Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 24
Capítulo 24 - O Desafio Está Lançado


Notas iniciais do capítulo

Olá, groselhas! Como estão?
Aqui estamos nós, postando mais um cap depois daquela confusão kkkkkkk.
Queremos agradecer pelas duas recomendações que recebemos, de Erika_S e maykaulitz482. Muiito agradecidas, meninas.
P.S.: Lua_Prince, não sabemos o que houve que sua recomendação foi excluída (hã?? mais um problema com exclusões?????). Enfim, sentimos muito por isso. Então a opção é sua se irá querer escrever outra ou não, ook? Beijos, linda.
P.S.2: Tem bastante Dramione pra vocês não reclamarem, ook? hahaha!
Boa leitura, amores *-*



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Quando Draco afasta seus lábios dos meus, sinto uma vontade absurda de fundi-los e nunca mais separá-los. 

- Você é maravilhosa. - Ele susurra. 

- Como pode dizer isso a uma pessoa da qual não se lembra? 

Percebo o quanto minha pergunta muda sua energia. Ele se afasta um pouco mais, mas mantém suas mãos em minha cintura. Suas sobrancelhas unem-se e seus lábios ficam rígidos, mostrando sua insatisfação. 

- Eu já te falei que, mesmo não me lembrando de você, sinto que sempre me pertenceu. Por que insiste em questionar isso? 

Sinto algo estranho crescer dentro de mim. Não estranho no sentido de desconhecido, mas sim no sentido de... indesejável. 

Inevitavelmente, algumas lágrimas começam a se formar. Sei que devo prendê-las, mas não consigo. Sei que, agora há pouco, coloquei em minha cabeça que nada poderia nos impedir de pertencer um ao outro, nada. No entanto, sinto que algo quer impedir. 

As lágrimas começam a manchar meu rosto, e Draco, gentilmente, as seca. Ele me envolve com o calor de seus braços e sussurra palavras de aconchego ao meu ouvido. Seus braços se apertam mais eu redor do meu corpo, então ele diz:

- Ei, olhe para mim. - Seu tom de voz é tão convincente, tão persuasivo que não consigo deixar de fazê-lo. - Não quero que chore nunca mais, ouviu? A menos que seja extremamente necessário. Se não houver motivos, quero te ver com um lindo sorriso no rosto, entendeu? 

Mas não posso concordar, não enquanto o medo me assombra. Sim, a sensação estranha e indesejável chama-se medo. Então, nem concordo nem discordo com ele, apenas fico calada e com o rosto imóvel, meus olhos petrificados nos dele. 

- Eu sei porque você está chorando, acredite. - Murmura. 

- Então por que é? 

Ele segura meu rosto com as mãos em concha, beija minha testa e diz: 

- Por medo. Medo de eu não lembrar de você, de não ser feliz, medo de que algo mude tanto sua vida ao ponto de deixá-la de cabeça para baixo. Estou certo? 

Faço que sim com a cabeça várias vezes. Por que negar a verdade? É exatamente isso: estou com medo de que ele não se lembre de mim, de não ser feliz, medo de que algo mude tanto minha vida ao ponto de deixá-la de cabeça para baixo. 

- Draco mas e se você não se lembrar de mim? Essa possibilidade existe

Ele sorri, um daqueles sorrisos contagiantes e radiantes que só ele tem. 

- Eu já prometi que me lembrarei. Não se preocupe. 

Por mais que eu tenha motivos para me preocupar, não o questiono mais. Resolvo deixar que sua mente descanse, que ele faça algo melhor do que ficar respondendo às minhas perguntas hipotéticas. 

Em meio a secadas de lágrimas e sorrisos tímidos, ele pergunta: 

- Que nome dará ao seu filho? 

Por não esperar uma pergunta dessas nesse momento, preciso de alguns segundos para processar a informação, mas respondo:

- Gosto de Hugo. 

- Prefiro Scorpius. 

Faço uma careta de desaprovação, e ele ri. 

- E se for menina?

- Não sei, nunca pensei nisso. Sei lá, colocar nome em menina é mais difícil. 

Ele dá aquela gargalhada que só ele sabe. 

- Também acho. 

Seus lábios começam a se aproximar dos meus novamente. Sem hesitar, eu os uno. Sinto a maciez de seus lábios carnudos, minhas pernas tremem quando sua mão esquerda acaricia a pele de minhas costas por baixo do suéter que estou vestindo, sinto-o arfar quando ameaço tirar sua fina camisa de algodão. 

Mas não pode ser aqui, não pode ser agora, não pode ser assim. 

Afasto-me alguns passos antes mesmo que ele tenha a chance de reagir. 

- O que houve? Algum problema? 

