Partidas do Destino escrita por dama_cullen


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários e às minhas fieis leitoras ADORO-VOS.
Aí está o novo capítulo, espero que gostem.
Boa leitura.



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POV Emmett

Chegamos a casa da Bellinha e ela levou-me para o quarto de brincar das crianças. Aquilo era enorme, era um piso inteiro só para eles brincarem, tinha brinquedos que nunca mais acabavam, tinha um castelo que eles podiam andar lá dentro, pistas para corridas de carros, aquilo era um sonho. Eu também quero. Será que se eu pedir à Esme, ela arranja um quarto assim na casa nova?

Mal os pequeninos me viram correram na minha direcção e saltaram para cima de mim, como não sou nenhum fraco, agarrei os três e os comecei a rodar no ar. A Bella despediu-se de nós e saiu.

- Tio Em, estávamos com saudades – disse a pequenina Maggie, aquela era a versão pequenininha da Bella, ela cora e tudo, não é fantástico?

- Eu também tinha saudades, ninguém naquela casa quer brincar comigo, só a Rose, mas isso vocês não podem ouvir.

- A tia Rose também brinca? Talvez pudéssemos chamá-la para brinca connosco – disse a Mary entusiasmada, esta devia ser a versão fadinha e cabeçudo fundidos.

- A Rose não gosta de brinca como nós, mas ela gosta muito de vocês, ela contou-me ontem.

- Ela é muito bonita – disse o Lucas envergonhado, parece que este é mais Belinha que cabeçudo.

- A minha Rose é a ursinha mais linda que pode existir – e gostosa, mas isso é melhor manter para mim antes que o meu tomatinho, ou o cabeçudo me castrem.

- Vamos brincar? – perguntou a fadinha II.

- SIM – estava doido para começar a brincar.

Começamos por jogar à cabra-cega, eu fui o primeiro a tentar apanha-los, mas acho que a Maggie me cortou os sentidos, ou algo assim, eu não conseguia sentir o cheiro de nenhum deles.

- Isso é batotice. – disse amuado.

- Não é, assim é mais justo – a Bella Júnior disse, claro que tinha de ser dela, aquela era a Bella sem tirar nem pôr.

- Tenta apanhar-nos como humano e não como vampiro – dizia o Lucas.

- Eu vou apanha-los – prometi.

- Podes tentar, mas será que consegues? – dizia a Mary enquanto ria.

- Vocês são piores que a Alice e o Edward, só fazem trapaça.

Acho que nunca imaginei ficar tanto tempo para os encontrar, mas finalmente apanhei a Mary. Depois foi a vez dela, e ela num estantinho me encontrou. Isto não era justo, decidi mudar de jogo. Começamos então a jogar ao esconde esconde, como não sou burro, decidi desta vez não ser eu o primeiro a contar.

- 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 (…) 48, 49, 50. Prontos ou não, aqui vou eu. – disse a Maggie.

Começou a olhar para todos os lados, sem sair muito do sítio. Andou dois passos à frente, mas logo voltou ao sítio gritando.

- Ursinho Memet está dentro do castelo. – como ela me tinha visto? Fiz biquinho e saí de dentro do castelo.

- Como me encontraste?

- Tu és grandão – disse ela sorridente.

Ela continuou a procurar e conseguiu encontra-los antes dos outros se conseguirem salvar. Ainda bem que ela era mais coordenada que a Bellinha.

Aqueles três eram quase invencíveis, não era justo, como posso perder para três pirralhos?

- Vamos brincar de esconder o objecto? Eu começo, vou esconder esta bolinha – disse o Lucas com uma bolinha pequenina na mão.

Pouco tempo depois, o Lucas mandou-nos entrar, depois dele gritar algumas vezes quente e frio para cada um de nós, a Mary encontrou a bolinha. Acho que nunca perdi tantas vezes, começava a desesperar.

