Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 3
Capítulo 3 - Pacto


Notas iniciais do capítulo

Oi! Mais um capítulo pra vocês apreciarem.
Boa leitura!



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Acordei com o badalar do sino e com os raios de sol em meu rosto. Aquela sensação era maravilhosa e nada poderia me tirá-la. Levantei-me e fui tomar um banho. Quero estar bem no primeiro dia de aula. Quando terminei, procurei por meu uniforme nas gavetas. Encontrei-o. Ao vestir reparei que a saia estava um pouco folgada na cintura e apertada nas coxas.

- Droga. - Murmurei.

Então tive a ideia de fazê-la virar uma saia de cintura alta. Procurei por um cinto e achei. Prendi a saia com o cinto de couro preto e coloquei a blusa por dentro. Calcei o scarpin preto que mamãe me deu. Perfeito. Eu não estaria bem no primeiro dia, eu estaria maravilhosa, modéstia à parte.

Peguei minha bolsa e a varinha. Antes de sair dei um último retoque no batom. Coloquei a mão na maçaneta e fiquei um tanto receosa, mas segui em frente. Da sacada, vi Malfoy sentado no sofá mechendo em um globo de neve com Howgarts dentro. Desci as escadas e nem me dei ao trabalho de saudá-lo, mas é claro que ele tinha que abrir aquela boca.

- Bom dia, Granger.

- Bom dia. - Falei friamente.

- Se arrumou assim pra quem? Pra mim?

- Não, Malfoy. Eu me arrumei assim para mim mesma e para o meu namorado. Satisfeito?

- Nem um pouco. Eu até queria que fosse pra mim.

Ele veio se aproximando, se aproximando, se aproximando...

- Morre, diabo. - Falei. - Quero você bem longe de mim!

- Não vai rolar, Granger.

Ele me prendeu contra uma parede. Perguntei-me que loucura ele estava fazendo, mas não encontrei resposta. Seus olhos estavam fixos nos meus e suas mãos estavam em minha cintura. Procurei concentrar-me em outra coisa que não fosse sua respiração mesclando-se à minha, mas não encontrei saída. A única coisa que consegui pensar em fazer foi chutar seus documentos. E o fiz.

- AH, GRANGER. VOCÊ ME PAGA! - Ele se contorcia de dor.

- Ninguém mandou cutucar onça com vara curta.

Fui embora. Saí em disparada para o Salão Principal. Lá, corri para a mesa da Grifinória. Cumprimentei meus amigos e dei um beijo apaixonado em Ron.

- Que bom que chegou, Hermione. - Falou Neville.

- Como vai como monitora chefe, princesa? Com quem está dividindo o quarto?

Olhei para Harry como quem pede socorro. Ele simplesmente sinalizou um "é com você".

- Ron... Bem, é meio complicado...

- É a Cho? Está dividindo o quarto com ela?

Senti Gina me dar um belo chute na canela. Prendi o grito na garganta.

- Sabe, Ron, acho que não é uma boa hora para essa conversa. - Ela me socorreu.

- E por que não?

Droga. Comemorei cedo demais. Mas Gina logo voltou a falar:

- Ron, Hermione deve querer fazer coisas melhores do que falar sobre a pessoa com a qual ela divide o quarto. Relaxa.

Como Ron não é a pessoa mais perceptiva do mundo, deixou passar. Começamos a conversar sobre nossa opinião em relação a Lúcio Malfoy como professor de DCAT.

- Não acho que possa dar certo.

- Por que, Ron?

- Ah, Harry, ele já foi comensal. Fala sério. Eu não me sinto nem um pouco bem em tê-lo aqui.

Eu não quis falar sobre minha opinião, apenas fiquei escutando. Por um momento meus olhos foram parar na mesa da Sonserina, onde um certo loiro me encarava. Demonstrei frustração com os olhos, ele nada demonstrou. Perguntei-me o que ele queria com aquilo, mas não encontrei resposta. Por motivos de segurança desviei os olhos. Segurança? Sim! Se eu continuasse a encará-lo teria voado para lá e espancado tanto aquela cara que o deixaria roxo.

