Partidas do Destino escrita por dama_cullen


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada por responderem às perguntas.
A resposta à primeira pergunta está neste capítulo.
A segunda questão que era a da gravidez a decisão foi por unanimidade, esta espécie vai poder ter filhos, agora é só esperar para ver se vai acontecer.
As outras perguntas ficaram quase empatadas, por isso se alguém não respondeu, ainda pode responder. Por isso é esperar para ver se introduzo mais algum personagem de Vampire Diaries ou da Saga Crepúsculo. Quanto à Katherine é a mesma questão não está definido, com o avançar da história decido.



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POV Bella

Quando o Demetri me guiou até à sala, não estavam muitos vampiros, mas eu sabia que isso ia mudar em pouco tempo. Eu precisava de ir caçar, precisava de forças, tinha de conseguir isso.

- Minha querida, está magnifica – disse Aro.

- Muito obrigada. – tinha de ser educada, apesar de neste momento isso estar a ser difícil.

- Queria que me contasse mais sobre a sua espécie. – eu sabia que ele queria saber a real dimensão do meu poder. Claro que eu não ia ser burra e deitar tudo a perder.

- Eu, tal como vocês, tenho cede, e esse é o meu estado actual, será que não podemos ter esta conversa depois? – eu de facto não tinha tanta cede assim, mas isso não significa que ele precisasse de saber esse promenor.

- Claro, minha querida. O Demetri e o Félix vão contigo. – tenho que admitir que aquele “minha querida” já me estava a enervar.

Saímos do castelo em direcção a uma floresta a alguns quilómetros de distância, eu cacei um lobo e dois veados, o que era mais do que eu necessitava, mas eu precisava de estar o mais forte possível, e a ideia de caçar humanos estava fora de cogitação.

- Como podes beber sangue de animais? – perguntou o Demetri.

- Não é tão mau assim. – disse, não queria muita conversa com eles.

- Podemos ir? – perguntou Félix.

- Vamos. – concordei.

Voltamos para o castelo, fui ao meu quarto. Quando lá cheguei tomei um banho e vesti um vestido vermelho. Se a festa ia começar o melhor era estar bem vestida.

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Saí e, para variar, dei de caras com o Demetri. Mas este não me larga?

- Isabella, estás linda – disse ele.

- Obrigada. Podemos ir?

- Claro.

Quando chegamos ao salão estavam os elementos mais importantes da guarda, eu só tinha duas opções juntar-me à guarda ou a morte. Quer dizer esse era o que eles pensavam, claro que havia uma terceira opção, apenas eles não o sabiam.

- Estás muito elegante, Isabella. Algum motivo especial? – perguntou o Aro.

- Claro. Se há uma recepção à minha pessoa achei que devia estar bem arranjada. – dei-lhe um sorriso irónico, muito ao estilo do meu amor. Se tudo der certo, não faltava muito para estar ao seu lado.

- Vamos dar-te duas opções… - eu interrompi-o, o que não o deixou nada feliz.

- Ou me junto à guarda ou a morte. Eu sei – disse para espanto de todos no salão.

- Podes ler mentes? – eu não disse nada apenas dei os ombros.

- E qual é a decisão? – perguntou Caius.

- Dêem o vosso melhor – disse com um sorriso nos lábios.

- Sabem o que têm de fazer – disse Aro.

A Jane foi a primeira mas não senti nada, mas decidi dar-lhe um pouco do próprio veneno. Lancei-lhe a mistura do poder dela com o fogo da vampira que me tinha atacado algum tempo atrás. Ela contorcia-se e gritava de dor, todos ficaram paralisados, acho que eles estavam habituados que Jane provocasse dor e não o inverso. O Alec decidiu então ajudar a maninha cortando os meus sentidos, mas além de não o conseguir ainda levou um bocadinho do poder do meu pai, fiz com que ele sentisse medo, muito medo, eu via isso nos olhos dele. Mas acho que esse sentimento passou para os outros. Quando o Félix ia tentar atacar-me o meu escudo físico apareceu e fez que ele fosse atingido pelo poder da Jane. Todos ficaram parados à minha volta, eles sentiam-se impotentes, os seus poderes que sempre os tinham ajudado, eram inúteis contra mim.

- Tenho uma proposta – disse virando-me para o Aro, Caius e Marcus.

- E qual seria a proposta? – perguntou Caius.

- Eu deixo-vos brincarem de reis e em troca vocês deixam-me a mim e à minha família em paz. Se isso não for comprido eu arranjo maneira de os Volturi fazerem a passagem definitiva para o outro lado.

- Aceitamos – disse o Aro. Claro que eles aceitam, eu não esperava outra coisa. Cada um vive feliz à sua maneira, para eles a ilusão de poder era tudo.

- Muito bem. Se eu souber que vocês pisaram algum risco, mesmo que não seja com a minha família, vão ter notícias minhas. – disse com pose autoritária.

Virei para sair, mas antes de o fazer, fui até ao Demetri.

- Vai ser bom não te ter sempre atrás da minha porta. – disse-lhe.