A Maggie pediu para jogarmos à mamã dá licença, claro que este eu ia ganhar eu tenho pés maiores, vou chegar lá num estante.

- Mamã dá licença – disse eu para a Maggizinha.

- Dou.

- Quantos passos?

- Três a bailarina – ela está a brincar comigo? Mas tudo bem, dei três voltinhas enquanto os outros dois se riam sem parar.

- Tens de voltar para trás – disse a Mary.

- Porquê? – disse fazendo bico.

- Não perguntaste se a mamã dava mesmo – disse ela a rir.

- Vocês são maus.

Depois de a Mary dar dois passos à gigante, o Lucas, um à tesoura, eu dei cinco à bebé, seguiu-se uma quantidade de passos, até que eu acabei por ganhar. FINALMENTE. Por momentos achei que eles me deixaram ganhar, mas eles não iam fazer isso, eu nunca fazia.

- Tio Memet, podemos jogar aos príncipes e princesas? – disse a Mary.

- Claro, princesinha – disse eu.

- Eu e a Maggie somos as princesas, o Lucas é o príncipe e tu és o gigante que nos prendeu lá. – disse ela.

- Porque é que eu não posso ser príncipe? Eu dou um bom príncipe. A Rose nunca reclamou – isto era injusto, o que o Lucas tinha a mais que eu?

- Tio Memet, o Lucas é o príncipe, tu só tens duas hipóteses, ou és um gigante que nos prendeu no castelo, ou o cavalo do Lucas. Podes escolher – disse ela sorrindo, que raiva.

- Tudo bem eu sou o gigante. – disse contrariado.

Elas entraram no castelo e eu fiquei à porta, quando dei por mim andava a jogar à apanhada com um miúdo, e pior estava difícil apanha-lo, porque sempre que me aproximava dele ele colocava o seu escudo, eles são mesmo filhos do Ed, batoteiros como ele. Até que ele arranjou forma de me atirar ao chão, isto não era divertido. Fiquei lá até que as meninas se aproximaram de mim e cada uma deu um beijo numa bochecha.

- Sr. Gigante, com este beijo, transformamos-te em príncipe – disseram sorridentes.

- Eu sou um príncipe, eu sou um príncipe, eu sou um príncipe – cantarolava enquanto fazia a minha dancinha da vitória, fazendo-os rir muito.

Começamos então a jogar videogames, eles eram bastante bons, claro que eu também era. Mas imagino que a Bellinha os deixe jogar a toda a hora, só pode ser isso.

- Quantas horas jogam por dia? – perguntei, para tentar que a minha família também me deixasse jogar o tempo todo.

- A mamã só nos deixa jogar no máximo 2 horas, diz que não é muito saudável estar sempre a jogar – coitados, eles estão piores que eu. A Bellinha deve ser uma tirana.

- Mas quando não estamos a jogar videogame a mamã arranja coisas para fazermos. Jogamos outros jogos, damos passeios pela floresta ou por algumas cidades, dançamos, lemos, a mamã diz que somos muito inteligentes, nós já conseguimos ler coisas em diferentes línguas – prontos, a Bellinha não é tirana, mas bem que podia deixar as crianças jogarem mais videogames e ver mais televisão, mas duvido.

Estivemos a jogar algum tempo até que a Maggie pediu para irem lanchar. Claro que eu não me lembrava disso. Depois do lanche ficamos na sala a ver televisão, vimos alguns desenhos animados, eu ia explicando tudo e falando-lhes de alguns que eles nunca tinham visto. Crianças deviam ver desenhos animados, não ensinam isso na escola para pais? Eu é que devia ir ensinar nessa escola, eu sou perito em crianças.


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Notas finais do capítulo

Gostaram das brincadeiras do Emmett e das crianças?
Espero receber comentários, eles fazem-me muito feliz.

Esta semana vai ser meio complicada, vou tentar continuar a postar todos os dias, mas não posso prometer que o vou conseguir.
Beijinhos e até ao próximo capítulo.



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