Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 29
Capítulo 29 - Algumas Verdades


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEEW! O CAP CHEGOU!!
Ok, ok, talvez não esteja tão bom assim. Isso vocês que decidem.
Bom, não tem muito o que dizer nas notas iniciais, então nos vemos nas finais :D
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139320/chapter/29

Quando Lúcio e Narcisa voltaram eu estava no quarto com Blás. Assim que a vi fui falar com ela. 

- Dona Narcisa? 

- Sim, querida? 

Um pouco envergonhada, sinto minhas bochechas corarem e abaixo os olhos enquanto digo: 

- Eu estava olhando minhas roupas ontem e... bom... eu não tenho um vestido adequado para usar na festa de Natal. Então estava pensandoem sair para comprar um... 

- E gostaria que eu fosse com você. - Ela completa. 

- Exatamente. 

Após consultarmos o relógio ao mesmo tempo e constatarmos que ainda são 16:00, ela diz: 

- Podemos ir agora, se quiser. 

Sorridente, respondo: 

- Claro! Só vou pegar meu casaco. 

Algum tempo depois estávamos em uma das lojas de vestidos mais requisitadas de Londres. 

- Hermione? - Dona Narcisa me chamou. 

- Sim? 

- Escolha o vestido que quiser, é por minha conta! - E sorriu. 

Sinto meu rosto corar violentamente. 

- Não precisa, eu posso pagar. 

- Querida, aceite o vestido como presente de Natal em meu nome e de Lúcio. 

Após muita insistência ela conseguiu me convencer. 

Uma vendedora - trouxa - com cabelos ruivos e enrolados e olhos castanhos nos atendeu. Ela se demonstrou muito simpática e paciente, ainda mais porque poucos eram os modelos que me agradavam. Experimentei vários vestidos para, no final das contas, estar apenas exausta. Nenhum dos modelos havia me agradado. Até que... 

- Hermione, olha esse. - Narcisa me chamou. 

Quando coloquei meus olhos no vestido senti que seria aquele. Cada detalhe, cada costura, tudo nele pareceu ser feito especialmente para mim. O vestido era de um ombro só, sendo que da alça de três dedos era puxado uma espécie de top sobre os seios, depois aparentava definir bem a cintura. A partir da cintura ele parecia uma rosa: um tecido levemente bufante e com "pétalas" unindo-se de cima para baixo com leves separações no centro. Ele era verde esmeralda com o tecido bufante em um tom mais claro. Perfeito. 

- Vai experimentar? - A vendedora me perguntou.

Sorridente, respondi: 

- Com certeza! 

Depois de me ver dentro do vestido, tive certeza de que não haveria chances para outro. 

- Você está linda. - Disse Narcisa. - Draco ficará ainda mais encantado. 

Seu comentário fez um sorriso de orelha a orelha surgir em meu rosto.  

- Então, é esse mesmo? - Ela pergunta.

- Sim, tenho certeza absoluta. 

Ela pagou o vestido e me convidou para tomarmos um café. Chegando à lanchonete, pedimos um capuccino e começamos a conversar. 

- E Pansy? Como ela está? - Pergunto. 

Narcisa respira fundo, olha em meus olhos e diz: 

- Agora ela está bem. Mas o caso dela é grave, eu sei disso. Pansy tem que tomar cuidado ou terá um aborto espontâneo. 

Fecho os olhos em sinal de preocupação. Por mais que eu odeie Pansy e que a perda dessa criança fosse a solução para todos os meus problemas, é apenas uma criança que não tem culpa de nada. 

- Hermione, você precisa nos ajudar a cuidar de Pansy. 

- O.k. - Digo, mas sinto que há um grande vazio por trás de minha voz. 

- Nós realmente precisamos da sua ajuda, querida. E isso não inclui apenas vigiá-la, mas também não entrar em suas provocações. 

- Eu consigo. - Digo, os olhos fixos nos dela.

Por um instante ela se cala, depois volta a falar. 

- Não estou dizendo que você é incapaz, Hermione. No entanto, você sabe o quão articulosa Pansy é. Você sabe que ela tentará de tudo para você perder o controle. 