Percebo o quanto ele está confuso com minha reação. Tendo conhecimento de que ele tem o direito de saber, digo: 

- Draco, não pode ser aqui, agora e assim. Não tem como ser sem você saber quem eu sou, num quarto de hospital, com Pansy e seu pai ali fora, com nós dois correndo o risco de sermos pegos por um médico, enfermeiro, seu pai ou, na pior das hipóteses, Pansy. Não quero que ela nos veja juntos, não no estado que ela está. Por mais que eu não goste dela, não posso fazer isso... Ela está grávida de um filho seu

Ele solta um suspiro longo, pesado.  

- Bom, hum, acho que vou embora. 

- Fica mais um pouco, por favor? 

Seu tom é tão persuasivo que quase não consigo negar. 

- Draco, não dá. Sei que Pansy irá se estressar - e você mandou eu cuidar dela enquanto estava em coma, completo mentalmente. - E, de qualquer forma, preciso organizar algumas coisas. Se tudo der certo, irei para sua casa ainda nessa semana. 

- Tudo bem. 

Sem pestanejar, ele se levanta da cama. 

- Draco, não! - Repreendo-o. 

- Relaxa, eu estou bem. 

Ele vem até mim e passa os braços por minha cintura. Calmamente, diz: 

- Eu amo você. Cuide-se. 

Repouso a cabeça em seu ombro e sussurro: 

- Amo você também. 

Passamos alguns instantes abraçados. Estava com saudade da sensação de abraçá-lo em pé, de poder senti-lo por inteiro - fisicamente. 

- Você é muito importante para mim, Hermione. Não me faça perguntas, por favor, apenas aceite tudo o que eu posso te oferecer. 

Apenas concordo com um meneio de cabeça. 

- É melhor eu ir. - Afasto-me dele a contragosto. 

- Tudo bem. 

Ele me beija com fervor, como se fosse o último beijo. 

- Nos vemos depois. Agora, deita logo nessa cama! 

Rindo sarcasticamente, ele se deita. Depois, quando abro a porta e lhe dou uma última olhada, ele me manda um beijo. Sorrio e saio do quarto. 

Assim que fecho a porta, Pansy pergunta: 

- Está sorrindo por que, sangue-ruim? 

Sem hesitar, respondo: 

- Porque tenho motivos para fazer isso. Não me importa se eu tenho inúmeros problemas para chorar; se a vida me der uma para sorrir, então sorrirei. 

Lúcio olha para mim de forma satisfatória. 

- Bom, meninas, vamos voltar para Hogwarts? 

- Sim. - Respondemos em uníssono. 

Caminhamos para fora do St. Mungus em absoluto silêncio. Quando chegamos perto da grande porta de entrada e saída, vejo uma figura muito conhecida. 

- Hermione! 

- Dona Narcisa! 

Ela vem até mim com um lindo sorriso estampado no rosto e me abraça. 

- Que saudades, querida. 

- Também estava com saudades da senhora. 

Ouço alguém bufar um pouco atrás de mim, e sei que é Pansy. 

- Estava com Draco? - Ela pergunta. 

- Sim. Ele está muito bem. 

- Que maravilha! 

Lúcio se aproxima dela e, após um beijo amoroso, diz: 

- Oi, amor. Estava com saudades. 

- Também estava. 

E, olhando atrás de nós, ela saúda: 

- Olá, Pansy. Como está o bebê? 

- Bem, obrigada. - Ela responde um pouco mau-humorada. 

- Está se cuidando? 

- Sim. 

Percebendo o quão monossilábica Pansy está, Narcisa volta a dirigir a palavra a mim: 

- Então, querida, irá passar as férias conosco? 

- Estou esperando uma resposta de meus pais, mas estou torcendo para que eles deixem. 

- Vai dar tudo certo, eles irão deixar. 

Então, após consultar o relógio de pulso, Lúcio anuncia: 

- Precisamos ir. O almoço em Hogwarts é daqui a uma hora e não quero atrasar vocês, por mais que desaparatar seja simples e rápido. 

- O.k. - E, virando-me para Narcisa, digo: - Até mais. 

Após me dar um abraço, ela diz: 

- Estarei torcendo para vê-la lá em casa no Natal. 

Dou um sorriso amigável para ela e lhe dou espaço para se despedir de Lúcio e Pansy. 

- Até mais, meu amor. - Lúcio a beija novamente. 

- Até. Mande-me uma carta quando tiver uma espectativa de quando Draco poderá sair do hospital e de quando irão para lá, o.k.? 

- Claro. 

Narcisa se aproxima de Pansy e a abraça. 

- Cuide-se, Pansy. Você irá passar as férias conosco, certo? 

- Irei. 

Após lançarmos um último olhar de despedida para Narcisa, saímos do St. Mungus e desaparatamos para Hogwarts. 

O dia não demorou muito a passar. Eu e meus amigos passamos o dia juntos conversando e rindo. 