- Hermione, vamos ali comigo?

- Claro, Gina.

Já estávamos no corredor, o que me aliviou.

- Conte como foi ontem.

- Ahh, o diabo está em Hogwarts.

- Como assim? O que ele fez?

Contei tudo para Gina, sem tirar nem pôr, de cabo a rabo.

- Não acredito... Malfoy e a buldogue se agarrando... Você e ele fazendo "guerra" de chinelos... Por Merlim!

- Pois é, querida. Isso tudo foi pior do que a Maldição da Tortura. Aliás, isso é uma tortura.

- Tenho pena de você. Não sei como sobrevive a isso.

- Nem eu.

O sino tocou indicando que a primeira aula iria começar. Para minha "sorte" era DCAT e com a Sonserina, o que significa Draco Malfoy e companhia.

- Boa sorte, Mi. Você vai precisar.

Gina me deu dois tapinhas no ombro e foi para sua aula.

Fui andando para a sala mas, para meu azar, esbarrei em Pansy Parkinsom.

- Ah, sangue-ruim. Draco me falou que vai ficar de bico calado. Por que não conta tudo, hem?

- Porque eu vou ganhar muito mais se Malfoy ficar me devendo uma.

Passei por ela dando-lha um esbarrão no ombro, depois senti um livro batendo em minha cabeça. A raiva foi tanta que simplesmente virei a mão na cara dela.

- Nunca mais ouse jogar algo em mim.

Sai andando.

- Vai se arrepender, Granger.

Fingi não ter ouvido-a. Quando cheguei à sala, Ron e Harry já estavam lá. Sentei-me ao lado deles e Harry logo perguntou:

- Que cara é essa, Mione? O que houve?

- Nada. Absolutamente nada. - Falei entredentes.

- Tem certeza? - Insistiu Ron.

- Tenho.

Lúcio Malfoy logo chegou e saudou-nos:

- Bom dia. Como sabem meu nome é Lúcio Malfoy. Muitos devem estar se perguntando por que não estou mais no Ministério da Magia. Bom, eu quis vir para Hogwarts ensinar Defesa contra as Artes das Trevas para vocês. Antes eu não dava o devido valor a Hogwarts, mas agora vejo a importância que essa escola tem para todos nós.

Ele fez uma pausa.

- O que vamos estudar nesta aula, professor? - Um aluno da Sonserina perguntou.

- Sei que já estudaram Barretes Vermelhos no terceiro ano, mas a diretora pediu que eu aprofundasse o assunto. Abram seus livros na página 235, por favor.

Um Malfoy pedindo por favor? O Mundo da Magia está de pernas para o ar, só pode.

A aula passou rápido. Odeio adimitir, mas Lúcio Malfoy tem uma forma bem dinâmica de trabalhar. Não só sua aula, mas toda a manhã passou rápido.

Pouco antes do almoço fui ao jardim com Ron. Decidi que era o momento de dizer a ele com quem eu dividia o apartamento dos monitores.

- Então, Ron, eu... eu divido o apartamento com... - Travei.

- Com...?

- DracodoninhaquicanteBlackMalfoy. - Soltei rapidamente.

- O QUÊ?

- Draco Malfoy.

Suas orelhas ficaram tão vermelhas como seu cabelo e toda Hogwarts ouviu um intenso urro:

- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!

Tapei os ouvidos.

- Não acredito, Hermione. Por que não pediu para trocar de par?

- Eu pedi, mas não adianta. Todos nós sabemos que McGonagoll não muda de ideia facilmente.

- Mas você não pode ficar com ele! Isso não vai dar certo.

- Eu sei, eu sei.

Ron aproximou-se de mim e me abraçou. Senti preocupação em seu abraço.

- Ele fez alguma coisa com você?