Com um longo suspiro, respondo:

- Sei... 

Um longo silêncio se instala. Aproveitamos esse tempo para beber um pouco. Depois, rindo, Narcisa diz: 

- Você poderia ler poesias para ela. 

Fiquei em dúvida entre rir e ficar brava, então optei por dar um gole no meu capuccino. 

- Estou falando sério, Hermione.

Olhando em seus olhos, percebo que ela realmente está falando sério. Percebendo meu olhar de desaprovação, ela continua: 

- Seria bom para Pansy sentir-se lembrada, por assim dizer. Quando você leu para mim, senti que eu não havia sido esquecida pelas pessoas. Confesso que nunca imaginei que você faria isso, Hermione, mas ouvi-la lendo fez com que uma amizade muito bonita crescesse entre nós duas. - Um sorriso. - Quem sabe isso possa despertar algo dentro de Pansy. 

Narcisa estende a mão para tocar a minha. Por um instante, penso em recolhe-la, mas Narcisa tem a capacidade de acalmar as pessoas de forma que mais ninguém consegue. 

- Seus poderes estão por trás dessa suposição? - Pergunto. 

Rindo, ela responde: 

- Talvez. Digamos que está mais para intuição. Não posso prever o futuro, querida. Posso conversar com espíritos e sentir as coisas, mas só isso. 

- Por enquanto. 

Após darmos um gole em nosso capuccino, Narcisa me comunica: 

- Pansy voltará para casa a noite e ficará de repouso absoluto até o parto. Precisarei que me ajude a levar a alimentação dela e coisas do tipo. - Uma mordida num donut. - Em relação ao banho, eu mesma darei a ajudarei, mas é possível que eu precise de sua ajuda para uma coisa ou outra. 

Uma pergunta surge em minha mente. 

- Os pais dela sabem? 

Narcisa dá um longo e preocupado suspiro. 

- Não. Conversei com Pansy há uns quatro dias e disse a ela que é importante que ela conte aos pais sobre a gravidez, mas ela tem muito medo. 

- Medo do quê? 

Com visível preocupação nos olhos, ela responde: 

- Medo de que eles façam alguma coisa contra ela. 

Não entendo o que Narcisa quer dizer e, percebendo isso, ela apressa-se em explicar. 

- Os pais de Pansy não são mais equilibrados do que ela. Tem uma razão para Pansy ser como é, acredite. 

Suas palavras me pegam desprevenida, fazendo com que eu me assuste e, de certa forma, me sinta mal por julgar Pansy. 

- Talvez, se Pansy tivesse sido mais... - Ela hesita. 

- Mais o quê? - Pergunto, curiosa. 

- Pansy não é amada pelos pais.  

Sinto um choque muito grande tomar conta de mim. Enquanto eu cresci sendo amada pelos meus pais e pela minha família, sendo bajulada por aqueles que me rodeavam, ouvindo vários "eu te amo"... Enquanto isso Pansy cresceu sem o amor de seus pais. 

Ainda em choque, pergunto:

- Por que? 

- Simples: fruto de uma gravidez indesejada. A mãe dela engravidou aos dezenove anos e foi obrigada a se casar. - Um suspiro. - Pansy cresceu sozinha, sem ninguém que a amasse de verdade por perto. Então ela ingressou em Hogwarts, foi selecionada para a Sonserina e logo virou amiga de Draco. 

- O que fez com que ela se apaixonasse. 

- Exatamente. Draco foi e é mais do que um rapaz para ela, é um porto seguro. De certa forma, Pansy o vê como a única pessoa que a amou. No entanto, a verdade é que Draco se apaixonou por ela quando ainda eram crianças e ainda era apaixonado até pouco tempo. - Ela faz uma pausa. - Ele foi selecionado para monitor-chefe, junto a você. E foi com você que Draco conheceu o amor. 

Sinto um enorme peso cair sobre minhas costas. Nunca vi as coisas por esse ângulo, nunca vi as coisas pelos olhos de Pansy. E vendo tudo dessa forma, sinto-me mal por ter julgado Pansy antes de conhecer sua história. 

