Sirius narrando:

            Já que aqueles três traidores não estavam nem aí pra mim, o veado(cervo, apesar de que seja veado mesmo) do Prongs, me xingou, e a minha linda irmãzinha, e o meu cunhado, ou simplesmente o Moony, estavam mais ocupados em treinar pra terem filhotes, e o Wormtail, tava na cozinha do colégio, eu resolvi dar uma passeada pelos terrenos de Hogwarts.

             -Nem vem Malfoy, se toca eu não quero você – peraí, essa aí era a Lene, berrando como Malfoy, e apontando a varinha pra ele? Era sim. O loiro metido a besta, estava tentando agarrar Lene, que estava com a varinha, empunhada pra ele, tentando fazer com que ele soltasse o braço dela.

            -Tudo bem, mas eu quero e isso é o que importa – ele tirou a varinha da mão da Lene, e a puxou para perto de si. Foi aí que eu, lindo, maravilhoso, gostoso, e nem um pouco modesto resolvi agir. Ninguém ia tocando uma amiga minha que além do mais era gostosa pra caramba, sem a minha permissão. Apesar de o Moony ter tirado a virgindade da minha irmã sem o meu consentimento, ou foi a Dani que atacou o Remus? Sinceramente, eu acho a segunda alternativa mais provável, já que o Remus é meio lento... Mas voltando ao que interessa.. Eu tirei a minha varinha, e estuporei o loiro oxigenado.

            -Sirius?! – gritou Lene surpresa, e um pouco brava. Eu estava esperando que ela gritasse “Meu Herói”, mas vindo da Lene, eu não esperava nada – O que você tá fazendo aqui? – ela perguntou juntando a varinha e colocando a mão no coração.

            -Como o Prongs não quis vir aprontar comigo, minha irmã e o Moony estão em algum lugar no colégio fazendo coisas indecentes, e o Peter, com certeza tá na cozinha comendo. Eu resolvi passear pelo colégio. E você devia me agradecer, se eu lindo, maravilhoso e inteligente, não tivesse chego pra te salvar, sabe lá o que esse loiro aguado podia ter feito! – eu falei pra Lene, que suspirou, e me olhou um pouco agradecida e sorrindo do meu jeito de falar, eu tentei soar engraçado, eu sabia que ela deveria estar assustada com o que o Malfoy havia quase tentando fazer, é acho que a minha prima Narcisa não era o suficiente pra ele.

            -Obrigada Six, mas eu tinha a situação sobre controle – aham! Eu sei, já ouvi falar nessa, foi a mesma história quando eu salvei ela de um balaço no terceiro ano, e também foi a mesma história quando ela caiu no lago, e ele estava congelado, e eu lindo e maravilhoso, mergulhei para salva-la. Mas tudo bem, eu era o heroi dela, e isso que importava, não sei porquê mas isso soou tão gay (nada contra os gays galera, mas é que eu jogo em outro time, o time dos machos, ou dos cachorros como a Dani costuma dizer).

            -Eu sei que você não tinha nada sobre controle Lene – eu falei pegando a mão dela, e fazendo com que ela virasse para mim. Ah! Droga, porque ela tem que ser tão bonita? Quer dizer, a Lene, tem o corpo perfeito, os cabelos negros que eu amo, olhos sedutores, e um lábio carnudo, e que dava vontade de beijar. Mas ela era a minha amiga, não era? Pelo menos desde o natal nós nos tornamos amigos, antes eu só salvava ela, e comentava em como ela era gata pro Prongs.

             -Nem sempre nos temos todas as situações sobre controle, né Sirius? – ela sussurrou, nossos rostos estavam próximos um do outro, e se ela não tivesse me puxado para longe dali, eu teria feito uma bobagem –Vem vamos cachorro, antes que o loiro oxigenado acorde – ela sussurrou, eu dei uma risada, que deveria mais parecer um latido, e nós dois caímos fora dali.

            Fomos até embaixo da árvore onde os Marotos costumam sempre ficar, e ficamos conversando, e fazendo planos  para a nossa vingança contra os Sonserinos.

            -Mas a ideia do pó de mico na cueca dos garotos é legal – falou Lene fazendo cena, e eu dei uma risadinha, puxando o rosto dela para perto de mim, detalhe: nós dois estávamos abraçados.