Repassei a noite de ontem toda em minha cabeça. Achei melhor não dizer nada.

- Não. Ficou tudo bem.

Suas mãos acariciavam minhas costas de forma inocente. Era diferente de como Malfoy fazia com a Parkinsom. Completamente diferente. Mas é isso que me adimira em Ron: ele não é do tipo cafajeste, ele é cavalheiro, gentil, fofo, amigo... Isso é algo que ninguém pode tirar dele.

- Eu te amo, princesa.

- Também te amo, ruivinho.

Nos beijamos. O beijo de Ron é gostoso, terno. Gosto muito dele, mas tem uma coisa que reparei há algum tempo: Luna também gosta dele. Isso é complicado, porém sei que ela entende.

O sino tocou e fomos para o Salão Principal almoçar. A tarde fizemos as tarefas. Incrível, primeiro dia de aula e já estamos cheios de tarefas. Pois é, Hogwarts é assim. Depois chegou o momento que eu não queria: hora de voltar para os dormitórios. Pronunciei a senha e entrei. Para minha sorte Ron veio comigo. Passamos direto por Malfoy, que estava sentado no sofá fazendo sei lá o que, e fomos para meu quarto.

- Incrível, ele não fez nenhuma provocação. - Falou meu ruivinho.

- Vai ver estava destraído com aquele negócio que ele tinha nas mãos.

- Mas não quero me ligar nele. Tem coisa muito mais interessante pra fazer.

Ron começou a me beijar de uma forma diferente. Não parecia ele. Vinha uma voracidade de seu íntimo, algo desconhecido. Mas, por incrível que pareça, não resisti. Permiti que ele fizesse qualquer coisa comigo. Permiti que ele me jogasse na cama com selvageria, ficando com seu corpo por cima do meu. Permiti que suas mãos deslizassem por baixo de minha blusa. Por mais que algo dentro de mim gritasse "Não, Hermione, não faça isso", meu corpo pedia por tais sensações.

Não me importei quando ele tirou o sinto de minha cintura e o jogou para longe, não me importei quando ele foi deslizando minha meia-calça até meus joelhos. Ignorei completamente sua pergunta:

- Você quer isso?

Meu corpo, por si só, já respondia. Quando suas mãos tocaram minhas coxas, um gemido baixo formou-se em minha garganta. Senti Ron sorrir enquanto beijava meu pescoço. Tirei a meia-calça e ela caiu no chão. Ron desabotoou minha blusa e tirou-a vagarosamente, fazendo-me sentir calafrios por onde seus dedos passavam.

Então chegou minha vez. Desabotoei botão por botão de sua camisa, de cima para baixo. Enquanto isso fui roçando os dedos por seu peito, fazendo-o esboçar sorrisos de prazer. Prendi seus braços nas costas enquanto descia sua camisa. Quando obtive sucesso em meu trabalho, enterrei os dedos em seus cabelos e puxei-o para um beijo. Estava tudo indo perfeitamente bem.

- Granger?!

Nos soltamos em um pulo. Puxei a camisa de Ron e cobri meu corpo. Malfoy nos olhava com os olhos arregalados e a boca escancarada. Não era a toa: eu estava com os cabelos bagunçados e sem blusa e Ron sem camisa e com as marcas de meu batom em seu rosto.

- Qual é Malfoy, não sabe bater? - Ron falou ferozmente.

- Saber eu até sei, mas queria dar um susto em vocês. - E sorriu cinicamente.

Enrubesci ao reparar para onde ele olhava: minhas coxas.

- Bom, mas vim aqui te chamar, Granger. McGonagoll acabou de vir aqui e dizer que quer conversar com os monitores chefes na sala dela dentro de quinze minutos.

- O.k.

- E, se eu fosse um certo Weasley, sairia logo daqui porque eu não quero me sentir obrigado a falar algo para a McGonagoll.