- Pansy é como é porque não teve alguém melhor em quem se espelhar. Entende isso, Hermione? - Apenas respondo com um meneio de cabeça. - Ao contrário de você, ela não teve opção, de certa forma. A influência dos pais foi muito forte sobre ela. Vendo-se num beco sem saída, Pansy optou por ser como os pais: fria e calculista. 

Percebo que algumas lágrimas formam-se em meus olhos. Talvez porque eu esteja assustada com tudo isso, talvez por pena de Pansy. 

- Ela pensou que, se fosse assim, sofreria menos. Contudo, ser dessa forma só fez com que ela sofresse ainda mais. - Ela suspira. - Pansy nunca se sentiu amada, por assim dizer, e Draco foi o mais próximo do amor que ela conheceu. 

Lembro-me então de Blás e do quanto ele a ama. 

- Mas Blás a ama, dona Narcisa. E a ama muito. 

Ela dá um sorriso sem vida, então diz: 

- O que ela quer é Draco, isso é fato. Draco sempre foi o sonho dela. Talvez, bem no fundo de seu coração, Pansy sinta o mesmo por Blás. No entanto, ela não quer admitir isso devido a enorme paixão que sente, ou sentia, por Draco.  

Respiro fundo numa tentativa de afastar todo o sufoco que vem crescendo dentro de mim. Ouvindo tudo isso, sinto-me culpada pelo estado atual de Pansy. Não pela gravidez, mas pelas consequências que isso vem lhe trazendo. 

- Mas há algo que quero te dizer, Hermione. Algo que, com certeza, tirará todo esse peso de suas costas. 

Quase havia me esquecido dos poderes intuitivos e perceptivos de Narcisa. 

- Quero que saiba que, acima de qualquer coisa, você não deve desistir de Draco. - Ela sorri, mas dessa vez realmente há felicidade. - Você é muito importante na vida dele, Hermione, e foi a parte da memória que diz respeito a você que ele esqueceu. Você deve ajudá-lo a se recordar de tudo e você pode fazer isso de um jeito que ninguém mais pode: através do amor. 

Suas palavras me deixam feliz, extremamente feliz. Fazem com que eu me sinta necessária. 

- Por mais que Pansy esteja no meio disso tudo, você não deve desistir daquilo que é importante para você. A gravidez não impedirá Pansy de compreender as coisas, isso pode até ajudá-la. Sentir um filho crescendo dentro de si muda completamente a forma de ver o mundo. 

Em outro momento eu poderia sentir raiva de Pansy por tudo o que ela está me fazendo passar. No entanto, depois de tudo o que Narcisa me contou e depois que ela me incentivou a lutar pelo que é realmente importante para mim, não consigo odiá-la. Consigo apenas desejar que ela consiga encontrar coisas boas na vida na mesma proporção que estou encontrando.  

Mais tarde, quando Pansy chegou, Blás fez questão de passar um tempo com ela por dois motivos: primeiro porque realmente queria estar ao lado de Pansy, segundo porque queria me dar um tempo para ficar ao lado de Draco. 

- Sua mãe me falou sobre o estado de Pansy. 

Estamos no quarto de Draco. Enquanto ele está sentado na cama, estou de pé perante ele, ainda afetada por tudo o que Narcisa me confessou. 

- Estou preocupada com ela.

- Também estou. 

Draco me puxa para seu colo e me dá um beijo rápido, porém doce. 

- Mas isso não quer dizer que eu vá desistir de você. - Ele diz. 

- Tirou as palavras da minha boca. 

- Falando em boca, estou com uma vontade imensa de beijar a sua. 

Então, após essas palavras, ele me toma num beijo intenso, cheio de amor e ternura. Sinto como se tudo o que houvesse de ruim desaparecesse. Ter os lábios de Draco nos meus, sentir o corpo dele contra o meu, perceber a intensidade do amor que ele tem a capacidade de transmitir com simples toques faz com que eu me sinta a mulher mais privilegiada do mundo. 

