosamente dobrado e perfumado.

- Oh, hoje o dia está cheio de surpresinhas. – Emmeline riu. – Que cheiro bom.

- O que está escrito? – perguntou Alice, interessada. Ao lado dela, Frank sorriu.

- Me perdoe as palavras mal colocadas, pois oratória e escrita não são talentos que possuo. – começou Dorcas, dando uma risadinha. – Quanta humildade, que fofo.

- Que mais?

-... talentos que não possuo. Mas preciso expressar o que sinto por você, Dorcas Meadowes, e é o mais profundo e sincero apreço. Desculpe a formalidade, mas saberá em breve quem eu sou e quem sabe, seguimos juntos rumo à felicidade.

- RIMOU! – Emmeline parecia querer desmaiar. – Descobre quem é, case, tenha filhos com ele, Dorcas, querida!

- Homens são todos iguais, que patético. – Lily resmungou, abrindo seu caderno de poções novamente.

- Ah, ignore a Lily, Dorquinhas. – Emmeline revirou os olhos. – Ela anda meio mal-amada.

- Eu? – ofendeu-se a ruiva, e as duas começaram a discutir. Remus olhou para Dorcas, e viu que a garota olhava em volta para ver se tinha alguém que pudesse ser o tal admirador. Ansioso, se escondeu atrás da alta coluna de pedra e respirou fundo, esperando que ela não fosse procurar mais. Sem conseguir se segurar, espiou de novo, e viu que ela agora cheirava o papel, sentindo o perfume dele.

- Ah, Dorcas. – suspirou. – Você será minha.


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