- Isabella… - ele começou, mas não lhe dei tempo, fui até ao quarto que ocupava e recolhi as minhas coisas. Saí de Volterra indo directo para o aeroporto e daí para casa.

Cheguei lá ao início da tarde do dia seguinte. Entrei em casa, todos estavam na sala, mal me viram, correram até mim. Os primeiros que abracei foram os meus bebés, como sentia falta deles.

- Meus amores, como senti a vossa falta.

- Eu também senti a tua, mamã – disse a Mary.

- Eu também – disse a Maggie.

- E eu. Mas eu cuidei das manas como prometi – disse o Lucas.

- Lindo menino. Amo vocês meus pequenos. – disse lhes dando mais um abraço.

Depois veio uma Alice super saltinate.

- Bellinha, é tão bom te ter de volta. Trouxeste as roupas lindas que compraste? Gostei do vestido vermelho que vestiste ontem. Mas tens de me contar TUDO, eu não vi quase nada. – ela falava super rápido como se não houvesse amanhã. Eu vi o que ela tinha visto e ri.

- Eu prometo contar tudinho.

- Filha, é tão bom ter-te de volta. Se eles te fizessem algum mal eles iriam pagar. – disse o meu pai, já me comecei a habituar a chama-lo assim, no início era estranho, mas agora começava a soar mais natural.

- Eu dei-lhe uma lição que acredito que os fará ter mais cuidado. O Alec provou um bocado do teu dom. – disse-lhe enquanto o abraçava.

- O que lhe fizeste?

- Apenas o fiz ter medo, muito medo.

- Esta é a minha filha – ele deu-me um beijo e deixou a Esme e o Carlisle se aproximarem. Eles os dois me abraçaram.

- É bom te ter de volta – disse o Carlisle.

- Estava muito preocupada, querida – disse Esme.

- É bom estar de novo junto a vocês todos.

- Bella, não sabes a preocupação que nos deste, não me faças isto de novo – disse Elena.

- Minha maninha querida, é tão bom te ver de novo. Estava cheia de saudades. – abraçamo-nos. Eu adoro a Elena ela foi uma grande amiga, uma irmã para mim, ajudou-me muito e sempre que precisei ela esteve lá.

- Bella, estes dias foram terríveis, não voltes a deixar-nos assim – disse o Stefan.

- Vou fazer o meu melhor, mas a culpa não é minha, os problemas perseguem-me – disse e todos se riram.

- Bellinha, estás mais linda do que nunca. Eu não vou deixar ninguém se aproximar de ti, eu protejo-te de todos os marmanjos que se queiram aproveitar de ti – disse o Emmett e eu ri.

- Obrigada, mas acho que me posso defender.

- Claro que não, eu é que vou defender-te. – é melhor não contrariar.

- Está bem, Emm.

- Bella, ainda bem que correu tudo bem – disse Rose.

- Concordo. Estava com saudades – disse abraçando-a.

- Eu também – disse ela.

Mal me separei da Rose tinha à minha frente o Edward, era bom o ver novamente. Ele abraçou-me com força e eu correspondi ao abraço.

- Pensar que podia não mais te ver estava a matar-me.

- Edward, correu tudo bem. Se vocês fossem lá eu iria ficar mais vulnerável, iria ser um alvo fácil.

- Eu sei, mas a sensação de impotência foi enorme.

- Edward, nem sempre podes salvar o dia – disse sorrindo e logo os outros me acompanharam.

- Estás linda, gosto de te ver mais confiante – disse ele.

- Obrigada – disse, lhe dei um novo abraço e aproximei-me do meu amor.

Olhar para o Damon me dava uma tranquilidade tão grande, ele estava lindo, como sempre. Ele aproximou-se de mim e me abraçou, eu encostei a cabeça ao seu peito e me senti em casa.

- Meu amor, como tive medo de te perder. – disse ele.

- Eu também, por isso tive que fazer o que fiz. Eu te amo demais e por isso não podia te pôr em risco, nem a nenhum dos outros. Vocês são tão importantes para mim, se perdesse algum de vocês isso ia ser demasiado doloroso.

- Eu sei e também te amo muito. – foi então que nos beijamos, foi intenso, pois o que sentíamos era intenso, foi um beijo carregado de saudade e amor.

Ali era o meu lugar, junto aos meus filhos e ao meu amor e a uma família que adoro como todas as minhas forças. Eu por eles ia sempre lutar, mas sei que eles fariam o mesmo por mim.


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Notas finais do capítulo

Que acharam? Bella poderosa, não? Deixem-me feliz com os vossos reviews, além disso eles ajudam-me bastante.
Eu amei escrever este capítulo, espero que vocês também tenham gostado de o ler.
Houve ideias bem interessantes de alguns de vocês com a Katherine salvar a Bella, mas acabou por não rolar, mas achei a ideia muito à frente. Algumas das vossas sugestões foram muito úteis e agradeço por isso.
Beijinhos para todos e até ao próximo capítulo.



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