Nesses momentos nossos

Em que nada existe além da paixão

Meu avesso torna-se você.

(Sedução - Cláudia Fecher)

Quando seus lábios distanciam-se levemente dos meus, sinto uma insana vontade de uni-los novamente. 

- Sabe, amor, eu não vou deixar você de lado por causa de Pansy e do meu filho, mas eu preciso dar atenção a eles também e espero que você compreenda isso. 

Faço que sim com a cabeça. 

- Eu amo você. - Ele sussurra.

- Também amo você. 

Ele me dá um beijo suave. 

- Prometo que me lembrarei de tudo. Cada detalhe. - Mais um beijo. - Prometo. 

Um tempo depois, jantamos. Ajudei Narcisa a organizar a cozinha e Draco e Blás cuidaram de Pansy durante esse período. Blás até fez questão de jantar no quarto com ela, o que a fez sentir-se um pouco mais feliz. 

Agora, estou entrando no quarto, sinto a energia de Pansy mudar completamente. Ela me olha com um semblante de pura fúria. Percebendo que era a hora de dizer algo, Draco logo apressou-se. 

- Pansy, você tem que entender as coisas, o.k.? 

- E você precisa entender o meu lado também, Draco. 

Decidida, digo: 

- Draco, não. - Respiro fundo. - Deixe-me conversar com Pansy. - E logo lembro-me de algo que Bellatriz me disse: - De mulher pra mulher. 

Draco me olha cheio de curiosidade. Percebendo a determinação em meu olhar, ele dá um breve sorriso e, arrastando Blás com ele, sai do quarto. 

Antes de qualquer coisa, caminho até minha escrivaninha e pego um livro azul - o de poesias. 

- O que quer comigo, Granger? 

Como de costume, abro em qualquer página e, aleatoriamente, escolho o que vou ler. Ignorando todas as perguntas que Pansy faz, digo em alto e bom tom: 

- 13 linhas para viver. 

Ela me olha sem compreender, mas espera por minhas palavras avidamente.

1. Gosto de você não por quem você é, mas por quem sou quando estou contigo.
2. Ninguém merece tuas lágrimas, e quem as merece não te fará chorar.
3. Só porque alguém não te ama como você quer, não significa que este alguém não te ame com todo o seu ser.
4. Um verdadeiro amigo é quem te pega pela mão e te toca o coração.
5. A pior forma de sentir falta de alguém é estar sentado a seu lado e saber que nunca vai poder tê-lo.
6. Nunca deixes de sorrir, nem mesmo quando estiver triste, porque nunca se sabe quem pode se apaixonar por teu sorriso.
7. Pode ser que você seja somente uma pessoa para o mundo, mas para uma pessoa você pode ser o mundo.
8. Não passe o tempo com alguém que não esteja disposto a passar o tempo contigo.
9. Quem sabe Deus queira que você conheça muita gente errada antes que conheças a pessoa certa, para que quando afinal conheça esta pessoa saibas estar agradecido.
10. Não chores porque já terminou, sorria porque aconteceu.
11. Sempre haverá gente que te machuque, assim o que você tem que fazer é seguir confiando e só ser mais cuidadoso em quem você confia duas vezes.
12. Converta-se em uma pessoa melhor e tenha certeza de saber quem você é antes de conhecer alguém e esperar que essa pessoa saiba quem você é.
13. Não se esforce tanto, as melhores coisas acontecem quando menos esperamos.

Assim que concluo a leitura, ela pergunta: 

- Quem é o autor? 

- Não há um autor específico. É a junção de frases de vários autores. 

Observo seus olhos fitarem o vazio. Presto bastante atenção em suas mãos, que se movem lentamente para a barriga. Pode ser ilusão, mas vejo seus olhos ficarem rasos d'água. Talvez o poema tenha despertado algo nela que nem mesmo ela sabia que existia - como Narcisa disse. 

Pansy seca uma lágrima teimosa, depois volta os olhos para mim. 

- Por que leu isso? - Ela pergunta bruscamente. 

- Você viu que eu abri aleatoriamente. 