Lembrei-me de ontem a noite, quando ele e Pansy estavam se atracando no sofá, mas não falei nada. Ron entregou-me minha blusa e depois pegou a própria. Deu-me um beijo e saiu. Quando ouvimos a porta se fechar lá em baixo, Malfoy falou:

- Nossa, Granger. Pensei que fosse do tipo santinha.

- Cala a boca, Malfoy. Saia daqui que eu preciso me vestir.

- Fala sério, Granger, nem precisa. Você fica linda assim, sem blusa.

Senti meu rosto em brasas. Não era raiva, era timidez. Levantei-me para dar-lhe um tapa, mas ele segurou minha mão. Droga, continuo sem blusa.

- Nossa, Granger, já disse que você fica super sexy quando está brava?

Ele puxou-me para si. Uma de suas mãos estava nas minhas costas. Ele apertou seu peito contra o meu e disse:

- Tem sorte por eu não fazer escâncalo ao ver duas pessoas se agarrando. - Seu hálito gélido fez-me perder o ar por um segundo.

Raciocinei um pouco e cheguei a uma conclusão. Falei, com voz suave:

- Malfoy, você adora se pegar com garotas no sofá. Eu adoro ficar com meu namorado. Então façamos um pacto: eu não conto à diretora que você se agarra com meninas aqui dentro e você não conta que eu fico com meu namorado aos amassos dentro do quarto.

Malfoy deu um sorriso cínico, mas concordou.

- Muito bem, que assim seja. Mas dê logo um jeito nessa sua cara e vamos para a reunião.

Ele já estava fora do quarto quando deu uma última olhada para mim e voltou a dizer:

- Você fica linda sem blusa. - Deu um sorriso pervertido e desceu as escadas.

Bati a porta com tanta força que fiquei com medo de quebrá-la. Vesti a blusa, penteei os cabelos e passei um batom. Antes de descer as escadas reparei que Malfoy estava desenhando alguma coisa. Pensei já ter visto aquela imagem antes, então percebi que ele estava desenhando quando cheguei. Desci sem fazer barulho e, sem que ele percebesse, vi o que ele desenhava: Hogwarts. Eram traços leves, porém perfeitos. Estava adimirando o desenho a um metro de distânica, mas podia ver a perfeição que exibia. Malfoy levantou-se rapidamente e perguntou:

- O que está olhando?

- Seu desenho. Por que?

Ele não respondeu, apenas abriu a porta e saiu. Durante o caminho para a sala da McGonagoll, ele abriu sua boca para dizer:

- Quando vi você e o Weasley se agarrando, desejei estar no lugar dele só pra te mostrar o quanto sou melhor que ele.

Dei-lhe um tapa no ombro. Fiquei com uma certa vergonha, não queria que justamente ele tivesse entrado no quarto naquele momento.

- Calma, Granger. Devia agradecer por isso. Não é qualquer sangue-ruim que me ouve dizer algo desse nível.

- Então não diga, doninha quicante. Fique de boca fechada!

- Acontece que não resisto ao impulso de te ver brava desse jeito. É tão sexy que você não faz ideia.

Estávamos descendo uma escadaria. Só Merlim sabe a vontade que eu senti de empurrá-lo e vê-lo espatifado lá em baixo, mas segurei o impulso.

- Sua sorte é que consigo controlar minhas vontades, Malfoy.

- Não foi o que pareceu lá no seu quarto com o Weasley.

Enrubesci.

- Só me responde uma coisa: o que foi que você viu nele?

- Tudo o que não vi em você.

Ele deu um sorriso provocante, depois:

- Especifique.

- Altruísmo, bondade, cordialismo, romantismo, lealdade e mais muitas qualidades que estão em falta em você.

Pensei estar delirando ao ouvi-lo dizer:

- É verdade.

- Ahh, então adimite?

- Adimito. Mas não sinto falta de nada disso. As garotas que eu pego não exigem esse tipo de coisa, então...

- Não exigem porque são umas piriguetes interessadas em sexo.

- Mas você também estava interessada em sexo há minutos atrás.