            -E é muito cruel Marlene – eu sussurrei, e ela deu uma risadinha, inclinando levemente a cabeça pra trás. E eu não tive tanta culpa dessa vez, a boca da Lene, simplesmente me chamava.

            Eu vi nos olhos da minha morena, que ela queria o beijo tanto quanto eu queria, e então eu a beijei. E pelas cuecas que Griffyndor afanou de Merlin, Marlene beijava bem. Além do mais, era como se nossos corpos se chamassem, como se nós dois soubéssemos exatamente o que o outro queria.

            Ela estava com uma das mãos na minha nuca, e a outra mexendo no meu cabelo, já eu, estava com uma delas, na cintura de Lene, e a outra na nuca dela. Eu estava tentando me concentrar pra não tirar a roupa dela, eu não queria apressar as coisas, e por Merlin, se ela fosse à garota que ela iria colocar uma coleira em mim, então eu faria valer a pena quando acontecesse. Nós dois nos separamos sem fôlego, e eu dei um beijo no pescoço de Lene, que deu uma risadinha melodiosa.

            E foi aí que eu vi a minha irmã, que estava abraçada a Remus, quase se matando de dar risada, eu me senti bem envergonhado por ela ter me pego beijando a Lene, acho que agora eu sabia como ela se sentia quando eu a pegava e o Remus juntos. Ah! Eu também vi o veado do Prongs, abraçado na Lilly... Peraí! O Prongs e a Lilly abraçados? O mundo vai acabar só pode! Hm... E também o Wormtail com uma rosquinha na mão.

            - Droga – eu e a Lene sussurramos juntos, mas eu não a soltei, só virei pra todo mundo, e dei uma piscadinha típica minha, e da minha irmã.

            -Bem, nós achamos que você estava sozinho, mas está bem acompanhando – a Dani falou sorrindo, e piscando para mim e para Lene, que piscou de volta, ficando um pouco vermelha.

            -Certo, seus engraçadinhos – Eu chamando o pessoal de engraçadinhos, sem me achar na frase? Bem, eu tava tentando desviar o foco de mim e da Lene, pela primeira vez na vida eu não queria ser o centro das atenções – Eu tinha chamado vocês porque precisamos de um plano, e um plano que entre na história de Hogwarts!

            -Bem Sirius, nós temos um plano, porque precisaríamos de outro? – esse era o Wormtail falando, ele deveria estar estudando pros NOM’s, que tirando, ele e o Remus,  o resto de nós Marotos não estávamos ligando tanto agora.

            -Pelo simples fato que o nosso plano não é o suficiente Peter – falou Dani que piscou para mim, eu e Lene, ainda estávamos abraçados – Vamos decidir isso agora! Vamos pra Sala Precisa.

            -Você e o Remus não acabaram de sair de lá? Porque se a Sala tiver suja, sem chance de eu voltar lá –  perguntei com um sorriso maroto, e recebi como resposta um dedo do meio da minha irmã, e outro do Remus.

            -Deixando de piada, vamos lá, temos que planejar isso logo, porque depois do ano novo, são os NOM’s – falou Lilly, que fez Dani virar e olhar pra ela como se tivesse esquecido algo importante.

            -Ah! Merda, os NOM’s – ela disse com raiva, e eu dei uma risadinha. Ninguém mandou ela se distrair como Moony e esquecer as provas.

            -Ninguém mandou ficar de sacanagem com o Lupin e não estudar – falou Lene por mim, e fez Dani revirar os olhos.

            -Olha que vai acontecer o mesmo com você se distraindo com o meu irmão – ah! Que merda, porque a minha irmã, sempre tinha que ter resposta pra tudo? A Lene tinha respondido tão bem! – Mas eu tenho certeza que o Remy me ajuda a revisar tudo, certo? – ela falou manhosa pro lobisomem, que deu um sorriso maroto pra ela, e assentiu. Depois eu mato esse descarado. E eu não sou nem um pouco ciumento, só cuido do que é meu, no caso era.

            Fomos até a Sala Precisa, falando sobre os NOM’s e ninguém lembrou de perguntar nada sobre o meu beijo com a Lene, ou o Prongs abraçado na Lilly.

            E também, todo mundo estava pensando em um plano pra acabar com os mini comensais, inclusive a nossa monitora ruiva, que parecia estar morrendo de raiva, não só por ter brigado com o ranhoso, mas porque os Sonserinos estavam sendo mais idiotas do que ela achava que os Marotos eram.