Partidas do Destino escrita por dama_cullen


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por terem respondido à minha pergunta. Ainda não decidi se elas vão ou não ter filhos. Vou deixar a história correr e depois vejo se isso encaixa ou não na história.
O capítulo de hoje não ficou exatamente como eu imaginava, mas espero que vocês gostem.
Boa leitura.



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POV Bella

Não demoramos muito tempo a chegar ao nosso novo lar, era uma mansão enorme e absolutamente linda. Mas se a fachada era maravilhosa o interior era algo sublime. A Esme tinha muito jeito para a decoração, mais do que nunca tinha a certeza disso.

- Esme, a casa é maravilhosa e a decoração perfeita.

- Concordo – disse a Elena.

- Obrigada, minhas queridas. Vocês precisam de descansar, eu vou leva-las até aos vossos quartos, amanhã com calma vêem o resto da casa. – disse ela e nos assentimos.

- Bella, eu vou dentar os pequenos – disse o Damon.

- Eu também – disse o Edward.

- Façam isso. – disse para eles.

O quarto era lindo, muito espaçoso e decorado com muito bom gosto. Eu decidi tomar um banho e deitar-me, e foi o que fiz. Antes do Damon aparecer eu já dormia.

- Ajudem-me, por favor, alguém me ajude.

Eu corria em direcção à voz, que mostrava muito desespero. Foi então que vi um vampiro, ele mordia uma humana, ela estava a ponto de morrer.

Neste momento entendi o que a Alice quis dizer quando disse que íamos ser grandes amigas, eu sentia isso por aquela humana. Ela ia ser minha amiga, uma grande amiga, podia mesmo dizer uma irmã, e eu não podia deixa-la morrer. As imagens de nós duas, algumas com Alice, Rose e Elena, passavam a grande velocidade pela minha cabeça. Eu tinha de ajuda-la e rapidamente.

Acorde nesse instante. O Damon dormia serenamente e eu não o queria acordar, mas eu não podia ir sozinha no meu estado, por isso, por pensamento chamei a Alice.

- Alice, eu tive uma visão de uma humana a ser atacada. Nós temos de ajuda-la.

- Eu sei. – pelo tom de voz (mental), percebi que ela também já a tinha como uma amiga.

- Temos de ser silenciosas, encontramo-nos na floresta próxima ao portão. Inventa uma desculpa para o meu pai não desconfiar.

- Tudo bem. Até já.

- Até já.

Quando finalmente cheguei ao lugar combinado, a Alice já lá estava.

- Temos de ir – disse baixinho e ela assentiu.

Corremos rapidamente, foi quando começamos a ouvir os gritos dela. Mal chegamos lá a Alice começou a ataca-lo, eu ajudei-a usando o dom do Alec, incapacitando-o. Finalmente a Alice deu cabo dele, acendendo uma fogueira e queimando-o.

Eu aproximei-me da rapariga que estava caída no chão contorcendo-se. Saber que ela estava cheia de dores, me partia o coração, eu queria poder fazer algo para evitar que ela sofresse.

- Temos de leva-la para casa. – disse a Alice.

- Tens razão.

Ela pegou-a e começou a correr em direcção à casa. Ao entrar na sala, oito pares de olhos nos encaravam.

- O que aconteceu? – perguntou o Carlisle.

- Tivemos uma visão e tínhamos de ajuda-la. Um vampiro atacou-a. – expliquei.

- Vocês não têm nada na cabeça? Ele podia atacar-vos e podia, nem quero pensar – disse o meu pai.

- ELA É NOSSA AMIGA – dissemos ao mesmo tempo.

- Vocês não a conhecem – gritou o Edward.

- Mas ela vai ser nossa amiga, tenho a certeza como tinha a certeza que eu e a Bella iríamos ser amigas – disse a Alice.

Uma ideia maluca começou a invadir a minha cabeça. Talvez o dom do Alec podia evitar a dor dela, se eu a privasse dos sentidos, provavelmente ela não iria sentir dor. E foi o que fiz. Nesse instante ela acalmou-se.

- Damon, meu amor, por favor, vai buscar sangue. – pedi-lhe, eu precisava de estar forte para fazer isto.

- Não estás bem? – perguntou preocupado.

- Estou, mas eu preciso. – ele nesse instante foi e voltou com uma garrafinha cheia de sangue.

- Aqui está.

- Obrigada.

- Bella, és tu que estar a impedir que ela sinta dor, não és? – perguntou a Alice.

- Sim, eu não consigo vê-la sofrer. Eu sei que não vou conseguir fazer isto sempre, mas enquanto eu conseguir, vou faze-lo. – disse determinada.

- Mas não te esforces demasiado – disse o Damon preocupado.

- Esme, arranjas um quarto para ela? – perguntei-lhe.

- Claro – disse a Esme, já subindo as escadas.

Ela preparou o quarto em tempo recorde. Ela foi levada para lá.

- Bella, por favor, precisas de descansar – disse o Damon.

- Acho que tens razão.

- Vem. – disse ele. Eu podia parecer teimosa, mas eu sentia-me ligada a ela, era como se fosse uma irmã para mim, mesmo não a conhecendo.

- Desculpa, eu não queria que sofresses, mas eu vou precisar descansar um bocadinho. Mas eu volto. – disse para ela.

- O…bri…ga…da… - disse ela, quando a dor começou a domina-la outra vez.