- Ah, cala a boca!

Para minha sorte chegamos à sala de Minerva.

- Boa noite. - Ela cumprimentou-nos.

- Boa noite.

Reparei que Ana e Cho já estavam lá. Só havia uma cadeira desocupada, a cadeira que Malfoy teve a cara de pau de ocupar. Mas Minerva logo lançou-lhe um olhar repreensivo e ele se levantou, dando o lugar para mim. Ela logo começou a falar:

- Há algumas regras que precisam seguir. Primeira: qualquer aluno que for pego nos corredores após as 21:30 deve ser encaminhado para a detenção. Segunda: vocês são encarregados de verificar os banheiros para ver se estão em ordem e, caso haja algo de incomum, comunicar-me imediatamente. Terceira: vocês não devem, em hipótese alguma, levar alguém para seus apartamentos, é proibido.

Malfoy e eu lançamo-nos um olhar de "Já quebramos essa regra". Ana Abbott perguntou:

- E no caso de algum trabalho em grupo, diretora?

- Então terão que me comunicar ou fazê-lo no Salão Principal. Alguma outra pergunta? - Silêncio. - Ótimo. Estão dispensados.

A hora do jantar foi tranquila, depois veio o momento de tortura: a ronda. Malfoy e eu fazemos ronda a partir do 4º andar, Cho e Ana do 3º para baixo.

Juro que não quero me desgastar com ele, muito menos cair em suas provocações. Mas, por Merlim, ele é irritante! Só eu sei o quanto.

- Preparada, Granger?

Não respondi, até porque não entendi do que ele falava. Apenas sai do apartamento.

- Ora, responda-me. Tenho certeza que quer responder.

Minha lígua parecia não querer ficar quieta em minha boca, mas resisti.

Vi pelo canto dos olhos que ele estendeu algo para mim, um envelope.

- O que é isso?

- Pediram pra eu te entregar.

- Quem pediu?

Ele ficou em silêncio, depois deu um sorisso desafiador.

- Paro de te provocar por uma ronda se você adivinhar.

Observei o envelope: azul claro. Não podia ser de Ron, Harry ou Gina, eles usam envelopes vermelhos. Luna, talvez? Não, ela escolheria algo berrante. Pense, Hermione. Pense. Infelizmente...

- Não sei.

Peguei o envelope e li o nome em um cantinho. Ahh, que vontade de rasgar!

- McLaggen. Não acredito que ele ainda fica me paquerando!

- Por que não abre primeiro antes de dizer algo?

Sabe, ele tem razão. Abri e logo me arrependi de não ter rasgado.

Olá, Hermione. Você fugiu de mim no sexto ano, lembra-se? Sei que está namorando o Weasley, mas o que acha de me encontrar na Torre de Astronomia hoje as 22:00? Aguardo você lá.

Não se esqueça que seus olhos são lindos, mas os meus são ainda mais lindos, pois sem eles não posso te ver.

Córmaco McLaggen.

- E então? - Malfoy perguntou.

Nem consegui falar nada, de tão absurdo que foi. Apenas entreguei-lhe a carta. Ele leu vagarosamente e depois riu.

- Você e ele?

- Só fiquei com ele uma vez, o.k.?

- Tá, tá. Mas me diga uma coisa: você vai ou não?

- Não!

- Por que?

Bufei.

- Porque eu tenho namorado e odeio Córmaco McLaggen.

- Mais do que a mim?

- Não, o ódio que sinto por você supera qualquer outro.

Ele riu, como se achasse aquilo bom.

- Que tal você ir, hem?

- De jeito nenhum.

- Eu fico do lado de fora. Se ele tentar algo, eu entro e acabo com ele. O que me diz?

Pensei por um instante, depois conclui que seria engraçado. Talvez não fosse o certo a fazer, mas não estou interessada nisso.

- Vai ser divertido. - E sorri.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Esperamos reviews com elogios e/ou críticas construtivas.
Beijos.