Conversei um pouco mais com Gina sobre a questão das cartas e aproveitei para avisar Ron. Contei também para Harry, Luna e Neville que não passaria o Natal com eles, n'A Toca, como estavam combinando. Felizmente, eles compreenderam. 

Agradeci por não ter encontrado Zabini em momento algum do meu dia, nem mesmo nos poucos minutos que passei no "apartamento" dos monitores. 

Agora são 5:30 da tarde e estou voltando do Corujal enquanto leio a resposta de meus pais - fico feliz que a coruja tenha sido rápida. 

Olá, querida. Mamãe está com saudades. 

Quando a passar o Natal com os Weasley não vejo nenhum problema. Claro que gostaria de tê-la aqui conosco, mas é bom passar o Natal com os amigos, certo? 

Seu pai está te mandando um beijo. 

Se cuide, o.k.? 

Com muito amor, 

Mamãe e Papai. 

Comemoro internamente pela resposta e vou correndo para a Sala Comunal da Grifinória. 

- Olá, Fortuna Major! 

- Granger! Há quanto tempo, hem?! 

- Muito. A última vez que nos vimos foi quando - Espio em volta a fim de identificar se alguém está nos ouvindo - ameacei atear fogo em você. 

Ela se contorce toda, como se pudesse sentir o calor das chamas lhe consumindo. 

- Então, estou querendo ver Gina Weasley. 

- Senha? 

Reviro os olhos. 

- Sinceramente, terei que falar a senha? 

- Claro que sim, essa é a regra. 

Não sei a senha, isso é fato. Então lembro-me que tenho a varinha no bolso. Pego-a, aponto-a para o quadro e digo: 

- E se eu voltar a ameaçar atear fogo em você? 

Seus olhos se esbugalham de medo e ela diz: 

- Entre. 

Esgueiro-me pela estreita passagem e logo estou na bela Sala Comunal. Não demora muito até que Neville me vê. 

- Olá, Mi! O que te trouxe até aqui? 

- Oi, Neville. Estou precisando falar com Gina. 

- Ela está no dormitório. 

- O.k., muito obrigada. 

Subo as escadas e logo vou para o dormitório de Gina. 

- Oi, Gina. 

- E aí, a resposta já chegou? 

- Sim, aqui está. 

Entrego a carta para que ela mesma leia. Assim que conclui, ela exalta: 

- Então você poderá ir!!! 

Rindo, digo: 

- Sim, sim, sim, sim, SIM! - Mas logo fico séria. - Pelo amor de Deus e de Merlim, vigie o correio! 

- Claro, Mi. Se depender de mim, seus pais não descobrirão nada! 

Dois dias depois, Pansy, Blásio e eu nos encontramos Lúcio em sua sala. 

- Estão prontos? 

- Sim. - Respondemos em uníssono. 

Nós três trocamos um olhar carregado, sabemos que um desafio está lançado. Não será fácil conviver com Pansy e Blásio, ainda mais com o clima pesado entre nós. E não facilita nada o fato de eles serem dois, eu ser apenas uma e Draco não se lembrar de mim. 

Não tenho ideia do que irá acontecer, só sei que não desistirei tão fácil. 

Então juntamo-nos e temos aquela horrível sensação de ser puxado para algum lugar dentro de si mesmo. 


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram???
Eu, Gabrielaa, exclui o "cap" da carta porque achei desnecessário mantê-lo.
Reviews? Críticas? Sugestões? Indicações *-------*?
Agradecemos a todos vocês por estarem acompanhando, oook?
Beijos sabor Draco Malfoy :*)
Draco: "Beijo sabor Draco Malfoy" o caramba! Vem pra cá vem, minha flor.
Gabrielaa: Peraí, Draco! Eu preciso terminar de escrever as notas finais!
Draco: Tem nada! Deixa isso pra lá e vem pra cá.
Gabrielaa: Ai ai, e eu tenho escolha? Então galera, beijos sabor Harry Potter :*)
Harry: "Harry Potter" nada! Deixa eu quietinho com minha Gabs aqui no meu cantinho.
Gaabslunetta: aimeudeusdocéu, então a gente põe beijos sabor o quê, Gabi????
Gabrielaa: (parando de beijar Draco) Quê? Anh? AAAH, então beijos sabor Ronald Weasley :*)
Draco: POR MERLIM, QUANDO ESSAS NOTAS FINAIS IRÃO ACABAR?!?!?!
Gabrielaa: Agora, só espera um minutinho. Galera, se vocês quiserem seus momentinhos com algum dos personagens, é só deixar o breve diálogo no review, ook?
Draco: Ok, ok! Agora vem cá!
Gabrielaa: Tchau, gente! Gabs, se despede!
Gaabslunetta: (se distraindo com os beijos do Harry) Ahã, ook. Tchau!
----- Clima esquentando em quartos diferentes ------