- Não importa. - Ela seca mais uma lágrima. - Por que, ao invés de realmente conversar, escolheu ler isso? 

Respiro fundo. Após calcular exatamente o que vou falar, digo com cuidado: 

- Porque, talvez, as minhas palavras não tivessem o efeito que eu gostaria de causar. 

- E que efeito é esse? 

Aproximo-me dela e sento-me ao seu lado. Cogito a possibilidade de segurar sua mão, mas mudo de ideia ao ver a careta que ela faz apenas por me ter tão perto. 

- Um efeito que precisava ser causado em mim também, Pansy. 

- Que efeito? - Ela pergunta, mais bruta do que antes. 

- Queria poder despertar em você a compaixão, o perdão, o bem em si. Algo que precisava ser despertado em mim também. 

Ela dá uma risada seca. 

- Quer dizer que a certinha e perfeitinha Granger não tinha isso tudo dentro de si? 

Calmamente, respondo: 

- Não na proporção que eu precisava para praticar compaixão e perdão com você. 

Percebo que minhas palavras a afetam. Numa tentativa de escapar dessa conversa, ela se deita e puxa o edredom para se cobrir. 

- Não senhora! - Corro até ela e puxo o edredom. - Você vai me ouvir até o fim, Pansy, não tem como você fugir de mim. 

Olhamos uma nos olhos da outra. Seu maxilar fica tenso e suas sobrancelhas quase se unem de tanta raiva. 

- Diga logo, então! - Ela esbraveja. 

- Você vem me humilhando desde o primeiro ano, me maltratando desde que me conhece. No entanto, foram poucas as vezes que eu reagi. Sinceramente, o único ano que revidei suas provocações foi esse. E foi justamente esse ano que mais me fez sofrer. Eu me apaixonei pelo cara que eu sempre pensei que seria meu inimigo mortal, terminei o namoro com aquele que eu pensei que seria o pai dos meus filhos, fui desejada pelo Blás que, por sinal, ama você acima de tudo... E agora tem sua gravidez! - Respiro fundo para recuperar o ritmo e para dar um breve tempo para ela começar a processar as informações. - Na boa, Pansy, eu deveria odiar você por tudo! Mas a verdade é que só consigo sentir pena de você. Esse bebê que você está esperando não desperta raiva em mim, de verdade, mas você consegue despertar raiva e, é claro, pena. Se você conseguisse perceber um terço do que sinto por você, mudaria completamente de ideia em relação a usar essa criança para prender Draco. 

O.k., pode ser que eu tenha exagerado, mas Pansy precisava ouvir essas verdades. Talvez ela esteja num momento delicado demais para ouvir tantas coisas, mas era agora ou nunca. 

Seca, ela contra-ataca: 

- Pode parar de tentar bancar a boazinha, Granger. Eu sei que você me odeia e que seu maior desejo é que eu perca essa coisa que está crescendo dentro de mim! - Ela seca uma lágrima teimosa. - Se você realmente sentisse o que diz sentir, se você realmente sentisse essa pena toda, deixaria o Draco livre para que eu pudesse tê-lo, sairia do meu caminho para que eu pudesse ser feliz! 

Durante todo o tempo que ela falou, fui negando com a cabeça. Tranquilamente, rebato: 

- Pansy, eu não vou entregar tudo de mão beijada para você. Pode ter certeza que eu iria embora dessa casa agora mesmo se Draco amasse você e não eu, mas coloca uma coisa na sua cabeça: eu amo Draco e ele me ama, FIM! Não é porque você está grávida de um filho dele que ele vai desistir de mim e não é porque eu me sinto culpada quase o tempo, todo por sua causa, que eu vou desistir. Entenda isso. 

Ficamos em silêncio por alguns instantes. Cada uma absorvendo as palavras da outra. 

- Você sabe que eu não hesitarei em mandar uma carta aos seus pais dizendo que você está aqui. - Pansy diz. 

- Não adianta, você não vai me intimidar com isso. - Por fim, declaro: - Quer saber, pode mandar essa carta! Manda logo, é um favor que você me faz. Meus pais precisam mesmo saber o que aconteceu com a filhinha conservadora que eles têm: ela se apaixonou pelo vilão da história. Dessa vez, a mocinha decidiu mudar o rumo da história. 

