She Is Amazing escrita por Jamie_Amie


Capítulo 8
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Cheguei com o capítulo oito!! Espero que gostem!!



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°.¸¸.•´¯`»She Is Amazing«´¯`•.¸¸.°

Capítulo Oito

Naruto esfregou os olhos preguiçosamente, havia olheiras fundas sob seus olhos e Sasuke acreditava que o loiro não tinha dormido muito bem. O Uchiha e o Uzumaki estavam sentados no sofá da casa de Naruto, num sábado à tarde, olhando um jogo qualquer de futebol.

‒ Estou cansado ‒ murmurou Naruto, desviando a atenção de Sasuke para ele. ‒ Fiquei lendo a noite toda. ‒ Sasuke bufou, divertido.

‒ Você lendo? ‒ perguntou com sarcasmo. O rosto de Naruto se contorceu em uma careta de aborrecimento, não gostava quando falavam assim com ele.

‒ Qual é o problema? Eu estava lendo sim! ‒ exclamou com veemência. Sasuke revirou os olhos. ‒ Estava estudando, na verdade ‒ disse um tanto envergonhado. O Uchiha não conseguiu impedir que um som divertido escapasse de sua garganta. Naruto fuzilou-o com o olhar.

‒ Isso é tudo por causa dela? ‒ arqueou uma das sobrancelhas, um meio sorriso erguendo-se no canto dos lábios. Um rubor apareceu nas bochechas do loiro.

‒ E-ela quem? ‒ indagou com inocência, os olhos presos na TV. Sasuke teve uma imensa vontade de rir ao ouvir Naruto gaguejar.

‒ Hinata ‒ disse o moreno e seu sorriso alargou-se vendo as bochechas de Naruto ficarem mais vermelhas.

‒ Não sei do que você está falando, idiota ‒ resmungou.

Sasuke suspirou e voltou a olhar o jogo, Naruto continuaria a negar, mas o moreno sabia que ele estava estudando para ser notado por Hinata Hyuuga. Sasuke achava tudo muito desnecessário, contando que a Hyuuga sempre tivera uma paixão pelo loiro, mas Naruto, estúpido como era, não havia percebido.

‒ Tudo bem aí, meninos? ‒ perguntou Kushina Uzumaki, a mãe de Naruto, uma mulher de cabelos longos e ruivos. Kushina era uma mulher alegre, mas podia se tornar uma potente máquina de gritos furiosos quando estava irritada.

‒ Sim, mãe ‒ respondeu Naruto, com um sorriso cansado. Sasuke se limitou a assentir.

‒ Você está bem, garoto? ‒ A ruiva se dirigiu ao filho, analisando de longe as olheiras presentes sob os olhos do loiro. Naruto tratou de sorrir mais abertamente e mostrar o polegar para sua mãe.

‒ Positivo! ‒ Riu ele. A preocupação de Kushina pareceu se esvair.

‒ Ótimo, então venha me ajudar numa coisa, tenho algumas coisas para vocês comerem! ‒ disse ela e o sorriso de Naruto desapareceu e seu rosto assumiu novamente uma expressão cansada.

‒ Pensando bem, estou cansado, sabe? ‒ Passou a mão pelos cabelos dourados. Kushina bufou, aborrecida.

‒ Pode parar, venha comigo antes que eu arraste você! ‒ exclamou ela e Naruto se colocou de pé lentamente, resmungando baixo.

‒ Você fica se aproveitando da minha bondade! ‒ reclamou o loiro seguindo a mãe para a cozinha.

‒ Humpf! Você é igualzinho ao seu pai ‒ Kushina balançava a cabeça com falso desgosto.

Naruto colocou o braço sobre os ombros de sua mãe e disse com um enorme sorriso: ‒ Nah, eu sou mais bonito!

Sasuke, ainda sentado no sofá, desviou o olhar dos dois quando Kushina soltou uma gargalhada divertida. O Uchiha sentia-se obrigado a dizer que Naruto tinha muito sorte.


Na volta para casa, Sasuke caminhava tranquilamente por uma rua não muito próxima de onde morava. Ele já estava cansado de andar a pé, cogitou até a idéia de começar a se deslocar pela cidade de bicicleta. Não era por completo uma má ideia.

De repente um carro vermelho parou ao seu lado, na rua, fazendo levantar cabeça para ver Akemi, mãe de Sakura, sorrindo para ele do banco do motorista. Como sempre, ela parecia deslumbrante, os cabelos louros emoldurando o rosto de boneca perfeita.

‒ Olá, Sasuke ‒ cumprimentou ela. ‒ Quer uma carona?

Sasuke assentiu lentamente e se aproximou do carro para abrir a porta e entrar.

‒ Obrigado ‒ murmurou ele, indiferente, olhando para ela e percebendo o decote em V da blusa preta que lhe permitia ter uma boa visão de parte dos seios. Puxou o cinto de segurança e o prendeu.