Eu subi, e dormi algumas horas, mal acordei fui ter com ela. Ao entrar no quarto vi o Edward.

- Edward, como ela está? – perguntei, fazendo-o virar para me encarar.

- Na mesma. Temos de esperar – disse ele. Eu via que ele estava a sofrer.

- Faz-me um favor, vai buscar-me sangue. Eu vou fazer com que ela não sinta dor, mas preciso de sangue – ele foi. Nesse mesmo momento voltei a usar o dom do Alec.

(…)

- Como te chamas? – perguntei.

- Anna. – respondeu ela.

- Eu chamo-me Bella, quer dizer é Isabella, mas eu prefiro Bella – disse-lhe.

- Obrigada por evitares que eu sinta dor, mesmo não sabendo como o fazes – disse ela.

- Pode parecer estranho, mas eu sinto quase como se fosses minha irmã, e eu não suporto ver-te a sofrer. – disse-lhe com toda a sinceridade.

- É estranho, eu não te conheço, mas sinto o mesmo. Podes explicar-me o que se está a passar comigo? – pediu ela.

- Foste atacada por um vampiro, agora estás a passar pela transformação. – disse-lhe.

- Eu vou ser uma vampira? – perguntou ela.

- Sim. Mas se quiseres ficar connosco, e eu espero que queiras, nós vamos ajudar-te.

- Tu és uma vampira?

- Sim, mas não da mesma espécie que tu, pelo menos não exactamente, mas isso eu depois explico-te.

- Eu sei que há mais, quantos vocês são? – perguntou ela.

- Há o Carlisle e a Esme, eles são como os patriarcas da família. O Carlisle é médico, e é uma óptima pessoa. A Esme é um doce, é a mãe qualquer pessoa quer ter ou ser. Depois há o Edward, foi o primeiro que o Carlisle transformou. Ele foi o meu primeiro amor, enquanto eu era humana, ou quase isso. Eu tenho três filhos com ele, três gémeos. Eles são os meus tesouros, a Mary, a Maggie e o Lucas.

- Mas já não estás com ele?

- Não, circunstâncias da vida nos separaram, mas me fizeram encontrar o Damon, o meu companheiro. Eu sou muito feliz com ele, e tu também vais ser com… - calei-me nesse momento, não ia ser eu a forçar nada, as coisas deveriam seguir o seu caminho normalmente.

- Com quem?

- Com alguém. Mas continuando. A seguir foi transformada a Rosalie, ela nem sempre é fácil, mas quando quer ela pode ser uma pessoa fantástica, mas não lhe digas que eu te disse isto. Ela tem um companheiro, o Emmett, é uma criança grande, mas tu depois vês. Ele é muito brincalhão, claro que consegue muitas vezes ser inconveniente, mas é um doce. A Alice e o Jasper juntaram-se aos Cullen mais tarde. A Alice é uma fadinha, uma compradora compulsiva, mas uma amiga muito leal. Tenho a certeza que vocês se vão dar muito bem. Foi ela que foi comigo te salvar. O Jasper é meu pai biológico, mas eu só soube à pouco tempo, ele é metido com ele, mas é do bem. Agora falta a minha restante família. O Stefan é irmão do Damon, eu vejo-o como um irmão mais velho, ele é uma óptima pessoa, alguém muito leal e que podes sempre contar. Ele é companheiro da Elena, ela para mim também é uma irmã. Ela é muito simpática e sempre que precisei, ela demonstrou o quão amiga pode ser. Ela também está grávida.

- É uma família grande. E vejo que gostas muito deles.

- Eu amo-os, e sei que tu também os vais amar.

- Eu tenho medo.

- De quê?

- Eu tenho que matar pessoas?

- Não, aqui alimentamo-nos só de animais, quer dizer eu e a Elena neste momento bebemos sangue humano devido à gravidez, mas é sangue doado para hospitais.

- Achas que eu vou conseguir?

- Nós vamos ajudar-te.

- Bella, obrigada.

- As irmãs servem para isso.

(…)  

Conversamos muito. Eu algumas vezes fazia pausas para descansar, e ela bravamente aguentava a queimação. Sempre que voltava o Edward estava lá, mas mal me via, saía. Como se eu não soubesse o que se passava.

Os segundos foram dando lugar a minutos, os minutos a horas, e as horas aos dias. A transformação estava quase a terminar. Chamei rapidamente os meus filhos.

- Fazem o favor à mãe?

- CLARO – disseram os três.

- Maggie, usa o teu dom. Vocês têm uma parte humana, e a Anna é uma recém-nascida, e pode não conseguir controlar-se bem.

- Tudo bem, mamã.

- Lucas, se algo acontecer, usa o teu escudo.

- Claro, mamã.

- Vão para o quarto dos brinquedos, mas mal lá cheguem, usa o dom.

Eu disse à Bonnie e ao Jeremy para irem com eles, apesar da Bonnie ter os seus poderes, achei mais seguro. Os vampiros da casa juntaram-se todos no quarto para o despertar do novo elemento da família.

Anna: http://i1106.photobucket.com/albums/h361/dama_cullen5/red.jpg


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Ficou muito estranho?

Depois de muita insistência da aninha031 para ser companheira do Edward, eu decidi colocar à nova vampira o nome de Anna.

O próximo capítulo querem ver pelo ponto de vista de quem?
Beijinhos para todos, e façam-me feliz deixando comentários e recomendações.