Então percebi que eu realmente mudei o rumo de tudo no momento em que decidi ficar ao lado de Draco. Eu tinha dois caminhos em minha frente, e escolhi o que meu coração mandou. Agora estou presa a isso com toda minha alma e coração. E, para mim, amar Draco e tê-lo ao meu lado já basta e sempre bastará. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, hoje a Gabrielaa está escrevendo as notas finais - de novo. Galeres, eu tenho um problema e preciso da ajuda de vocês. Estou planejando 3 fics, SIM, 3 FICS. Os nomes são "As Marotinhas" (quem leu "As Marotas" já deve estar cheio de expectativas, né?!), "Mistérios Onipresentes (sim, é de HP, mas é de Universo Alternativo, ou seja, não se passa no mundo mágico) e "O Lado Oculto da Lua" (também de HP, uma Ron&Luna pra vocês, já que eu to precisando inovar).
O que eu quero que vocês façam? Que escolham uma delas pra eu postar primeiro :D TODAS LONG FICS, OK?
Eu fiz a sinopse de duas, então vou postar aqui pra vocês terem uma breve ideia.
AS MAROTINHAS:
------ Nada como travessuras e mais travessuras. Talvez simples garotas do primeiro ano fossem, geralmente, quietas e reservadas. Mas não essas garotas.
Filhas de Gabriela Kronemberger, Aline Baccarin Trindade, Hermione Granger e Luna Lovegood, respectivamente, Mariana, Alice, Emily e Guinevére não poderiam ser simples garotas de primeiro ano.
Travessas e espertas, as garotas pertencentes à nova geração de Hogwarts mostrarão o sangue que têm dentro das veias.
Talvez muito novas para o mundo ao qual Fred e Jorge Weasley pertenciam, mas a convivência com os gêmeos fizeram-nas ficar como eles.
Continuação de "As Marotas", "As Marotinhas" está chegando para trazer diversão a todos. A segunda temporada será ainda melhor que a primeira.
Para quem leu "As Marotas", para quem não leu e para quem quiser ler, nossas pequenas garotas estão chegando para animar seus dias. ------
MISTÉRIOS ONIPRESENTES:
-----Draco Malfoy é herdeiro do empresário mais poderoso da Inglaterra, Lúcio Malfoy. No entanto, seu pai morre num misterioso assassinato. Por ser filho único e sua mãe não entender nada de negócios, o jovem - irresponsável, baladeiro e mulherengo - é encarregado de administrar toda a fortuna e a empresa do pai.
Conforme Draco vai tentando executar sua tarefa, ele é obrigado a mudar seu jeito e seus costumes. Mas algumas coisas - como ser mulherengo - não mudam em sua personalidade. O que ele não sabia era que uma misteriosa e envolvente mulher poderia fazer toda a diferença em sua vida: Gabriela Campbell.
Com apenas 23 anos, Draco se vê cercado de coisas que nenhum outro rapaz de sua idade poderia estar. Apenas ele, o filho do empresário mais poderoso, aquele que se deixou envolver por uma mulher que era um quebra-cabeças de inúmeras peças, aquele que se viu em várias situações de risco Apenas ele se via cercado de tudo aquilo.
Como o próprio nome já diz, "Mistérios Onipresentes" é uma história cercada pelo mistério. Com toques de romance, ação e aventura - e até mesmo uma pitada de comédia - a leitura de cada capítulo proporcionará a você momentos de adrenalina e comoção. -----
Vou improvisar alguma coisa pra "O Lado Oculto da Lua": a Luna de um jeito diferente, que ninguém nunca viu, mas ainda sim sendo nossa lunática Luna Lovegood.
Ok, ficou uma droga, mas me ajudem a escolher qual delas postar primeiro, por favor *-*
VOTEEEEM, POR FAVOR!
Beijos sabor Blás Zabini (diferente, heim!)
ps: reviews, recomendações... estamos esperando!