Partidas do Destino escrita por dama_cullen


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos reviews, vocês me deixam muito feliz.

Aqui vai a conversa do Jasper e da Bella. Espero que gostem.

Boa leitura



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POV Jasper

A minha filha está viva. Depois de três anos imaginando-a morta, descubro que ela está viva, mas como sempre, estrago tudo. Porque não me controlei, esse é sempre o meu problema, o controlo, quase a matei por causa disso, e agora pela mesma razão ela me odeia.

Mal saímos da casa dos Salvatores, fomos para a nossa casa, aí a Alice começou a explicar o que tinha acontecido com a Bella durante aqueles três anos. Eu não gostei muito do tal Damon, mas ele salvou-a e parecia ama-la, mas mesmo assim, não ia dar-lhe a minha filhinha de bandeja.

Quando a minha fadinha disse que a Bella tinha tido três filhos do Edward, os nossos queixos caíram, aquilo era inacreditável, mas acho que com ela tudo é possível. As emoções do Edward passaram de surpresa, a arrependimento e depois alegria, misturada com esperança. Mas essa esperança esmoreceu, mas a Alice lhe disse que a Bella considerava o Damon, como pai dos filhos dela, e que por muito que não fosse impedir que ele se aproximasse, o Damon não iria perder o lugar dele na vida dos filhos.

- Alice, achas que ela me vai perdoar? – perguntei, receoso com a resposta.

- Tenho a certeza, ela ficou preocupada contigo, mas tens de perceber que foi muita informação de uma vez.

- Eu sei que não devia ter dito aquilo, mas não consegui evitar. É sempre assim – Alice me abraçou.

As horas foram passando, pouco depois de ter amanhecido, o Edward saiu, dizendo que ia falar com a Bella. Todos ficamos apreensivos.

Ele voltou uma hora mais tarde, ele estava a sofrer.

- Como foi? – perguntou Esme.

- Ela disse-me o mesmo que disse à Alice. Ela disse que queria contar primeiro às crianças, para elas não ficarem confusas. E eu concordei. – disse ele. Claro que ela não ia querer que acontecesse com os filhos, o que ontem aconteceu com ela.

- Como ela está? – perguntei preocupado.

- Parece mais calma, ela quer falar contigo. – eu tenho que admitir, que isso me deu esperanças.

- Achas que devo ir agora?

- Vai. – ele disse.

Decidi então ir ter com ela. Quando eu bati à porta, ela apareceu.

- Bella, podemos conversar? – perguntei.

- Claro. Vem comigo. – ela dirigiu-se para a floresta e eu a segui.

- Desculpa, eu não queria dizer aquilo da maneira que disse. Tens toda a razão em odiar-me.

- Eu não te odeio. – ela disse com sinceridade.

- Não? – disse ainda incrédulo.

- Nem por causa do meu aniversário, nem por causa de ontem. Claro que fiquei confusa, foi muita coisa ao mesmo tempo.

- Eu entendo, mas quando disseste que eu não era teu pai, eu não consegui evitar, quando percebi já tinha dito.

- Isto é muito novo para nós dois, acho que temos que aprender os dois a melhor forma de lidar com isso. Mas para isto resultar, tens de te lembrar uma coisa, eu já não sou um bebé, nem uma criança, e a fase da adolescência também já passou. Eu tomo as decisões sobre a minha vida, posso aceitar conselhos, mas não vou tolerar que me proíbas de alguma coisa. – disse ela, séria.

- Vou tentar, mas não é fácil. Eu sou dum tempo em que os pais protegiam as meninas de tudo e de todos, e as filhas tinham de ser pedidas em casamento ao pai, e só se ele concordasse é que havia o casamento.

- Dá uma oportunidade ao Damon, tenho a certeza que se podem dar bem. Vocês são contemporâneos, devem ter alguma coisa em comum. – ela sorriu docemente, ela estava apaixonada por ele, era mais do que evidente.

- Eu vou dar, acho que só por te ter salvo da Vitória, já merece algum crédito. – disse o nome dela, quase rosnando.

- Obrigada. Acho Posso te perguntar uma coisa? – ela disse meio receosa.

- Claro.

- Como era a minha mãe? – esta era uma pergunta totalmente legítima.

- Tu tens parecenças com ela, é estranho como nunca reparei nisso. Os olhos dela também eram castanhos, mas o tom era mais escuro, o cabelo era do mesmo tom que o teu, mas mais encaracolado. Ela era muito meiga e gentil com qualquer pessoa, até comigo. A Marie sabia que eu não era humano, mas ela nunca me perguntou nada, acho que não lhe importava. Acho que essa era uma das razões que eu não queria que o Edward se envolvesse contigo, pois não queria que acontecesse com ele o que aconteceu comigo. Eu a magoei, ela se entregou a mim, e eu deixei-a cheia de machucados. Mas acho que acabou por acontecer quase a mesma coisa.

- Ouve, as coisas acontecem porque têm de acontecer, não remoas sobre isso. – ela abraçou-me, foi tão bom sentir o abraço dela.

- Vou tentar.

- É melhor que nada. Agora, é hora de eu ir, tenho que falar aos meus filhos sobre o Edward.

- Faz isso. O Edward quer muito conhece-los, eu sinto o quanto ele está ansioso.

- Depois passa lá por casa para conheceres o Damon e os teus netos. – ela sorriu.

- A palavra soa estranho, mas gosto da ideia.

- Até mais tarde.

- Adeus, filha. – ela virou-se para trás e sorriu.

Ela tinha razão, eu não podia voltar com o tempo atrás, eu tinha perdido grande parte da vida dela, mas eu podia estar com ela a partir de agora, e vou fazer tudo para estar, mesmo aturar aquele vampiro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sugestões ou Críticas?

No próximo capítulo a Bella vai contar aos filhos que o pai deles é o Edward. Que esperam disso?

Até lá, beijinhos.