‒ Ora, não precisa agradecer ‒ disse acelerando. ‒ Está indo para casa, não está? ‒ indagou sem olhá-lo.

‒ Sim ‒ respondeu.

‒ Hum ‒ resmungou e então sorriu. ‒ Luka anda falando bastante de você.

‒ Hn ‒ foi a vez dele de resmungar. Akemi virou a cabeça para encará-lo rapidamente.

‒ É, e também anda insinuando coisas sobre você e Sakura. ‒ Sorriu, mas Sasuke percebeu que não era verdadeiro. ‒ Isso é verdade? ‒ indagou, arriscando mais um olhar para ele.

‒ Não ‒ negou ele, sem mudar o tom da voz. ‒ Luka deve ter entendido errado.

‒ É, ele deve ter feito isso mesmo. ‒ Sua expressão era séria. ‒ Mas eu sei que você e Sakura conversam com frequencia. Isso é interessante.

‒ Interessante? ‒ Sasuke ergueu uma sobrancelha.

‒ Sim, interessante, Sakura nunca deu a impressão de ter muitos amigos. Você deve saber do que eu estou falando, minha filha só sabe se esconder naquele mundinho fechado que ela criou para si mesma. ‒ Suspirou.

‒ Hn ‒ resmungou mais uma vez, os olhos estreitos.

‒ É interessante que ela converse com alguém que não seja Luka. ‒ Sasuke ouvia notando algo de errado naquilo tudo, Akemi não parecia realmente preocupada com Sakura, de alguma forma, parecia desprezar o modo como Sakura vivia.

Sasuke ficou em silêncio pelo resto do tempo e Akemi fez o mesmo. Ela estacionou o carro na entrada de sua casa. Sasuke estava pronto para agradecer mais uma vez e sair quando ela ajeitou o decote, puxando-o um pouco mais para baixo. Akemi olhou-o riu quando viu onde os olhos dele estavam pregados, O Uchiha imediatamente sentiu-se envergonhado, mas sua expressão indiferente não se alterou.

‒ Você deveria ir ‒ disse ela com um sorriso, mas Sasuke se viu impedido de sair quando ela colocou a mão em sua perna, se apoiando para pegar os sapatos vermelho sangue que estavam perto dos pés do Uchiha. Sasuke sentiu a respiração presa quando o rosto dela quase encostou na parte alta de suas coxas.

‒ Até logo ‒ despediu-se ele, saindo do carro assim que Akemi se afastou.

‒ Até ‒ disse ela sorrindo.

Sasuke não olhou para trás, entrou em casa, deparando-se com Miya e uma vassoura. Ela não parecia contente.

‒ O que você estava fazendo dentro do carro da vizinha mãe? ‒ exigiu, como sempre fazia quando estava irritada. Sasuke gemeu, querendo somente subir e tomar um banho. Gelado.

‒ Ela me deu uma carona ‒ resmungou, afastando-se dela, mas Miya segurou-o pelo braço, os olhos faiscando furiosamente.

‒ Uma carona? Só isso? ‒ Seus olhos estavam estreitos e perigosos. ‒ Eu vi quando ela ajeitou o decote, praticamente mostrando os peitos para você! ‒ disse em tom acusador. ‒ E também vi quando ela se baixou. O que ela estava fazendo?

Sasuke, por um momento, pensou que não parecia um simples pegar de sapatos, ela havia colocados as mãos nele. Com um leve entortar da boca, ele concluiu que só estava pensando como o adolescente explodindo nos hormônios que era.

‒ Pegando os sapatos ‒ disse ele indiferentemente. Os olhos da empregada se estreitaram ainda mais, mas ela, aos poucos, o soltou.

‒ Tudo bem, vou acreditar nisso. Agora saia daqui! ‒ ordenou ela com uma carranca estampada na face e Sasuke não se atreveu a desobedecer.


‒ Seu pai ainda está dormindo, querido ‒ disse Miya, quando Sasuke apareceu na cozinha no domingo de manhã. ‒ Seu irmão não passou a noite em casa. ‒ Um longo suspiro passou pelos lábios da empregada. ‒ Não sei o que está acontecendo com Itachi, já tem alguns dias que ele está estranho.

‒ Hn, ele brigou com o nosso pai ‒ resmungou ele depois de beber um gole do leite que estava em um copo em sua mão. Miya arregalou os olhos, surpresa.

‒ Brigou? Quando? ‒ indagou com desespero, o que fez Sasuke respirar fundo antes de responder.

‒ Não sei, mas eles brigaram. Provavelmente Fugaku não concordou com alguma coisa e Itachi não quis mudar ‒ disse Sasuke com indiferença, ele não sabia qual ego era maior, o de seu irmão ou o de seu pai.

