POV Bella

Encontrar o Damon foi uma das melhores coisas do mundo, ele faz-me bem, ele é o meu ar, quando estou junto dele tudo parece possível, tudo parece correcto. Estar com ele e com os nossos filhos é algo sublime, é impossível descrever as sensações que isso me causa.

Aquele dia em que ele pediu-me para ser pai das crianças, eu fiquei confusa, mas aceitei, ele estava correcto no que dizia e eu dentro de mim sabia que ele seria um pai maravilhoso. Acho que eu tinha mais confiança nisso que ele, talvez porque seja a pessoa que melhor o conheça, aquela que ele permite entrar nas suas muralhas. Mas nessa altura eu tinha medo de arriscar, eu sabia que o amava, mas tinha medo que não fosse o suficiente, e que isso o magoasse, e se havia coisa que eu não queria era isso. Mas agora que começamos a namorar, todas as inseguranças, medos e preocupações desapareceram, esse era o efeito que ele têm em mim, faz tudo parecer simples.

E aqui estava eu, abraçada a ele enquanto os nossos filhos brincavam no jardim. Eu tinha sido mesmo uma parva em não aceitar namorar com ele à dois anos atrás, quantos beijos naquela boca sexy eu perdi, quantos momentos como este podíamos ter tido. Mas isso fez com que o nosso amor se fortalecesse, ele era agora sólido, profundo e mágico.

- O que tanto pensas? – perguntou o meu amor, me dando um beijo.

- Estava a pensar o quanto te amo.

- E quanto é? – disse ele com aquele sorriso maravilhoso dele.

- Mais do que alguma vez imaginei ser possível – disse sinceramente.

- Como eu te amo, princesa. – disse-me e me deu um daqueles beijos que nos deixa sem fôlego, sendo vampiros ou não.

Este vampiro ia-me levar à loucura, e já não faltava muito.

Os dias foram passando, eu sentia-me a viver em cima das nuvens. Passava dias maravilhosos com os meus pestinhas, eles cada vez aprontavam mais, mas era tão divertido, que às vezes me custava ter que repreende-los, mas eu também sabia ser firme quando era preciso, já que o Damon os deixava fazer tudo, e acho que por ele, eles ainda faziam pior. A Elena, era mais que uma amiga para mim, era minha irmã, e fazia questão de me arrastar por todas as lojas que possam imaginar, não só aqui como noutros países, mas sabem que mais, não era algo tão desagradável como eu imaginava, e aprendi a me divertir com estas saídas. O Stefan, meu cunhado/irmão, era um óptimo amigo, nós falávamos sobre quase tudo, desde livros às minhas crises existenciais. Quanto ao meu Damon, nós praticamente não nos desgrudávamos, eram dias e noites perfeitas, pois com ele era impossível algo não ser perfeito.

Acho que o meu namoradinho, super perfeito e super sexy, está a aprontar alguma, mas eu não vou dizer nada, porque vindo dele, vai ser algo maravilhoso. As crianças não estavam, tinham ido caçar com a Elena e o Stefan, tenho a certeza que a pedido do Damon, era bom vê-los a darem-se bem, claro que o meu amor gostava de provocar o irmão, acho que isso nunca mudaria, mas a relação entre eles está bem e recomenda-se. Foi então que ele apareceu muito elegante de fato, isso deixou-me quase sem ar, como ele ficava lindo assim, a minha mente já ia longe, quando ele falou:

- Minha dama, poderia arranjar-se para sairmos? – estendeu a mão e eu peguei-a, demos um beijo e eu dirigi-me ao quarto para me arranjar.

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Depois de ficar pronta desci, ao fundo das escadas estava o meu amor, que me estendeu a sua mão, mal eu lhe dei a minha e lhe deu um beijo. Eu ficava absolutamente encantada quando ele o fazia, era como ele me conduzisse aos dias antes da sua transformação.

- Vamos, amor. Saímos de casa e entramos no seu carro. Ele não disse uma palavra, apenas me deu a mão e começou a conduzir, ele só a largava para mudar de mudança, e mal o fazia voltava a dar-ma.

Quando ele parou notei que estávamos numa praia, haviam tochas que traçavam um caminho até uma espécie de tenda que estava iluminada por velas, tinha uma atmosfera super romântica. Quando entramos na tenda, vi uma mesa posta, no centro dela um castiçal, aquilo estava lindo, só podia ser obra de uma pessoa.

- Deixa-me adivinhar, Elena. – disse rindo.

- Quem mais podia ser? – rimos os dois.

- Alguma ocasião especial?

- Queres dizer, alguma ocasião mais especial, pois contigo todos os minutos são especiais. – OMG, este vampiro é perfeito, claro que tem os seus defeitos, mas isso acho que só o deixa mais perfeito, pois torna-o real.

- Era isso que eu queria dizer, mas como disseste foi fantástico – sorri.

- Espero que seja uma ocasião muito especial, mas depois decidimos isso. Agora vamos comer. Comemos comida italiana, estava tudo delicioso, só não mais deliciosa que o meu Damon, aquilo é que é gostosura, um verdadeiro pecado.

- Meu amor, agora que terminamos o jantar, gostaria de te perguntar uma coisa. Posso? – estava curiosa com o que ele quereria saber.

- Claro – disse rapidamente.

- Isabella Marie Swan, aceitarias casar comigo? – OMG, ele acabou de me pedir em casamento. Eu não estou em mim, isto é inacreditável, ele é inacreditável, o amor é inacreditável. Bella, concentra-te, ele está à espera de uma resposta.

- Claro que aceito, só se eu fosse doida eu conseguiria recusar isso. – ele respirou aliviado e deu-me um sorriso capaz de ressuscitar um morto, acho que o meu Damon tinha medo que eu recusasse.

- Claro que eu vou oficializar o pedido, com os nossos filhos.

- Deixa-me adivinhar, foste subornado pela Elena, para ela poder organizar uma festa? - Algo semelhante a isso, mas valeu a pena. – ele disse. Ele pegou na minha mão e foi colocando o anel.

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(Cobra a morder a sua própria cauda (ouroboros) - um dos símbolos de eternidade)

- Sei que preferes algo simples mas com significado, este anel é isso, um simples objecto, mas com o significado da eternidade que espero que tenhamos juntos. – eu fiquei completamente emocionada, como era de se esperar, abracei-o e demos um beijo cinematográfico, como selando este compromisso.