‒ Sim, pode ter acontecido isso mesmo ‒ murmurou a empregada, voltando-se para a pia, onde estavam algumas frutas. ‒ E você, dormiu bem? ‒ perguntou por cima do ombro.

Sasuke estava tentando evitar lembrar-se do sonho que tivera naquela madrugada. Em seu sonho ele estava de volta no carro de Akemi e ela lhe acariciava por cima da calça, sempre sorrindo para ele. Ele engoliu em seco quando a lembrança da mulher abrindo-lhe o fecho da calça apareceu nítida em sua memória, parecia real quando ela se baixou exatamente como fizera para pegar seus sapatos, puxou o membro de Sasuke para fora e tomou-o na boca com avidez. O maior problema foi quando ela voltou a se erguer e não era mais Akemi e sim Sakura sorrindo para ele. Aquelas imagens conseguiram perturbá-lo pelo resto da noite.

O Uchiha fechou os olhos com força, querendo esquecer aquele sonho. Tinha sido bom, não havia como negar, mas não era bom para sua saúde mental ficar tendo sonhos eróticos com suas vizinhas, principalmente quando uma delas nem olhava mais para seu rosto.

‒ Sim, dormi ‒ respondeu ele após abrir os olhos.

‒ Que bom. ‒ Sorriu ela. ‒ Hoje vai ser um dia lindo ‒ comentou alegremente.

‒ Hn ‒ resmungou enquanto comia um pedaço de um bolo salgado.

‒ Você sabe que... ‒ Naquele instante, Fugaku surgiu na porta da cozinha, já vestido. ‒ Oh, bom dia, Sr. Uchiha!

‒ Bom dia ‒ resmungou ele friamente e sentou na cabeceira da mesa sem lançar um olhar para o filho, que o ignorou do mesmo modo.

‒ O café está fresquinho ‒ disse a empregada. Fugaku se limitou a balançar a assentir lentamente antes de servir-se do líquido quente e escuro.

Um silêncio se apoderou dos minutos que se passaram, mas não era tão incômodo já que era frequente. Sasuke soube que a breve paz iria sumir no momento em que ouviu a porta da frente abrir e fechar. Itachi apareceu ainda com a roupa de trabalho do dia anterior, a gravata solta em volta do pescoço.

‒ Onde você estava? ‒ sibilou o Uchiha mais velho, percebendo que o filho não havia passado a noite em casa. Itachi se limitou a pegar uma fatia do bolo salgado e olhar para Fugaku com frieza.

‒ Não lhe devo satisfações de nada ‒ disse o rapaz. Sasuke teve certa dificuldade ao tentar esconder o sorriso que se curvava em seus lábios quando o rosto de seu pai ficou vermelho.

‒ Sim, deve! ‒ exclamou Fugaku furiosamente. Itachi revirou os olhos e trocou um breve olhar com seu irmão. ‒ Enquanto viver sob o meu teto você vai me dar satisfações de tudo!

Sasuke observou a indiferença no rosto de seu irmão e pensou o que se passava na mente dele durante o tempo em que ficou em silêncio. Por um momento, antes de Itachi responder, O Uchiha mais novo pode ver um brilho enraivecido nos olhos do rapaz.

‒ Eu estava com ela ‒ disse sem hesitar, deixando Sasuke com uma grande dúvida. Quem era ela? Com certeza era o motivo da desavença entre os dois. O mais velho dos Uchiha ficou em silêncio por um momento, encarando Itachi com um olhar vago.

‒ Eu disse a você para não...

‒ Estou cansado das coisas que você diz, pai! ‒ exclamou Itachi, alterando a voz. ‒ Estou casado dessa tirania ridícula que você faz!

Sasuke suspirou quando Itachi deu as costas e saiu da cozinha. Fugaku continuou sentado, olhando para o local onde Itachi havia estado. Miya mantinha uma mão sobre a boca, mais uma vez horrorizada com as brigas daqueles homens. A tensão desvaneceu quando risadas vindas dos vizinhos cortaram o silêncio, Sasuke viu seu pai olhar para a janela mais próxima da casa vizinha com um olhar atônito, o Uchiha mais novo sabia de quem pertenciam aquelas risadas e, como sempre acontecia, o canto de seus lábios se curvaram.



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Notas finais do capítulo

Hello!
Mais um capitulozinho, a Sakura não apareceu dessa vez :( mas não se preocupem, ela é a grande estrela e no próximo aparece!
Deixem review! Esse capítulo teve alguma coisa ou outra interessante (talvez), eu ainda estou um pouco enferrujada pra escrever a She Is Amazing. Ah, também queria agradecer aos review!! Vocês não me abandonaram! Obrigada!!
Ah, antes de terminar, gostaria que vocês me dissessem alguma personagem que gostariam que fosse o par do Itachi (não vale a Sakura). Me digam, por favor!!
É só isso!! Me perdoem por qualquer erro!!
Beijo!